Guardians é um card game colecionável publicado pela finada editora Friedlander Publishing Group entre 1995 e 1996.
O jogo possuía duas características interessante que o destacavam dos demais card games da época: uma arte bem humorada e caprichadíssima e uma mecânica mais próxima a de um jogo de tabuleiro do que de um jogo de cartas.
O jogo foi desenvolvido pelo ilustrador Keith Parkinson (1958-2005), o que talvez explique a arte e layout dos cards de Guardians estarem anos à frente dos seus concorrentes na época.
O Jogo:
Cada jogador inicia o jogo com um Guardian, uma poderosa criatura com habilidades especiais. Em frente ao Guardian é colocado um conjunto de três fortalezas. Estes locais oferecem determinados benefícios ao seu controlador.
Em frente as Fortalezas serão colocados até três cards de terreno. Estes padrão de cards é repetido por todos os jogadores e cria a área de jogo.
Em sua fortaleza podem ser colocadas criaturas, protegidas sob um escudo. Apenas as criaturas com um escudo podem se mover, com um limite de 2 espaços (cards). Existe também um limite de cards que podem ser colocado sob os escudos.
As batalhas ocorrem quando dois exércitos se encontraram. Os jogadores envolvidos na batalha pegam seus cards sob os escudos para fazer uma mão de combate. Cada jogador escolhe secretamente uma criatura e em seguida a coloca sob a mesa. A criatura mais forte é colocada por cima da mais fraca.
O processo é repetido até que apenas um dos jogadores tenha criaturas em sua mão. Ele pode então designar estas criaturas para ajudar qualquer uma das criaturas colocadas por ele anteriormente.
Cada pilha de criaturas deve aplicar os diversos modificadores envolvidos para determinar um vencedor. Todas as criaturas perdedoras são eliminadas. Após o término de cada batalha a força total de cada exército é verificada. O exército mais fraco deve então recuar, em caso de empate o atacante recua.
Para ganhar você deve controlar todos os seis terrenos entre as fortalezas, destruir os cinco escudos adversários ou destruir o Guardian do oponente.
Ao contrario dos outros jogos analisados na coluna Cemitério dos Jogos, eu realmente não sei por que Guardians não vingou. O jogo era extremamente balanceado e possuía uma excelente arte – tão boa que até hoje, 15 anos após a publicação da sua última série, continua atual e sendo reciclada.
Guardians teve três expansões: Dagger Isle, Drifter’s Nexus e Necropolis Park.