Clive Barker, criador dos cenobitas (Hellraiser) e de outra dúzia de criaturas perturbadoras, finalmente escreverá um filme sobre Zumbis.
Barker foi convocado pela Amazon Studios (sim, a mesma Amazon.com que em breve desembarcará no Brasil) para reescrever um roteiro chamado “Zombies vs Gladiators“, que, como o nome sugere , une o melhor de dois mundos: gladiadores romanos contra mortos-vivos!
Ambientado na Roma antiga, a história de Zombies vs Gladiators começa quando um xamã prestes a morrer no Coliseu lança uma maldição que libera os primeiros zumbis do mundo. A missão de impedir a propagação da horda de zumbis e salvar Roma recai nas mãos de um grupo de gladiadores.
De acordo com o site Deadline, Zombies vs Gladiators é um dos 16 projetos cinematográficos que a Amazon tem desenvolvido desde o início da sua unidade de filmes em 2010. Ao invés de seguir o curso normal de desenvolvimento, a Amazon emprega uma estratégia que depende de “feedback público e submissões para desenvolver suas ideias“.
Como já comentei em uma publicação anterior, meu objetivo aqui não é mostrar resenhas sobre filmes que se encontram “em cartaz” ou que ainda estão para serem lançados, e sim aqueles que eu assisti ao longo de minha vida (vou ao cinema desde meus nove anos) e que as pessoas ainda não viram ou tem curiosidade em saber do que se trata.
O filme que irei comentar hoje é um daqueles que na época, apesar de eu gostar bastante de animação, não me interessei muito por ele, mas um conhecido elogiou e pediu para que eu o assistisse. Olhei a capa, li a sinopse e fui ver qual era a história do filme e de tal modo,quando vi que ele era censura livre, já imaginei uma historinha de ação bonitinha com gatinhos. Ledo engano.
Felidae é um filme tenso, pesado e que poderia estar em qualquer prateleira de filmes de terror ou suspense, mas infelizmente por causa da mentalidade retrógrada de algumas pessoas que acham que filmes animados é somente para crianças, ele passa despercebido ou então fica no gênero infantil, lugar que ele realmente não deveria estar.
Francis, o gato detetive do título, é um animal que se muda com seu dono para um novo bairro e quando chega encontra outro gato morto em sua nova casa assim que coloca as patas lá. Movido pela curiosidade felina, outra boa sacada do roteiro, pois quem tem felinos em casa sabem como esses bichos são curiosos e não que de fato ele seja um detetive, Francis sai a investigar o que aconteceu com aquele gato e por que outros gatos estão aparecendo assassinados nas redondezas.
O roteiro tem um ritmo cadenciado, lembrando um pouco os filmes noir da década de 40 e os filmes de terror da Hammer dos anos 60 e 70, e isso pode parecer meio lento no começo, mas à medida que a história vai se desenrolando, a curiosidade em saber o que aconteceu com aqueles gatos mortos vai começar a fazer você sentir um calafrio na espinha. Até pensei em colocar um spoiler aqui, mas já acredito que isso acaba com a graça do filme para aqueles que não assistiram. Ah, sim, e evitem assistir ao filme dublado, perde muito na dublagem.
Para aqueles que gostam de um bom filme de mistério e não tem preconceito por ser ele uma animação, Felidae é um filme que depois de assistido renderá muita conversa com os amigos. Felidae também é comparado ao outro filme chamado Watership Down, de 1978, que ainda não assisti, mas pretendo em breve. E ambos os filmes são baseados em livros.
O Yahoo! Movies Japan postou um preview especial de Berserk Golden Age Arc II: The Battle for Doldrey, a segunda parte da adaptação para os cinemas do popular mangá escrito Kentarou Miura.
O segundo filme é focado na batalha épica travada para recuperar o Castelo Doldrey do Império Chuder e mostra a batalha que fez Gatts ganhar o título de “Matador de 100 homens”.
A primeira metade do vídeo recapitula os eventos ocorridos em Arc I, enquanto a segunda metade destaca três cenas repletas de acção ocorridas em Arc II, incluindo um duelo de espadas entre Guts e Griffith. O filme será lançado nos cinemas do Japão é em 23 de junho.
Este ano a série Starship Troopers voltará a vida com Invasion, uma animação japonesa baseada nos filmes americanos, que por sua vez são baseados nos romances sci-fi escritos por Robert Heinlein.
No filme, Fort Casey, um distante posto avançado da Federação, está sob ataque dos insetos. A equipe da nave de ataque rápido Alesia recebe a missão de ajudar o Starship John A. Warden a evacuar os sobreviventes do local e trazer inteligência militar em segurança de volta à Terra.
Enquanto isso, Carl Jenkins, agora ministro do Combate Paranormal, embarca em uma missão clandestina e desaparece. Um esquadrão de veteranos é enviado em uma missão de resgate que terá sombrias consequências para os rumos da guerra.
O filme terá como diretor Shinji Aramaki (Appleseed, Halo Legends), o argumento será da responsabilidade de Flint Dile (Transformers: The Movie) e a produção fica a encargo de Joseph Chou (Appleseed Ex Machina e do proposto filme live-action de Evangelion).
Quando um amigo veio me falar sobre esse filme a primeira vez pensei: “Putz! Mais um filme de kickboxer com um monte de lutador dando chutes altos a torto e direito” ele logo me adiantou: – Cara veja esse filme! Não tem nada a ver com esses filmes de luta que tem por aí (nos anos 90 estava muito em voga filmes com títulos KickBoxer isso Kickboxer aquilo) e me contou sobre o que era. E eu digo, realmente é um filme muito bom!
O filme conta a história do lutador de Tae Kwon Do, Alex Grady (Eric Roberts), um lutador já aposentado devido a lesões de lutas anteriores que é chamado para compor o time americano de Tae Kwon Do que irá competir com o time coreano na Coréia do Norte. O que veremos no decorrer do filme é a escolha do time e o treinamento de ambos os times.
“E o que fez Alex Grady voltar a lutar?” você pergunta, além de ser um pedido de seu filho pequeno ele vai ter a oportunidade de ajudar seu amigo Tommy Lee (Phillip Ree) que teve seu irmão morto em outro campeonato por um dos membros da equipe asiática quando ele ainda era pequeno. Não, no começo pode até parecer uma história de vingança, mas isso muda quando os dois, Tommy Lee e seu oponente lutam no fim do campeonato.
Assim, as lutas são legais e bem feitas, mas a principal mesma fica concentrada mais para o final, o restante do filme vai nos mostrar o que houve entre os principais lutadores das duas equipes. E é aí que entendemos o porquê dele voltar a lutar. E esperem um final diferente daqueles que conhecemos comumente em todos os filmes de luta.
Então esqueça o título ridículo dado aqui no Brasil e assista. Até a próxima!
Foi lançado um novo trailer adulto de Abraham Lincoln: Vampire Hunter (Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros,). O filme reconstrói a história do mais famoso presidente da história norte-americana, desvendando os segredos da Guerra de Secessão e revelando o papel crucial que os vampiros desempenharam no nascimento, ascensão e (quase) declínio dos Estados Unidos. O filme será lançado em 3 de agosto (em 3D).
Confira a apresentação do livro e o trailer:
Indiana, 1818. Sob o luar que se insinua por entre a densa floresta, uma pequena cabana se destaca. Dentro dela, o pequeno Abraham Lincoln, com apenas nove anos, está ajoelhado ao lado da cama em que a mãe agoniza, acometida do que os antigos chamavam de “doença do leite.”Meu pequeno bebê…”, sussurra ela antes de morrer. Anos mais tarde, o magoado Abe descobriria que o mal que vitimou sua mãe foi, na realidade, obra de um vampiro.
Então, quando a verdade se revela ao jovem Lincoln, ele registra em seu diário: “(…) minha vida será rigorosamente [sic] estudar e me dedicar. Aprenderei tudo. Tornarei-me [sic] um guerreiro maior que Alexandre. Minha vida terá um único propósito.” Dotado de impressionantes altura, força e habilidade com a machadinha, Abe traça um plano de vingança que acabará por levá-lo à Casa Branca.
Ed Saxon é um professor universitário que acorda de madrugada e percebe a falta da esposa. Ela não aparece até o dia seguinte. Preocupado, liga para a polícia e então começa a desenrolar uma trama onde as dúvidas são maiores que as certezas.
O filme Alucinado foi escrito e dirigido por um diretor iniciante chamado Michael Walker e Jeff Daniels faz o papel de Ed Saxon cuja esposa desaparecera.
O filme é uma trama sobre um crime onde as informações são liberadas pouco a pouco, mas com um roteiro linear, diferente de Amnésia, que tem um roteiro não linear (Memento, Christopher Nolan). Mas a semelhança maior deste filme é com o cinema de David Lynch.
A medida que o filme vai desenrolando lentamente, vemos que os personagens vão dando pistas do que está acontecendo ou que vai acontecer, como no fato de Ed Saxon descrever para a polícia que Eve Saxon, sua esposa desaparecida, é loira, de cabelos lisos e estava usando suéter, aí então todas as mulheres que aparecem no filme têm essas características.
Assim que o tempo vai passando, descobrimos que Eve Saxon traía Ed com o professor de educação física, George Simeon, da universidade onde ele leciona, e isso começa a deixar ele um tanto quanto confuso e estressado. Ele começa a perder a noção do tempo, já quase não sai de casa, um detetive aparece para ajudá-lo, mas o detetive levanta mais questões do que respostas propriamente ditas. Entretanto o fato de ele não sair de casa não impede que ele chegue até a porta, como uma metáfora de que ele quer achar uma saída para o que está acontecendo com ele, mas o mais próximo que vemos dessa liberdade é um quarto cujo as paredes e o teto estão pintados de azul imitando o céu em um dia claro. Há também uma aluna, Sadie Crumb, que aparece na casa do professor e passa a ter relacionamentos com ele. Mais tarde a polícia avisa Ed que sua esposa fora encontrada morta.
Então é a partir daí que começam a entrar os detalhes Lynchianos. Buracos aparecem no teto e nas paredes da casa, um dedo decepado é encontrado debaixo de um móvel, um bebê gigante aparece dentro da banheira e outras loucuras. Ed tenta montar um quebra-cabeças na sua mente, em uma teoria em que parte dele se sente culpado pela morte da esposa e outra onde ele acredita ser o assassino dela. E isso vai ficando cada vez mais confuso até o ponto de ele ver a si próprio pulando a janela do vizinho, como um simbolismo de que acontecia naquela casa teria se passado com ele.
Devo salientar também que a casa de Ed Saxon, em todos os aspectos é uma casa comum de uma pessoa de classe média, mas o curioso é o porão em que a medida que ele desce ele parece cada vez maior e mais profundo, em um aspecto que nos leva a acreditar que ele está se afundando cada vez mais em seus problemas.
Outro fato curioso deste filme é que todos os personagens tomam alguma espécie de remédios, alguns de substâncias mais leves e outros mais fortes, como psicotrópicos. O filme termina de um modo meio que inconcluso, levando o espectador a tirar suas próprias conclusões dele.
Aqui está mais um filme daqueles que eu chamo de indispensáveis em qualquer videoteca, ainda mais para os fãs de ficção cientifica e terror: Hardware.
Em um futuro pós-guerra nuclear, um andarilho encontra um crânio de um robô e o leva até a casa de uma artista plástica para que ela o utilize em uma escultura. Mas o que ela não sabe é que ele tem um nome e uma função: matar qualquer ser humano. Como o planeta está devastado pela guerra nuclear, o exército criou Mark 13, nome dado ao robô em referência à passagem bíblica do capítulo 13 de São Marcos (leiam que vocês entenderão). E além de ser programado para matar, Mark 13 também se autorregenera, tornando-o praticamente indestrutível.
O filme ganhou o Festival do Cinema Fantástico de Avoriaz em 1991 e ele pode parecer meio comum, mas é rico em detalhes como as evocações bíblicas, a radioatividade como a doença terminal do futuro e etc. Ele tem também um clima mórbido, pessimista e extremamente sádico, então se preparem para ver muito sangue e tripas na tela. A fotografia abusa do uso do infravermelho, mas perde um pouco em vídeo. Ah, ele não saiu em DVD no Brasil, somente em VHS, se conseguir encontrar alguém que tenha (eu tenho os dois, filme e aparelho VHS, mas não empresto) assista e se divirta, mas cuidado para não ficar deprimido. E pensar que ele foi criado originalmente para ser um robô-agrícola…
Para quem não conhece, o que eu acho difícil, Lobo Solitário é um mangá famoso criado na década de 70 por Kazuo Koike (criação e roteiro) e Goseki Kojima (arte) este falecido em 2000.
Ele conta a história do executor do Shogun, Itto Ogami, e seu filho Daigoro, que por ironia do destino são acusados de traição e passam a serem perseguidos por aqueles que os traíram, o clã Yagyu. Mas não irei entrar em muitos detalhes senão vou ficar me repetindo, além de que, infelizmente, eu nunca li o mangá até o final (o que espero corrigir esse erro qualquer dia desses).
Mas vamos falar do filme, que é o único que eu tenho e que foi lançado pelo selo Silver Screen Collection.
Este longa é o 4º filme da série, sendo que foram lançados seis com o ator Tomisaburo Wakayama que faz o papel de Ogami.
Agora como um assassino de aluguel, conhecido como o assassino do carrinho de bebê, Ogami é contratado para matar uma mulher que atraiçoou o clã ao qual ela pertencia. Itto Ogami vai à busca dela, mas não sem antes encontrar Gunbei Yagyu, membro do clã Yagyu com quem duelou no passado para alcançar o posto de kaishakunin, o único com permissão de matar um senhor feudal. Mas aí é que reside um problema, o filme mistura várias histórias do mangá, além de ser o quarto da série, deixando um pouco confuso o telespectador que não ouviram falar da personagem.
Entretanto o filme tem boas cenas de ação, as cenas com Daigoro são convincentes, e tem muito sangue, decapitação e membros decepados. Mas não fica só nisso, a história e bacana também. Um prato cheio para quem é fã deste gênero de filme.
Notícias tristes para os fãs de HP Lovecraft – Prometheus, o novo filme de Ridley Scott, pode indiretamente ter posto fim nas tentativas de Guillermo Del Toro levar Nas Montanhas da Loucura para o cinema.
O diretor explicou em seu site por que o filme pode ser congelado para sempre:
“Tenho sido questionado sobre isso ultimamente e queria postar meus dois centavos sobre o assunto:
Prometheus começou suas filmagens há um tempo atrás, no momento em que estávamos na pré-produção de Pacific Rim. O próprio título me deixou apreensivo – sabendo que ALIEN foi fortemente influenciado por Lovecraft e sua obra.
Dessa vez, décadas depois e com o orçamento e prestígio de Ridley Scott, imaginei que a metáfora grega aludia aos aspectos de criação dos livros de H.P. Lovecraft. Acredito que esteja certo e, se assim for, como fã, estou realizado por ver Ridley Scott em uma nova ficção científica, mas isso marcará uma longa pausa, se não a morte, de Nas Montanhas da Loucura”,
A parte triste é – tenho buscado Nas Montanhas da Loucura há mais de uma década, e assim, depois de Hellboy II, dois projetos que eu amava acabaram não rendendo frutos.
A parte boa é: Um projeto realizado… Sou grato pelas bênçãos que tenho recebido.”
Respondendo a perguntas feitas em seu site, ele simplesmente respondeu: “Mesma premissa. Cenas que seriam quase idênticas”.
Confesso que o gênero comédia e suas vertentes não é um dos meus gêneros favoritos e muito dificilmente um filme assim me faz dar risada. Isso porque depois de um tempo e de certa experiência você começa a notar que todos os filmes são iguais, só mudando os atores e local. Mas isso não vem ao caso, pois hoje vou falar sobre um filme de comédia, que me fez rir muito mais que o Se beber, não case (Hangover) que me fizeram tanta propaganda dele que quando vi não achei lá essas coisas. O segundo nem quis perder meu tempo assistindo.
O filme conta a história de Rod Kimble (Andy Samberg), que se auto-proclamou dublê de cenas perigosas e agora tem que saltar 15 ônibus para pagar a operação do coração do seu padrasto.
O filme já é genial desde o começo, onde ele aparece com seu bigode falso e praticando façanhas com sua motoneta e saltando obstáculos pequenos e ridículos. Tem ainda seus amigos e um irmão que com ele formam uma “equipe” para divulgar suas proezas pelo bairro.
O que eu achei mais legal neste filme não foi só as cenas e a história do personagem principal, e sim o humor que acontece “ao fundo” o tempo todo. Tem sempre alguma coisa acontecendo com algum deles.
Eu sugiro aqui algumas cenas para prestarem atenção: Richardson, a cena musical, o radialista que está divulgando o salto de Rod (uma rádio AM que ninguém ouve é que esta transmitindo o salto, nem na televisão esta passando!) e o salto final propriamente dito.
Ah, e depois de toda a trabalheira que ele teve, o fim do filme é pra ficar estupefato. Confiram, vale a pena.
Continuando com minhas resenhas de filmes passados aqui está mais um da minha lista de favoritos: Fúria Cega.
Como não é segredo para ninguém, este filme é livremente baseado no personagem ficcional japonês Zatoichi, sobre um espadachim cego que teve uma longa série de filmes no Japão e que infelizmente ainda é difícil de encontrar por aqui (quem souber onde tem, me avise).
Vamos ao filme. Fúria Cega conta a história de Nick Parker (Rutger Hauer) veterano do Vietnã que fica cego logo após uma emboscada, mas sobrevive e é treinado nas artes da espada por uma espécie de mestre em uma aldeia que o acolheu¹ e o treinou. 20 anos depois ele sai à procura de seu amigo que serviu junto com ele no Vietnã e que havia escapado sem explicações no mesmo dia do fatídico acidente que o deixou cego, ou deficiente visual, se você for um politicamente chato, digo, correto.
Após sermos apresentados ao personagem principal e ficarmos conhecendo um pouco de suas habilidades, o filme começa realmente de fato quando Nick encontra a casa de Frank Deveraux (Terrance O’Quinn), seu parceiro no exército e descobre que ele não mora mais lá, pois se separou de sua esposa. Porém, assim que Nick conta quem ele é e porque quer encontrar seu ex-marido, a casa é atacada por capangas de um bandido que estão atrás do filho deles.
Os personagens são bem caricatos, principalmente os vilões, onde se percebe que foram separados em dois grupos distintos, a do cassino de MacCready, o vilão do filme, sendo oito bandidos entre 90 e 150 kg e o segundo grupo, compostos pelo típico arquétipo do “macho” americano, chapéu de cowboy, falar alto e resolver tudo na arma.
As cenas de ação são bem equilibradas, mas o que peca neste filme é a trilha sonora ruim de doer. Eu resumo assim: Fúria Cega é um filme bom para ver junto dos amigos para dar risadas se você conseguir esquecer que o filme tem aqueles chavões típicos de filmes americanos que passam até hoje, só mudando o lugar e o ano. Não se engasgue com a pipoca.
A Disney adquiriu os direitos para o cinema de “O Livro do Cemitério”, escrito por Neil Gaiman e ganhador do prêmio Newbery.
Logo após a premiação em 2009, veio o anúncio de que o livro de Gaiman seria levado aos cinemas pelo studio britânico Framestone, com direção de Neil Jordan (The Borgias, entrevista com um Vampiro ). Infelizmente o projeto não angariou os fundos necessários para sua execução e acabou não saindo do papel.
Agora o Deadline anunciou que a Disney fez um “acordo de seis dígitos” para adquirir os direitos do livro. Henry Selick, (Coraline, O Estranho Mundo de Jack), que já está trabalhando para a Disney/Pixar em um projeto secreto, assumirá a direção da adaptação.
Um cientista americano arrogante, um ajudante subalterno relutante, mas obediente, frascos de veneno e o despejo deles em um rio, o Han, na Coréia do Sul. O ano é 2000.
Dois homens pescando no mesmo rio. Um encontra uma espécie na água que nunca tinha visto. Captura o espécime com uma caneca e mostra ao outro que fica surpreso por nunca ter visto um animal com tantas caudas, por descuido o animal escapa. Em outra parte um homem comete suicídio em uma das pontes do rio. Seu corpo é encontrado depois sem a cabeça. O ano é 2002.
2006. Várias pessoas estão fazendo piquenique ao leito do rio Han, ao lado quiosques e barracas de alimentação. Um pequeno grupo de pessoas avista algo esquisito pendurado embaixo de uma ponte tentando imaginar o que seria aquilo. Logo a criatura mergulha e se aproxima pela água para perto das pessoas. Elas, curiosas com aquela coisa, começam a jogar comida e latas na água, fascinados com aquele ser nunca antes visto. O bicho mergulha e desaparece. Vai começar o terror.
O Hospedeiro é um filme do gênero terror/drama/comédia dependendo do ponto de vista de como ele é assistido.
O terror reside no ataque da criatura, uma das mais legais criadas para o cinema, feita pela mesma equipe que trabalhou com Peter Jackson no O Senhor dos Anéis, um animal implacável e carnívoro que não para o ataque até estar satisfeito.
O drama está naqueles que perderam os entes queridos com o ataque do monstro, pegos de surpresa e sem reação de como fazer diante de tamanha crueldade.
Já a comédia está no absurdo que o governo trata aqueles que tiveram contato com aquele assombro acreditando que ele carrega um vírus mortal e que todos estão contaminados.
O filme na realidade vai focar mesmo em uma família meio desregulada que teve um parente sequestrada pelo hospedeiro do filme, que com uma ligação pelo celular consegue contatar o pai, que está no hospital, que ela está viva e que deve ir buscá-la, pois está desesperada. O pai, junto de outros parentes, foge do hospital e saem em procura da menina. Muitas reviravoltas acontecerão nas quase 2 horas de filme, mas acreditem, é um filme bacana que te prende a atenção desde o começo até o apocalíptico final. Isso se você não tiver preconceito em assistir a um filme que não seja americano, claro. Qualquer coisa tem o Cloverfield também, que é um bom filme de monstro, eu gosto, mas esse está mais para Godzilla do que para O Hospedeiro.
Pensando aqui com minha massa encefálica, resolvi (se não houver problemas de outras partes) que é melhor comentar os filmes que assisti e gostei, tanto pelo fator diversão ou conteúdo temático do longa. Vou deixar os filmes mais novos, como lançamentos e estreias no cinema para outros, já que todos procuram saber mais sobre esses filmes nos canais de comunicação destinados a isso.
Mas vamos lá. O filme que me fez vibrar em 2008 foi o Busca Implacável (Taken) dirigido por Pierre Morel e escrito e produzido por Luc Besson, que ultimamente tem feito mais isso que dirigindo propriamente. Se forem analisar mais profundamente, o filme pode passar como um clichê de quase todos os filmes americanos de ação.
Porém, esse não, só o trailer oficial do filme já te deixa com vontade de saber quem é aquele cara que dá uma intimada em outra pessoa do outro lado da linha. Ele fala com uma calma e uma convicção de que sabe o que está dizendo e que vai cumprir se a pessoa não fizer o que ele pediu.
A história é a seguinte: Bryan Mills (Liam Neeson, que já foi jedi e personagem do filme Darkman, outro dos meus favoritos) é um ex-agente do governo que saiu do emprego para ficar mais próximo da filha, depois que se separou da mulher (a bela Famke Janssen) e que vive com outro cara em um mundo de coisas boas e perfeição.
No dia do aniversário de 17 anos da filha, ela e a mãe vão pedir ao pai que ele assine uma autorização para que ela possa viajar com uma amiga para Paris para visitar os museus de lá, o que é uma mentira, pois as duas irão acompanhar uma turnê do U2 pela Europa, já devidamente paga pelo padrasto da menina. Aqui um fato curioso, eles citam o nome do U2, mas no filme não toca uma música deles, o pai, já tarimbado nos perigos que correm no mundo não gosta muito da ideia de ver a filha viajando para um país que ela não conhece, mas depois de uma conversa com a ex-esposa cede e deixa-a viajar.
Pronto! O estopim está preparado para um dos melhores roteiros de Besson. Eu queria contar mais o que vai acontecer depois que elas descem no aeroporto em Paris, mas daí eu contaria o filme inteiro e quem não assistiu perderia a graça. Mas como eu já citei, o cara manda ver e manda bem. Pode parecer que este filme é só mais um na incontável lista de filmes de ação que tem por aí, mas na realidade se for ver mais profundamente é a história de um pai que por causa de seu antigo trabalho não pode acompanhar o crescimento da filha e quer recuperar o tempo perdido. É uma história de amor de um pai pela filha, e ele vai fazer de tudo para recuperá-la.
A adaptação para o cinema da saga Berserk continua em Berserk Golden Age Arc II: The Battle for Doldrey.
O segundo filme é focado na batalha épica travada para recuperar o Castelo Doldrey do Império Chuder e mostra a batalha que fez Gatts, o protagonista, ter o título de “Matador de 100 homens”.
Berserk Golden Age Arc II: The Battle for Doldrey tem previsão para estrear no dia 23 de Junho nos cinemas japoneses.
Com a maior orgia nérdica já feita no cinema se aproximando de seu lançamento mundial no dia 4 de maio os fãs de superheróis da Marvel estão em êxtase. O segundo trailer oficial já revela bastante do filme:
O sexto filme a compartilhar o Universo Marvel do cinema é escrito e dirigido por Joss “Buffy” Whedon, Robert “Sherlock Holmes” Downey Jr., Chris “Tocha Humana” Evans, Mark “Zodíaco” Ruffalo, Chris “?” Hemsworth, Scarlett “HOT” Johansson, Jeremy “Guerra ao Terror” Renner, Tom “?” Hiddleston e Samuel “Pulp Fiction/Star Wars/Snakes in a Plane” Fury!
E uns fãs fizeram uma versão “Friends” dos Avengers… cada coisa que a internet nos propícia :)
O novo trailer foi exibido no Japão durante o programa matinal ZIPT! Baseado na popular série samurai de mangás criada por Nobuhiro Watsuki, a adaptação é dirigida por Keishi Otomo e estrelada pelo veterano da série Kamen Rider – Takeru Satoh como Himura Kenshin e Emi Takei como Kaoru Kamiya.
A série, ambientada nos primeiros anos da Era Meiji no Japão, conta a história de Kenshin Himura um pacifico espadachim que prometeu nunca mais matar. Entretanto, seu passado como retalhador a serviço da Ishin Shishi faz o jovem Himura bradar novamente sua espada contra velhos e novos inimigos.
O filme será lançado pela Warner em 25 de agosto de 2012. Confira o trailer (começa em 0:45):
Viggo Mortensen, ao receber o premio Coolidge, concedido anualmente a um artista que “avança o espírito original e desafiador do cinema”, liderou a audiência cantando uma música em élfico.
Aragorn’s Coronation (Coroação de Aragorn), a mesma canção que ele apresentou como Aragorn em O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei.
É… Deve ser difícil largar um personagem como Aragorn. Confira o vídeo da premiação e o original do “Senhor dos Anéis”.
The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore é o vencedor do Oscar de Melhor Curta de Animação deste ano – e depois de assistir ao filme posso afirmar que a premiação é inteiramente merecida.
Inspirado igualmente pelo furacão Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz e pelo amor aos livros, “Morris Lessmore” é uma história sobre pessoas que dedicam suas vidas aos livros e livros que devolvem este favor.
The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore é uma alegoria, pungente e bem humorada sobre os poderes curativos da história. Usando uma variedade de técnicas (miniaturas, animação por computador, animação 2D), o premiado autor / ilustrador William Joyce e o Co-diretor Brandon Oldenburg apresentam um estilo híbrido de animação que remonta aos filmes mudos e musicais da MGM Technicolor. “Morris Lessmore” é ao mesmo tempo antiquado e vanguardista.