Olá, leitores do Rocky Raccoon, grande ano este de 2011 para os gamers, lançamentos novas franquias ultra-interessantes – como Dead Island, continuação de franquias jovens, mas já consagradas – como Uncharted, Dragon Age e Batman: Saga Arkham. Franquias de “meia idade” assim por dizer dando as caras novamente em nossos consoles – ao exemplo de Deus Ex (que particularmente, considero um dos enredos mais legais e intrigantes dos últimos tempos), a promessa duvidosa (e beeem atrasada) de Max Payne 3 (que agora se tornou Canarinho e virá trabalhar em São Paulo – SP) e a decepcionante volta de Duke Nukem (parece que já foi decretada a morte do Fanfarrão, já que o mesmo não agradou muito, e não ira durar para sempre – como diz o seu mais novo titulo).
Mas particularmente o que mais me agradou nesse ano, foram os remakes, que particularmente vieram e apareceram de todas as formas – de remakes autênticos a releituras sobre os enredos dos games – podemos colocar em poucos exemplos Mortal Kombat, um remake de Streets of Rage (isso mesmo, aquele game de “briga de rua” do mega-drive), e um jogo bem bacana que foi “remakado” de certa forma, foi Driver (super clássico dos Playstations ocidentais).
Basicamente, Driver – série que foi lançada em 1999 – foi um dos pioneiros em jogos de perseguição motorizada 3D. No primeiro game – Driver: You are the Wheelman – o enredo contava a historia de um policial de nome Tanner que se utilizava de sua desumana habilidade para guiar carros e com isso ganhar a confiança dos criminosos das cidades em que o jogo foi ambientado (Miami, San Francisco, L.A e Nova York), historia essa que não seria muito modificada até o quarto titulo da série – Driver: Parallel Lines – game este que contava a historia de TK (The Kid), um rapaz que no inicio trabalhou no trafico de drogas, mas foi traído por aqueles que o cercavam.
Quem vivenciou os áureos tempos 2000 em diante, deve conhecer aquela pequena querela travada pelos fãs de Driver e Grand Theft Auto, que na minha visão tratava-se de uma tremenda babaquice, já que são duas séries que possuem objetivos completamente diferentes. Para a tristeza dos mesmos gamers dos anos 2000, as particularidades de Driver foram ultrapassadas pelos games “sand-box” ou “open world”, em uma tentativa desesperada de se manter atualizado, foi lançado o Driv3er (ou Driver 3), que para muitos é o pior game da série, pois tornou-se uma triste junção de Driver + G.T.A, o que resultou em uma série de graves erros quanto à jogabilidade e imersão na historia do game.
Para minha grande tristeza, após desesperadas tentativas de se reerguer Driver saiu completamente do mercado. Mas assim como todo “bom ser humano”, troquei inteiramente aquilo que um dia me fez feliz por uma coisa mais nova que em pouco me lembrava à primeira felicidade (G.T.A, e outros jogos de corrida-ação).
Mas Deus existe… e ele é bom! Então, já há algum tempo recebi a mensagem que seria lançado um novo Driver… Driver: San Francisco, o game voltou aos acontecimentos posteriores à Driv3r, onde Tanner e Jericho sobrevivem ao tiroteio de Istambul (na versão do Wii o enredo será diferente, já que será um “prequel” de Driver). Por tratar-se de uma “continuação” o game necessitará um conhecimento anterior, mas nada que poucos momentos de Wikipédia resolvam.
Agora, falando um pouco da minha experiência “hands on” no demo do Driver… putz.. fiquei boquiaberto com a evolução gráfica da série (graças a Ubisoft), os CG’s do game estão espetaculares. Mesmo com apenas três missões, é possível imaginar qual será a qualidade final do produto. Missões estas: Escapist – onde você deve fugir da policia com um passageiro, Team Colours – onde você controla dois carros na mesma corrida, assim devendo chegar em 1º e 2º lugar na mesma e Prove It – onde você deverá provar para Tobias Jones, que após escapar da morte Tanner tornou-se um paranormal, capaz de controlar a mente de outras pessoas, para isso será necessário realizar algumas manobras automobilísticas.
Enfim… DRIVER: SAN FRANCISCO é mais uma super promessa para os games da nova geração, impressionante e ousado assim como os dois primeiros Driver’s foram. Fica aqui mais um dica para quem gosta de bons games, desta vez um pouco diferente do que costumo escrever, mas “game bom é game bom” não importando à temática, quando a diversão é superior.
Fiquem em paz, e até a próxima com mais releases, reviews e “hand on”… para quem ficou interessado também no remake de Streets Of Rage, segue o link para download gratuito: http://www.megaupload.com/?d=ZJJFM10O (versão 5).