A Xbox Entertainment Studios, divisão que vai produzir conteúdo original de televisão para o Xbox One e Xbox 360, anunciou planos para filmar uma série de documentários com os premiados produtores (e primos) Simon and Jonathan Chinn. A companhia Lightbox dos dois vai supervisionar a série, com diferentes diretores assumindo o cargo em cada doc.
A primeira produção dessa série, dirigida pelo escritor/diretor de filmes e quadrinhos Zak Penn, vai focar na lendária história do aterro da Atari. Para quem não conhece, um breve resumo: o game do E.T. para o Atari 2600, conhecido como um dos piores games já feitos, vendeu tão mal que a Atari teria discretamente descartado milhões de cópias em um aterro no Novo México, em uma fatídica noite em 1983.
Outra companhia de mídias, a Fuel Industries, conseguiu permissão da cidade de Alamogordo, Novo México, para cavar no lixão esse ano. O documentário deve mostrar cenas da escavação. Segundo a Xbox Wire, o filme também vai procurar “colocar a lenda urbana do enterro no contexto da precipitada ascensão e queda do próprio Atari”.
Outras duas séries já foram anunciadas pela Xbox Entertainment: um live-action de Halo produzido por Steven Spielberg e Every Street United, um reality show sobre jogar futebol de rua em diferentes lugares do mundo.
De acordo com a Microsoft Entertainment e a presidenta de mídias Nancy Tellem, os primeiros episódios de séries da Xbox Entertainment vão estrear na primeira metade de 2014. As gravações para o documentário começam em janeiro, então provavelmente ele não vai estar entre estas.
O Google lançou um divertido Easter egg para comemora o aniversário de 37 anos do clássico Breakout.
Inspirado no game Pong, Breakout foi criado por Nolan Bushnell e Steve Bristow em 1976 pela Atari. O jogo inspirou livros, vídeo games, filmes até mesmo o computador pessoal Apple II.
Para acessar o jogo, basta digitar Breakout Atari no campo Pesquisa de Imagens do Google. Você obterá os resultados usuais, mas eles se se transformarão em blocos, e antes que perceba, você está jogando Breakout.
O jogo oferece quatro bolas ao usuário, com possibilidade de ganhar mais uma extra. Há diferentes fases e a pontuação pode ser compartilhada nas redes sociais.
A Atari lançou o imensamente popular arcade Missile Command em 1980, uma época em que as palavras “Atari”, “Arcade” e “Imensamente Popular” podiam ser usadas em uma mesma frase sem provocar suspeitas.
Em 1982, um homem chamado Victor Ali registrou absurdos 80.364.995 pontos no jogo, um recorde mundial que sobreviveu por mais de 30 anos e era visto pela comunidade gamer como imbatível.
Mas tudo mudou neste fim de semana, quando um novo Victor definiu um novo recorde para uma nova geração.
Victor Sandberg – que se for esperto passara a utilizar a alcunha de Vic 2.0 – marcou um total de 81.796.035 pontos neste fim de semana, um esforço hercúleo que levou mais de 56 horas para ser realizado.
Como jogou no modo “Marathon”, ele foi capaz de fazer pequenas pausas por acumular cidades extras, ou seja, ele poderia se afastar do jogo por até 30 minutos enquanto mísseis choviam, embora tenha declarado ao Ars Technica que preferiu fazer pausas muito mais curtas. No modo “Tournament”, cidades extras não são permitidas e a pontuação mais alta é de pouco mais de 4,5 milhões.
O que motiva alguém a fazer uma coisa dessas? Provavelmente nostalgia, embora Sandberg fosse nem nascido quando Missile Command foi lançado, mas outro fator provável é que atualmente não se encontram mais jogos movidos pela marcação de pontos. O sistema de pontuação dos arcades clássicos são mais propícios a tentativas de recorde do que os jogos atuais.
O recorde de Sandberg ainda precisa ser confirmado pelo Twin Galaxies, a palavra final em qualquer coisa relacionada a Arcades, mas se você quiser abrir mão de alguns dias e não tiver nada melhor para fazer, você pode assistir a uma gravação completa do desempenho no Twitch.tv.
“Not Pac-Man” tem todos os elementos presentes no clássico Arcade lançado pela Namco no início dos anos 80. Como os pontinhos pequenos: fuja dos fantasmas. Coma os pontos grandes: corra atrás dos fantasmas. Tudo isso acompanhado pelos sons hipnóticos e repetitivos de sempre…
Mas esta versão desenvolvida pela Stabyourself oferece um diferencial interessante: você não controla Pacman. Em vez disso, você controla o labirinto e deixa que a gravidade faça o resto. O objetivo permanece inalterado, comer os pontinhos.
O jogo está disponível para download gratuito (windows, Linux e OSX) e oferece ainda um sistema de pontuação avançado multi-dados para profissionais de eventos de jogos competitivos e múltiplos métodos de controle (joystick, mouse, touchscreen ou teclado)
A Stabyourself foi fundada em 2011 pelo criador do jogo, Guégan Maurice, e pelo web designer, SASO Smolej. O estúdio é mais famoso por sua surpreendente e cheia de recursos mistura de Portal e Super Mario Bros. Todos os jogos publicados pelo estúdio são gratuitos e de código aberto.
É o sonho de todo nerd: em algum lugar no meio das suas bugigangas esquecidas repousa uma raridade, que pode ser vendida por milhares de dólares.
Este sonho se tornou realidade para Harv Bennett quando ele encontrou uma cópia de Air Raidd, um jogo para Atari lançado em 1982 pela Men-A-Vision.
Considerado um dos mais raros jogos de Atari, teve uma cópia vendida em 2010 no eBay por 31.600 dólares. O jogo de Bennett parece estar em bom estado – além de ser a única cópia conhecida que ainda tem um manual e uma caixa.
Bennett recebeu a cópia de Air Raid quando ele era o gerente assistente de uma pequena farmácia que também vendia cartuchos de Atari. Um representante da Men-A-Vision (que nunca desenvolveu outro jogo) lhe deu uma cópia para experimentar, com a esperança de que ele pedisse outras para revender na loja.
Bennett não ficou impressionado com o jogo, mas quando quis devolve-lo, a Men-A-Vision não aceitou. Ele levou o jogo para casa e o colocou junto com seus outros jogos, que eventualmente foi guardada no sótão.
O jogo ficou esquecido até que ele viu seu nome listado no blog Atari-centric. Bennett sabia que ainda tinha uma cópia, e sua filha gravou um vídeo enquanto ele procurava por ela em meio a sua impressionante coleção de jogos de Atari.
Em vez de vender Air Raid no eBay, Bennett e sua filha Alana preferiram o Game Gavel, um site de leilão especializado em vídeo games. Segundo eles, o “Ebay vende de tudo, e o GameGavel vende jogos. Não estou apenas o colocando em uma grande máquina que vende de tudo, e você é apenas uma engrenagem.”
De acordo com Mike Kennedy, fundador da Game Gavel, “Nós realmente temos uma comunidade de retro hardcore gamers, por isso aqui é um ótimo lugar para hospedar um leilão como este.” O leilão começou em 24 de outubro em US $ 1, e atualmente está em $ 17,850. Os lances serão encerrados em 4 de novembro.
Bennett planeja usar a maior parte do dinheiro arrecadado no leilão para ajudar a filha a arrumar sua nova casa, e depois quer vender seu gabinete de jogo para Atari, que também é um valioso item de colecionador.
“O dinheiro é ótimo“, disse Bennett, “mas a diversão que eu tive com a minha filha ao encontrar o jogo e o apoio super positivo de todos os envolvidos … Esse é o maio ganho para nós.“
Atari, uma das editoras e desenvolvedoras de entretenimento digital interativo mais reconhecidas do mundo, anunciou hoje uma parceria com o Internet Explorer para lançar o site Atari Arcade.
O portal apresenta uma coleção de jogos clássicos da Atari, reimaginados em HTML5 e com novos gráficos, jogabilidade e integração com o Facebook e Twitter. Apesar do foco no Internet Explorer, o Atari Arcade também funcionará em outros navegadores modernos.
Jogos clássicos como Asteroids , Pong , Lunar Lander , Missile Command , Centipede, foram desenvolvidos com novos gráficos e características de jogabilidade. Como os Arcades que popularizaram os primeiros jogos, estas versões permitirão disputas competitivas, batalhas por pontuação em tempo real e definição de líderes na evolução de jogos favoritos pelos fãs, como Super Breakout e Combat.
A nova plataforma da Atari concede aos desenvolvedores acesso ao create.js, um conjunto de ferramentas para a criação de jogos em HTML5. Isto dará aos desenvolvedores uma plataforma para publicar e monetizar jogos com a capacidade de utilizar recursos como a integração com o Facebook.
“A detecção de colisão com os blocos da área de jogo ainda não esta 100% perfeito, mas quase. É algo em que eu ainda devo trabalhar, se tiver o ciclo de tempo para fazê-lo. Então, se divirta, e sim, eu incluí música e efeitos sonoros”.
Lembrando que o jogo tem 32K e o Atari 2600 possui apenas 128 bytes de RAM. Uma memória RAM tão limitada torna a programação de um jogo como esse uma incrível façanha de economia e habilidade.
Red Sea Crossing (Travessia do Mar Vermelho) é um dos mais raros jogos existentes para Atari 2600. Conta a lenda que em 1983 o desenvolvedor Steve Schustack fez apenas 100 cópias do jogo, e logo perdeu o controle do que aconteceu com elas e para quem elas foram vendidas.
Até hoje havia neste planeta apenas uma cópia conhecida do jogo. Depois de anos alardeando o título de dono da única cópia sobrevivente, seu proprietário finalmente decidiu leiloar o jogo no Ebay.
Ontem, outra cópia de Red Sea Crossing apareceu na loja de usados Medium Bob’s Curiosity Shop na Filadélfia. Desde então os donos da loja filmaram o jogo sendo rodado, o que comprova sua funcionalidade e é mais do que o dono da cópia original fez.
O dono da primeira cópia, desde então, adiou a leilão e começou a fazer drama e chorar nos fóruns do site AtariAge .
Medium Bob’s por sua vez aceita ofertas para sua cópia de Red Sea Crossing, mas ainda não planeja vender o jogo. Qualquer novidade sobre o destino desta raridade será divulgado na página do Facebook da loja, mas por enquanto “o jogo esta enterrado em um cofre em algum lugar perto do núcleo da Terra“.
Lembrando que em 2010 outra raridade, um exemplar do game Air Raid, foi arrematado por US$ 31.600 (cerca de R$ 63 mil), em leilão no eBay. Desde o início do leilão on-line, o jogo recebeu 52 lances de colecionadores e fãs de games.
Air Raid foi o único título publicado pela Men-A-Vision, em 1984, com tiragem limitada.
O primeiro título a ser lançado pela recém-formada divisão de desenvolvimento para dispositivos móveis da Activision não é uma versão de Call of Duty. Em vez disso, o grupo vai produzir uma versão mobile do clássico Pitfall.
“Estamos trabalhando no Pitfall desde o início do ano, quando a divisão foi criada, e está sendo muito bom revisitar o jogo e trazê-lo para um público moderno” – declarou Martyn Brown, co-fundador da Team 17 e diretor da Activision Mobile, ao site MCV.
“Ser capaz de recorrer a um portfólio tão amplo de propriedades é realmente bom para nós e estamos ansiosos para finalmente mostrá-lo para mais pessoas.” Anunciou o estúdio, que em maio contratou nomes de peso da Rockstar Games e da Team 17 para engrossar suas novas fileiras.
Este primeiro título é providencia, já que Pitfall celebra o seu 30 º aniversário este ano. Lançado em 1982, o jogo é o segundo mais vendido na história do Atari 2600 (4 milhões de unidades), ficando atrás somente de Pac-Man.
Quando Pitfall! foi lançado originalmente, qualquer um que marcasse acima de 20.000 pontos poderia enviar para a Activision uma foto da tela da televisão para ganhar um distintivo do “Harry Explorer Club”. O comercial de televisão do jogo era estrelado por Jack Black, aos 13 anos e em seu primeiro papel na TV.
A Atari anunciou os finalistas do Pong Indie Developer Challenge, o desafio que tem como objetivo reimaginar o clássico Pong. Os finalistas do concurso terão seus jogos lançados na App Store ainda este ano sob a marca Atari, juntamente com um contrato de publicação e apoio completo para o lançamento.
Os finalistas da competição são: PegPeg com Retro Pong, Delusion com Pong Tournament 2012 , Island Official com Pong EVO, Fishbowl Productions com Pong 4033, zGames com Pong World, Eppy Games com Fong e Mad Ruse Games com Pong Tournament.
O primeiro lugar garante um prêmio de 50 mil dólares, a equipe em segundo lugar recebe 37 mil dólares e o terceiro lugar recebe 15 mil dólares. Os demais finalistas automaticamente ganham 5 mil dólares e um acordo de publicação a longo prazo com a Atari para dividir a receita sobre os app finalizados.
Lembrando que em janeiro, como parte de uma estratégia para “vigorosamente proteger sua propriedade intelectual, a Atari alegou violação de direitos autorais em centenas de jogos na iOS App Store.
Agora os jogos serão submetidos a votação pública, com o jogo vencedor sendo anunciado em 2 de agosto. Você pode conferir alguns dos finalistas abaixo:
Há quarenta anos atrás, Nolan Bushnell e Ted Dabney fundaram a Atari – e mudaram para sempre a forma como nos relacionamos com nossos televisores.
Enquanto estudava engenharia na Universidade de Utah, Bushnell dividia suas horas pós trabalho entre um parque de diversões e Spacewar, um antigo jogo de computador popular entre nerds com acesso aos mainframes de universidades. Foi quando a primeira lâmpada se acendeu no cérebro de Bushnell: incorporar componentes computadorizados em meio ao parque de diversões analógico. Uma boa ideia, mas …
“Quando você divide 25 centavos em um computador de US$ 8 milhões, não há nenhuma maneira“, percebeu Bushnell antes de se formar em 1967 e se mudar para a Califórnia para trabalhar para uma empresa de eletrônicos.
Noites em claro passadas em uma unidade de pesquisa ad hoc, anteriormente o quarto da filha de Bushnell, culminaram na criação de Computer Space, um jogo stand-alone similar a Spacewar, produzido por um pequeno fabricante de arcades chamado Nutting Associates.
Apesar da inovação – Computer Space foi o primeiro vídeo game a funcionar com moedas – o jogo não decolou. Sua curva de aprendizado era muito grande e seu retorno financeiro muito baixo para atrair investidores.
Não se deixando abater pelo fracasso, Bushnell contratou um jovem engenheiro chamado Al Alcorn, e como treinamento pediu-lhe para construir o que se tornaria um blockbuster.
“Nós íamos construir um jogo de direção”, disse Bushnell em uma entrevista para a Playboy de 1983. “Mas eu pensei que esse seria um passo demasiado grande para alguém que não sabia nada de video games. Então, defini o jogo mais simples que eu poderia pensar, um jogo de tênis, e disse-lhe como construí-lo. Eu achei que ficaria um lixo, mas quando ele ficou pronto, acabou se mostrando divertidíssimo.”
A Nutting Associates, assim como outros fabricantes de jogos, não se interessaram pelo produto, de modo Bushnell decidiu publica-lo sozinho. O nome de sua nova empresa? Atari.
“No jogo oriental do GO dois adversários lutam pelo território e pelo poder num tabuleiro bidimensional. A cada novo movimento a vantagem passa de um jogador para o outro. Mas à medida que o jogo avança, chega uma hora em que um jogador assume o controle e o resultado do jogo se torna visível. Existe um apalavra para esse momento; um apalavra que mais do que o sinal do objetivo alcançado, significa o anúncio do inevitável. Essa palavra é ATARI.”
Em novembro de 1972, Pong foi acomodado no ventre de uma besta high-tech, em um bar chamado Andy Capp, no Vale do Silício – e assim nasceram os Arcades (fliperamas).
A aurora da era digital foi brilhando em Bushnell. Ele construiu uma cultura corporativa que atraiu os mais brilhantes nerds no vale, incluindo Steve Wozniak, que viria a ser co-fundador da Apple Computer.
Em 1973 a Atari encerrou seu ano fiscal com US$ 3,2 milhões em vendas, o sinal de força de uma cultura capaz de afetar para sempre as imagens exibidas em uma tela de TV…
D. Scott Williamson é um ex-funcionário da Atari, obcecado há décadas com o arcade Star Castle, um jogo extremamente popular nos fliperamas do início dos anos 80.
Em 1981, Howard Scott Warshaw, um conceituado programador da Atari, considerou impossível a tarefa de portar Star Castle para o Atari 2600. Ele acabou reorganizando seus elementos e produzindo um novo jogo, desenvolvido especificamente para o console.
Este jogo se tornou Yars’ Revenge, um dos jogos originais de maior sucesso do Atari 2600 (você pode jogá-lo online aqui).
Décadas mais tarde e decidido a portar Star Castle para a extinta plataforma do 2600, Williamson garimpou seus antigos materiais de desenvolvimento da Atari e começou a tentar espremer o jogo em 8 kilobytes e acomodá-lo às peculiaridades do hardware do 2600 e das dos antigos aparelhos de televisão.
Depois de um longo e intenso período de trabalho, ele conseguiu produzir uma versão verossímil e jogável do Star Castle para Atari 2600.
Não satisfeito, ele aperfeiçoou seu código e se comprometeu a produzir uma versão física do jogo. Williamson construiu do zero seu próprio cartucho para Atari 2600, com direito a luzes piscantes incluídas em seus circuitos – e para garantir que essas luzes seriam visíveis durante o jogo, ele também produziu uma capa transparente para o cartucho.
Williamson ainda se deu ao trabalho de produzir uma bela embalagem para empacotar seu Star Castle 2600.
Agora ele quer produzir em massa este maravilhoso anacronismo atemporal e iniciou um Kickstarter de 10 mil dólares para financiar a fabricação dos cartuchos, placas personalizadas de circuito, CDs (contendo versões do código que podem ser jogados em hardware moderno), manuais e caixas:
“Eu fui inspirado por um dos maiores e mais influentes programadores de jogos de todos os tempos a fazer algo que ele julgou impossível. Eu não considero isso um projeto de desenvolvimento, mas sim uma peça alternativa de arte histórica, uma demonstração do que poderia realmente ter sido feito“.
Se você é um colecionador, pode obter um cartucho e jogar da maneira que foi concebido para ser jogado: em um Atari, com um joystick, na frente de uma TV (de preferencia bem antiga).
Se você é um jogador casual, pode jogá-lo em qualquer PC, com som e imagem perfeitamente claros e nítidos.
Se você é um desenvolvedor, o jogo acompanha o código fonte e a arte do CD – tudo o que você precisa para construir sua própria cópia do jogo.
Esta pode ser sua única chance para conseguir uma cópia do Star Castle 2600. Depois da campanha no Kickstarter não existem planos para produzir ou disponibilizar quaisquer cartuchos, CD ou materiais adicionais.
Para os nerds mais velhos, o nome Baldur’s Gate carrega uma série de saudosas lembranças.
Lançado para PC em 1998, o RPG Baldur’s Gate ainda aparece na listagem dos “jogos favoritos” de muitos jogadores. Um épico grandioso e arrebatador, é provavelmente o jogo que cimentou na indústria a reputação da BioWare como desenvolvedora de bons RPGs. A sequencia do jogo serviu apenas para consolidar ainda mais esta reputação.
Então, foi ao som de muita celebração e puro prazer nérdico que Baldur’s Gate: Enhanced Edition foi anunciado pela Atari, Wizards of the Coast e Overhaul Games.
O projeto abrange Baldur’s Gate e Baldur’s Gate 2 e contará com uma versão reconstruída e atualizada do Infinity Engine, um motor de jogo utilizado na criação de RPGs isométricos, desenvolvido para executar Baldur’s Gate e posteriormente utilizado em Planescape: Torment e Icewind Dale.
A Overhaul Games reuniu uma equipe de artistas, programadores e designers para produzir a versão atualizada de Baldur’s Gate. Para se manter fiel ao espírito do jogo, a equipe conta com desenvolvedores do Baldur’s Gate original.
Baldur’s Gate: Enhanced Edition incluirá toda a aventura de Baldur’s Gate, a expansão Tales of the Sword Coast, e novos conteúdos inéditos, incluindo uma nova aventura e um novo membro da equipe.
O jogo estará disponível na Apple App Store na metade de 2012. Para acompanhar as novidades sobre a Enhanced Edition, acesse www.baldursgate.com.
Twin Peaks, obra prima criada por David Lynch e uma das melhores séries para TV dos anos 90 (e definitivamente a mais surreal) finalmente foi retro-convertida para o clássico Atari 2600.
No jogo criado por Jak Locke você assume o papel do agente especial Dale Cooper, que como o título sugere está preso no Black Lodge, um estranho reino de escuridão profana – e com uma grande quantidade de cortinas rubro-negras e piso branco em ziguezague. Você precisa encontrar o caminho para sair deste lugar perturbador e evitar o doppelganger que vem a seu encalço.
Os fãs identificarão imediatamente a situação proposta no jogo, mas ele deve parecer estranho para quem nunca assistiu a série. Então não perca tempo, use isso como desculpa e assista Twin Peaks. Garanto que você não vai se arrepender.
A Wizards of the Coast, Hasbro e Atari anunciaram um acordo referente a ação movida contra a Atari e a apelação em resposta apresentada pela Atari contra a Hasbro em relação aos direitos da marca Dungeons & Dragons.
A Hasbro e a WotC processaram a Atari em dezembro de 2009 alegando que a mesma havia efetuado um acordo proibido de sub-licenciamento com a Namco Bandai.
No acordo, os direitos digitais da marca Dungeons & Dragons foram devolvidos para a Hasbro/WotC, embora Atari continue a desenvolver e comercializar vários jogos sob licença da Hasbro, incluindo o sucesso Dungeons & Dragons: Daggerdale para X-Box e o vindouro Heroes of Neverwinter no Facebook.
Tente entender o imbróglio juridico (e como as coisas continuaram exatamente da mesma forma):
1972 É fundada a Atari Inc (a primeira) por Nolan Bushnell e Ted Dabney.
1974 Namco compra a Atari Japan.
1976 Warner Communications compra a Atari Inc.
1983 É fundada a Infrogrames Entertainment SA (IESA).
1984 Jack Tramiel compra parte da Atari Inc da Warner Communications e a renomeia para Atari Corp; Warner retêm a Atari Inc com os jogos para arcade.
1985 Namco compra a Atari Inc (arcade games) da Warner Communication; Atari Inc (a primeira) é fechada.
1993 É fundada a GT Interactive.
1994 É fundada a JT Storage.
1995 Hasbro cria a Hasbro Interactive.
1996 JT Storage se funde com (e fecha) a Atari Corp; Atari Interactive passa a ser o nome da divisão de publicação da Atari Corp.
1998 Hasbro Interactive compra a Atari IP da JT Storage; JT Storage é fechada.
1999 IESA compra a GT Interactive e a renomeia para Infrogrames Inc.
2000 É fundada a Cryptic Studios.
2001 IESA compra a Hasbro Interactive da Hasbro e a renomeia para Infogrames Interactive; IESA ganha o direito de desenvolver títulos da Atari por 15 anos.
2003 IESA renomeia a Infogrames Interactive para Atari Interactive e Infogrames Inc para Atari Inc (a segunda).
2005 Namco se funde com a Bandai, seus jogos são desmembrados para formar a Namco Bandai Games; Hasbro compra novamente alguns direitos digitais de jogos da Atari; IESA mantem um acordo de 10 anos para produzir títulos da Atari; a precursora da Turbine é formada.
2006 Turbine lança o Dungeons and Dragons Online publicado pela Atari; Turbine acusa a Atari de não promover adequadamente o DDO, suspeitando que eles estejam desenvolvendo o seu proprio D&D MMOG (D&D baseado no MMO Neverwinter).
2008 IESA compra a Atari Inc. e a Cryptic Studios; forma uma parceria com a Namco Bandai; Perfect World Entertainment é formada.
2009 IEA muda a Infrogrames Interactive para Atari SA; outras subsidiarias incluem a Atari Londres, Atari Interactive e a Atari Inc.; Hasbro (Wotc) processa a Atari por possivel sub-licensiamento dos direitos sobre o D&D para a Namco Bandai, a qual é vista pela Hasbro como uma concorrente.
2010 Nolan Bushnell se junta ao corpo de diretores da Atari SA; Warner Bros compra a Turbine (e processa a Atari); Atari anuncia Neverwinter.
2011 Perfect World Entertainment compra a Cryptic Studios; Hasbro resolve o processo contra a Atari e recupera os direitos sobre o D&D, mas continua a licenciá-lo para a Atari.
2012 Neverwinter da Cryptic Studios tem data de lançamento programada, tendo sido adiado devido à venda da Cryptic Studios.
O diretor Roland Emmerich é o culpado por coisas como Godzilla, Independence Day, O Dia Depois de Amanhã e 2012. Com um currículo como este, não é surpresa a Universal Pictures estar interessada em que o cineasta alemão assuma as rédeas para transformar Asteroids, o videogame clássico da Atari, em um filme.
A Universal comprou os direitos para converter o jogo de 1979 em filme há mais de dois anos e desde então vem desenvolvendo o projeto em conjunto com o produtor Lorenzo di Bonaventura, a partir do roteiro escrito por Matt Lopez (O Aprendiz de Feiticeiro, A Montanha Enfeitiçada).
Na trama, a terra foi conquistada por uma raça alienígena que forçou os sobreviventes humanos a se refugiar e construir colônias dentro de um cinturão de asteróides.
Enquanto Emmerich não confirma se aceita ou não dirigir Asteroids, vamos ficar com Tetris – O Filme:
A Atari anunciou hoje o lançamento do aguardado Dungeons & Dragons: Daggerdale para Xbox Live, PlayStation Network e PCs.
Ambientadao em Forgotten Realms, o RPG de ação utilizará regras simplificadas da 4ª edição de Dungeons & Dragons e contará com formas cooperativas de jogo, comportando até quatro participantes.
Os jogadores são convocados por um misterioso mago e recebem a missão de defender sua pátria contra Rezlus, um Clérigo maligno que procura trazer o poder do Black Lord Bane para Daggerdale.
Os aventureiros devem então restabelecer a ordem em Dalelands desvendando os segredos das minas de Tethyamar, derrotando o mal da Tower of the Void e por fim, enfrentando o poderoso Rezlus em pessoa.
Os jogadores podem assumir o papel de um Guerreiro Humano, um rápido e ágil Elfo, um Halfling mestre das artes arcanas ou um poderoso Clérigo Anão.
Dungeons & Dragons: Daggerdale utiliza um sistema de combate intuitivo, combinado com uma ampla variedade de armas, talentos e poderes para derrotar uma grande variedade de inimigos mortais.
Os jogadores podem evoluir seus personagens desbloqueando três níveis de poderes e uma extensa lista de feitos, que criarão um personagem verdadeiramente único.
Dungeons & Dragons: Daggerdale para PC está disponível para venda aqui.
Dungeons & Dragons Daggerdale é um jogo hack and slash de ação para Xbox, Playstation e PC com lançamento previsto para o final de maio.
É a primeira vez em muitos anos que os jogadores poderão voltar a Forgotten Realms através do console de um videogame.
Michael Fahrny, um dos produtores da Atari concedeu uma entrevista ao io9.com, respondendo algumas perguntas sobre a concepção de um vídeo game baseado na Quarta Edição de Dungeons &Dragons.
O que levou à escolha de Forgotten Realms como cenário, ao invés de outros cenários suportados pela 4 ª Edição, como Eberron ou Dark Sun?
Michael Fahrny:Forgotten Realms é provavelmente um dos cenários mais populares do universo D&D, com o apoio de romances de sucesso e outros jogos de vídeo. Nós sentimos que a escolha certa era para voltar para Daggerdale.
As mecânicas de Daggerdale tem sido descritas como uma versão limitada da 4ª Edição. Você pode falar um pouco sobre como os personagens funcionarão? Eles usam poderes como na 4 ª Edição?
Michael Fahrny: Eu não descreveria exatamente como uma versão limitada, mas o que funciona no papel nem sempre é bem traduzido para o espaço digital e a equipe da Wizards tem sido ótima em trabalhar conosco para fazer de Daggerdale uma uma representação precisa das regras da 4 ª Edição, não as afastando da experiência no videogame.
O fator chave é que o jogo deve ser divertido, e eu acho que nós temos conseguido isso com Daggerdale. Você tem um conjunto completo de poderes, magias, etc, para derrubar seus inimigos em Daggerdale.
Para muitos jogadores, a criação do personagem é um dos grandes atrativos do D&D, enquanto Daggerdale parece ter opções limitadas de criação de personagem. Eu posso imaginar que o equilíbrio do jogo e outras questões podem fazer com que isso seja necessário, mas eu gostaria que você falasse um pouco sobre a criação de personagens e suas limitações em relação a um RPG tradicional.
Michael Fahrny: Para um pequeno jogo de download digital, como Daggerdale, simplesmente não fazia sentido ter um sistema de criação de personagens robusto e aberto. Escolher ir nesta direção nos permitiu passar mais tempo polindo a aparência geral e a jogabilidade de Daggerdale, além de nos permitir dar às pessoas um mundo muito mais robusto para jogar.
Eu gosto de dar aos jogadores tantas opções quanto seria possível em um RPG, mas para este jogo, isso simplesmente não fazia sentido.
Como as diferentes classes de personagens se encaixam e permitem o trabalho de equipe em jogos cooperativos?
Michael Fahrny: Partindo das regras da 4ª Edição, cada classe em Daggerdale é projetada para se manter solo, assim como com outros jogadores. Cada classe tem seus próprios elementos estratégicos e todos eles são projetados para funcionar bem com as outras classes. O jogo em si é divertido, mas ele realmente brilha quando você entra com quatro jogadores.
Parece que os personagens de Daggerdale terão de enfrentar Zhentarim, um dos vilões clássicos de Forgotten Realms. Será que eles encontrarão outros rostos familiares de Forgotten Realms?
Michael Fahrny: Eu não posso contar tudo, vocês tem que jogar Daggerdalepara descobrir!
Dois pilares de qualquer experiência em D&D são os monstros e os itens mágicos. Você pode descrever como o sistema de pilhagem vai funcionar, e talvez nos deixar saber se os desenvolvedores têm um monstro que estejam ansiosos para soltar?
Michael Fahrny: O sistema de pilhagem é projetado para ser simples em Daggerdale. Nós não queremos aborrecer os jogadores com gestão de estoque dos itens, então sejam eles comprados ou “derrubados”, serão facilmente comparáveis ??aos demais itens já equipados para determinar facilmente qual é o melhor equipamento.
O ouro é partilhado entre os jogadores em multiplayer e com outros itens de pilhagem, o primeiro a chegar é o primeiro a se servir, mas os jogadores podem negociar qualquer item com os outros jogadores.
Quanto aos monstros/inimigos, eu estou muito feliz com o que fizemos para Zhentarim em Daggerdale.
Os jogadores poderão personalizar a aparência dos personagens no decorrer do jogo?
Michael Fahrny: Os jogadores serão capazes de personalizar seus personagens através dos equipamentos encontrados e comprados no decorrer do jogo. Os personagens em si não vão mudar, mas eles certamente ficarão mais e mais formidáveis a medida que você os equipar e aprender novos poderes e magias.
Dungeons & Dragons: Dragonshard, lançado originalmente em 2005 pela Atari, oferece uma interessante mistura de gêneros. A medida que a história progride, o jogador viaja sobre a superfície de Eberron e através do reino subterrâneo de Khyber. E são nestes dois cenários onde os gêneros de jogo se dividem.
Na superfície, Dragonshard é um jogo de estratégia em tempo real com construção de bases, exércitos e tudo mais que você poderia esperar de um jogo do gênero. Entre as unidades disponíveis temos champions,lumbering Juggernauts, captains e regular soldiers. Somente os capitães podem seguir seu campeão, escolhido no subsolo.
Em Khyber, o reino sob a superfície de Eberron, Dragonshard torna-se um dungeon crawler, baseado em grupo e com elementos de RPG, como convém a um jogo com Dungeons & Dragons em seu nome.
Apesar de não utilizar o conjunto de regras de Dungeons & Dragons, Dragonshard possui uma sólida e divertida mecânica de jogo, alem de ser ambientado em um cenário aclamado e possuir uma história interessante, divida em duas campanhas.
Certamente estes atributos serão o suficiente mantê-lo ocupado por alguns dias.
Não faço idéia de onde os roteiristas da Universal vão espremer um enredo para estes filmes, já que o background dos jogos é quase zero, mas aparentemente o pessoal da 20th Century Fox achou uma boa idéia levar velhos jogos para o cinema e resolveu também investir no segmento.
Como os melhores títulos dos tabuleiro família já haviam sido ocupados pela Universal, restou a Fox investir nos clássicos Arcade dos anos 80.
A primeira adaptação será Missile Command, famoso no Brasil por sua versão para Atari 2600.
Burk Sharpless e Matt Sazama, que assinaram o reboot de “Flash Gordon” e co-escreveram “Dracula Year Zero“, e o diretor Alex Proyas, vão ser os responsáveis por trazer o velho arcade de volta a vida.
Lançado em meio à guerra fria, o objetivo do jogo era defender seis cidades de um holocausto nuclear, atacadas impiedosamente e interminavelmente por uma cada vez mais rápida saraivada de mísseis balísticos.
Como transformar isso em um filme? Possivelmente adaptando o tema para algo mais moderno. Como zumbis não caem do céu, acredito que o tema será uma invasão alienígena, no estilo do que está sendo feito com Battle: Los Angeles.
