Pandemic Survival – Torneio Regional

Pandemic Survival – Torneio Regional

Neste sábado (26/05/2018) as 14:00 horas a Rocky Raccoon tem o prazer de sediar o torneio regional Pandemic Survival de 2018.

Será classificada a melhor dupla para o torneio Nacional. O objetivo é ser a primeira equipe a encontrar todas as 4 curas ou a última equipe sobrevivente no final do jogo.

Será uma experiência única, onde cada equipe terá de encarar cidades infectadas e epidemias.

Inscrição grátis!

1º COLOCADO:
Exit – Estação Polar para cada integrante da dupla
+ vaga para jogar
o Nacional de Pandemic Survival

A equipe 1ª colocada no Nacional de Pandemic Survival, ganha automaticamente a vaga para disputar o Torneio Mundial de Pandemic Survival, que será disputado na Itália, além de ganhar a passagem e a hospedagem para disputar esse torneio! O campeonato mundial de Pandemic será realizado em dezembro (maiores informações aqui).

Twilight Creations Anuncia Segunda Edição de MARTIANS!!!

A Twilight Creations anunciou a segunda edição de MARTIANS!!!, um novo jogo da linha ZOMBIES!!! que coloca humanos contra uma horda de invasores marcianos. Um jogador assume o papel dos marcianos, tentando assumir o controle da Terra, enquanto todos os outros participantes assumem o papel dos humanos tentando impedir seu avanço.

O jogo é bastante simples, no seu turno você rola um dado para determinar seu movimento, se parar em um espaço com um marciano, você deve lutar contra ele. Se o resultado da rolagem do dado de combate (d6) for quatro, cinco ou seis, o marciano é morto e adicionado à sua coleção, se não, então você precisa gastar tokens de munição para obter bônus de rolagem ou perder uma vida. O objetivo dos humanos é chegar a nave-mãe com os componentes necessários para explodí-la. Caso falhem, a horda marciana assume o controle da terra e vence o jogo.

MARTIANS!!! será lançado em abril deste ano (EUA).

 

 

Prelude – Nova Expansão para Terraforming Mars

Terraforming Mars é definitivamente um dos títulos mais hypado dos últimos tempos, graças a sua excelente jogabilidade (tanto solo quanto em mais pessoas) e também pelas suas expansões (ainda inéditas no Brasil) que enriquecem as possibilidades de jogo – tudo isso é confirmado pela sua posição entre os 10 colocados no ranking do BoardGameGeek.

A Fryxgames e Stronghold anunciaram que lançarão este ano uma expansão especialmente dedicada às corporações:
“Prelude é uma pequena expansão que permite que você compartilhe sua terraformação! Ela se concentra nos estágios iniciais da colonização de Marte, contando a história das corporações. Ao escolher a aliança e a mão inicial, cada jogador também tira 4 cartas de Prelúdio e escolhe 2 para aumentar os benefícios de sua corporação. A expansão cria um começo de partida poderoso e aumenta a assimetria dos jogadores”.

Para obter mais informações sobre este lançamento e conteúdos vindouros para Terraforming Mars, visite os sites da Fryxgames e da Stronghold Games.

 

 

Smash Up That’s 70s Expansion – Groovy Baby!

A Alderac Entertainment Group anunciou que o popular jogo de cartas Smash Up receberá uma expansão com temática dos anos 70. Os jogadores serão transportados diretamente para a era do disco, das calças boca-de-sino, dos tamancos coloridos e dos agasalhos de poliéster. Sim, são os anos 70!

As novas facções da expansão That’s 70s serão:
Caminhoneiros, Dançarinos de Disco, Vigilantes, e Lutadores de Kung Fu.

Smash-Up – That ‘70s Expansion será lançada em Marcos nos EUA.

 

 

Axis & Allies – Clássico Vai Ganhar Versão com Zumbis

No início do ano Chris Cocks, presidente da Wizards of the Coast, comentou que uma nova versão de Axis & Allies poderia incluir um modo zumbi.

Apesar da maioria das pessoas ter considerado isto uma piada, Cocks confirmou o projeto durante a usual atualização para os investidores, explicando alguns elementos que serão adicionados ao clássico jogo de estratégia da Segunda Guerra Mundial:

“Axis & Allies and Zombies pega o consagrado Axis & Allies clássico da segunda guerra mundial e adiciona um toque alternativo à história, jogabilidade simplificada bem como tanques armados de motosserras, raios de controle zumbi e um enredo louco que divertirá os amantes do jogo de estratégia”.

Axis & Allies & Zombies foi projetado por Mike Mearls (Betrayal at Baldur’s Gate, Dungeon & Dragons 5th Edition), Scott Van Essen (Magic: The Gathering, Transformers TCG) e Ryan Miller (Magic: The Gathering, Duel Masters TCG).

Em Axis & Allies os jogadores se juntam a uma das principais potências (eixo ou aliados) e lutam pela vitória contra o adversário opositor, incluindo agora uma insurgência zumbi.

Axis & Allies & Zombies é um jogo é para 2 a 5 jogadores, com idade acima de 12 anos e com tempo de execução de 60 a 180 minutos. Sua data de lançamento ainda não foi divulgada.

 

 

Games workshop Anuncia Space Marine Adventures

Durante a New York Toy Fair a Games Workshop apresentou um novo box introdutório para familiarizar os jogadores com o mundo de Warhammer 40k.

Space Marine Adventures será um jogo autônomo para 1 a 4 participantes onde cada personagem assume o papel de um Space Marine tentando penetrar no labirinto dos Necron, uma misteriosa raça de guerreiros esqueletais robóticos que ficaram adormecidos em seus túmulos por mais de 60 milhões de anos.

Cada personagem controla um Space Marine exclusivo com habilidades especiais, representado por uma miniatura preparada a partir de kits de montagem fácil.

Space Marine Adventures será lançado no final deste ano.

 

 

Board Game Caçadores da Galáxia Vai Ganhar Versão Internacional

 

A IDW Games firmou parceria com a editora nacional Taberna do Dragão para lançar em agosto o jogo de gerenciamento de recursos/alocação de trabalhadores Galaxy Hunters (Caçadores da Galáxia).

Desenvolvido por Daniel Alves, Caçadores da Galáxia coloca os jogadores em equipes de Mechs mercenários, contratados por megacorporações para combater bizarras criaturas espaciais que estão invadindo diversos planetas. O jogo apresenta um sistema único de combinação de piloto e mech que permite aos jogadores personalizar seus mecanismos com armas, poderes e habilidades. Os pode acumular pontos de vitória de diversas formas. A mais rentável delas é através da venda de biomassa das criaturas aterrorizantes que você derrotar para a chamada Organização das Sombras. À medida que o jogo avança, os monstros se tornam mais difíceis. Apenas um jogador será triunfante e será o melhor caçador de galáxias do mundo.

A caixa incluirá 4 Mega Mechs (50 mm), 14 miniaturas de naves, tabuleiro para 4 jogadores e uma grande variedade de tiles de papelão e peças de jogo.

 

 

 

Harry Potter Miniatures Adventure Game Ganha Data de Lançamento

A empresa de miniaturas espanholas Knight Models divulgou detalhes e imagens do aguardado Harry Potter Miniatures Adventure Game, que iniciará campanha no Kickstarter em 14 de março.

O Harry Potter Miniatures Adventure Game permite que os jogadores entrem no mundo mágico de J.K. Rowling de uma maneira totalmente nova. Os jogadores controlam um grupo de personagens da saga cinematográfica de Harry Potter, tentando superar seus oponentes em locais familiares: Hogwarts, a Câmara dos Segredos, a Floresta Proibida e muito mais.

Os jogadores procuram resolver Desafios e Quests enquanto exploram os diferentes ambientes, equipados com cartas de Poção, Artefatos e Magias. Os jogadores podem colecionar seus bruxos e bruxas favoritos, cada uma representado por uma detalhada miniatura de 35mm (fornecida sem pintura).

 

 

 

Board Game: Duelo de Robôs Gigantes em Critical Mass

A Arcane Wonders anunciou que lançará Critical Mass, um novo jogo de Mech contra Mech para 2 participantes. Desenvolvido por Kevin Chang e anteriormente conhecido como Starborne, Critical Mass é um jogo de seleção de ação simultânea, onde cada participante escolhe secretamente uma carta de combate de seu deck específico de mech, então a revelam simultaneamente. As cartas de combate podem ser ofensivas ou defensivoa, e cada uma mostra uma classificação de velocidade, determinando em que ordem elas produzem efeito. As cartas jogadas permanecem em uma pilha de descarte até serem recarregadas. Cada máquina possui 4 sistemas críticos, protegidos por placas de Armadura, representadas no tabuleiro do Mech com cubos de madeira. O primeiro jogador a perder os 4 dos seus sistemas críticos é destruído.

A primeira edição de Critical Mass será lançada em Julho de 2018 (USA)e contará com o Mechs Patriot e Iron Curtain, indicando que mais modelos serão lançados no futuro.

 

 

Vem Aí Catacombs Conquest – Petelecos na Catacumba!

Catacombs Conquest, publicado através de financiamento coletivo pela editora Elzra, será lançado nos EUA em março de 2018. É um jogo de destreza onde você dá petelecos em discos de madeira e joga cartas. O jogo tem tempo de execução de 15-30 minutos e é idicado para jogadores com mais de 14 anos.

No jogo a bruxa Lenore capturou heróis de todo o mundo para participar de um concurso de inteligência e força para recarregar uma estátua mágica encontrada em uma catacumba.

Catacombs Conquest comporta 2 a 4 jogadores que fazem parte do heróico Sword Team ou do vilão Skull Team. Depois de escolher os personagens e os feitiços atraés das cartas em suas mãos, os jogadores dão petelecos em seus personagens e habilidades variadas (todos representados por discos de madeira) para atingir seus oponentes e baixar seus tokens de Saúde. Existem também obstáculos móveis que podem ser controlados pelos jogadores para cobrir ou interromper seus oponentes. Muros impedem que os discos caiam da mesa.

Catacombs Conquest foi projetado por Aron West (designer de Catacombs & Castles e co-designer de Catacombs), com a arte do prolífico Kwanchai Moriya.

 

 

Laruna: Age of Kingdoms Inicia Financiamento Coletivo

A ODAM Publishing e o designer John Borgese iniciaram o financiamento coletivo no Kickstarter do jogo de fantasia 4X Laruna: Age of Kingdoms. Ambientado no mundo de fantasia do RPG Dreamscape: Laruna, cada um dos 2 a 6 jogadores escolhem um dos seis governantes, começando em um dos seis reinos únicos e assimétricos. Cada Reino tem sua própria economia e cada território controlado por um jogador contribui com seu próprio tipo de unidade, incluindo cavaleiros, gigantes, wisps, warlocks, furias e muito mais.

Em Laruna: Age of Kingdoms os jogadores precisam equilibrar a população, recurso que permite alocar mais trabalhadores no tabuleiro, que por sua vez dita onde os trabalhadores podem e não podem ir. Recursos adicionais incluem ouro, comida, magia, guarnições, comando e o favor dos deuses. Laruna é um verdadeiro jogo de 4X (Explore, Expand, Exploit, Exterminate), que permite expansão e controle de território, exploração, diplomacia e comércio complexos e guerra total. O Kickstarter inclui mais de 70 miniaturas variando de 35mm a 100mm, tiles, meeples, dados, tokens e mais de 200 cards.

A Campanha Kickstarter para Laruna: Age of Kingdoms continua até o 2 de março, e o jogo deverá ser entregue em março de 2019. Para mais detalhes, incluindo um livro de regras preliminar, confira o Kickstarter aqui.

 

 

Games Workshop Abrirá Café Temático de Warhammer 40k

O popular Warhammer 40.000 (Warhammer 40K para os íntimos) é definitivamente um dos maiores jogos de miniaturas do mundo. Ele conta uma monstruosa comunidade internacional de jogadores, milhares de eventos e até mesmo convensões exclusivas organizadas anualmente. Mas em breve o jogo contará com mais uma novidade: ele terá um café temático nos EUA.

A Games Workshop anunciou que abrirá um Warhammer Cafe para atuar como o quartel general para o jogo nos EUA. O café realizará eventos, trará convidados especiais e fará exposições de displays de miniaturas construídas especialmente para o local.

Como não poderia deixar de ser, o café também contará com muita comida e bebida, suprimentos para o jogo, espaço para pintura de miniaturas e áreas de jogo para que você possa desfrutar seu Warhammer enquanto toma café.

 

 

Túneis e Contrabando no Jogo de Tabuleiro Prowler’s Passage

Em maio a Renegade Game Studios lançará o jogo de tabuleiro Prowler’s Passage, criado por J. Alex Kevern.

Em Prowler’s Passage os jogadores assumem o papel de ladrões que criaram um inteligente esquema para burlar os vigilantes guardas da cidade: cavar uma rede de túneis bem debaixo dos
seus pés. Durante o jogo, os participantes construirão seus túneis usando as seções de passagem presentes no jogo. As redes de túneis podem ser usadas para reunir o fruto dos valiosos
furtos e para exercer o controle dos vários distritos da cidade. Pontos também podem ser adquiridos ao completar realizações durante o jogo.

Prowler’s Passage will include 1 control track, 10 board hexes, 27 object tiles, 5 control markers, 4 statues, 15 Achievement cards, 26 Passage sections, 2 reference cards, and a scorepad with pencil. The game is a head-to-head match between 2 players, ages 12 and up, that takes a little less than half an hour to play. MSRP is $35.00.

Prowler’s Passage é um jogo é para dois participants com idade acima de 12 anos e com tempo de execução de aproximadamente 30 minutos.

 

 

Resenha: Above and Below

Você sabe o que é um Eurogame? Aparentemente ninguém sabe. E a Rocky Raccoon me deu a oportunidade de estudar um jogo que parece só aumentar a confusão.

Above and Below é um jogo de quase 2 anos de idade que por algum motivo só começou a aparecer agora nas lojas brasileiras.

Nele, você tomará controle de um vilarejo próximo a um complexo de cavernas gigantesco, os quais seus aldeões podem explorar para conseguir riquezas e trazer de volta à vila.

Falando assim, ele tem cara de ser bem parecido com outros euros tipo Catan ou Puerto Rico, e realmente ele é muito parecido! Neste jogo você irá colecionar recursos, acumular riquezas, construir prédios e cuidar de cidadãos.

Mas ele é um euro com um tempero amais. Ele é um euro com interpretação de papéis.

Explorar a caverna não é a única coisa que você pode fazer no jogo, mas é a parte principal dele. E sempre que você entra na caverna, você deverá puxar uma carta e jogar um dado para que outra jogadora pegue o livro de encontros e leia para você em voz alta o que aconteceu na caverna, e te dá opções de como proceder no seu caminho.

Para este jogo, isso é tanto uma vantagem quanto uma fraqueza.

A vantagem é óbvia. O livro de encontros oferece VÁRIOS cenários diferentes nos quais você pode se encontrar. E são todos muito divertidos e criativos – envolvendo um povo peixe que provavelmente tornar-se-á a primeira piada do seu grupo de amigos relacionada ao jogo.

O reino emocional* é algo que poucos eurogames tentam abordar, e este vai com tudo que pode sem descaracterizar o gênero (se é que o gênero tem uma identidade pra ser descaracterizada).

A falha desse sistema é que ele envolve capacidade de ler inglês. Se ninguém no seu grupo sabe inglês, sinto muito, não vai dar pra jogar. Se só uma pessoa sabe inglês, ou ela não joga, ou ninguém joga. E se tem uma pessoa na mesa que não fala inglês ou não fala inglês direito, fica bem irritante, bem rápido, pras pessoas que sabem terem que fazer tradução simultânea enquanto leem as entradas.

Em compensação o manual de instruções é compacto, bem escrito e muito fácil de entender.

Outros jogos de mesa tentam apelar para os reinos emocionais* usando o manual para contar histórias ou fazer piadas. Este vai direto ao ponto e fala só das regras, deixando o resto do jogo criar suas próprias dinâmicas emocionais* naturalmente.

Além disso, esse jogo é lindo. As ilustrações só ajudam as jogadoras a ficar ainda mais próximas das suas vilas, mas eu não sei o que dizer sobre o material o qual as peças são feitas.

Tirando os marcadores de vila e os dados, todas as peças são feitas de papelão e descartadas de uma cartela. O que me faz imaginar que a idade desse jogo vai ficar bem aparente, bem rápido.

Eu esqueci de tirar foto enquanto jogava, então roubei essa do Board Game Geek =P

 

Eu amei cada segundo que passei com esse jogo. E a sua única falha de verdade é que parece que o Brasil tá atrasado pra festa. Above and Below já tem uma continuação, chamada Near and Far, que tá fazendo festa na Europa e nos States, mas por algum motivo só agora eu e mais um monte de gente estamos ouvindo falar nessa jóia.

Esse jogo vale totalmente a pena locações e quem sabe até compras. E eu creio que vou passar a usar esse jogo como base acadêmica de todas as boas práticas que um boardgame moderno deveria ter.

* = Reino EmocionalDinâmicas Emocionais se referem a uma parte da teoria de Reinos Lúdicos, e diz respeito a dinâmicas de jogo que apelam para interações com as emoções das jogadores, em vez das suas capacidades físicas ou capacidade de resolver problemas lógicos. Leia mais sobre aqui.

Felicia.

Resenha: Mansions of Madness Segunda Edição

Primeiro de tudo: Oi. Meu nome é Felicia, e vocês devem ter visto algumas postagens minhas aqui no Blog da raccoon.

Caso vocês queiram saber, eu sou uma game designer, “acadêmica” e crítica de jogos de 23 anos que vive em Curitiba. E a maior parte do meu trabalho pode ser visto em feliciagamingdiary.wordpress.com. E a partir de agora vocês vão ver algumas as minhas resenhas de jogos de mesa aqui no blog da Raccoon.

Vamos ao que interessa.

Quando a gente fala de série Arkham, isso pode significar duas coisas:

  1. A série de videogames mais recente do Batman, que é… Okay?
  2. A série de boardgames, card games e livros da Fantasy Flight Games que se baseiam na obra de H.P. Lovecraft e dos autores lovecraftianos depois dele. Também conhecida como Arkham Horror Files.

E eu AMO Arkham Horror Files.

Minha primeira experiência com a série foi em Arkham Horror, e eu não preciso dizer o quanto a experiência foi boa. Vocês mesmos podem ler.

Mas desde então eu joguei várias vezes outros jogos da série, como Elder Sign e Eldritch Horror. Só não tive tempo de falar delas no blog. Mas agora eu to sendo paga pra falar desse jogo específico então é só alegria.

E eu notei jogando Mansions of Madness 2nd Edition, o último jogo da série, que todos esses jogos de facto se passam no mesmo universo. E como se não fosse o bastante, as personagens são recorrentes e tem histórias consistentes de jogo pra jogo.

Posso tomar um segundo pra dizer que isso é genial?

Ninguém da a mínima pra interpretar personagens de boardgame a não ser que seja um RPG. Aí vem a Fantasy Flight, inventa as próprias personagens que nunca apareceram na obra do Lovecraft (até porque aqui a gente tem muitas mulheres fodas e ele era um autor… do seu tempo, digamos assim) e da pra essas personagens não só status e poderes especiais aleatórios pro seu jogo poder funcionar, mas também histórias e personalidades!

A última publicação de AHF nem se quer foi um jogo, e sim um livro com histórias curtas sobre as personagens que apareceram nos jogos!

Eu dou uma importância gigantesca pra narrativa. E Mansions of Madness, que é o assunto dessa resenha, mais de uma vez me fez exclamar “NÓÓÓÓÓÓÓ” enquanto jogava na sala da minha casa.

Mansions of Madness é um jogo que usa um aplicativo do seu celular pra organizar o tabuleiro e controlar as criaturas das trevas que você encontrará durante a partida.

Pra arrumar o jogo, entre outras coisas, você deve entrar as informações do tipo de jogo que você quer jogar no seu celular.

O seu celular, em troca, vai te dizer os itens iniciais do seu grupo de investigadores e o resto das preparações específicas para essa partida.

Agora, imaginem a minha surpresa quando meu celular começou a fazer isso (Pula pra 1:47 e pode parar em 3:14):

 

 

MALUCO!

MALUCO!

MEU JOGUINHO DE MESA TÁ FALANDO, MALUCO!

TÁ ME COLOCANDO NO HUMOR E NA AMBIENTAÇÃO CERTAS PRO JOGO.

ISSO É TIPO UM COMPLETO MUNDO NOVO DE INTERATIVIDADE PRA MIM!

Fantasy Flight como sempre mandando muito bem na produção dos jogos, e honestamente, a Galápagos também por não ter pego atalhos e ter investido numa dublagem de ponta.

Isso incentiva e influencia a interpretação das personagens por parte das jogadoras. O ato de simplesmente ouvir a história e então ter o aplicativo tocando sons e música ambiente o tempo todo, ajuda quem está jogando a se investir emocionalmente no jogo, de uma forma que a maioria das jogadoras se vê tendo dificuldade de investir.

Graças a existência do aplicativo, o jogo flui bem. O aplicativo não contabiliza turnos nem movimentos, afinal se contabilizasse, o jogo físico se tornaria inútil. Mas é interessantíssimo como a ferramenta principal dos jogadores pode ser um celular ou um tablet que fica passando de mão em mão, ou um computador no canto da mesa que acaba se tornando parte do tabuleiro.

E vale notar que esse é um jogo de tabuleiro modular, onde as pessoas vão aparecendo sem você saber exatamente onde ou quais. O aplicativo também cuida de como o tabuleiro deve ser montado, e a variabilidade de tabuleiros, mesmo dentro do mesmo cenário, é grande e pode ser bem satisfatória.

Mas, sabe, se a dona do celular for fresca que nem eu, é bom maneirar nos salgadinhos e nas mãos suadas.

 

Esse jogo não é bom. Ele é MUITO bom, pelo menos pro padrão de jogos americanos belicosos. E boa parte disso se da graças ao app, que permite algumas incorporações que normalmente só seriam possíveis em videogames. Por conta disso, Mansions of Madness se torna um híbrido muito interessante de videogame e boardgame, mas que ao contrário de outros híbridos, CONHECE a sua própria identidade como boardgame primeiro e videogame apenas como suporte.

O fato do jogo depender tanto de um aplicativo tem seus problemas. O principal deles é que… Ele depende de um aplicativo. Se você está num lugar sem energia elétrica ou sem internet pra baixar o aplicativo, todos os 450 reais que você investiu na caixa vão ser tão úteis quanto decoração.

E o aplicativo não é perfeito. Digamos que o aplicativo, em determinado momento, pede que você resolva um quebra-cabeça abstrato qualquer, e diz que a proficiência que esse quebra-cabeça usa é “Observação”. Se a sua personagem tem Observação 3, você teoricamente só teria direito a 3 movimentos para resolver o quebra-cabeça. O problema é que nós somos gamers, e temos uma tendência a querer resolver esses problemas sem prestar atenção pro resto da interface. E se eu tenho Observação 3, o aplicativo não vai me parar depois da minha terceira tentativa, e eu vou continuar tentando resolver o problema sem nem notar que meus movimentos passaram a se tornar ilegais.

Isso é um tanto irritante, e podia ser resolvido muito facilmente, só com o app pedindo qual o nível da sua proficiência antes de começar o quebra cabeça.

E alguns desses problemas são DIFÍCEIS. Eu precisei de mais de 30 tentativas pra resolver um deles, quando já tinha dois mini Cthullhus no tabuleiro querendo devorar a minha alma, e eu estava tendo que usar minhas quatro personagens pra resolver aquela merda.

Mas esses jogos sempre foram difíceis, e eles nunca foram justos. Se eu posso assumir qualquer coisa, é que o celular tem apenas coisas boas a oferecer pro jogo, tais quais maior aleatoriedade, maior variedade narrativa, maior variedade de cenários de jogo, e a lista continua.

 

 

Falando em Mini Cthullhu, vamos falar das miniaturas.

Elas são… Feias. Tem jogos por aí com miniaturas bem mais bonitas. E os monstros são obrigados a ter uma base estranha embaixo deles por causa dos cartões e… as miniaturas muito raramente encaixam nas bases! Você tem que forçar as miniaturas dos monstros nas bases e fica muito estranho.

Pra piorar elas são feitas de um plástico ruim que parece que vai rasgar a qualquer momento. Eu tava com muito medo de acabar perdendo o pé de uma das miniaturas e devolver o jogo pra loja com um boneco sem pé.

Mas são miniaturas. E não é o jogo de miniatura mais caro que você vai encontrar por aí.

Miniaturas sempre ajudam com imersão em qualquer jogo. E algumas dessas miniaturas são bem grandes apesar de possivelmente mal feitas. E pelo quão caro são miniaturas boas de RPG hoje em dia, esse pacote com todos esses personagens e monstros, e ainda com um jogo bom junto, tá barato até.

O resto das peças é da qualidade que se espera da Fantasy Flight. A arte é maravilhosa, o material é firme. As cartas são um pouco sensíveis, mas alguns mini-shields e já era. A partir daí é só delícia.

Então eu convido vocês a experimentar o jogo, e quem sabe alugar ou comprar o jogo, porque eu acredito que ele vale bastante a pena.

E nada melhor pra preparar a gente pro VIDEOGAME DE CALL OF CTHULLHU QUE VAI SAIR NO FINAL DESSE ANO!!!!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Vou me despedir de vocês com o trailer da E3 desse ano!

Beijos.

Amo vocês!

 

Melhor que isso, só isso e Vampyr juntos.

Felicia.

 

Shudde M’ell arruina cidades em Eldritch Horror: Ruined Cities

Eldritch horror às vezes pode ser considerado como uma versão menos focada e menos complexa de Arkham Horror, mas o que não falta pra ele são expansões. E uma nova expansão acabou de ser lançada pela Fantasy Flight pra assegurar que ninguém fique entediado com Eldritch Horror.

O monstro da vez em Eldritch Horror: Ruined Cities é Shudde M’ell, e enquanto ele tenta escapar da sua prisão nas profundezas da áfrica central, a nova expansão não terá medo de simplesmente destruir e inutilizar cidades inteiras do seu tabuleiro!

Personagens que já apareceram antes na série Arkham Horror Files fazem sua primeira aparição em Eldritch Horror: Ashcan Pete, Bob Jenkins, Roland Banks e Rita Young fazem sua estréia na campanha mundial através da expansão, e eu particualmente amo a Rita, então, pontos!

Você já pode comprar Eldritch Horror: Cities in Ruin por 25 Trumps na loja oficial da Fantasy Flight.

E você também pode ler a notícia na íntegra.

Felicia.

Attack on Titan: The Last Stand será lançado no final desse mês

Attack on Titan é uma das séries de animação mais aclamadas da atualidade, e a Cryptozoic já tinha nos agraciado com uma briga contra titãs em jogos de mesa usando o sistema cerberus num deck builder muito interessante ano passado.

E esse ano, assumo que pra celebrar o final da segunda temporada considerando o titã que escolheram pra compor o tabuleiro, a Cryptozoic em conjunto com a Panic Games vai nos oferecer outra aventura em papel cartão e papelão com Eren e seus colegas lutando para defender a humanidade da ameaça titã.

Attack on Titan: The Last Stand, tratar-se-á de um multijogador assimétrico para até 5 jogadores, onde um deles irá controlar um titã poderoso, enquanto o resto da mesa controlará os heróis tentando destruir o titã.

O jogo funcionará com dois tabuleiros verticais, um dos quais é o próprio titã! O que me lembra bastante Shadow of The Colossus, e qualquer coisa que me lembra Shadow of The Colossus ganha pontos comigo.

Attack on Titan: The Last Stand será lançado no dia 26 de Julho com o preço sugerido de 40 dólares.

E, querida Cryptozoic. Não ouse PENSAR em tirar a Hange de mim dessa vez, okay? Ou a gente vai ter que conversar.

Notícia na íntegra aqui.

Felicia

Fantasy Flight coloca Catan em Game of Thrones

“Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que traz consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende os reinos dos homens. Dou minha vida e a minha honra a Patrulha da Noite. Por esta noite, e por todas as noites que estão por vir.”

– George R.R. Martin, O Jogo dos Tronos.

Ontem foi anunciada a mais nova publicação da Fantasy Flight Games que deve se provar bastante popular com os jogadores, colocando o clássico Colonizadores de Catan dentro do universo de A Game of Thrones.

Em A Game of Thrones Catan: Brotherhood of the Watch, os elementos tradicionais e imortais de Colonizadores de Catan se uniram a mecânicas novas baseadas na obra de George R.R. Martin. E agora, além de você ter que construir vilarejos e estradas, terá que contratar guardas de dentro das prisões de Westeros, recrutar homens para defender a Muralha e lidar com invasões de Selvagens.

Além disso, 11 heróis conhecidos da série como Joer Mormont e Samwell Tarly podem emprestar suas habilidades aos participantes no decorrer do jogo.

A Game of Thrones Catan: Brotherhood of the Watch foi desenvolvido para ser jogado entre 2 a 4 jogadores maiores de 14 anos (mas, honestamente, a série na qual esse jogo foi baseado não é recomendada pra menores de 18) e custa 79.95 dólares nos gringos, mas ainda não pode ser importado via internet.

Se quiser checar a notícia na íntegra ela está bem aqui. E nós aguardamos ansiosamente pra cópias desse jogo que parece incrível chegar no Brasil.

– Felicia Guerreiro

Review Ave Ceasar

Jogo de Tabuleiro Ave Caesar Grow

            O Hipódromo de Constantinopla está mais uma vez aberto para uma esplendorosa corrida de bigas. Como de costume, os competidores querem impressionar Ceasar, que assiste a corrida de seu lugar cativo. Então que seja dada a largada, e que o mais rápido vença.

O Jogo:

            Em Ave Ceasar, cada jogador controlará uma biga em uma corrida. Seu objetivo é ser o primeiro a cruzar a linha de chegada, após 3 voltas no circuíto. Além disso, durante seu percurso, ele deve reverenciar Ceasar, jogando uma moeda quando passar em frente a tribuna, caso contrário, sua vitória não valerá de nada. O que determina o avanço pelo percurso é um baralho individual, porém igual para todos os jogadores, nele cada carta tem um valor, que é a quantidade de casas percorridas na sua vez. Mas preste atenção, o circuito é traiçoeiro e há como um competidor impossibilitar o movimento de outro, em certos pontos de afunilamento.

Componentes:

            Ave Ceasar é trazido pro Brasil pela Grow, que apesar dos pesares, apresenta um jogo digno. O tabuleiro de dupla face e os meeples de bigas estão excelentes, as cartas estão ok, não tenho certeza se são de algum tamanho padrão. E claro, não podia faltar a moeda para o ato que dá nome ao jogo, confeccionadas de plástico e colorida nas mesmas cores dos meeples.

Game Play:

            Cada jogador embaralha seu próprio baralho, para definir o primeiro jogador, cada um revela uma carta, a de maior valor define o primeiro e a ordem segue em sentido horário. A carta utilizada é reembaralhada e todos compram 4 cartas.

            Todos sempre devem ter 4 quartas na mão, jogou uma já pega outra. Elas são numeradas de 1 a 6, e a soma de todos os valores das cartas de uma baralho excede em pouca coisa a quantidade necessária para completar as 3 voltas, portanto seus movimentos devem ser calculados.  

            Seguindo a ordem, em seu turno o jogador joga uma carta, movimenta a sua biga e finaliza comprando outra carta de seu baralho. Na primeira rodada ninguém pode jogar uma carta de valor 6 e nas próximas rodadas, o jogador que estiver em primeiro lugar não pode jogar um 6.

            É possível se movimentar na diagonal, e as casas nem sempre são do mesmo tamanho, portanto há caminhos mais curtos, fazer uma curva fechada por exemplo. Não é possível passar por uma casa ocupada por outra biga, ou seja, em trechos onde só passa uma biga por vez, caso alguém pare nessa casa, não é possível ultrapassá-lo. Quando não é possível completar seu movimento, mas o jogador deve jogar uma carta mesmo assim, porém não executa o movimento, perdendo a jogada. Lembre, a quantidade de cartas é ajustada para as 3 voltas, dependendo de quantas cartas você descartou, ou quais cartas, é provável que não consiga terminar a corrida.

            Também não esqueça de fazer o “Ave Ceasar” na primeira ou segunda volta, que consiste em passar em um corredor especifico (geralmente congestionado), e jogar a moeda gritando “Ave Ceasar”.

            E é isso, o primeiro jogador que conseguir finalizar a terceira volta e ter jogado a moeda, é o grande vencedor.

Dicas:

            Essa dica aparecerá em todas as minhas reviews. Se você tem um grupo que joga sempre e você gosta deste grupo tudo bem, mas se conheceu qualquer jogo em um grupo não usual, antes de decidir se gostou ou não, experimente uma partida com outras pessoas. Pode parecer óbvio, mas a diversão pode ser muito maior com as pessoas certas.

            Muito simples de jogar, independente de texto, divertido e minimamente estratégico. Ótimo para iniciantes, famílias, jogadores casuais, mas claro que todo mundo pode jogar junto hehehe.

Review Flick’em Up!

            Ao meio dia, na rua principal, mocinhos contra foras-da-lei um tiroteio para decidir quem vai controlar a cidade. Assim é o cenário de um clássico faroeste, mas estou falando de Flick’em Up. Os objetivos são parecidos e seus oponentes também não terão misericórdia, mas felizmente ninguém atira com armas, a disputa é no “peteleco”, essa é a diversão.

O Jogo:

            Como já deu pra perceber, Flick’em Up não é nenhum euro, tem seu tema apelativo, suas peças são bonitas e a mecênica envolve habilidades motoras e espaciais. Tudo isso deixa o jogo atrativo, imersivo e divertido. Afinal ele é muito bonito e até quem não é dos jogos de tabuleiro fica curioso e para pra ver.

O lançamento é relativamente novo, de 2015, e já está no Brasil pela Galápagos. Uma ótima pedida para os encontros dos amigos, pois é jogável por 2 a 10 jogadores e é um jogo bem fácil de jogar.

Componentes:

            Os componentes são divertidos, pois na caixa você encontra tudo pra remontar uma cidade do velho oeste, há faixadas de edifícios como Saloon, cactos e caixas para o cenário e, óbvio, meeples em formato de pistoleiros prontos para sacar suas armas. Além disso há as discos plásticos que são utilizadas para desferir os petelecos, e efetivamente fazer a movimentação dos personagens e atirar. Para finalizar, também tem as cartas dos personagens, marcadores de vida e outros itens para auxiliar no jogo.

Game Play:

            O jogo conta com vários cenários, que vão indicar como montar a cidade e qual é o objetivo, vou falar da mais básica, que consiste na rua principal da cidade, mocinhos de um lado, foras-da-lei do outro e o objetivo é eliminar pelo menos 3 oponentes.

            Então na preparação você escolhe um cenário, e monta ele conforme o indicado. Coloca os chapéus nos pistoleiros, todos virados com a mesma cor para cima (vermelho ou azul), o relógio da cidade marca a cor do turno, vou explicar mais a frente, mas por hora deixe o relógio  numa hora que tenha a mesma cor que está virada para cima nos chapéus. Além disso, o número no chapéu determina qual personagem o meeple é e se ele já foi utilizado ou está disponível na rodada.

            Beleza, todos em seus lugares? Então podemos começar o tiroteio!

            O time que começa a rodada é aquela que está com a iniciativa, indicado pelo marcador de pretzel (o cenário indica qual personagem possui o marcador no inicio da partida).

            Então o primeiro jogador do time escolhe um dos pistoleiros disponíveis para fazer uma jogada. Uma jogada consiste em duas ações, podendo repetir as ações e sendo elas:

            Mover: O jogador pega o disco branco, e posiciona ela no lugar do pistoleiro, então se concentra, mira para o local onde deseja que o pistoleira vá, respira fundo e solta um peteleco preciso e perfeito. Caso o disco não saia do cenário e não tenha tocado em mais nada, o movimento foi um sucesso, então recoloca o meeple do pistoleiro no local em que a ficha parou, posicionado para qualquer direção. Se não, não houve movimento e o meeple fica no local de origem posicionada para qualquer direção.

            Entrar em um edifício: É uma ação de movimento que deve entrar nas traves de entrada de um edifício. Nesse caso,  encostar nas traves é permitido. Se o disco passar pela entrada, nem que seja uma fração dele, o movimento foi um sucesso e o jogador escolhe uma das latereis para colocar o pistoleiro em cima. Assim ele ficará mais protegido de ser alvo de tiros. Para sair, o disco tem que ser lançado de dentro para fora do edifício, se qualquer porção do disco sair, o movimento foi feito.

            Atirar: Finalmente a ação de atira. Os discos pretos são as balas, coloque há uma distancia de um disco de tiro do seu pistoleiro, em sua esquerda ou direita. Desfira o peteleco! Um pistoleiro só é atingido se a bala não tocou nada antes e o derrubou. Se não derrubou, a bala pegou de raspão. Se foi atingido, então o meeple fica caído e não pode ser atingido até levantar. O personagem perde uma vida e só se levanta quando alguém escolher ele para fazer uma jogada.

            Após fazer duas ações, o chapéu do meeple é virada, deixando o outro lado para cima. Isso indica que ele já foi utilizado naquela rodada. Os chapéus dos pistoleiros mortos são guardados pelo time e conservam o lado que estava para cima ainda para cima. Assim, o time que perdeu o pistoleiro, tem que gastar um turno para virar o chapéu do defunto, assim os dois times tem o mesmo número de turnos.

            A rodada termina quando todos os chapéus foram virados para o outro lado. Então o relógio avança e começa outra rodada.

            A partida termina quando o objetivo do jogo é alcançado por algum time ou quando o relógio der uma volta completa (do 12 ao 12 novamente)

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Dicas:

            Um jogo extremamente divertido e descontraído, não há grandes estratégias envolvidas e deve ser levado na esportiva.  

            Essa dica aparecerá em todas as minhas reviews. Se você tem um grupo que joga sempre e você gosta deste grupo tudo bem, mas se conheceu qualquer jogo em um grupo não usual, antes de decidir se gostou ou não, experimente uma partida com outras pessoas. Pode parecer obvio, mas a diversão pode ser muito maior com as pessoas certas.

            Altamente indicado para não jogadores, jogadores casuais ou encontro casuais. As partidas não são tão curtas, porém o jogo não é enjoativo. Fácil fazer uma reunião onde só ele é jogado, caso reúna pessoas com diversos gostos.