J. J. Abrams Não Irá Dirigir o Próximo Star Trek

Diretor do último filme da franquia , J. J. Abrams declarou durante entrevista que não ocupará o cargo de diretor do próximo filme da franquis Star Trek.

Simon Pegg (Montgomery “Scotty” Scott) e Abrams deram uma entrevista ao site collider.com para promover Star Trek Into Darkness, e quando a conversa foi para as sequências, J. J. Abrams fez questão de falar que não deixaria a franquia completamente e ainda fará parte da equipe de produtores.

J. J. Abrams não irá dirigir o próximo Star Trek

Disse também que o diretor que o substituir será alguém que possa fazer um bom trabalho com o elenco e o resto da equipe. Em outra entrevista menciona Rupert Wyatt como possível substituto, diretor de “Rise of the Planet of the Apes” e de      The Escapist            “.

Entretanto, Abrams disse que outros nomes também estão sendo considerados para direção, mas que isso não é a prioridade. A intenção seria primeiro se preocupar com a linha da história, que era fundamental decidir o rumo que ela ia tomar. O cargo da direção, viria posteriormente.

J. J. Abrams não irá dirigir o próximo Star Trek

Fonte: http://www.escapistmagazine.com

Site de Namoro para Trekkers

Agora fãs de Star Trek do mundo todo podem procurar sua cara metade. Gratuito, o site Star Trek Dating promete ajudar fãs solitários a encontrar um relacionamento verdadeiramente trekker.

Site de Namoro paraTrekkers

O site sugere como primeiro encontro que você convide um pretendente para assistir ao novo filme “Star Trek – Além da Escuridão. O site permite que você selecione seus/suas pretendentes por clã e personagem.

“Virou moda ser um geek nos últimos cinco ou seis anos. Mas, ao mesmo tempo, muitas dessas pessoas ainda são sozinhas e solteiras”, justifica o criador, e também fã, Oliver Gough, em entrevista ao Daily Beast.

Star Trek: Catan – Versão em Inglês Chega em Outubro

A editora alemã do clássico The Settlers of Catan (Os Colonizadores de Catan) lançou em março uma versão do jogo com temática Star Trek. Esta semana a Mayfair Games, responsável pelo jogo nos EUA – anunciou a conclusão das negociações para lançar a versão em língua Inglesa do Star Trek: Catan.

Star Trek: Catan

A Mayfair pretende apresentar uma prévia do jogo no próximo mês, durante a Gen-Con. Inicialmente Star Trek: Catan será vendido com exclusividade nos EUA pela rede de lojas Target. Após outubro o jogo será liberado para outros distribuidores.

Desenvolvido por Klaus Teuber, a versão trekker do jogo substitui seus componentes tradicionais  por recursos com temática Star Trek, como dilithium; assentamentos substituídos por portas espaciais e o ladrão por um Klingon Bird of Prey.

O jogo é mais do que apenas uma versão repaginada de Settlers of Catan. Personagens populares da série são introduzidos ao jogo através das novas “support cards“. Dez personagens são apresentados, incluindo Kirk, Spock, McCoy, Sulu, Scotty, Uhura, Chekov, Chapel, Rand e Sarek. Cada card de personagem tem duas habilidades especiais que o titular da carta pode usar em seu turno.

Star Trek Catan Componentes

Star Trek Fleet Captains – Romulan Empire

WizKids lançará em outubro Romulan Empire, uma expansão para o jogo de combate estratégico com miniaturas Star Trek: Fleet Captains.

A expansão, desenvolvida por Mike Elliott e Ethan Pasternak, acrescenta ao jogo o Império Romulano e permitirá uma competição entre três jogadores, representados pela Federação, o Império Klingon e os Romulanos.

A expansão Star Trek: Fleet Captains inclui doze naves Romulanas pré-pintadas e dez decks de comando Romulano.

Romulan Empire também acrescenta um novo mecanismo jogo chamado “espionagem” que permite aos jogadores infiltrarem agentes secretos sabotadores nas naves dos seus oponentes.

Star Trek Fleet Captains - Romulan Empire

Primeira Expansão Para Star Trek: The Next Generation DBG

A Bandai anunciou que lançará em Janeiro de 2012 Next Phase, a primeira expansão para o jogo de construção de deck Star Trek: The Next Generation.

A expansão autônoma com 330 novas cartas que poderão ser combinadas com o jogo base e introduz novos personagens, manobras, setups, naves e cenários.

Star Trek: The Next Generation DBG

Confira a apresentação de The Next Generation – Next Phase

Espaço, a fronteira final . Estas são as viagens da nave estelar Enterprise … em sua missão para explorar novos mundos e pesquisar novas vidas e novas civilizações … audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve.”

Você é o capitão de uma pequena Espaçonave com uma tripulação padrão e armamento básico. Você vai usar a experiência do seu grupo para melhorar os sistemas da nave ou para recrutar tripulantes mais experientes? Você vai formar relações diplomáticas ou conquistar civilizações através de batalha?

Em Next Phase, você terá três novos cenários para você escolher: Exploration (jogo individual), Reunification (jogo de times), and Borg Invasion II (jogo cooperativo). Você vai se unir para trazer a reunificação aos Vulcanos e Romulanos, dividir o Senado para controlar os Vulcanos?

Star Trek: The Next Generation - Next Phase

Novidades Cinema Sci-Fi – Blade Runner e Star Trek 2

Blade Runner: O diretor Ridley Scott declarou durante uma entrevista ao Speakeasy que o novo Blade Runner  será uma seqüência, e não um prequel, como vinha sendo especulado.

Scott se juntou ao projeto em agosto, mas até o momento nada havia sido revelado, com exceção de que o novo Blade Runner seria ambientado no mesmo mundo do filme original.

O diretor também declarou que ainda está conversando com possíveis roteiristas e que o filme contará com um novo elenco.

Blade Runner

Star Trek 2 : Segundo a Variety, o diretor J.J. Abrams quer Benicio Del Toro como o vilão do próximo Star Trek e deve oficializar a proposta em breve.

A identidade do vilão ainda não foi revelada.

As filmagens estão previstas para janeiro, e o lançamento deve ficar para o final do ano que vem ou meados de 2013.

Star Trek

 

Star Trek Expeditions: Expansion Set 1

A WizKids Games anunciou que lançará no primeiro trimestre de 2012 a primeira expansão para o jogo de tabuleiro cooperativo Star Trek Expeditions.

Em Star Trek Expeditions 1-4 jogadores assumem o papel de Kirk, Spock, McCoy e Uhura, e a bordo do USS Enterprise partem em uma missão para recrutar Nibia na Federação dos Planetas Unidos.

Star Trek Expeditions: Expansion Set 1

Com o Expansion Expansion Set 1, os jogadores dispõe 3 de novos personagens: Scotty, Sulu, e Chekov, cada um com seus próprios talentos e habilidades. Como resultado, até 5 jogadores podem se unir em uma missão no espaço.

Confira a apresentação do Star Trek Expeditions:

Explore novos e ainda mais estranhos mundos! O planeta Nibia está em perigo e a responsabilidade de impedir uma invasão Klingon recai sobre a tripulação da Enterprise!

Star Trek Expeditions: Expansion Set 1

Completando o aclamado jogo cooperativo criado por Reiner Knizia com personagens baseados no filme de 2009, o Star Trek Expeditions: Expansion Expansion Set 1 introduz três novos membros na tripulação: engenheiro-chefe Montgomery Scott, tenente Hikaru Sulu e o Alferes Pavel Chekov, juntamente com suas respectivas cartas de personagem.

Star Trek HeroClix: Tactics

A WizKids anunciou que lançará Star Trek HeroClix: Tactics em fevereiro de 2012. O jogo será compatível com as regras básicas do sistema HeroClix, mas foi criado para ser jogado separadamente e terá o seu próprio programa de jogo organizado.

Star Trek HeroClix: Tactics

O primeiro conjunto de miniaturas incluirá 20 naves de todas as épocas, divididas entre Klingons e Federação. Star Trek HeroClix será vendido em Starter Sets de quatro naves e Boosters com somente uma nave.

Star Trek HeroClix: Tactics

Star Trek: The Next Generation – Deck Building Game

A Bandai America anunciou o lançamento de um jogo de construção de deck baseado na série Star Trek: The Next Generation. No jogo os participantes assumem o comando uma pequena nave, com tripulação padrão e armamento básico. No decorrer do jogo a experiência dos membros da tripulação pode ser utilizada para melhorar os sistemas da nave ou para recrutar tripulantes mais experientes. Os jogadores também podem optar por desenvolver diplomacia ou tentar conquistar civilizações enquanto seus baralhos de jogo são construídos.

O primeiro set do Star Trek: The Next Generation Deck Building Game será composto por acessórios de jogo e 300 cards, que permitem criar uma infinidade de cenários possíveis e acrescentar grande replayability ao jogo.

Star Trek The Next Generation Deck Building Game

Confira a apresentação de Star Trek: The Next Generation Deck Building Game:

O Star Trek DBG traz o universo de Star Trek: The Next Generation para a vida em um jogo de estratégia onde os participantes constroem seus baralhos durante o jogo. Em Star Trek DBG você é o capitão de uma pequena nave, com uma tripulação e armamento padrão básico. Você vai usar a experiência do seu grupo para melhorar os sistemas de sua ou para recrutar tripulantes mais experientes? Você vai formar relações diplomáticas ou conquistar civilizações através de batalha? Construa seu baralho e explore o universo de Star Trek!

Star Trek The Next Generation Deck Building Game

 

 

Video Aula – Klingon Para Iniciantes

Falar Klingon significa nunca ter que pedir desculpas ou dizer obrigado. E ainda existem muitos outros benefícios no aprendizado deste nobre idioma. Com ele você não perde tempo com saudações, cumprimentos e outras formalidades sem sentido.

klingon

As lições são oferecidas pelo site Star Trek: Infinite Space, um browsergame gratuito ambientado no universo de Star Trek: Deep Space Nine

Fique atento para as próximas aulas. Qapla’!

HeroClix Star Trek Expeditions

A WizKids anunciou para 15 de junho o lançamento de Star Trek Expeditions, um novo jogo de tabuleiro cooperativo, baseado em HeroClix e desenvolvido por Reiner Knizia.

O jogo, para 1/4 jogadores seguirá o  filme de 2009, dirigido por JJ Abrams e incluirá seis miniaturas HeroClix: Kirk, Spock, Uhuru, Dr. McCoy, a Enterprise e um Klingon Battle Cruiser, além de tabuleiro, cartas, fichas e dados.

No enredo do jogo, os participantes devem conduzir uma equipe na superfície do planeta Nibia. Star Trek Expeditions inclui missões secundárias aleatórias e três níveis de dificuldade, o que garante ao jogo uma alta re-jogabilidade.

Star Trek Expeditions

Fonte.

Spok Vs Darth Vader

Desde o início dos tempo, uma pergunta atormenta a mente de todo nerd que se preze: Quem é melhor, Star Wars ou Star Trek?

E dessa pergunta nascem inúmeras outras: Comandante Kirk ou Han Solo? USS Enterprise ou Millennium Falcon? O lado negro da força seria páreo contra a lógica vulcana?

Pelo menos para essa ultima pergunta já temos a resposta: Ninguém é páreo para o toque vulcano!

Como Criar o Idioma de um Mundo de Fantasia

A construção de um idioma ficcional é a tarefa mais desafiadora de qualquer obra de fantasia. Nesta área existem dois exemplos que se sobressaem dos demais: O Élfico, criado por J.R.R. Tolkien e o Klingon criado por Marc Okrand. Neste artigo, Alasdair Wilkins mostra os processos de criação utilizados por ambos, para que seguindo este mesmo modelo qualquer escritor possa criar os seus próprios idiomas.

Quando se trata de construir mundos, não há melhor maneira para legitimar esta criação do que dar a ela uma língua totalmente estranha aos ouvidos humanos. Certamente esta é uma tarefa desafiadora e que exige um bom conhecimento de lingüística, então inicialmente vou analisar as abordagens utilizadas na construção de duas das mais emblemáticas línguas ficcionais – O Élfico e o Klingon – e explicar como pode ser criada uma linguagem que combine o melhor de ambas.

O que JRR Tolkien fez com élfico:

Tolkien, que se considerava primeiro um lingüista e filólogo e depois um autor, certa vez explicou o verdadeiro propósito de O Hobbit e de O Senhor dos Anéis:

“Ninguém acredita em mim quando digo que os meus longos livros são uma tentativa de criar um mundo no qual uma forma de linguagem agradável à minha estética pessoal pudesse parecer real. Mas é verdade.”

A mitologia criada por Tolkien inclui dezenas de línguas que são mencionadas, aludidas, traduzidas para o Inglês e em alguns casos, realmente apresentadas em sua forma original.

Cada raça em O Senhor dos Anéis tem sua própria linguagem, embora a maioria delas permaneça desconhecida para nós em sua maior parte: a linguagem comum dos seres humanos e hobbits, conhecida como westron, simplesmente toma o Inglês dos livros.

A língua dos Anões é um segredo muito bem guardado do qual só vemos relances em nomes de personagens e nas minas de Khazad-Dum.

A brutal língua Órquica é difícil até mesmo para a maioria dos Orcs ser capaz de falar, e a verdadeira linguagem dos Ents é tão antiga e sutil que está além da nossa compreensão.

Mas mesmo com tantas línguas desconhecidas, ainda resta uma família de línguas de complexidade desconcertante. Esta é a língua Élfica, a primeira coisa que Tolkien criou, muito antes das narrativas que surgiram posteriormente para apoiá-las.

Há cerca de oito a dez idiomas élficos mencionados nos livros, mas à dois deles foram dadas uma atenção especial: a antiga língua cerimonial élfica, o Quenya, e a língua comumente falada, o Sindarin. Como Tolkien disse acima, estas foram as suas duas tentativas de criar línguas que refletissem o seu gosto lingüístico. E assim, o Quenya foi baseado no finlandês enquanto o Sindarin foi baseado no gaélico.

No entanto, não era o suficiente para Tolkien simplesmente criar duas línguas que soassem como o Finlândes e o Gaélico. Em vez disso, ele construiu toda a lógica histórica das mudanças estruturais e sonoras provenientes de uma fonte proto-élfica comum e que pudesse produzir ambas as línguas.

Como não poderia deixar de ser, o método utilizado por Tolkien na construção da linguagem se deu a partir da perspectiva de um lingüista histórico, aquele cujo interesse principal é traçar o desenvolvimento de linguagens relacionadas através do tempo.

Seu filho, Christopher, que passou boa parte de sua vida compilando e analisando o trabalho de seu pai, explica o quão meticuloso este era este processo:

“Ele não inventou novas palavras e nomes arbitrariamente: em princípio, ele as criou dentro de uma estrutura histórica, proveniente de bases ou raízes primitivas, adicionando assim sufixos, prefixos, formando compostos, decidindo (ou, como ele teria dito, ‘descobrindo’) quando a palavra teria sido incorporada no idioma, acompanhando-a através das mudanças regulares na forma e na semântica a que teriam sido submetidas e observando as possibilidades de influência formal ou semântica de outras palavras no curso de sua história.”

De forma mais simples, Christopher Tolkien escreveu na introdução de “The Etymologies“, uma lista básica dos blocos de construção lingüística que Tolkien usou para construir seus idiomas élficos, mostrando assim que “ele estava mais interessado nos processos de mudança na estrutura e utilização das línguas em um dado momento”. Isso é absolutamente crucial, porque aponta para uma deficiência fundamental da obra de Tolkien: suas línguas são incompletas.

Elas eram um constante trabalho em andamento, e Tolkien mudou de idéia sobre pontos aparentemente menores várias vezes no decurso do seu trabalho. A lista definitiva de palavras e significados que Tolkien deixou para trás é relativamente pequena, e apesar de sabermos um pouco sobre como as línguas élficas soaram em vários pontos diferentes na sua história, nós realmente não sabemos muito sobre estas línguas em períodos específicos de tempo.

Não é surpresa termos um melhor vislumbre de como o Quenya e o Sindarin eram faladas na época em que o de O Senhor dos Anéis ocorre, mas mesmo neste caso, esta é uma imagem muito incompleta.

Para o nosso propósito, há ainda um outro problema: as línguas criadas por Tolkien não eram puramente ficcionais.  Em sua cosmologia, todas as várias raças da Terra Média compartilhavam (ainda que remotamente) uma língua comum, e assim as suas línguas dividiam certas características universais.

Na verdade é um pouco mais complexo do que isso, mas como explicar qualquer coisa do mundo de Tolkien leva cerca de uma semana, então esta é uma forma bastante simplista de explicar isso quase satisfatoriamente.

É por isso que o Sindarin e o Quenya certamente poderiam ter se baseado no Gaélico e no Finlandês, e por esta razão Tolkien podia divertir-se sugerindo que certas palavras, proto-germânicas de origem incerta, realmente poderiam ter vindo do élfico.

Em outras palavras, a obra de Tolkien foi um feito impressionante em lingüística histórica e em construção da linguagem, mas não nos deixa com um idioma completo nem completamente ficcional.

Agora vamos dar uma olhada em nossa segunda linguagem icônica…

O que fez com Marc Okrand Klingon:

Considerando que o trabalho de Tolkien era simplesmente um trabalho de amor e que poderia durar o período de toda uma vida feliz, Marc Okrand estava trabalhando com um prazo um pouco mais rigoroso quando ele criou o Klingon.

Seu envolvimento na franquia Star Trek começou com ele ajudando na montagem de um diálogo Vulcano para A Ira de Khan. O diretor do filme ficou tão impressionado com seu trabalho que lhe pediu para criar uma linguagem Klingon inteira para Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock.

Usando alguns poucos dados disponíveis e os definido como seu ponto de partida para a criação de uma língua Klingon, Okrand primeiro levantou quais sons já haviam sido utilizados anteriormente e construiu a fonética da linguagem a partir deste ponto.

Como ele mesmo explica no vídeo a seguir, ele deliberadamente violou muitas regras humanas de linguagem. Nossos idiomas são incrivelmente variados, e não há realmente algo verdadeiramente universal em todos eles, uma regra que se aplique em 100% dos casos.

No entanto, existem vários sons recursivos em nossa linguagem, significados e gramáticas que são muito comuns em quase todas as línguas humanas, e seria muito estranho se nenhum desses elementos não estivesse presente em uma linguagem humana.

Naturalmente, desde que Klingon não é uma linguagem humana, ele tentou violar o máximo possível destes aspectos.

Ele explica alguns casos onde escolheu intencionalmente sons estranhos: “Por exemplo, em Klingon, há o som de ” v ” e normalmente em uma língua se houver um som de “v”, há também um som de “f”. Mas não em Klingon.

Porquê? Porque normalmente é dessa forma que isso funciona em línguas humanas e o Klingon não é uma linguagem humana. Em Klingon, há um som “t” e há também um “d”, mas o “d” não coincide com o “t” – você faz isso colocando sua língua em um lugar diferente.

Isso é incomum do ponto vista humano, portanto é uma boa coisa para se fazer em Klingon. Há uma série de coisas como estas para violar as regras ou tendências da fonética humana.

Ele utilizou uma abordagem similar com a gramática Klingon:

“Eu tive que encontrar uma ordem básica para as palavras. Os três elementos básicos de uma frase são sujeito, verbo e objeto. O sujeito é quem está fazendo a ação, o verbo é o que é esta ação, e o objeto é quem está recebendo a ação, partindo do princípio de que ela seja apropriada para a sentença.

Parte da gramática Inglesa é saber onde estão na frase o sujeito e o objeto, pois caso contrário você não sabe o que está fazendo o quê a quem. Se você olhar em volta para diferentes línguas, essas coisas podem aparecer em qualquer tipo de ordenação, não precisando seguir o mesmo caminho que o Inglês.

Na verdade, em algumas línguas isso pode ser qualquer coisa, porque você marca o que está fazendo com alguns sufixos ou algo parecido. Mas ignore essa parte por enquanto…

Matematicamente, existem seis combinações possíveis: sujeito-verbo-objeto, sujeito-objeto-verbo, verbo-sujeito-objeto, verbo-sujeito-objeto, sujeito-objeto-verbo, sujeito-objeto-verbo e objeto-verbo-sujeito.

E todas essas combinações são apresentadas em línguas ao redor do mundo. Mas algumas destas combinações são muito mais comuns do que outras. Então, se você utilizar essa estranha noção de que o mais comum é o mais humano e menos comum é o menos humano, então, para o Klingon eu deveria escolher o menos comum. Por nenhuma outra razão além de que este padrão é pouco encontrado em línguas humanas.

E as combinações menos comuns são as com o objeto em primeiro lugar [objeto-verbo-sujeito], e foi o que eu escolhi para o Klingon. São encontrados poucos idiomas no mundo como esta ordem básica de palavras”

O resultado final deste trabalho não se limita somente ao que foi apresentado em Jornada nas Estrelas IIIO Dicionário Klingon apareceu pela primeira vez em 1985 e foi atualizado em 1992. Ele vendeu meio milhão de cópias, gerou um aplicativo para iPhone e ajudou a dar origem ao Instituto da Língua Klingon, uma instituição dedicada à preservação deste idioma.

Mas o klingon, mesmo com toda a sua abrangência, não possui um aspecto bastante real de qualquer linguagem: ele não tem história. É aí que você entra.

O Que Você Pode Fazer:

O que vimos aqui foram duas abordagens muito diferentes para a criação de uma linguagem. Os esforços de Tolkien representam o trabalho de um lingüista histórico, de modo que o mais importante é a construção de um idioma que demonstre uma clara mudança e desenvolvimento através do tempo.

A etimologia é crucial para as obras de Tolkien, cada palavra é uma obra de arte formando uma rica tapeçaria que remonta profundamente em uma dimensão temporal. Este foi o trabalho de sua vida, um projeto ao qual dedicou décadas e, provavelmente não teria concluído mesmo que dispusesse de séculos.

Marc Okrand, por outro lado, tinha uma tarefa muito mais imediata: transformar um punhado de nomes Klingon e algumas linhas de diálogo em uma linguagem completa, em tempo para o início das filmagens de Jornada nas Estrelas III. Ele aproximou-se dessa tarefa como um lingüista estrutural, concentrando-se na fonética e na gramática para construir uma língua Klingon completa.

A linguagem que ele planejou é muito mais abrangente do que qualquer um dos dois idiomas élficos, e há muito mais para você falar em Klingon do que em élfico. (Não seria possível escrever uma versão élfica de Hamlet, limitando-se apenas a utilizar o trabalho de Tolkien, mas em Klingon, Hamlet já está inclusive disponível para venda.

O que falta para o Klingon, no entanto, é história. Apesar de podermos usar as etimologias de Tolkien para reconstruir com bastante precisão como soou o élfico milênios antes de O Senhor dos Anéis, o Klingon está confinado aos séculos 23 e 24.

Você só precisa ler Hamlet para perceber o quanto o Inglês mudou em poucos séculos. Assim não há qualquer razão para supor que a forma como os Klingons falavam a sua língua em 2010 era muito diferente de como ela é falada em Jornada nas Estrelas.

Não existe nenhuma forma de se reconstruir uma mudança histórica a partir da forma atual da linguagem Klingon. A etimologia simplesmente não está lá para que se refaçam as reconstruções possíveis e qualquer tentativa de inventar uma mudança da linguagem padrão revela o quão ad hoc a construção do idioma Klingon foi.

Nada disso diminui a realização singular de Okrand, apenas simplesmente aponta para que não era isto que ele estava tentando fazer.

É aí que você, a próxima lenda da ficção especulativa, vem a tona. Tolkien criou linguagens historicamente ricas, mas que eram essencialmente humanas. Okrand criou uma linguagem totalmente ficcional, mas que não tem história.

O próximo grande idioma ficcional será o que combinar o melhor destas duas abordagens: a elaboração de uma linguagem com estrutura e história 100%  ficcionais. O Klingon já fornece um tutorial perfeito sobre como fazer soar uma língua de outro planeta, por isso vou deixar essa parte de lado. Mas como criar uma linguagem, e codifica-la de acordo com uma origem extra-terrestre?

Este é o quebra cabeça que eu deixarei para você, Embora eu possa oferecer algumas possibilidades. Na verdade, a introdução de Marc Orkand em O Dicionário Klingon nos dá um ótimo exemplo de como o Klingon reflete uma cultura verdadeiramente alienígena:

“… Não há palavras para cumprimentos, como Olá, como vai você, bom dia, e assim por diante. Parece evidente que tais palavras e frases simplesmente não existem em Klingon. Quando dois Klingons se conhecem (exceto em casos em que o comportamento determina um protocolo militar), se alguma coisa de caráter introdutório é dita, é uma expressão que pode ser melhor traduzido comoO que você quer? Diferentemente da maioria das linguagens humanas, que iniciam as conversas com saudações, perguntas sobre o estado de saúde, e observações sobre o clima, Klingons tendem a iniciar conversas simplesmente indo direto ao assunto.”

Esse é o tipo de coisa para se pensar, e em seguida basta adicionar uma dimensão histórica. Será que o Klingon, em determinado período possuiu estas palavras de saudação, mas em seguida a militarização completa as removeu de sua cultura? Ou será que o seu significado decaiu e mudou com o tempo? E se elas nunca existiram, o que isso quer dizer sobre as origens da civilização Klingon?

Além disso, assim como Marc Okrand criou o Klingon observando as características das línguas humanas e as invertendo, pense em maneiras de inverter os padrões usuais para alterar a linguagem humana. Eu vou concluir, olhando para o maior, e talvez o mais próximo que a humanidade tem de uma verdadeira linguagem universal, e como inverte-la pode criar toda uma raça alienígena.

Como regra geral, as línguas apenas se separaram e nunca se fundem. O francês e o espanhol vieram do latim, mas não podem se recombinar em um neo-latim.

Mas, e se uma cultura estranha for capaz de fundir duas línguas em um sistema unificado, uma nova língua?

Será que uma espécie alienígena, precisando de habilidades telepáticas para trabalhar as dificuldades de se fundir significado e estruturas, poderia fazê-lo?

O próprio exercício da criação de uma espécie que pode conseguir mesclar duas línguas, pela necessidade de criar uma nova e rica cultura alienígena, poderia originar esta nova língua.

Estes são os tipos de desafios que esperam o construtor da grande próxima linguagem ficcional, mas eu diria que o esforço valeria a pena.

WizKids anucia linha Heroclix de Star Trek

A WizKids/NECA adquiriu o licenciamento para desenvolver  produtos da linha Star Trek.  A licença inclui todos os programas de TV e longas já produzidos da série. O primeiro produto da linha deverá ser lançado no Natal de 2010.

Star Trek é a primeira grande licença anunciada pela empresa desde a quisição da WizKids pela NECA no ano ano passado.

Fonte: http://wizkidsgames.com/blog/2010/06/08/announcing-star-trek-based-games-from-wizkids/