Board Game: Duelo de Robôs Gigantes em Critical Mass

A Arcane Wonders anunciou que lançará Critical Mass, um novo jogo de Mech contra Mech para 2 participantes. Desenvolvido por Kevin Chang e anteriormente conhecido como Starborne, Critical Mass é um jogo de seleção de ação simultânea, onde cada participante escolhe secretamente uma carta de combate de seu deck específico de mech, então a revelam simultaneamente. As cartas de combate podem ser ofensivas ou defensivoa, e cada uma mostra uma classificação de velocidade, determinando em que ordem elas produzem efeito. As cartas jogadas permanecem em uma pilha de descarte até serem recarregadas. Cada máquina possui 4 sistemas críticos, protegidos por placas de Armadura, representadas no tabuleiro do Mech com cubos de madeira. O primeiro jogador a perder os 4 dos seus sistemas críticos é destruído.

A primeira edição de Critical Mass será lançada em Julho de 2018 (USA)e contará com o Mechs Patriot e Iron Curtain, indicando que mais modelos serão lançados no futuro.

 

 

Review Ave Ceasar

Jogo de Tabuleiro Ave Caesar Grow

            O Hipódromo de Constantinopla está mais uma vez aberto para uma esplendorosa corrida de bigas. Como de costume, os competidores querem impressionar Ceasar, que assiste a corrida de seu lugar cativo. Então que seja dada a largada, e que o mais rápido vença.

O Jogo:

            Em Ave Ceasar, cada jogador controlará uma biga em uma corrida. Seu objetivo é ser o primeiro a cruzar a linha de chegada, após 3 voltas no circuíto. Além disso, durante seu percurso, ele deve reverenciar Ceasar, jogando uma moeda quando passar em frente a tribuna, caso contrário, sua vitória não valerá de nada. O que determina o avanço pelo percurso é um baralho individual, porém igual para todos os jogadores, nele cada carta tem um valor, que é a quantidade de casas percorridas na sua vez. Mas preste atenção, o circuito é traiçoeiro e há como um competidor impossibilitar o movimento de outro, em certos pontos de afunilamento.

Componentes:

            Ave Ceasar é trazido pro Brasil pela Grow, que apesar dos pesares, apresenta um jogo digno. O tabuleiro de dupla face e os meeples de bigas estão excelentes, as cartas estão ok, não tenho certeza se são de algum tamanho padrão. E claro, não podia faltar a moeda para o ato que dá nome ao jogo, confeccionadas de plástico e colorida nas mesmas cores dos meeples.

Game Play:

            Cada jogador embaralha seu próprio baralho, para definir o primeiro jogador, cada um revela uma carta, a de maior valor define o primeiro e a ordem segue em sentido horário. A carta utilizada é reembaralhada e todos compram 4 cartas.

            Todos sempre devem ter 4 quartas na mão, jogou uma já pega outra. Elas são numeradas de 1 a 6, e a soma de todos os valores das cartas de uma baralho excede em pouca coisa a quantidade necessária para completar as 3 voltas, portanto seus movimentos devem ser calculados.  

            Seguindo a ordem, em seu turno o jogador joga uma carta, movimenta a sua biga e finaliza comprando outra carta de seu baralho. Na primeira rodada ninguém pode jogar uma carta de valor 6 e nas próximas rodadas, o jogador que estiver em primeiro lugar não pode jogar um 6.

            É possível se movimentar na diagonal, e as casas nem sempre são do mesmo tamanho, portanto há caminhos mais curtos, fazer uma curva fechada por exemplo. Não é possível passar por uma casa ocupada por outra biga, ou seja, em trechos onde só passa uma biga por vez, caso alguém pare nessa casa, não é possível ultrapassá-lo. Quando não é possível completar seu movimento, mas o jogador deve jogar uma carta mesmo assim, porém não executa o movimento, perdendo a jogada. Lembre, a quantidade de cartas é ajustada para as 3 voltas, dependendo de quantas cartas você descartou, ou quais cartas, é provável que não consiga terminar a corrida.

            Também não esqueça de fazer o “Ave Ceasar” na primeira ou segunda volta, que consiste em passar em um corredor especifico (geralmente congestionado), e jogar a moeda gritando “Ave Ceasar”.

            E é isso, o primeiro jogador que conseguir finalizar a terceira volta e ter jogado a moeda, é o grande vencedor.

Dicas:

            Essa dica aparecerá em todas as minhas reviews. Se você tem um grupo que joga sempre e você gosta deste grupo tudo bem, mas se conheceu qualquer jogo em um grupo não usual, antes de decidir se gostou ou não, experimente uma partida com outras pessoas. Pode parecer óbvio, mas a diversão pode ser muito maior com as pessoas certas.

            Muito simples de jogar, independente de texto, divertido e minimamente estratégico. Ótimo para iniciantes, famílias, jogadores casuais, mas claro que todo mundo pode jogar junto hehehe.

Review Flick’em Up!

            Ao meio dia, na rua principal, mocinhos contra foras-da-lei um tiroteio para decidir quem vai controlar a cidade. Assim é o cenário de um clássico faroeste, mas estou falando de Flick’em Up. Os objetivos são parecidos e seus oponentes também não terão misericórdia, mas felizmente ninguém atira com armas, a disputa é no “peteleco”, essa é a diversão.

O Jogo:

            Como já deu pra perceber, Flick’em Up não é nenhum euro, tem seu tema apelativo, suas peças são bonitas e a mecênica envolve habilidades motoras e espaciais. Tudo isso deixa o jogo atrativo, imersivo e divertido. Afinal ele é muito bonito e até quem não é dos jogos de tabuleiro fica curioso e para pra ver.

O lançamento é relativamente novo, de 2015, e já está no Brasil pela Galápagos. Uma ótima pedida para os encontros dos amigos, pois é jogável por 2 a 10 jogadores e é um jogo bem fácil de jogar.

Componentes:

            Os componentes são divertidos, pois na caixa você encontra tudo pra remontar uma cidade do velho oeste, há faixadas de edifícios como Saloon, cactos e caixas para o cenário e, óbvio, meeples em formato de pistoleiros prontos para sacar suas armas. Além disso há as discos plásticos que são utilizadas para desferir os petelecos, e efetivamente fazer a movimentação dos personagens e atirar. Para finalizar, também tem as cartas dos personagens, marcadores de vida e outros itens para auxiliar no jogo.

Game Play:

            O jogo conta com vários cenários, que vão indicar como montar a cidade e qual é o objetivo, vou falar da mais básica, que consiste na rua principal da cidade, mocinhos de um lado, foras-da-lei do outro e o objetivo é eliminar pelo menos 3 oponentes.

            Então na preparação você escolhe um cenário, e monta ele conforme o indicado. Coloca os chapéus nos pistoleiros, todos virados com a mesma cor para cima (vermelho ou azul), o relógio da cidade marca a cor do turno, vou explicar mais a frente, mas por hora deixe o relógio  numa hora que tenha a mesma cor que está virada para cima nos chapéus. Além disso, o número no chapéu determina qual personagem o meeple é e se ele já foi utilizado ou está disponível na rodada.

            Beleza, todos em seus lugares? Então podemos começar o tiroteio!

            O time que começa a rodada é aquela que está com a iniciativa, indicado pelo marcador de pretzel (o cenário indica qual personagem possui o marcador no inicio da partida).

            Então o primeiro jogador do time escolhe um dos pistoleiros disponíveis para fazer uma jogada. Uma jogada consiste em duas ações, podendo repetir as ações e sendo elas:

            Mover: O jogador pega o disco branco, e posiciona ela no lugar do pistoleiro, então se concentra, mira para o local onde deseja que o pistoleira vá, respira fundo e solta um peteleco preciso e perfeito. Caso o disco não saia do cenário e não tenha tocado em mais nada, o movimento foi um sucesso, então recoloca o meeple do pistoleiro no local em que a ficha parou, posicionado para qualquer direção. Se não, não houve movimento e o meeple fica no local de origem posicionada para qualquer direção.

            Entrar em um edifício: É uma ação de movimento que deve entrar nas traves de entrada de um edifício. Nesse caso,  encostar nas traves é permitido. Se o disco passar pela entrada, nem que seja uma fração dele, o movimento foi um sucesso e o jogador escolhe uma das latereis para colocar o pistoleiro em cima. Assim ele ficará mais protegido de ser alvo de tiros. Para sair, o disco tem que ser lançado de dentro para fora do edifício, se qualquer porção do disco sair, o movimento foi feito.

            Atirar: Finalmente a ação de atira. Os discos pretos são as balas, coloque há uma distancia de um disco de tiro do seu pistoleiro, em sua esquerda ou direita. Desfira o peteleco! Um pistoleiro só é atingido se a bala não tocou nada antes e o derrubou. Se não derrubou, a bala pegou de raspão. Se foi atingido, então o meeple fica caído e não pode ser atingido até levantar. O personagem perde uma vida e só se levanta quando alguém escolher ele para fazer uma jogada.

            Após fazer duas ações, o chapéu do meeple é virada, deixando o outro lado para cima. Isso indica que ele já foi utilizado naquela rodada. Os chapéus dos pistoleiros mortos são guardados pelo time e conservam o lado que estava para cima ainda para cima. Assim, o time que perdeu o pistoleiro, tem que gastar um turno para virar o chapéu do defunto, assim os dois times tem o mesmo número de turnos.

            A rodada termina quando todos os chapéus foram virados para o outro lado. Então o relógio avança e começa outra rodada.

            A partida termina quando o objetivo do jogo é alcançado por algum time ou quando o relógio der uma volta completa (do 12 ao 12 novamente)

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Dicas:

            Um jogo extremamente divertido e descontraído, não há grandes estratégias envolvidas e deve ser levado na esportiva.  

            Essa dica aparecerá em todas as minhas reviews. Se você tem um grupo que joga sempre e você gosta deste grupo tudo bem, mas se conheceu qualquer jogo em um grupo não usual, antes de decidir se gostou ou não, experimente uma partida com outras pessoas. Pode parecer obvio, mas a diversão pode ser muito maior com as pessoas certas.

            Altamente indicado para não jogadores, jogadores casuais ou encontro casuais. As partidas não são tão curtas, porém o jogo não é enjoativo. Fácil fazer uma reunião onde só ele é jogado, caso reúna pessoas com diversos gostos.

Review Ubongo

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Introdução:

Não se assuste com o nome, você não vai entrar na selva africana e lutar contra tribos. Você vai “entrar” no tetris e lutar contra o tempo. Apesar do nome e cara africanos, Ubongo é um jogo abstrato, competitivo e em tempo real.

Simples porém, bem inteligente, como assim? Todos são capazes de entender como jogar, nem todos conseguem terão paciência de jogar. O tema não tem importância, pois não tem historinha nem frescura, mesmo deixando o jogo bonito e exótico, poderia ser qualquer outro tema. O importante do jogo é a rejogabilidade, aleatoriedade, dinamismo e competição.

O Jogo:

As partidas são curtas, literalmente cronometradas. Em cada rodada, os jogadores terão que montar um quebra-cabeça diferente num tempo limite de, aproximadamente, um minuto. O quebra cabeças é encaixar peças, bem parecidas com tetris, num tabuleiro onde elas devem se encaixar perfeitamente. O desafio e a aleatoriedade é devido a troca de tabuleiro e peças a cada rodada.

Enfim, um ótimo jogo, para crianças, famílias ou adultos. Podendo ser jogado durante horas.

Componentes:

Na caixa você encontrará um tabuleiro com vários furos, onde ficarão as gemas coloridas. Uma pequena ampulheta. Um dado estilizado com desenhos tribais. Peões de formas e cores incomuns. Vários tabuleiros pequenos com formas diferentes desenhadas nas duas faces e as famosas, e já conhecidas, peças de tetris.

Tudo muito bonito, exótico e colorido. Isso ajuda na visualização das formas e identificação dos componentes, uma vez que cada jogador terá seu conjunto de 12 peças diferentes e terá que selecionar as peças corretas a cada rodada.

Vamos ao que interessa, como joga esse jogo?!

Game Play:

O tabuleiro com furos, vem em duas partes, deve ser montado. As gemas devem ser distribuídas aleatoriamente até preencher todos os furos do tabuleiro. Isso resultará em 6 linhas com 12 gemas cada uma. Em uma das extremidades do tabuleiro das gemas, ficarão os peões. Cada jogador deve colocar seu peão alinhado com uma das linhas de gemas.

Os tabuleiros menores devem ser separados em uma quantidade divisível pelo número de jogadores. Como fazer isso? Faça uma pilha pra cada jogador, vá colocando 1 tabuleiro em cima de cada pilha até acabar. Se uma pilha ficar maior que a outra, deixe o excedente fora da partida. Embaralhe os outros tabuleiros.

Há dois níveis de dificuldade, sinalizados em cada lado dos tabuleiros por um retângulo verde ou amarelo que circula os símbolos, mesmos símbolos do dado. Antes de iniciar, todos devem chegar a um consenso em qual dificuldade será jogada a partida.

Cada jogador deve receber um conjunto de peças completo, com 12 peças diferentes.

Agora é só começar.

Cada jogador pega um tabuleiro e deixa o lado certo pra cima, ou seja, o lado com a dificuldade decidida no início.

O jogador da vez lança o dado e imediatamente vira a ampulheta para que o tempo seja cronometrado. Tudo que eu falar no próximo parágrafo deve ser executado no tempo da ampulheta.

A face que sair no dado define a combinação de peças que os jogadores utilizarão. Cada tabuleiro tem os mesmos 6 símbolos do dado, que indicam quais são as peças que você deve utilizar pra completar aquele quebra-cabeça. Após separar as peças o jogador deve colocar todas elas de maneira que preencham toda forma indicada no tabuleiro. As peças não podem ficar pra fora e nenhum quadrado deve ficar descoberto.

Simples assim!

Os que terminarem dentro do tempo da ampulheta devem seguir algumas regras. O primeiro que terminar, deve falar alto “UBONGO!”, pra que todos identifiquem que alguém terminou. Então esse jogador pega as 2 primeiras gemas que estiverem na mesma linha que seu peão, depois disso ele pode mover seu peão até duas linhas de distância. Se houver um segundo jogador que termine seu quebra-cabeça também fala “UBONGO!”, porém pega apenas uma gema, e pode mover-se apenas 1 linha. Os demais não fazem nada. Ou, fazem que nem eu, e ficam tentando terminar o quebra cabeça por honra. Se ninguém terminar dentro do tempo, ninguém pega gema nem move o peão.

Depois disso, todos devolvem os tabuleiros da partida, e recebem novos tabuleiros. Outro jogador rola o dado, vira a ampulheta e seguem os mesmos passos, até que não haja mais tabuleiros disponíveis.

Aí o jogo acaba e quem vence é quem tiver maior número de gemas……. DA MESMA COR!!! Siiim amigo, não basta fazer tudo rápido, você deve perseguir as gemas de mesma cor, por isso o direito de mover o peão. Então você deve ser ágil E atento.

 

Dicas:

É um jogo para se divertir e testar o raciocínio rápido. Qualquer um é capaz de jogar, mas pode ter quem fique irritado por não conseguir fazer os quebra-cabeças. Mesmo assim, todos devem pelo menos conhecer o jogo. Quem conhece, deve insistir pra que outros joguem pelo menos uma vez.

Essa dica aparecerá em todas as minhas reviews. Se você tem um grupo que joga sempre e você gosta deste grupo tudo bem, mas se conheceu qualquer jogo em um grupo não usual, antes de decidir se gostou ou não, experimente uma partida com outras pessoas. Pode parecer obvio, mas a diversão pode ser muito maior com as pessoas certas.

É um ótimo jogo para quem tem filhos, pois é simples e ajuda muito a desenvolver o raciocínio espacial.

É muito bom pra quem tem aquele grupo de amigos que não é muito fã de jogos de tabuleiro. Esse é um jogo fácil de qualquer um gostar e uma partida não tomará mais do que 30 minutos e, se gostarem, é possível jogar horas seguidas dele.

Pra quem gosta de fazer dia/noite da jogatina, é bom pra jogar entre uma partida e outra de jogos mais pesados.

 

Hobbit: The Desolation of Smaug Board Game

A Cryptozoic Entertainment dos EUA vai lançar The Hobbit: The Desolation of Smaug Board Game dia 20 de dezembro, uma semana após a estreia do filme nas telonas.

Desenvolvido por Reiner Knizia, esse será o segundo board game da Cryptozoic baseado na franquia d’OHobbit. The Hobbit: The Desolation of Smaug Board Game é um jogo autônomo, mas será possível combina-lo com o board game Unexpected Journey.

Participantes devem trabalhar cooperativamente enquanto viajam para as cavernas cheias de ouro de Erebor, em busca de tesouros e de coragem para derrotar o dragão Smaug. O jogo é para 1 a 4 participantes com idade acima de 15 anos e tem duração de 30 a 45 minutos.

A caixa do jogo contém 2 tabuleiros, um quadro de recursos, 4 folhas de cola, ladrilhos, cartas, dados customizados, marcadores, um peão de dragão e um livro de regras.

A Cryptozoic também atualizou as datas de lançamento de vários outros títulos relacionados à Terra Média. The Hobbit: An Unexpected Journey Deck-Building Game e The Lord of the Rings: Return of the King Deck-Building Game agora serão lançados no primeiro trimestre de 2014, e The Middle Earth Expandable Card Game: The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring Edition Starter Set and Expansions também sai no começo do ano que vem.

The Hobbit - The Desolation of Smaug Board Game

Fonte: http://www.icv2.com

Talvez Hero Quest não vá Retornar no Fim das Contas…

Poucos dias depois que a campanha para ressuscitar o clássico board game de 1989 Hero Quest começou, a Gamezone Miniatures deparou-se com problemas de propriedade intelectual em relação ao jogo, e interrompeu o financiamento que havia sido inaugurado.

No site do kickstarter, ao acessar o link da campanha, a única justificativa que se encontra é: “Heroquest 25th Anniversary is the subject of an intellectual property dispute and is currently unavailable”. É bem possível que tenha ocorrido uma intervenção da Hasbro, que é dona da marca Hero Quest e dos direitos originais do jogo, que não concordou com a distribuição para fora da Espanha que a Gamezone se propôs a fazer.

Uma outra suposição é da Games Workshop ter reivindicado alguns direitos relacionados às miniaturas desenhadas para Warhammer. Entretanto, os únicos monstros específicos presentes em Hero Quest e Warhammer eram os Fimirs e os Chaos Knights, mas nenhum estaria na nova versão do jogo. Fora isso, haviam os já padrões anões, elfos, orcs, goblins, gárgulas e mortos-vivos – que pouco não fazem sentido ser disputa de propriedade intelectual.

Se a Gamezone Miniatures seguir impossibilitada de continuar a campanha, ao menos ela serviu para mostrar que existem pessoas dispostas a depositar centenas de milhares de dólares numa versão renovada de Hero Quest, com, possivelmente, a própria Hasbro assumindo as rédeas do lançamento para o futuro.

No HeroQuest for You!

Fonte: http://thewertzone.blogspot.com.br

Relendo o Livreto de Regras

Eu tive um tempinho livre no meu dia de trabalho essa semana e decidi usá-lo bem. Quando todas as minhas tarefas já estavam prontas, eu decidi remexer em alguns longos livretos de regras. Coisas como Merchants and Marauders, Chaos in the Old World, e War of the Ring, todos esses tem livros de regras longos e abrangem numerosas situações e exceções.

Reler estes livretos – especialmente de jogos compridos que não são jogados com frequência – me ajuda a ficar afiado. Além do que, é muito melhor se eu puder responder uma pergunta sobre as regras de cabeça do que atolar uma partida enquanto viro as páginas de um longo livro de regras procurando pela resposta.

Relendo o Livreto de Regras

Mas, além disso, eu realmente gosto de ler livros de regras. Eu adoro ler quando acabei de ganhar um jogo novo. Eu posso me imaginar jogando e isso ajuda a aumentar a expectativa.  E reler um livreto de regras tem o mesmo efeito pra mim. Além de que, especialmente em jogos mais longos, eu quase sempre tenho um momento “Ah é mesmo!”. Algumas regras surgem e parecem familiares, mas eu sei que as teria esquecido na próxima partida que eu jogasse se não tivesse lido o livro de regras de novo.

Então eu leio os livretos de regras por diversão. Na verdade, eu gosto dessa atividade mais do que eu gosto da maioria das experiências solo de jogos. Quão estranho é isso hein?

Via GeekInsight:

Giant Fire Breathing Robot

Indo de “Jogador Casual” para apenas “Jogador”

Os cinco melhores jogos para quem quer dar um segundo passo na sua carreira de jogador.

Existem toneladas de listas e discussões sobre “jogos de entrada”, o tipo de jogo que você introduz a não-jogadores. Estes abrem os olhos destas pessoas para um mundo além de Risk e Banco Imobiliário, onde jogos são surpreendentemente divertidos. Catan, Ticket to Ride e Carcassonne são populares candidatos à “jogos de entrada”.

Mas e quanto ao próximo passo? Talvez você ou seu grupo já gostem desses jogos e agora querem ir para algo mais denso. Talvez o seu grupo casual queira tentar alguns eurojogos* intermediários, mas simplesmente não existem muitas listas ou sugestões para jogos que são um “segundo passo”. Até agora.

Esta lista pretende mostrar vários jogos diferentes para quem está indo do nível “de entrada” para jogos de grife mais pesados. Nós não vamos começar logo de cara com Through the Ages (apesar de que, no momento certo, você definitivamente deve experimentar esse), mas ao invés disso vamos focar em excitantes projetos cujo tempo de jogo e decisões tomadas despendem um tempo mediano.

1. Puerto Rico: Para quem procura ir pra frente com os eurojogos*.

Um dos jogos mais bem cotados no Board Game Geek, Puerto Rico é um jogo absolutamente fabuloso. As regras são relativamente mínimas, sem exceções bizarras pra se lembrar. Além disso, o jogo mantém uma sensação de grande interatividade. Os trabalhos que você escolhe afetam todo mundo. Isso elimina muito da inatividade durante a partida fazendo com que as pessoas fiquem sempre engajadas ao longo do jogo.

Puerto Rico

2. Core Worlds: Para quem quer explorar jogos de montar baralhos.

Dominion e Thunderstone são dois jogos ótimos, mas ambos tem uma mecânica parecida. Muita coisa interessante tem sido feita no mundo dos “deck building games” e o melhor representante disso é Core Worlds. Ele é original no modo em que suas cartas são fornecidas, agradável tanto no âmbito da temática como da mecânica do jogo. Também força quem joga a administrar recursos limitados – ações e energia devem ser cuidadosamente utilizadas.

Core Worlds

3. Arkaham Horror: Para quem quer um mundo mais imersivo.

Arkaham Horror oferece sensações e informações de cenário incríveis a cada carta. Cada personagem tem sua própria história e cada encontro é apimentado com um texto que descreve a cena em questão. Lembrar todas as regras pode requerer algum esforço, mas mesmo que você esquece algumas coisas aqui e ali (o que é comum para as primeiras partidas) é uma ótima experiência.

Arkaham Horror

4. Small World: Para quem quer conquistar.

Small World é um fantástico estreante no gênero de controle de território, e um ganhador do Jogo do Ano do GeekInsight. Small World exige que você combine cuidadosamente raças e poderes a fim de obter maior vantagem no tabuleiro. Também é um jogo quase desprovido de sorte, já que juntando as forças suficientes você pode dominar basicamente tudo. E garante que ninguém seja eliminado, já que quem joga pode sempre selecionar uma nova corrida.

smallworld

5. Galaxy Trucker: Para quem quer emoção (e ampulhetas!).

Galaxy Trucker é um jogo em tempo real onde os jogadores devem construir uma nave espacial a partir de peças que estão disponíveis para todos. A construção requer pegar as peças certas, com os conectores certos e encaixa-los da forma correta. Com a pressão do tempo, isso pode ser um tanto difícil. É altamente interativo e você ainda tem o extra de ver a nave de seus inimigos (e a sua própria) explodir de tempos em tempos, depois de ser atingida por asteroides e lasers de piratas.

Galaxy Trucker

Esses são os únicos bons jogos “segundo passo”? Claro que não. E o que funciona pra um grupo pode dar totalmente errado com outro, mas se você está procurando ir mais a fundo na estratégia dos jogos disponíveis atualmente, vai ser difícil errar escolhendo algum desses.

E se você quiser pegar ainda mais pesado, tem um mundo inteiro de jogos lá fora.

 *Eurojogos: ou Eurogames é termo frequente utilizado para classificar certos jogos (não se refere a todos os jogos de tabuleiro que vem da Europa) que reúnem características em comum como: ausência de conflito indireto, competição em torno do acumulo de recursos ou pontos, participantes não são eliminados da partida, pouca sorte envolvida na mecânica – e esta é o principal fator, com a temática sendo menos determinante para os jogos. 

Via GeekInsight:

Giant Fire Breathing Robot

Entendendo o Público-Alvo

Entendendo o Público-Alvo

Existe uma tendência entre os boardgamers geek de classificar todos os jogos em duas categorias: (1) jogos que eu gosto; e (2) jogos ruins. Afinal, se alguém com uma ampla gama de experiências no hobby, tendo jogado inúmeros títulos não gosta de alguma coisa, então o jogo deve ser “ruim”, certo?

Ao mesmo tempo que eu concordo com a existência de jogos claramente ruins, eu também penso que muitos jogos que as pessoas chamam de “ruins” simplesmente não visam aquele público. Um ótimo exemplo disso é o Munchkin. Existe um monte de ódio direcionado ao Munchkin, e um pouco é merecido. Ele pode ser repetitivo, tem sérios problemas com todos se voltarem para derrubar o líder da partida (o que pode estender demais e tirar a diversão do jogo) e tem um conteúdo que incentiva muito o rancor. Tudo isso contribui para a minha preferência em não jogar Munchkin.

Entendendo o Público-Alvo

Mas, um monte de gente ama esse jogo. Vendeu a grosso modo trocentas cópias (e gerou inúmeros Munchkins com novas temáticas). E, é bom lembrar, eu fui um desses que jogou Munchkin inúmeras vezes. Eu adoro trocadilhos em geral, e alguns dos trocadilhos que fazem com esse jogo são hilários. Eu não consigo te dizer quantas boas histórias esse jogo deu origem. Munchkin dispensa a maior parte dos jogos bons (apesar de problemas com alguns viciados no jogo que causavam um baita incômodo).

Então o que aconteceu? Como ele foi de um jogo que eu jogava o tempo todo para um que eu prefiro não jogar? O jogo com as mesmas cartas e regras subitamente tornou-se objetivamente pior? Não. Meu gosto simplesmente mudou. Eu costumava ser o público-alvo de Munchkin. Eu estava procurando por um jogo simples – especialmente um que tirasse sarro de outro hobby favorito meu – D&D. Algo leve e interativo. Munchkin encaixou-se perfeitamente.

Agora, eu prefiro um jogo com mais conteúdo. Estou procurando por algo mais estratégico e com consequências mais opacas. Não é o Munchkin que é ruim, sou eu que não estou mais procurando pelo tipo de experiência que o Munchkin proporciona, e há uma diferença clara aí.

Entendendo o Público-Alvo

Então eu encorajaria colegas geeks a dar um passo pra trás quando não gostarem de determinado jogo após experimenta-lo. É por causa do jogo ser objetivamente falho, ruim ou mal-feito? Ou é porque ele simplesmente proporciona uma experiência mais leve/pesada/simplória/complexa que você geralmente se interessa? Em outras palavras, vamos ter um pensamento um pouco mais crítico antes de rotular um jogo como “ruim”.

Via GeekInsight:

Giant Fire Breathing Robot

Concordia, o Board Game Econômico do Império Romano

A Rio Grande Games planeja lançar uma versão em inglês de Concordia, um board game sobre as competições econômicas do período de grande expansão do antigo Império Romano. Desenhado para 2 a 5 jogadores/as o jogo tem 4 páginas de regras e é executado em cerca de 100 minutos.

Concordia Board Game

Em Concordia os jogadores controlam poderosas famílias romanas que enviam colonos para outras cidades do Império a fim de gerar itens econômicos essenciais, como comida, vinho, roupas e ferramentas. Mesmo não havendo conquistas militares envolvidas, o jogo é altamente competitivo à medida que você precisa reunir cartas e ganhar Pontos de Vitória. Esse jogo é altamente estratégico por não exigir somente que você tenha um plano bem elaborado de vitória, mas que mantenha um olho em como seus oponentes estão indo.

Dois jogos nunca serão iguais devido às cartas de ação chave, embaralhadas a cada jogo e à natureza modular do tabuleiro. Um lado do tabuleiro mostra todo o Império Romano com 30 cidades para 3 a 5 jogadores/as, enquanto o outro mostra a Península Itálica com 25 cidades para 2 a 4 jogadores/as.

Concordia Board Game

O elaborado Concordia inclui 190 peças de madeira (75 casas, 15 colonos do mar, 15 colonos de terra, 5 marcadores de pontuação e 80 unidades de bens individualmente moldadas), 72 cartas (65 cartas de personalidade, 5 auxílios à jogadores, 1 concórdia e 1 carta Praefectus Magnus), mais numerosas peças de papelão (5 armazéns, 30 fichas de cidade, 24 marcadores de bônus e moedas), um tabuleiros de dois lados, livro de regras e  um livreto de informações históricas.

Fonte: http://www.icv2.com/articles/news/26941.html

Quantum – Jogo Épico de Conquista Espacial

A Passport Game Studios e a Funforge anunciaram um acordo para distribuir na América do Norte o jogo de tabuleiro de Eric Zimmerman: Quantum. O jogo ganhou o prêmio de Melhor Design de Jogo em 2012 pelo festival de jogos independentes IndieCade, enquanto ainda era um protótipo com outro título, Armada d6.

Quantum - Jogo Épico de Conquista Espacial

Quantum usa uma mecânica de controle de área e tabuleiros modulares que podem ser arranjados em um dos 30 layouts pré-definidos (ou em qualquer número de novas configurações), para criar fascinantes e infinitas variantes de jogo que combinam estratégias militares e econômicas.

Em Quantum você é um(a) comandante da frota de uma das quatro facções humanas empenhadas em controlar um setor do espaço. Ganha-se construindo Cubos de Quantum, massivos extratores planetares de energia. Cada vez que alguém consegue construir um Cubo, aquela pessoa pode expandir sua frota, adicionar uma nova habilidade, ou fazer um movimento especial.

Com mecânicas elegantes, cenários infinitos, e regras de rápido aprendizado que levam diretamente ao jogo, Quantum é um jogo único de combate espacial e estratégia que pode conquistar diferentes tipos de jogadores(as). A Passport anunciou recentemente que também seria a distribuidora de outro jogo de tabuleiro para a América do Norte, o histórico Venetia.

Quantum Componentes

Fonte: http://www.icv2.com

Venetia, Board Game da Ascensão de Veneza

A Passport Games dos EUA anunciou um acordo com a italiana Stratelibri Games para distribuir mundialmente a edição em inglês de Venetia, um jogo de tabuleiro econômico que traça a ascensão da República do Vaticano.

A empresa planeja lançar Venetia nos EUA no final de 2013. Neste jogo desenvolvido por Marco Maggi e Francesco Nepitello, que também criaram os populares jogos de tabuleiro War of the Rings e Age of Conan, 2 a 4 participantes competem para se tornar a família nobre mais próspera e influente da história da Sereníssima República.

Venetia Board Game

Cada jogador em Veneza controla uma família patrícia competindo por poder com outras famílias. Para ganhar influência e fortuna (Victory Points) quem jogar deve estender seu prestígio para fora da cidade, enviando representantes para rotas de comércio pelo Mediterrâneo. Participantes do jogo também devem entrar em disputas de poder dentro da cidade conforme competem para virar o próximo governante de Veneza ou “Doge”, assim como devem adquirir mais ducados enquanto constroem as reservas financeiras da família.

Venetia se joga no decorrer de três épocas, e o jogo explicita a ascensão da potência econômica de Veneza desde um começo modesto no século IX ao apogeu dos seus poderes no século XVIII. Quem joga não deve lidar somente com outros oponentes, mas também rebater ameaças à hegemonia de Veneza ao longo do Mediterrâneo, desde Gênova, à Turquia e à Espanha.

Fonte: http://www.icv2.com

Galaxy Defenders, Board Game de Ficção Científica

A Ares Games anunciou que seu jogo de tabuleiro cooperativo de ficção científica Galaxy Defenders e sua primeira expansão Elite Alien Army serão lançados comercialmente em novembro. O financiamento coletivo da Ares pelo kickstarter foi um sucesso, coletando 180 mil dólares de apoio, ultrapassando bastante os 40 mil pedidos inicialmente.

Galaxy Defenders Board Game

Galaxy Defenders é um board game cooperativo de ficção científica tática que reúne até cinco jogadores lutando contra uma invasão alienígena. Jogadores(as) atuam como “agentes” com habilidades únicas, trabalhando em conjunto para impedir os alienígenas. Estes, em contrapartida, são controlados por uma IA baseada em cartas. De acordo com a campanha do Kickstarter, o jogo foi inspirado nos filmes de invasão alienígena dos anos 1980 e 1990.

Galaxy Defenders possui 28 figuras plásticas, um dado de 10 faces e uma campanha de 12 missões.

Galaxy Defenders  Miniatura

A expansão Elite Alien Army também será lançada em novembro. A expansão inclui versões “elite” de seis aliens do jogo básico, com habilidades melhoradas, que podem ser usadas para aumentar a dificuldade do jogo. Elite Alien Army é composta de 10 modelos de plástico e as cartas necessárias para adicioná-los no jogo.

Galaxy Defenders Tabuleiro

Fonte: http://www.icv2.com

Jogo Náutico nos Portos da Alemanha: Bremerhaven

Bremerhaven é um jogo náutico e econômico criado por Robert Auerochs e ambientado na cidade portuária da Alemanha que da nome ao jogo. A Mayfair Games vai distribuir este jogo da Lookout Games nos EUA a partir de novembro.

Bremerhaven

Bremerhaven é descrito como um jogo de características complexas e estratégia pesada. Nele os participantes são responsáveis por desenvolver seu próprio porto, usando as cartas de “influência” para adquirir navios, bens e contratos, ou para manipular o valor de vários bens de troca.

Ações no jogo geram dinheiro que pode ser usado para expandir o porto de cada jogador(a) para ganhar mais prestígio e influência. Mas dinheiro também é um fator importante no fim jogo, para decidir quem vence, ao passo de que no final a pontuação é baseado no dinheiro e no prestígio acumulados. Adicionalmente à versão completa do jogo, uma versão “curta” e uma versão solitária estão incluídas.

Bremerhaven comporta dois a quatro participantes com idade acima de 14 anos e é executado em cerca de 90 minutos.

Mayfair também distribuirá Caverna de Uwe Rosenberg, outro título da Lookout, começando em novmebro.

Bremerhaven

Fonte: http://www.icv2.com

Russian Railroads

Russian Railroads é o novo board game da Z-Man Games onde os jogares competem para construir a maior e mais avançada rede de ferrovias.

O jogo exige muito planejamento e estratégia para construir rapidamente a maior ferrovia, mas a modernização da rede de trilhos e a alocação de seus trabalhadores também são fatores chave. Eles são os responsáveis pelo sucesso de várias tarefas importantes, que aumentam a eficiência e a produção de locomotivas nas fábricas para completar maiores distâncias em menor tempo.

Russian Railroads

A caixa de Russian Railroads contém um tabuleiro, quatro tabelas de jogadores, 127 fichas e 23 cartas. O jogo para dois a quatro participantes é executando em cerca de 90/120 minutos e indicado para maiores de 13 anos.

De acordo com a Z-Man, a premiê de Russian Railroads será em Essen (Alemanha) em outubro, mas sem data específica para lançamento nos EUA ou em outro país na América.

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Plaid Hat e IronWall Anunciam Parceria para Lançar SeaFall

A Plaid Hat Games anunciou que vai co-publicar SeaFall juntamente do game designer Rob Daviau que o criou, e da sua empresa IronWall Games. Detalhes ainda são escassos mas a companhia confirmou SeaFall para 3 a 5 jogares, e está planejado para segundo semestre de 2014.

Este será um “Jogo de Legado” de acordo com o anúncio, com similaridades ao estilo de Risk Legacy , mas “sem estar preso à licença de Risk e à sua mecânica de jogo”.

SeaFall é do veterano designer de jogos de tabuleiro Daviau, que passou 14 anos trabalhando para a Hasbro e deixou sua marca em jogos como Risk Legacy, Heroscape, Star Wars: Epic Duels, e Betrayal at House on the Hill. Ele saiu da companhia ano passado para formar a IronWall e está fazendo pareceria com a Plaid Hat para lançar seu novo jogo.

Este será um “jogo de hobby para jogadores medianos/avançados com um sistema original” diz o anúncio, com quatro componentes sendo ressaltados (desbravar, expandir, explorar e exterminar). O jogo se dá na época da exploração naval (em um mundo não muito diferente do nosso), onde a civilização está deixando uma “era das trevas” (muitas aspas aqui) e começando a redescobrir uma tecnologia naval.

Quem jogar vai representar os maiores poderes imperiais da época, que usam os conhecimentos de seus conselheiros para descobrir novas ilhas, explorá-las, gerar trocas, atacar outros exploradores, travar batalhas navais, entre outras. Como em Risk Legacy, o modo de jogo evolui conforme jogadores/jogadoras progridem, com suas histórias e rancores sendo lembrados, e oscilando a narrativa conforme o mundo é desbravado.

SeaFall

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Carcassonne – South Seas

A Z-Man Games anunciou que lançará em outubro durante a convenção alemã de games Spiel Carcassonne – South Seas. A versão para os EUA sai em seguida.

Carcassonne – South Seas é um jogo para 2 a 6 participantes, com idade a partir de 8 anos e com tempo médio de jogo de 35 minutos. O box contém 73 peças de terreno, 24 tokens de navios, 19 tokens de barcos de pesca, 60 tokens de mercadoria, 20 ilhéus e um livro de regras.

Carcassonne – South Seas

Ambiantado nas ilhas tropicais inter-conectadas de South Seas, essa variação de Carcassonne desenhada por Klaus-Jürgen Wrede concentra-se na coleta de recursos tropicais (peixes, bananas, conchas) e em fornecer suprimentos para navios mercadores comerciantes. Jogadoras/es alternam em turnos colocando suas peças de terreno na mesa, criando pontes, ilhas, regiões marinhas e mercados.

Jogadores então posicionam ilhéus estrategicamente para coletar várias mercadorias, com o objetivo de descarregá-las num navio para fazer pontos. Uma vez que todas as peças de terreno forem colocadas, ou todos os navios tenham sido supridos, o jogo acaba e quem tiver mais pontos ganha título de Rei ou Rainha de South Seas!

Z-Man Games fará o lançamento de Carcassonne – South Seas em meio à um monte de títulos já anunciados para a Speil (alguns desses títulos sendo: Russian Railroads, Blueprints, Glass Road e Ricochet Robots).

Carcassonne – South Seas 01

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Rampage Board Game

Dos criadores Antoine Bauza (7 Wonders) e Ludovic Maublanc (Ca$h ‘n Gun$), surge o board game inspirado em monstros gigantes de cinema: Rampage. A pré-estréia do jogo aconteceu na Gen Con Indianápolis em Julho e a estréia está planejada para final de novembro.

Rampage Board Game

No jogo, cada jogador(a) controla um monstro gigante que caminha pela tridimensional “Meeple City”, tentando causar o maior dano possível enquanto devoram os cidadãos no caminho. O jogo é centrado na destreza do jogador ou jogadora.

Para mover sua peça, você basicamente a desloca pelo tabuleiro com petelecos. As peças de automóveis são “arremessadas” por petelecos também para derrubar as construções (ou outros monstros), que também podem ser assopradas pelos jogadores para caírem. As próprias peças de monstros podem ser usadas para derrubar as construções. Veja uma demonstração no seguinte video:

Em comunicado à imprensa,  Antoine Bauza explicou as inspirações para o jogo: “A ideia de Rampage nasceu de quando eu vi Cloverfield, um filme que eu particularmente não apreciei mas que me deu um desejo renovado de fazer um jogo com a temática de daikaiju, ou monstros gigantes japoneses.”

Rampage também é o nome de uma franquia de videogames, com o mesmo tema de monstros gigantes tacando o terror e botando a cidade abaixo. Teve jogos para vários consoles, começando pelos arcades. A produção de um filme até chegou a ser anunciado no final de 2011. Mas não descobri maiores ligações entre os videogames e o jogo de tabuleiro.

Rampage Board Game

fontes:

http://www.icv2.com/articles

http://powertothemeeple.com

Catan Explorers & Pirates – Expansão para 5/6 Jogadores

A Mayfair Games anunciou novos detalhes sobre a extensão para 5/6 jogadores de Catan: Explorers & Pirates. Agora mais jogadores podem explorar os mares desconhecidos de Catan sem sacrificar a facilidade de jogo.

Os jogadores usarão cenários e missões para construir assentamentos portuários e navios, balsas de colonos, e navegar pelos mares em busca de novas terras e recursos.

Catan Explorers & Pirates

A expansão inclui a adição de oito assentamentos portuário, 18 tripulações, seis navios, quatro colonizadores, seis marcadores, dois navios piratas, dois peixes, 12 sacos de especiarias, dois hexágonos e duas fichas de covil pirata, 6 hexágonos de terreno e 12 fichas numéricas, 4 hexágonos de mar e um Conselho Geral de Catan, duas cartas de custos de construção e um livro de regras.

Catan: Explorers and Pirates 5-6 Player Extension é executado em 90 minutos e indicado para jogadores com idade acima de 12 anos. Como todos as expansões para Catan, exige a utilização do jogo básico, além da expansão Catan: Explorers and Pirates.

Fantasy Flight Games Anuncia Winter Tales

A Fantasy Flight Games anunciou que lançará Winter Tales, um jogo de tabuleiro com temática de contos de fada, no final de 2013.

Winter Tales

Desenvolvido por Jocularis e Matteo Santus, Winter Tales é ambientado em um mundo de contos de fadas onde personagens clássicos tentam trazer a Primavera de volta e acabar com o regime dos Soldados de Inverno.

Os jogadores se aliam a uma das facções  de Inverno (O Lobo, o Chapeleiro Louco e o Candelabro) ou da Primavera (Alice, vovó Dorothy ou Pinocchio), a fim de assegurar a sua vitória.

Winter Tales PErsonagens

Os jogadores ativam um personagem a cada turno, compram três cartas de história e movem seu personagem ou se envolver em várias atividades relacionadas a sua Quest. O objetivo é completar várias quests determinadas localizações, garantindo assim a vitória da sua facção.

O jogo comporta de 3 a 7 jogadores, e se houver um número ímpar de participantes, uma nova facção é introduzida – O Escritor.

O Escritor assume o controle dos personagens das facções de Inverno e Primavera, e os utiliza para realizar seus próprios objetivos pessoais. O escritor ganha o jogo, forçando as duas facções a empatar, negando um final decisivo para a história.

Winter Tales Componentes

Winter Tales contém um tabuleiro, 124 cards, 54 fichas e marcadores, 14 miniaturas, 7 fichas de referência e um livro de regras.