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Existe uma boa chance de que você já tenha jogado The Werewolves of Millers Hollow com um nome diferente –Máfia, Assassino ou A Cidade Dorme, todos essencialmente com as mesmas regras. Em Werewolves, cada jogador recebe uma carta que definirá seu papel no jogo.

Cada “noite”, ou rodada de jogo, os habitantes de Millers Hollow dormem. Neste momento os lobisomens, secretamente acordados, escolhem uma vítima. Ao amanhecer, a vítima devorada pelos lobisomens é removida do jogo. Os moradores restantes (incluindo os lobisomens, que durante o dia se mostram como inocentes habitantes do vilarejo) devem então escolher um entre eles, que será punido através de linchamento pelo crime cometido. Os lobisomens tentam devorar todos os moradores, enquanto os moradores tentam linchar todos os lobisomens.

The Werewolves of Millers Hollow é um divertido jogo para grandes grupos (8 a 18 pessoas) e que não exige experiência por parte dos participantes, desde que pelo uma pessoa saiba executá-lo. As regras podem ser aprendidas em minutos e são facilmente assimiladas assim que o jogo seja iniciado.

A caixa do jogo é composta por um conjunto de cartas quadradas, belamente ilustradas, que incluem treze cartas de aldeões, quatro cartas de lobisomem e sete cartas de personagens da aldeia (Xerife, Vidente, Ladrão, Caçador, Bruxa, Cupido e uma Garotinha). É recomendável que na primeira rodada o jogador com maior conhecimento das regras assuma o papel de “Contador de Histórias”, conduzindo a partida e embaralhando as cartas a serem usadas pelos jogadores.

É recomendável que os jogadores fiquem dispostos em um círculo, onde todos possam se ver. O número de lobisomens em jogo varia de acordo com a quantidade de participantes. Quanto mais participantes, melhor.

O jogo tem duas fases principais – Noite e Dia. À noite, o Contador de Histórias manda todos fecharem seus olhos e dormir. Os lobisomens, em seguida, despertam e silenciosamente escolhem sua próxima vítima, já que eles não podem, de modo algum ser notados pelos outros jogadores. Após a escolha dos Lobisomens (e das demais ações permitidas), todos acordam pela manhã – exceto os moradores recentemente assassinados, que devem sair do jogo.

Agora, começa a fase de argumentação, quem do grupo é o Lobisomem assassino? Os habitantes da vila devem escolher um membro do seu grupo que eles acreditem ser o lobisomem e queimá-lo na fogueira! Todos podem opinar e se valer de qualquer argumento de acusação ou defesa. Mas devem ter cuidado para não mandar para a fogueira um amigo inocente (o que invariavelmente vai acontecer).

Os personagens especiais têm habilidades únicas: A Garotinha pode espreitar na noite – mas é morta se for descoberta pelos lobisomens. A bruxa tem poções para trazer as vítimas dos Lobisomens de volta a vida e o Caçador pode atirar em alguém, mesmo se estiver morrendo. Existem outros personagens que também podem ser utilizados ou não para variar o jogo.

Os moradores vencem ao matar todos os lobisomens e os lobisomens vencem ao matar todos os habitantes.

The Werewolves of Millers Hollow é um jogo simples e rápido. Um grande passatempo onde todos podem conversar, interagir e se divertir. Recomendadíssimo.

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Guardians é um card game colecionável publicado pela finada editora Friedlander Publishing Group entre 1995 e 1996.

O jogo possuía duas características interessante que o destacavam dos demais card games da época: uma arte bem humorada e caprichadíssima e uma mecânica mais próxima a de um jogo de tabuleiro do que de um jogo de cartas.

O jogo foi desenvolvido pelo ilustrador Keith Parkinson (1958-2005), o que talvez explique a arte e layout dos cards de Guardians estarem anos à frente dos seus concorrentes na época.

O Jogo:

Cada jogador inicia o jogo com um Guardian, uma poderosa criatura com habilidades especiais. Em frente ao Guardian é colocado um conjunto de três fortalezas. Estes locais oferecem determinados benefícios ao seu controlador.

Em frente as Fortalezas serão colocados até três cards de terreno. Estes padrão de cards é repetido por todos os jogadores e cria a área de jogo.

Em sua fortaleza podem ser colocadas criaturas, protegidas sob um escudo. Apenas as criaturas com um escudo podem se mover, com um limite de 2 espaços (cards).  Existe também um limite de cards que podem ser colocado sob os escudos.

As batalhas ocorrem quando dois exércitos se encontraram. Os jogadores envolvidos na batalha pegam seus cards sob os escudos para fazer uma mão de combate. Cada jogador escolhe secretamente uma criatura e em seguida a coloca sob a mesa. A criatura mais forte é colocada por cima da mais fraca.

O processo é repetido até que apenas um dos jogadores tenha criaturas em sua mão. Ele pode então designar estas criaturas para ajudar qualquer uma das criaturas colocadas por ele anteriormente.

Cada pilha de criaturas deve aplicar os diversos modificadores envolvidos para determinar um vencedor. Todas as criaturas perdedoras são eliminadas. Após o término de cada batalha a força total de cada exército é verificada. O exército mais fraco deve então recuar, em caso de empate o atacante recua.

Para ganhar você deve controlar todos os seis terrenos entre as fortalezas, destruir os cinco escudos adversários ou destruir o Guardian do oponente.

Ao contrario dos outros jogos analisados na coluna Cemitério dos Jogos, eu realmente não sei por que Guardians não vingou. O jogo era extremamente balanceado e possuía uma excelente arte – tão boa que até hoje, 15 anos após a publicação da sua última série, continua atual e sendo reciclada.

Guardians teve três expansões: Dagger Isle, Drifter’s Nexus e Necropolis Park.

Nos tempos antigos, quando o véu entre o mundo dos humanos e o reino da magia era mais frágil, poderosos feiticeiros travaram duelos épicos para determinar quem era o mestre da magia e da sabedoria arcana.

Armados com um seus Livros de Magia e Pedras Elementais, os feiticeiros invocavam criaturas fantásticas e poderosas magias. Um feiticeiro que não tivesse mais páginas à esquerda do seu Livro de Magias acabaria derrotado na batalha arcana por sabedoria.

A TOG Entertainment anunciou o lançamento de Elemental Clash, um novo card game com temática de fantasia.

O objetivo de Elemental Clash é exaurir a reserva de cards do seu oponente, chamado no jogo de Livro de Magias, usando feitiços e criaturas do seu Livro de Magias.

Os jogadores se revezam em turnos jogando cards de Criatura e Feitiços e atacando o seu adversário com as criaturas. Para cada ponto de dano recebido por um jogador, ele deve colocar o card do topo do seu deck na sua pilha de descarte. Se um jogador estiver impossibilitado de comprar um card do seu Livro de Magias quando necessário, ele perde o jogo.

Faça aqui o download do livro de regras de Elemental Clash.

Elemental Clash será disponibilizado em fat packs, starter sets, e Elemental Packs: Earth, Water, Fire, e Air.