Novo Card Game de Senhor dos Anéis

A Fantasy Flight Games anunciou o próximo título da sua linha de Living Card Games Lord of the Rings: The Card Game.

Living Card Game (LCG) é um formado de jogo que rompe com o modelo tradicional dos Collectible Card Game (CCG), por oferecer um novo método de distribuição.

Nos CCG tradicionais, como Magic:The Gathering, o método de distribuição das cartas é aleatório, o que acaba forçando os jogadores a comprar grandes quantidades de decks ou boosters a fim de obter determinadas cartas ou completar uma coleção.

O padrão de distribuição das cartas nos LCG é fixo e o jogador não compra decks ou boosters e sim, a série completa. Isso mesmo! Todas as cartas de uma só uma vez.

Este formato oferece a mesma dinâmica customizável, expansível e a jogabilidade envolvente que fizeram dos CCG tão populares, porém, sem a necessidade de compras obsessivas a cada nova série.

O resultado final é uma mistura inovadora que dá aos jogadores o melhor de dois mundos: um jogo envolvente, competitivo e apaixonante sem a necessidade de esvaziar os bolsos a cada quatro meses.

A Fantasy Flight Games, que já contava com três grandes títulos nessa linha (Call of Cthulhu, A Game of Thrones e Warhammer: Invasion) tem agora a obra de fantasia épica mais famosa de todos os tempos para engrossar suas fileiras.

Este é um jogo de heróis, viagens arriscadas e aventuras ambientado nas terras descritas por J.R.R. Tolkien em O Senhor dos Anéis “.

Diferente das versões anteriores, publicadas pela Decipher e pela Iron Crow, Lord of the Rings: The Card Game é um jogo cooperativo que coloca 1-2 jogadores (ou até quatro, usando dois sets básicos) no controle dos personagens e artefatos mais poderosos e da Terra-média. Os jogadores irão escolher heróis, reunir aliados, adquirir artefatos e coordenar os seus esforços para enfrentar os seres mais perigosos da Terra-Média.

Através da cooperação para superar os obstáculos do deck de encontros, os jogadores devem completar uma série de missões antes de reivindicar a vitória.

Essas missões ocorrem durante o período da história próximo ao fim de O Hobbit e o início de A Sociedade do Anel.

Ao invés de recontar as histórias clássicas já narradas anteriormente nos livros, este jogo dá aos jogadores uma variedade de elementos, personagens, ambientações, inimigos, eventos, itens, artefatos e cenários que permitem aos jogadores embarcar em novas aventuras e compartilhar novas experiências com esses queridos personagens durante esse sinistro período da história da Terra-Média.

Confira mais detalhes na página oficial do produto: Lord of the Rings: The Card Game


Jogue Magic e Ajude Crianças Doentes

A Wizards of the Coast pretende doar até US $ 20.000 para a Child’s Play, uma instituição de caridade fundada por Jerry Holkins e Mike Krahulik, criadores do Penny Arcade. A instituição oferece jogos, brinquedos e livros para tornar a vida de crianças doentes em hospitais mais suportável.

Neste fim de semana acontece o lançamento oficial do Magic 2011. Lojas no mundo todo vão realizar torneios fechados exatamente como no pré-lançamento (que nos EUA ocorreu na semana passada), mas com uma diferença – o jogo estará oficialmente disponível para venda.

Se você participar de um desses eventos de lançamento (você pode encontrar a loja mais próxima aqui), não vai somente receber seis boosters de M11, um card especial raro (Ancient Hellkite). Você também pode contribuir para a meta de atendimento global em que a Wizards vai se basear para efetuar sua doação à Child’s Play.

Se o comparecimento ao lançamento atingir 40.000 pessoas, a Wizards vai doar US $ 11.000 a Child’s Play. Para cada 1.000 pessoas para além disso, haverá uma doação extra de US $ 1.100, até US $ 22.000. Serão necessário 50 mil jogadores para atingir esse número.

É importante ressaltar que embora a Child’s Play concentre seus esforços na América do Norte, a Wizards contabilizará o número de participantes no mundo todo.

Precisava de um bom motivo para convencer seus pais a participar? Agora você já tem um!

Card Game Polonês – 51ST STATE

A Portal Publishing, uma editora Polonesa de RPG, Card e Board Games anunciou em seu site o release de futuras versões em Inglês de diversos dos seus jogos.

A editora já possui vários dos seus títulos versões em outras línguas, como os RPGs Factory Frankenstein e De Profundis, os Card Games Zombiaki e Neuroshima HEX e o jogo com dados Portal.

O primeiro jogo a ser publicado em solo estadunidense será o Card Game 51ST STATE, criado por Ignacy Trzewiczek.

Segue a descrição disponível no site da editora:

O mundo que você conhece não existe mais. Não há governo, exército ou civilização. Os EUA entraram em colapso. E agora, trinta anos após a guerra ter começado, novos poderes finalmente tentam retomar o controle do país em ruínas, tentando estabelecer uma nova ordem, tentando controlar os outros para criar um novo país, um novo Estado – o 51ST STATE.

51ST STATE é um jogo ambientado no mundo de Neuroshima, no qual os jogadores controlam um dos quatro poderes (mutantes, comerciantes, nova-iorquinos ou Apalaches) que tentam construir o seu novo país.

Jogadores colocam novas locações em jogo, contratam líderes, enviam pessoas para trabalhar em fabricas e ganhar recursos para comprar novas habilidades.

Cada card de 51ST STATE pode ser colocado em jogo de três formas diferentes: Você pode invadir um local para conquistar recursos, pode assinar um contrato para gerar recursos ou você pode anexar o local ao seu Estado. Um card, três possibilidades – muitas decisões e escolhas que farão a diferença.

O criador do jogo, Ignacy Trzewiczek deu um exemplo de como esta mecânica funcionará no jogo:

“Você está jogando com os mutantes e quer colocar um posto de gasolina em jogo.

Você vai poder:

– Ser um verdadeiro mutante e invadir o posto de gasolina, levando para casa quatro contadores de combustível que podem ser utilizados no jogo;

– Ser um mutante bonzinho e visitar o posto de gasolina para dizer: – Eu não vou matar vocês, mas por favor me dê um contador de combustível a cada rodada;

– Anexar o posto de gasolina às suas terras, dizendo: -Ei, você está no meu estado agora!

Parece promissor…

Jogue Dominion em seu Computador – Grátis!

Você é um monarca, como seus ancestrais foram antes de você. Um governante de um pequeno e agradável reino, de rios e vales verdejantes. No entanto, no contrário de seus pais, você tem anseios e sonhos! Você quer governar um reino maior e mais agradável, com rios e vales verdejantes maiores. Você quer ter um domínio!


Em outros feudos vizinhos reina a mentira, ganância e a inveja. Todos são pequenos pedaços de terra, controlados por lordes mesquinhos, beirando a anarquia. Você vai levar a civilização a estes povos, unindo-os sob sua bandeira.


Mas espere! Existe algo novo no ar, vários outros monarcas tiveram a idéia de fazer exatamente o mesmo. Você deve correr para conseguir o máximo de terra não reclamada possível e conquista-las ao longo do caminho. Para fazer isso você vai contratar mercenários, construir edifícios, adornar o seu castelo e encher seus cofres de tesouros. Seus pais não ficariam orgulhoso, mas seus avós, ficariam encantados.

Dominion certamente é um dos jogos mais influentes da década passada. Apesar de relativamente pouco conhecido no Brasil, lá fora o jogo atraiu um grande público de jogadores e por conseqüência despertou a atenção da indústria de jogos, que imediatamente reconheceu ali mais um novo filão a ser explorado.

Dominion Box

Os jogos de cartas colecionáveis não existiam antes de 1994, quando de repente surgiu Magic: The Gathering, que fazia seus jogadores gastarem centenas de dólares comprando caixas e mais caixas cards, quando paradoxalmente na verdade só precisam de 60 delas para jogar.

Certamente a idéia central por trás do CCG é brilhante, e ambos os lados – jogadores e game designers enxergaram imediatamente seu potencial. A idéia de construir seu próprio deck e em seguida jogar com ele é muito divertida.

Com a Wizards of the Coast faturando horrores, houve uma enxurrada de outras empresas lançando seus próprios CCG.

Podemos dizer que Dominion, teve este mesmo efeito no mercado que Magic. Apesar de não ter criado um novo jogo, mudou o modelo já existente. E a premissa foi bastante simples – Afinal, jogadores querem jogar, não colecionar!

Depois de Dominion, da mesma forma que ocorreu antes com Magic e com Dungeons & Dragons, surgiram diversos jogos utilizando o mesmo modelo, como os Living Card Games, Thunderstone, Munchking, Groo e tantos outros.

O box de Dominion contêm 500 cards (a primeira edição de Magic tem menos de 300), sem a necessidade de compra adicional de decks ou boosters, e pode ser comprado por menos de 30 dolares (menos de R$60,00).

Faça a comparação com Magic, onde cada booster com 15 cards custa cerca de R$11,00, e você precisa de uma infinidade deles para começar a pensar em construir um deck de verdade…

Um pouco do jogo:

Em Dominion construir o seu deck é parte do jogo e cada jogador compete para reunir as cartas mais valiosas, que vão representar o seu reino.

Domínio é um jogo dinâmico, com cada partida durando em média 30/45 minutos.

Existem quatro tipos de cards: Tresure Cards (Cobre, Prata e Ouro), Victory cards(Propriedade, Ducado, Província), Kingdom cards (diversos tipos, a maioria como cartas de ação) e Curses (Maledetos!  que influenciam negativamente nas victory cards do oponente). As pilhas coletivamente são identificadas com recursos.

A mecânica do jogo é extremamente simples, cada jogador inicia o jogo com uma mão idêntica de 10 cards: sete cooper cards (algo como os terrenos básicos de Magic) e trêsstate cards (praticamente inúteis durante todo o jogo, mas fundamentais para a vitória).

Os jogadores devem embaralhar estas cartas e comprar uma nova mão de 5 cards. Você sempre vai iniciar sua rodada com uma mão nova de 5 cards. Se a sua pilha de compra acabar, o descarte é embaralhado e volta a seu usado para compra.

Cada card possui um custo de execução que é pago com a combinação de Kingdon e/outresures cards

O jogo inclui de 25 tipos diferentes de Kingdom cards (reinos), mas para aumentar a interação e a re-jogabilidade, durante o jogo são escolhidas somente 10 delas.

As Kingdom selecionadas, mais as tresure, victory e curse cards são colocadas na mesa em pilhas separadas (chamadas de suprimentos) e disponíveis para compra por todos os jogadores.

A decisão do jogador sobre qual pilha de cards ele efetuará a sua compra é o que faz o jogo acontecer.  Seu deck começa pequeno e a medida que o jogo transcorre e você administra seus recursos, você pode ver seu reino se tornando maior e mais poderoso.
O jogo termina quando a pilha de cards de província ou um certo número de pilhas de recursos se esgota. Neste ponto, os jogadores juntam todos os seus cards e contam seus pontos de vitória para determinar o vencedor.

Conclusão:

Dominion é um excelente jogo, com uma mecânica brilhante e jogabilidade extremamente simples. É um jogo que requer decisões rápidas e possui profundos elementos estratégicos. E o mais legal, não perdoa maus jogadores.

Minha única ressalva é a baixa interação entre os jogadores, mas a alta dinamicidade do jogo faz esse detalhe passar quase desapercebido.

Você pode fazer o download da versão (não oficial) para PC  nos links abaixo:

Executável: http://www.mediafire.com/file/fzyfnjtrovk/dominion.zip (basta descompactar e jogar!)

Caso seu SO apresente algum erro ao executar o jogo, rode este instalador e repita o passo acima:

http://www.mediafire.com/file/dzmjtnhizii/installer.zip

Você pode fazer o download das regras no link abaixo:

http://www.riograndegames.com/uploads/Game/Game_278_gameRules.pdf

Você pode comprar seu dominion no:

Game Surplus

Card Game para Download – Race for the Galaxy

Desde que você joga usando cartas, Race for The Galaxy pode ser definido como um Card Game. Mas o interessante é que ao joga-lo, ele não parece um card game. Com exceção das inevitáveis compras e descartes, a mecânica de Race of the Galaxy lembra muito um board game. Você constrói estruturas, troca recursos, conquista planetas e diversas outras coisas que parecem sair de Settlers of Catan, e isso tudo sem usar um tabuleiro.

Race for the Galaxy também oferece uma profunda sintonia com o tema proposto: você realmente se sente desenvolvendo um Império Galáctico. Você pode procurar por outros mundos ou criar franquias comerciais enormes. Você pode derrotar rebeldes, ou construir um senado Pan-Galáctico.

Race for the Galaxy ainda apresenta uma grande combinação efetivas de estratégias, jogabilidade extremamente balanceada e uma bela arte nos cards. E o melhor, está disponível para download gratuito (e não oficial) no site Keldon Jones.
Visão Geral do Jogo:

Em Race for the Galaxy, os jogadores constroem civilizações galácticas utilizando cards, que representam Mundos e Desenvolvimentos técnicos ou sociais. Cada rodada consiste em uma ou mais das cinco fases possíveis.

Em cada rodada os jogadores escolhem secreta e simultaneamente uma das suas sete cartas de ação, e revelam para seus oponentes. Somente as fases selecionadas ocorrem. Para estas fases, cada jogador realiza a ação da fase, enquanto os jogadores escolhidos também recebem um bônus para aquela fase.

Por exemplo, se pelo menos um jogador escolher desenvolver uma ação, a fase de desenvolvimento irá ocorrer, caso contrário ela será ignorada. Nesta fase, cada jogador pode selecionar simultaneamente um card de desenvolvimento de sua mão para construir.

Depois de revelar as cartas, cada jogador acrescenta o seu desenvolvimento ao seu quadro de cards na mesa e em seguida, descarta cards de sua mão igual ao custo do desenvolvimento jogado.

Cada jogador que escolheu Desenvolver, deve descartar um card, menos o seu bônus. Cards de Explorar permitem ao jogador comprar cards e escolher qual deles irá adicionar à sua mão. Cards de Instalar permitem a um jogador colocar um card de mundo em seu quadro.

Alguns mundos produzem bens, representados por cards virados para baixo, quando Produzir é selecionado. Estes bens podem ser descartados por pontos de vitória ou vendidos para adicionar cards para a mão do jogador, selecionando Consumir.

Com os cards, os jogadores podem Instalar novos mundos e gerar mais Evolução, ganhando pontos a vitória e cards de poder que oferecem vantagens em certas fases.

O jogador que melhor administrar seus cards, fases, seleções de bônus e os poderes para construir o maior Império Espacial, vence.

Faça aqui o download das regras em pdf e aqui o download do jogo.

Novo Card Game – Ascension: Chronicle of the Godslayer

Parece que o velho modelo dos card game colecionáveis, consagrado por Magic: The Gathering deixou de ser o pote de ouro no final do arco íris das editoras de jogos.

Altos custos de produção e manutenção e baixas vendas tem desencorajado investimentos nesta linha. E se analisarmos friamente, depois de Magic o raio da fortuna nunca mais caiu no mesmo lugar…

Já os card games não colecionáveis, baseados em construção de deck, esses vão de vento em popa. Ascension: Chronicle of the Godslayer é o mais novo aspirante ao posto de Dominion da vez. Ascension, da editora estreante Gary Games vai ser lançado junto com Heroes of Graxia em agosto, na Gen Con 2010.

cetra weaver of starsAscension foi desenvolvido por Justin Gary, Rob Dougherty e Brian Kibler Brian – que devem saber alguma coisa sobre card games, já que os três foram vencedores em campeonatos Pro Tour de Magic: The Gathering.

As regras completas do jogo ainda não foram divulgadas, mas alguns detalhes sobre o gameplay, cenário e as várias facções que compõe o jogo tem sido disponibilizadas através da página da editora no Facebook.

Segue um resumo:

Cada jogador começa com um deck com cards de Aprendizes e Milicianos. Seis cartas de um deck central são colocadas entre os jogadores e com a face voltada para cima. Se o jogador tiver cards de Runas suficientes em sua mão, ele pode adquirir Heróis e Construções, que serão embaralhadas posteriormente em seu deck.

Heróis permanecem em seu deck, enquanto Construções são baixadas sobre a mesa, proporcionando benefícios a cada turno. Com poder suficiente, você pode derrotar as ameaças do layout central, retirando-as do jogo e ganhando Honra e outros bônus. Toda vez que um card é removido, um novo é virado e colocado no topo do deck central.

Seu objetivo em Ascension é adquirir Honra, derrotando ameaças, arregimentando heróis ou usando outras ferramentas que geram pontos de honra. Quando o conjunto de tokens de Honra se esgota, o jogo termina e os jogadores fazem a contagem dos pontos conquistados para definir o vencedor.

Três facções do jogo foram descritas na página do Facebook: Lifebound, Void e Enlightened. Os cards adquiridos direcionam a estratégia a ser assumida durante o jogo. Apesar dos jogadores já conhecerem os cards disponíveis nos decks, eles não conhecem a ordem em que irão aparecer, portanto será necessário um constante ajuste de estratégia para se consagrar vencedor.

A editora do jogo apresenta Ascension: Chronicle of the Godslayer da seguinte forma: Toda a diversão de um card game comercial, sem o compromisso de comprar infinitos boosters.

Assim que o manual completo de regras seja disponibilizado farei uma análise mais aprofundada do jogo, mas de antemão achei a arte das cartas um tanto quanto amadoras e o layoute dos cards poluído. Detalhes que podem ser compensados por um bom gameplay. Vamos esperar para ver.

Card Game Francês – Quest Adventure

Adventure Quest Cards é um jogo de cartas colecionáveis criado pela editora Francesa Le Groupe Counseil.

É um jogo de fantasia para 2-4 participantes em que você tem que ganhar quests utilizando várias criaturas e feitiços. As regras completas para download e uma demo do jogo estão disponíveis no site da editora.

Análise de Jogo: Thunderstone

Por séculos, os Cavaleiros da Destruição têm procurado os remanescentes das Thunderstones para cumprir uma antiga profecia de corrupção sobre as suas terras. Agora, a primeira Thunderstone foi descoberta nos calabouços de Grimhold e os Cavaleiros da Destruição enviaram os seus asseclas para reivindicar a relíquia.Os moradores de Barrowsdale estão convocando almas corajosas para enfrentar o calabouço e manter as Thunderstones fora das mãos dos Cavaleiros da Destruição.

Combata o mal nos calabouço de Grimhold para provar seu valor. Ganhe poderosos armamentos e níveis com novas e poderosas classes de heróis. Reivindique as melhores cartas e sobreviva para conquistar as Thunderstones.

thunderstone

Thunderstone é um card game não colacionável publicado pela Alderac Entertainment Group e  tem como tema a exploração dos Dungeons da vila de Grimhold.

Thunderstone, da mesma forma que Dominion, é um jogo de construção de Deck. Os jogadores competem para conquistar os cards que serão incluidos em um crescente conjunto, que será utilizado continuamente durante a partida.

O designer de Thunderstone, Mike Elliott, desenvolveu uma grande variedade de card games e jogos de miniaturas colecionáveis, como HeroClix, HecatombHarry Potter Trading Card Game.

Aspecto do Jogo:

O primeiro fator a chamar a atenção em Thunderstone é bela arte e layout dos cards, que não devem nada em relação aos melhores card game colecionáveis disponíveis no mercado.

O manual de regras poderia ser mais claro e possuir mais exemplos de jogo, mas ele cumpre bem a sua função e com a experimentação durante o jogo as regras acabam se tornando mais claras.

Game Play:

DoomgateThunderstone poderia facilmente ser definido como Dominion encontra Dungeons & Dragons.

Em Thunderstone você deve construir o seu deck no decorrer do jogo para adentrar nos calabouços, enfrentar monstros e conquistar pontos de vitória.

Isso traz uma série de desafios e criaturas diferentes, cada uma com características próprias. Algumas criaturas são imunes a ataques mágicos, outras só podem ser feridas através de combate físico e assim por diante. E somado a isto existe a necessidade de luz adicional para enfrentar as criaturas a medida que se avança no Dungeon.

Na Vila:

Você inicia o jogo com um conjunto de 21 cards, compostos de alimento, armas, tochas, e um grupo de meia dúzia de homens.

O deck de Dungeon é preenchido com 30 cards que contem três categorias selecionadas aleatoriamente de monstros – demônios, dragões, ou humanóides.

wrathNo terço final do deck de Dungeon é inserido aleatóriamente o card de Thunderstone, o objeto de sua missão. Como a peça do heliporto em Zombies!!! este card representa o final temático do jogo.

Três criaturas são reveladas e representam os monstros errantes que serão encontrados nos três primeiros níveis do Dungeon.

A vila é populada com quatro classes de personagens selecionados aleatoriamente, como clérigos, magos e rangers.

Existem três níveis de cada classe e vários heróis de todos os níveis. No início do jogo, como a sua reputação ainda é baixa, você só será capaz de recrutar heróis de primeiro nível. Conforme o jogo avança e você vai ganhando experiência e seu nível é incrementado, você se torna capaz de recrutar heróis com níveis mais altos.

A vila contém ainda cartas básicas que serão comuns a todos os jogadores, como equipamentos, armas, magias e mercenários que podem lhe ajudar em sua busca para encontrar as Thunderstone. Alguns destes cards vão ajudá-lo a ganhar vantagem no Dungeon, enquanto outros vão ajudá-lo na vila em sí.

As criaturas derrotadas no Dungeon tem um determinado valor em ouro. Quando você retorna para a vila e revela estes cards, eles geram um total em ouro, e com ele você pode adquirir armas, itens, magias, ou heróis.

Quando os cards da sua pilha de personagens acabam, você deve re-embaralhar sua pilha de descarte para iniciar uma nova pilha de personagens.

Thunderstone possui diversas mecânicas de jogo para remover permanentemente cards de seu deck. Como existem algumas cartas que provocam penalidades permanentes, ou que se tornam inúteis no decorrer do jogo, este recurso acaba sendo bastante útil.

No Dungeon:

Após reunir um numero suficiente de cards de personagens, preparados com suas armas e tochas, é hora de se aventurar na exploração do Dungeon.

A maioria dos cards não tem utilidade na Vila e vão gerar bônus de ataque ou algum tipo de iluminação no Dungeon.

As criaturas tem um determinado número de pontos de vida. Se a sua pontuação de ataque for igual ou superior aos pontos de vida da criatura, você pode matá-la.

Quando uma criatura do Dungeon é derrotada, outros monstros avançam para assumir a sua posição. Como resultado, geralmente existem três criaturas para você enfrentar a qualquer momento.

Como com as compras na Vila, criaturas derrotadas são adicionados à pilha de descarte do seu Deck, tornando-se uma parte regular de sua futura pilha de compra.

A maioria das criaturas derrotadas gera um determinado valor em ouro e em experiência, além dos pontos de vitória. O jogador com mais pontos de vitória ao final do jogo, é o vencedor.

Como a maioria dos cards de criatura não vão ajudá-lo na Vila ou em futuros combates no Dungeon, as vitórias tornam-se um processo de auto-limitação. Ter uma mão cheio de criaturas mortas, não vai gerar os recursos necessários para derrotar outras criaturas no Dungeon.

Como estas criaturas geram ouro, você terá que usar estes recursos para comprar mais e melhores cards na vila. Com isso se garante que os cards comprados sejam suficientes para que você saia vitorioso nos combates no Dungeon.

Um ponto interessante em Thunderstone é a mecânica de jogo referente a luz no Dungeon. Quanto mais você se aprofunda no Dungeon, mais escuro ele se torna, e conseqüentemente é mais difícil de se enxergar as criaturas com que você esta lutando.

Isso se traduz em reduções nos valor de ataque, que podem ser compensadas gerando iluminação suficiente no Dungeon.

Conclusão:

Considero Thunderstone mais divertido que Dominion, tanto pelo tema quanto pela maior interatividade que ele proporciona.

O preço recomendado pelo fabricante é de US$39,99, bastante justo por um jogo com 530 cards (quanto custa um deck de magic com 60 cards?), mas já pode ser encontrado por US$24,99 aqui.

Thunderstone é um ótimo investimento pois proporciona um grande valor de re-jogabilidade e possui uma sólida mecânica de jogo. Se você gosta de jogos com tema de fantasia e resolução de puzzles, esta certamente é uma boa opção.

Gostou deste Post? Dê a sua nota: http://www.rpg.blog.br/analise-de-jogo-thunderstone/48058

Heroes of Graxia – Gameplay

Neste post apresentei uma visão geral sobre o card game Heroes of Graxia. Dessa vez falarei sobre a mecânica de jogo.

Heroes of Graxia é um jogo de construção de deck (similar a Dominion) para 2-6 jogadores.

A partida começa com cada jogador comprando 5 cartas pré-definidas do baralho comum. Em seguida os jogadores devem executar ações (jogar ou atacar) e descartar todas as cartas utilizadas como dinheiro, mais as compradas durante o turno. No final do turno o jogador deve comprar uma nova mão de cinco cartas.

Você começa a jogar com um herói e pode equipá-lo no decorrer do jogo utilizando os cards comprados. Ele também pode ingressar em legiões (que também são compradas). Outros cartões de compra incluem feitiços que podem influenciar o resultado de combate ou criar confusão nas fileiras inimigas.

Os cards da pilha de compra não são estáticos. Eles estão dispostos em um grid e toda vez que você comprar um card, ele é substituído randomicamente por um novo do tipo correspondente. Isso acrescenta um interessante fator aleatório, tornando o jogo mais dinâmico.

Um dos pontos fortes em Heroes of Graxia é a intensa interatividade proporcionada pelo sistema de combate. Cada jogador possui um conjunto de criaturas que podem ser atacadas. Destruir uma destas criaturas concede ao jogador um determinado número de pontos de vitória. Existe também a opção dos jogadores realizarem ataques diretos entre si, ao invés de atacar as criaturas.

Heroes of Graxia vai ser lançado oficialmente na Gen Com 2010.

Bourray – Jogo de Cartas

Bourray é um dinâmico e tradicional jogo de cartas, surgido na França em 1800 e ainda muito popular em New Orleans.

É um jogo ardiloso, que reúne a excitação do poker com uma pitada de sabor Cajun, resultando em um jogo fácil de aprender e divertido de jogar.

booray

Family Card Games: UNO Star Trek Edition

Cansou do seu UNO? Acha as cartas do jogo sem graça?

Imagine o quão melhor este jogo seria se o baralho tivesse como tema a tripulação da série clássica de Star Trek!

Nesta edição do jogo, o comandante Kirk faz as vezes do “o”, Dr. McCoy do “2”, Uhura como o “3”, Sulu como o”4″ e Spock, obviamente como o curinga.

E para completar, você deve gritar “Dabo! Ao invés de “Uno!

star trek uno

http://www.entertainmentearth.com/prodinfo.asp?number=FD8520#desc

A Game of Thrones: The Card Game, Kings of the Storm

A Fantasy Flight Games anunciou o lançamento da próxima expansão para A Game of Thrones: The Card Game, Kings of the Storm. Em Kings of the Storm, a Casa Baratheon verá um aprofundamento dos seus pontos fortes nativos, bem como alguns novos truques.

Kings of the Storm inclui 165 cards – três cópias de cada um dos 55 cards originais – com cards não somente para a Casa Baratheon, mas também cards neutros e de trama que podem ser facilmente utilizados em decks de qualquer casa.

Esta expansão também incluirá duas listagem de deck, construídas para dar aos jogadores uma amostra dos pontos fortes nativos e da sinergia da Casa Baratheon.

Estes decks foram projetados por Jonathan Benton e Wade Freeman. Com apenas um box do Core Set de Game of Thrones e uma cópia do Kings of the Storm, você pode jogar com estes divertidos e competitivos decks.

Novo Card Game – Heroes of Graxia

Heroes of Graxia é um jogo de construção de deck (similar a Dominion) para 2-6 pessoas. O jogo apresenta um gameplay dinâmino utilizando cards e é ambientado em um cenário de  fantasia medieval.

O jogo utiliza cards para representar as forças presentes no universo de Graxia. Começando com um pequeno deck de 12 cards, no decorrer do jogo os participantes devem desenvolver seu império tentando comprar os melhores cards disponíveis.

A primeira edição do jogo vai conter 240 cards únicos, divididos entre armas, armaduras, magias, exércitos, capangas, e mercenários. Estes cards garantem os recursos para obter prestigio, derrotar oponentes e conquistar riquezas no mundo de Graxia.

O mundo Graxia está cheio de mistérios concebidos para serem descobertos e resolvidos pelos jogadores durante o desenvolvimento do jogo: Por existem enormes continentes flutuando no céu? Porque existem uma tal variedade de raças vivendo em cada um destes continentes? Por viajar entre estes continentes só é possível através da utilização de portais mágicos?

O lançamento de Heroes of Graxia será feito simultaneamente com o jogo para computador Herores of Graxia em Agosto.

Saiba mais sobre o universo de Graxia aqui.

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Cemitério dos Jogos – Towers in Time

No início, aqueles que conseguiram dominar a habilidade de viajar entre as dimensões consideraram este poder como uma novidade.

Haviam novos  mundos para descobrir, criaturas para ver e sobretudo magia para dominar.

Mas com todas estas coisas para mantê-los ocupados, houve uma coisa que eles não esqueceram, o Poder.

Logo, era mais fácil retira-lo dos outros do que encontrá-lo por seus próprios meios.

O único lugar para se esconder foram grandes torres mágicas construídas entre as dimensões.

Todas as vezes, no seu mundo e nos outros, elas  estão à sua disposição.
Você pode ser o último a reinar em Towers in Time?

Towers In Time foi um jogo de cartas colecionáveis (Colectable Trading Card Game) criado por Mike Sager e publicado pela Thunder Castle Games em 1994.

Visão Geral do Jogo:

Cada mago (jogador) começa o jogo colocando as cinco primeiras cartas do seu deck no topo da sua área de jogo, chamada de domínio. Elas representam os cinco escudos mágicos que permitem aos magos viajar através do tempo e do espaço.

Durante o jogo, seus oponentes vão tentar atacar e derrotar seus exércitos e derrubar os seus escudos.

Então, para impedir que isto aconteça, cada mago inicia a construção de poderosas torres a partir das fontes elementais.

Cada fonte pode abrigar uma torre e cada torre pode abrigar até três criaturas ou artefatos. Enquanto cada mago constrói mais fontes elementais, ele pode construir mais torres para defesa ou para ataque.

Uma vez que a torre esteja completa, ela é considerada carregada e passa a dar a todas as criaturas em seu interior +1 no ataque e +1 na defesa.

Portanto, o primeiro mago a construir estes recursos e repelir seus oponentes destruindo os seus escudos, vence o jogo.

Conclusão:

Towers and Times foi um dos primeiros clones de Magic: the Gathering a surgir no mercado.

Apesar de apresentar alguns conceitos interessantes para a época, como o de construção de recursos, onde cada carta depende de outra para ser jogada e das criaturas também produzem “mana”, no geral o jogo é tão parecido com Magic, mas tão parecido que na verdade ele pode até ser jogado utilizando cartas de Magic – basta adaptar um pouco as regras.

As mesmas mecânicas de jogo estão lá, com pequenas diferenças. As “cores”: Ar, Terra e Fogo obtidos através dos elementos e Magia Branca, derivada de fontes vivas e Magia Negra, derivada de fontes não vivas.

Porém, o principal defeito de Towers and Time estava na sua tentativa de se diferenciar de Magic. Essa tentativa de diferenciação se dava através do excesso.

Existiam três tipos de criaturas, independente da sua cor: Seguidores, Totens e Monstros, cada uma com características específicas.

Os objetos (artefatos no Magic) também se dividiam em três tipos: Recursos, Itens e artefatos, mais uma vez cada um com suas características próprias.

Alem disso, ao invés das habilidades das criaturas, artefatos e magias serem descritas nas cartas (como no Magic) cada uma delas possuía um ícone.

Em resumo, para jogar você precisava decorar o significado de todos eles – e eram mais de 15…

Mais o pior mesmo era a arte das cartas. As piores ilustrações da primeira edição de Magic eram muito (mais muito mesmo) superiores as ilustrações de Towers in Time.

Curiosidade:

Alguns Decks de Towers In Time vinham com uma carta rara especial, que presenteava o jogador com uma carta rara a sua escolha.

Esta carta continha continha um pequeno formulário onde o jogador informava 5 cartas de Towers in Time que ele gostaria de ter.

Este formulário devia ser enviado por correio para a Thunder Castle Games junto com cinco cartas que o jogador gostaria que não fossem republicadas nas futuras edições do jogo.

Como nunca ouve uma segunda edição do jogo, jamais saberemos quais cartas seriam retiradas…

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Family Card Games – The Great Dalmuti

Inicio com esta matéria uma série de textos sobre Family Card Games.

Recentemente tivemos diversos lançamentos deste gênero no mercado nacional: Uno, Boggle Slam!, Monopoly Deal e Pictureka!, sendo os três últimos da Hasbro Brasil.

Vou falar sobre o meu Family Card Game favorito: The Great Dalmuti. Ainda inédito no Brasil este divertido jogo de cartas foi publicado originalmente em 1995, pela Wizards of the Coast, hoje uma subsidiaria da Hasbro.

great dalmutiA empresa, que colhia os frutos do sucesso de Magic: The Gathering, queria expandir e diversificar a sua linha de jogos e assim, o criador do Magic: The Gathering teve a sua versão do jogo publicada. The Great Dalmuti, como o próprio Garfield nos conta na introdução do livro de regras, é a sua versão para um antigo jogo de cartas chinês chamado Zheng Shangyou.

The Great Dalmuti deve ser jogado em grupo de quatro a oito pessoas. Seu baralho consiste em oitenta cartas representando classes sociais medievais, numeradas de um a doze, juntamente com um par de Jesters.

Os números das cartas, com exceção dos Jesters, refletem a quantidade das mesmas disponíveis no baralho. Por exemplo, existem doze 12’s, onze 11’s e assim por diante até chegar ao único 1.

A classificação das cartas é em ordem crescente sendo a carta 1 mais poderosa (Dalmuti)  e o 12 (Peasant) a mais fraca.

great dalmutiOs números também refletem a hierarquia social, com o 1 representando o Dalmuti, o 2 representando o Archbishop, seguindo todo o caminho através das castas sociais até o 12 que representa o Peasant. Os Jesters se jogados sozinhos, são inferiores ao Peasant, mas se utilizados corretamente funcionam como curingas.

Segundo as regras, durante a rodada inicial, os jogadores se posicionam ao redor da mesa, de acordo seus títulos correspondentes previamente escolhidos por um método aleatório.

A pessoa escolhida como o Great Dalmuti senta-se à cabeceira da mesa e à esquerda, é seguido em ordem por: Lesser Dalmuti, de zero a quatro Merchants (dependendo do número de jogadores), o Lesser Peon e finalmente o Greater Peon.

As cartas são distribuídas a partir do Great Dalmuti até acabarem todas as cartas do baralho. Por esta razão, é possível que alguns jogadores recebam mais cartas que outros.

Antes de iniciar o jogo o Great e o Lesser Dalmuti cobram os “impostos”. Isto significa que o Great Peon deve entregar ao Great Dalmuti suas duas melhores cartas e receber em troca quaisquer cartas que o Great Dalmuti queira lhe  entregar. O mesmo acontece com o Lesser Peon e com ao Lesser Dalmuti, exceto que em vez de duas cartas, eles entregam apenas uma.

Se algum jogador recebe os dois Jesters, uma ocorrência bastante rara no jogo, ele podem clamar a “Pequena Revolução” e naquela rodada não há tributação.

The Geat DalmutiSe o Great Peon recebe os dois Jesters, uma ocorrência mais rara ainda, ele pode clamar pela “Grande Revolução” e as posições na mesa são invertidas, isto é, o Great Peon se torna o Great Dalmuti e o Lesser Peon se torna o Lesser Dalmuti.

Após a cobrança dos impostos, o Great Dalmuti começa a rodada jogando uma ou mais cartas de um mesmo tipo. O jogador que estiver à esquerda deve passar ou bater o jogador anterior jogando o mesmo número de cartas sendo todas do mesmo tipo, excluído os Jesters, que podem ser usados como curingas.

Por exemplo: se o Great Dalmuti começa jogando quatro 12’s são necessários quatro 11’s, quatro 10’s ou quatro 9’s, e assim por diante, para vencê-lo.

A jogada continua até que todos passem, então o Great Peon recolhe todas as cartas e o vencedor da rodada inicia o próximo turno.

The Geat Dalmuti
The Geat Dalmuti - Já pela Hasbro

O objetivo do jogo não é acumular pontos e sim se livrar de todas as suas cartas. O primeiro jogador a esvaziar a sua mão será o Great Dalmuti, o segundo será o Lesser Dalmuti e assim sucessivamente, até o penúltimo jogador, que será o Lesser Peon e o último jogador a esvaziar a sua mão torna-se o Greater Peon.

Portanto, enquanto os Dalmutis, Merchants e Peons sentam nas mesmas posições a cada partida, os jogadores que ocupam estas posições podem mudar a cada rodada. As cartas são embaralhadas e distribuídas pelo Greater Peon e a próxima rodada recomeça com a cobrança de impostos e tudo mais.

Uma das coisas que tornam The Great Dalmuti único é o fato de que ele pode ser jogado somente por diversão. Você pode jogar inúmeras rodadas sem usar nenhum tipo de marcação de pontos, e surpreendentemente, o jogo continua agradável.
Se você e seus amigos forem do tipo competitivo, existe um sistema de pontuação incluso nas regras com pontos ganhos de acordo com a quantidade de pessoas em cada partida.

Por exemplo: com sete pessoas jogando se você é o primeiro a esvaziar sua mão você venceu seis jogadores e recebe seis pontos, o segundo a esvaziar a mão recebe cinco pontos e assim sucessivamente até o ultimo jogador. Os jogadores acumulam pontos e o vencedor é o jogador com a maior pontuação após um número pré-determinado de partidas.

The Geat Dalmuti
E não é que a Devir produziu o Dalmuti? Evidentemente não no Brasil...

Para equilibrar a balança entre os aspectos sociais e competitivos do jogo pode-se jogar até que uma pessoa seja o Great Dalmuti um certo número de vezes, mas seja qual for a forma que você escolha, a diversão é garantida.

Quanto à estratégia, a primeira coisa a se ter em mente é tentar se livrar de todas as suas cartas o mais cedo possível. Se você descartar todas as suas cartas de numeração baixa cedo demais e ficar com os 11’s e/ou 12’s em sua mão, além de dificilmente vencer, é provável que você se torne um dos Peons na próxima partida.

O ideal é que após você se livrar das cartas de numeração mais alta, administrar bem as cartas de numeração baixa e conseguir ser um dos primeiros jogadores a esvaziar a mão. Isso lhe garantirá a posição de um dos Dalmutis na próxima partida e a vantagem dos impostos sobre os outros jogadores.

Há outros fatores que você pode adicionar ao jogo para torná-lo ainda mais social. As regras mencionam usar chapéus para identificar os títulos (quanto maior o grau melhor o chapéu) ou arranjar as cadeiras mais confortáveis para os postos mais altos e as menos confortáveis, para os escalões inferiores. Já que não temos o hábito de usar chapéus no Brasil, a sugestão das cadeiras é a mais válida.

The Geat DalmutiOutra coisa que funciona bem em nosso grupo de jogo é atribuir funções (além das de recolher e distribuir as cartas) ao Lesser e ao Greater Peon, tais como servir bebidas e lanches.

Um dos únicos inconvenientes do jogo é o número recomendado de participantes. Enquanto a caixa recomenda de quatro a oito jogadores, descobrimos que com quatro, você tem muitas cartas e com oito, você não tem cartas suficientes. Considero ideal as partidas com cinco a sete jogadores.

A arte das cartas das cartas é um capítulo a parte no jogo. Todas elas são belamente desenhadas por Margaret Organ-Kean e ilustram perfeitamente o ambiente do jogo.

O jogo, por si só torna o Dalmuti um grande desafio, mas em minha opinião, a versatilidade é o que faz brilhar verdadeiramente. Se você é um jogador social, competitivo ou um pouco de ambos, você pode adaptá-lo ao estilo de jogo de sua preferência.

Não conheço ninguém que após jogá-lo com um grupo de amigos ou com a família disse não gostar do jogo. Na verdade, a maioria das pessoas consegue se divertir somente olhando outras jogarem. Se você tem um bom grupo de amigos ou tem o hábito de se reunir em família para jogar, The Great Dalmuti é uma ótima dica.

Listagem das cartas:

13 – Jester (Coringa)

12 – Peasants (Camponeses)

11 – Stonecutter (Cortador de Pedra)

10 – Shepherdess (Pastora)

9 – Cook (Cozinheira)

8 – Mason (Pedreiro)

7 – Seamstress (Costureira)

6 – Knight (Cavaleiro)

5 – Abbess (Abadessa)

4 – Baroness (Baronesa)

3 – Earl Marshal (Juiz)

2 – Archbishop (Arcebispo)

1 – Great Dalmuti

The Geat Dalmuti

Novo Lançamento de Spoils na Gen Con

Arcane Tinmen, a empresa que adquiriu os direitos para o CCG Spoils, vai estrear sua primeira edição para o jogo em agosto na Gen ConSeed II:Gloamspike’s Revenge. O novo set terá 110 cards (13 por booster). A Arcane Tinmen também sediará seu primeiro torneio nacional de The Spoils.

A empresa está atualmente fazendo uma promoção de pré-encomenda, envolvendo o set completo, cards promocionais e pastas como itens de bônus com encomendas.

CCG Spoils é conhecido (lá, não aqui) por seu humor afiado e por organizar campeonatos com altíssimas premiações (para os CCGs), como em 2007 com um prêmio alegado de US $ 1 milhão.

Saiba mais no site do fabricante: http://arcanetinmen.com

Anunciado Card Game de Space Hulk

A Fantasy Flight Games anunciou um novo card game baseado no jogo de tabuleiro Space Hulk.

Do website do fabricante:
A Fantasy Flight Games tem o prazer de anunciar Space Hulk: Death Angel – The Card Game. Ambientado no universo de Warhammer 40000, Death Angel é um jogo cooperativo para 1-6 jogadores. Assumindo o papel de um Blood Angel Space Marine, você e seus aliados devem entrar um Space Hulk infestado e eliminar o Genestealer.

Criado por Corey Konieczka, Space Hulk: Death Angel – The Card Game combina estratégia, trabalho em equipe e combate em um card game de suspense e ritmo acelerado.


Spellfire não Morreu!

O campeonato nacional de Spellfire deste ano será realizado em Curitiba nos dias 17 e 18 de julho.

Jogadores de todo Brasil vão disputar os títulos de Campeão Nacional 2010 e Campeão Nacional de Duplas 2010. Todos os participantes vão receber gratuitamente duas cartas Promo exclusivas do evento.

Também ocorrerá uma confraternização entre os jogadores na noite de 17 de julho.

Local: Gibiteca – Centro Cultural Solar do Barão – Curitiba-PR

Maiores informações: www.spellfire.org

Contato: luizclaudiomelo@gmail.com

Campeonato Nacional de Spellfire

Gen Con 2010

A Wizards of the Coast será o principal patrocinador da 43rd annual Gen Con em agosto deste ano, em Indianápolis.

Eventos especiais da WotC na feira incluem campeonatos de Magic: The Gathering, mesas de Dungeons and Dragons, um circuito de arena de Dark Sun, seminários e convidados especiais.

No ano passado, a Gen Con teve dois co-patrocinadores, a Wizards of the Coast e a Upper Deck. Devido a crise mundial, nos últimos meses a Upper Deck reduziu drasticamente sua produção de jogos, sendo forçada também a reduzir a sua participação no GAMA Trade Show .

Gen Con 2010
43rd annual Gen Con

Fonte: http://www.icv2.com

Classificatório Paranaense de Magic: The Gathering

Dia 25 de julho acontecerá o Classificatório Paranaense de Magic: The Gathering, valendo duas vagas para o campeonato brasileiro deste ano.

O formato do campeonato será Standard e as coleções permitidas serão:

  • Fragmentos de Alara (Shards of Alara®)
  • Conflux (Conflux®)
  • Alara Renascida (Alara Reborn™)
  • M10 (Magic 2010™)
  • Zendikar (Zendikar™)
  • Worldwake (Worldwake™)
  • Ascensão dos Eldrazi (Rise of the Eldrazi)
  • M11 (Magic 2011) (16 de julho de 2010)

Premiação (além das duas vagas): 3 boosters por jogador inscrito, distribuídos conforme a colocação do formato Suíço, até o 64º lugar.

64 vagas – Inscrição (no dia) R$ 15,00

Informações e reservas pelo email magic@worldrpg.com.br

Localização:

Restaurante do Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná.

Avenida Iguaçu, 420 (fundos) – Rebouças – Curitiba/PR

Dia 25/07/2010 (domingo), às 09h00.

O evento será organizado pela World RPG e contará com a presença de juiz oficial DCI.

Classificatório 2010
Classificatório Paranaense de Magic: The Gathering