Gary Friedrich, um dos criadores do personagem Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider), processou a Marvel/Disney, alegando que nunca abriu mãos dos direitos sobre seu personagem, e por consequência, os filmes baseados na história em quadrinhos são ilegais.
Freidrich também lançou sua própria linha de produtos baseada no personagem, rivalizando com a mercadoria autorizada produzida pela Marvel.
A Marvel rebateu as acusações feitas por Freidrich dizendo que os pagamentos enviados ao autor contêm todas as atribuições necessárias referentes à posse do personagem.
Além disso, a empresa rompeu com a prática padrão da indústria de fazer vista grossa para autores que durante convenções vendem ilustrações autografadas de seus personagens, e aplicou medidas punitivas caso Freidrich faça o que todo autor faz durante convenções.
Por fim, a Marvel está tentando proibir Freidrich de se identificar publicamente como o criador do Cavaleiro Fantasma, com base no antigo princípio legal de “foda-se, eu disse isso e eu posso pagar mais advogados do que você, então cale a boca”.
Em resumo, Friedrich não pode vender seus próprios produtos do Motoqueiro Fantasma e não pode se apresentar como seu co-criador, ficando assim impossibilitado de obter qualquer ganho financeiro com sua presença em convenções e similares. No entanto, ele ainda poderá assinar produtos oficiais da Marvel, utilizando tinta ou lágrimas.
Além disso, a Marvel também exige uma reparação de 17 mil dólares de Friedrich, um senhor de 67 anos, desempregado e financeiramente desamparado.
A Marvel possivelmente decidiu fazer de Friedrich um exemplo para todos os outros autores que se “beneficiam” do privilégio de vender sem licenciamento sua própria criação: “Fiquem de boca fechada, senão o mesmo vai acontecer com vocês”.
Marvel que agora é Disney, diga-se de passagem.
Misney ;-)