A Game of Thrones: The Card Game, Kings of the Storm

A Fantasy Flight Games anunciou o lançamento da próxima expansão para A Game of Thrones: The Card Game, Kings of the Storm. Em Kings of the Storm, a Casa Baratheon verá um aprofundamento dos seus pontos fortes nativos, bem como alguns novos truques.

Kings of the Storm inclui 165 cards – três cópias de cada um dos 55 cards originais – com cards não somente para a Casa Baratheon, mas também cards neutros e de trama que podem ser facilmente utilizados em decks de qualquer casa.

Esta expansão também incluirá duas listagem de deck, construídas para dar aos jogadores uma amostra dos pontos fortes nativos e da sinergia da Casa Baratheon.

Estes decks foram projetados por Jonathan Benton e Wade Freeman. Com apenas um box do Core Set de Game of Thrones e uma cópia do Kings of the Storm, você pode jogar com estes divertidos e competitivos decks.

Novo Card Game – Heroes of Graxia

Heroes of Graxia é um jogo de construção de deck (similar a Dominion) para 2-6 pessoas. O jogo apresenta um gameplay dinâmino utilizando cards e é ambientado em um cenário de  fantasia medieval.

O jogo utiliza cards para representar as forças presentes no universo de Graxia. Começando com um pequeno deck de 12 cards, no decorrer do jogo os participantes devem desenvolver seu império tentando comprar os melhores cards disponíveis.

A primeira edição do jogo vai conter 240 cards únicos, divididos entre armas, armaduras, magias, exércitos, capangas, e mercenários. Estes cards garantem os recursos para obter prestigio, derrotar oponentes e conquistar riquezas no mundo de Graxia.

O mundo Graxia está cheio de mistérios concebidos para serem descobertos e resolvidos pelos jogadores durante o desenvolvimento do jogo: Por existem enormes continentes flutuando no céu? Porque existem uma tal variedade de raças vivendo em cada um destes continentes? Por viajar entre estes continentes só é possível através da utilização de portais mágicos?

O lançamento de Heroes of Graxia será feito simultaneamente com o jogo para computador Herores of Graxia em Agosto.

Saiba mais sobre o universo de Graxia aqui.

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Cemitério dos Jogos – Towers in Time

No início, aqueles que conseguiram dominar a habilidade de viajar entre as dimensões consideraram este poder como uma novidade.

Haviam novos  mundos para descobrir, criaturas para ver e sobretudo magia para dominar.

Mas com todas estas coisas para mantê-los ocupados, houve uma coisa que eles não esqueceram, o Poder.

Logo, era mais fácil retira-lo dos outros do que encontrá-lo por seus próprios meios.

O único lugar para se esconder foram grandes torres mágicas construídas entre as dimensões.

Todas as vezes, no seu mundo e nos outros, elas  estão à sua disposição.
Você pode ser o último a reinar em Towers in Time?

Towers In Time foi um jogo de cartas colecionáveis (Colectable Trading Card Game) criado por Mike Sager e publicado pela Thunder Castle Games em 1994.

Visão Geral do Jogo:

Cada mago (jogador) começa o jogo colocando as cinco primeiras cartas do seu deck no topo da sua área de jogo, chamada de domínio. Elas representam os cinco escudos mágicos que permitem aos magos viajar através do tempo e do espaço.

Durante o jogo, seus oponentes vão tentar atacar e derrotar seus exércitos e derrubar os seus escudos.

Então, para impedir que isto aconteça, cada mago inicia a construção de poderosas torres a partir das fontes elementais.

Cada fonte pode abrigar uma torre e cada torre pode abrigar até três criaturas ou artefatos. Enquanto cada mago constrói mais fontes elementais, ele pode construir mais torres para defesa ou para ataque.

Uma vez que a torre esteja completa, ela é considerada carregada e passa a dar a todas as criaturas em seu interior +1 no ataque e +1 na defesa.

Portanto, o primeiro mago a construir estes recursos e repelir seus oponentes destruindo os seus escudos, vence o jogo.

Conclusão:

Towers and Times foi um dos primeiros clones de Magic: the Gathering a surgir no mercado.

Apesar de apresentar alguns conceitos interessantes para a época, como o de construção de recursos, onde cada carta depende de outra para ser jogada e das criaturas também produzem “mana”, no geral o jogo é tão parecido com Magic, mas tão parecido que na verdade ele pode até ser jogado utilizando cartas de Magic – basta adaptar um pouco as regras.

As mesmas mecânicas de jogo estão lá, com pequenas diferenças. As “cores”: Ar, Terra e Fogo obtidos através dos elementos e Magia Branca, derivada de fontes vivas e Magia Negra, derivada de fontes não vivas.

Porém, o principal defeito de Towers and Time estava na sua tentativa de se diferenciar de Magic. Essa tentativa de diferenciação se dava através do excesso.

Existiam três tipos de criaturas, independente da sua cor: Seguidores, Totens e Monstros, cada uma com características específicas.

Os objetos (artefatos no Magic) também se dividiam em três tipos: Recursos, Itens e artefatos, mais uma vez cada um com suas características próprias.

Alem disso, ao invés das habilidades das criaturas, artefatos e magias serem descritas nas cartas (como no Magic) cada uma delas possuía um ícone.

Em resumo, para jogar você precisava decorar o significado de todos eles – e eram mais de 15…

Mais o pior mesmo era a arte das cartas. As piores ilustrações da primeira edição de Magic eram muito (mais muito mesmo) superiores as ilustrações de Towers in Time.

Curiosidade:

Alguns Decks de Towers In Time vinham com uma carta rara especial, que presenteava o jogador com uma carta rara a sua escolha.

Esta carta continha continha um pequeno formulário onde o jogador informava 5 cartas de Towers in Time que ele gostaria de ter.

Este formulário devia ser enviado por correio para a Thunder Castle Games junto com cinco cartas que o jogador gostaria que não fossem republicadas nas futuras edições do jogo.

Como nunca ouve uma segunda edição do jogo, jamais saberemos quais cartas seriam retiradas…

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Family Card Games: Pictureka!

Visão Geral:

Baseado no jogo de tabuleiro de mesmo nome, Pictureka é um dinâmico card game da Hasbro para dois ou mais jogadores.

Se você ou os seus filhos acham divertidos os livros da série “Onde está o Wally”, este jogo será perfeito para você. Encontrar figuras é o elemento chave em Pictureka.

pictureka
Pictureka! Seja rápido, encontre primeiro!

O jogo possui dois tipos de cards: os de missão e os de figura.

As cartas de missão dizem aos jogadores quais elementos eles devem encontrar nas divertidas ilustrações dos cards de figura. Se o elemento encontrado não for obvio o suficiente para convencer a todos, o jogador deve tentar persuadir os demais participantes.

Estas mecânicas funcionam como um excelente exercício de imaginação, argumentação e raciocínio abstrato para crianças.

O manual contem descrição de quatro tipos de jogo (e estimula os jogadores a criarem os seus próprios) com “ritmos específicos”:

pictureka
Carta de Missão

Fabuloso, frenético, veloz e furioso:

8-Fora: “Um jogo provocante de corrida que vai deixar todo mundo atrapalhado.”

Assim que encontrar uma figura de uma carta missão em uma das suas cartas, você pode se livrar daquela carta. O primeiro jogador que descartar todas as suas cartas vence.

Alfabeti: “Um jogo cheio de surpresas para começar a sua festa”

Os jogadores devem correr para encontrar nas figuras elementos que comecem com certas letras.

Suave mais picante, criativo mais tranqüilo:

Memoreka: “Um jogo mais calmo e tranqüilo que vai treinar a sua mente . Perfeito para jogar antes de relaxar”.

Encontre duas figuras que combinem com a missão nesse tranqüilo nesse tranqüilo jogo de combinação – diversão e concentração para mentes mais calmas.

O Combo da Vaca Criativa: “Exercite os músculos do seu cérebro nesse jogo de criatividade”

Combine cartas para completar suas missões – ótimo para exercitar os músculos da criatividade.

Considerações Finais

Extremamente simples e divertido, Pictureka é perfeito para jogar com crianças, é baratinho e é da Hasbro.

Quem sabe se com o sucesso dos seus jogos eles não assumem o Magic e o D&D aqui no Brasil?

Faça aqui o download das regras do jogo.

 

Family Card Games – The Great Dalmuti

Inicio com esta matéria uma série de textos sobre Family Card Games.

Recentemente tivemos diversos lançamentos deste gênero no mercado nacional: Uno, Boggle Slam!, Monopoly Deal e Pictureka!, sendo os três últimos da Hasbro Brasil.

Vou falar sobre o meu Family Card Game favorito: The Great Dalmuti. Ainda inédito no Brasil este divertido jogo de cartas foi publicado originalmente em 1995, pela Wizards of the Coast, hoje uma subsidiaria da Hasbro.

great dalmutiA empresa, que colhia os frutos do sucesso de Magic: The Gathering, queria expandir e diversificar a sua linha de jogos e assim, o criador do Magic: The Gathering teve a sua versão do jogo publicada. The Great Dalmuti, como o próprio Garfield nos conta na introdução do livro de regras, é a sua versão para um antigo jogo de cartas chinês chamado Zheng Shangyou.

The Great Dalmuti deve ser jogado em grupo de quatro a oito pessoas. Seu baralho consiste em oitenta cartas representando classes sociais medievais, numeradas de um a doze, juntamente com um par de Jesters.

Os números das cartas, com exceção dos Jesters, refletem a quantidade das mesmas disponíveis no baralho. Por exemplo, existem doze 12’s, onze 11’s e assim por diante até chegar ao único 1.

A classificação das cartas é em ordem crescente sendo a carta 1 mais poderosa (Dalmuti)  e o 12 (Peasant) a mais fraca.

great dalmutiOs números também refletem a hierarquia social, com o 1 representando o Dalmuti, o 2 representando o Archbishop, seguindo todo o caminho através das castas sociais até o 12 que representa o Peasant. Os Jesters se jogados sozinhos, são inferiores ao Peasant, mas se utilizados corretamente funcionam como curingas.

Segundo as regras, durante a rodada inicial, os jogadores se posicionam ao redor da mesa, de acordo seus títulos correspondentes previamente escolhidos por um método aleatório.

A pessoa escolhida como o Great Dalmuti senta-se à cabeceira da mesa e à esquerda, é seguido em ordem por: Lesser Dalmuti, de zero a quatro Merchants (dependendo do número de jogadores), o Lesser Peon e finalmente o Greater Peon.

As cartas são distribuídas a partir do Great Dalmuti até acabarem todas as cartas do baralho. Por esta razão, é possível que alguns jogadores recebam mais cartas que outros.

Antes de iniciar o jogo o Great e o Lesser Dalmuti cobram os “impostos”. Isto significa que o Great Peon deve entregar ao Great Dalmuti suas duas melhores cartas e receber em troca quaisquer cartas que o Great Dalmuti queira lhe  entregar. O mesmo acontece com o Lesser Peon e com ao Lesser Dalmuti, exceto que em vez de duas cartas, eles entregam apenas uma.

Se algum jogador recebe os dois Jesters, uma ocorrência bastante rara no jogo, ele podem clamar a “Pequena Revolução” e naquela rodada não há tributação.

The Geat DalmutiSe o Great Peon recebe os dois Jesters, uma ocorrência mais rara ainda, ele pode clamar pela “Grande Revolução” e as posições na mesa são invertidas, isto é, o Great Peon se torna o Great Dalmuti e o Lesser Peon se torna o Lesser Dalmuti.

Após a cobrança dos impostos, o Great Dalmuti começa a rodada jogando uma ou mais cartas de um mesmo tipo. O jogador que estiver à esquerda deve passar ou bater o jogador anterior jogando o mesmo número de cartas sendo todas do mesmo tipo, excluído os Jesters, que podem ser usados como curingas.

Por exemplo: se o Great Dalmuti começa jogando quatro 12’s são necessários quatro 11’s, quatro 10’s ou quatro 9’s, e assim por diante, para vencê-lo.

A jogada continua até que todos passem, então o Great Peon recolhe todas as cartas e o vencedor da rodada inicia o próximo turno.

The Geat Dalmuti
The Geat Dalmuti - Já pela Hasbro

O objetivo do jogo não é acumular pontos e sim se livrar de todas as suas cartas. O primeiro jogador a esvaziar a sua mão será o Great Dalmuti, o segundo será o Lesser Dalmuti e assim sucessivamente, até o penúltimo jogador, que será o Lesser Peon e o último jogador a esvaziar a sua mão torna-se o Greater Peon.

Portanto, enquanto os Dalmutis, Merchants e Peons sentam nas mesmas posições a cada partida, os jogadores que ocupam estas posições podem mudar a cada rodada. As cartas são embaralhadas e distribuídas pelo Greater Peon e a próxima rodada recomeça com a cobrança de impostos e tudo mais.

Uma das coisas que tornam The Great Dalmuti único é o fato de que ele pode ser jogado somente por diversão. Você pode jogar inúmeras rodadas sem usar nenhum tipo de marcação de pontos, e surpreendentemente, o jogo continua agradável.
Se você e seus amigos forem do tipo competitivo, existe um sistema de pontuação incluso nas regras com pontos ganhos de acordo com a quantidade de pessoas em cada partida.

Por exemplo: com sete pessoas jogando se você é o primeiro a esvaziar sua mão você venceu seis jogadores e recebe seis pontos, o segundo a esvaziar a mão recebe cinco pontos e assim sucessivamente até o ultimo jogador. Os jogadores acumulam pontos e o vencedor é o jogador com a maior pontuação após um número pré-determinado de partidas.

The Geat Dalmuti
E não é que a Devir produziu o Dalmuti? Evidentemente não no Brasil...

Para equilibrar a balança entre os aspectos sociais e competitivos do jogo pode-se jogar até que uma pessoa seja o Great Dalmuti um certo número de vezes, mas seja qual for a forma que você escolha, a diversão é garantida.

Quanto à estratégia, a primeira coisa a se ter em mente é tentar se livrar de todas as suas cartas o mais cedo possível. Se você descartar todas as suas cartas de numeração baixa cedo demais e ficar com os 11’s e/ou 12’s em sua mão, além de dificilmente vencer, é provável que você se torne um dos Peons na próxima partida.

O ideal é que após você se livrar das cartas de numeração mais alta, administrar bem as cartas de numeração baixa e conseguir ser um dos primeiros jogadores a esvaziar a mão. Isso lhe garantirá a posição de um dos Dalmutis na próxima partida e a vantagem dos impostos sobre os outros jogadores.

Há outros fatores que você pode adicionar ao jogo para torná-lo ainda mais social. As regras mencionam usar chapéus para identificar os títulos (quanto maior o grau melhor o chapéu) ou arranjar as cadeiras mais confortáveis para os postos mais altos e as menos confortáveis, para os escalões inferiores. Já que não temos o hábito de usar chapéus no Brasil, a sugestão das cadeiras é a mais válida.

The Geat DalmutiOutra coisa que funciona bem em nosso grupo de jogo é atribuir funções (além das de recolher e distribuir as cartas) ao Lesser e ao Greater Peon, tais como servir bebidas e lanches.

Um dos únicos inconvenientes do jogo é o número recomendado de participantes. Enquanto a caixa recomenda de quatro a oito jogadores, descobrimos que com quatro, você tem muitas cartas e com oito, você não tem cartas suficientes. Considero ideal as partidas com cinco a sete jogadores.

A arte das cartas das cartas é um capítulo a parte no jogo. Todas elas são belamente desenhadas por Margaret Organ-Kean e ilustram perfeitamente o ambiente do jogo.

O jogo, por si só torna o Dalmuti um grande desafio, mas em minha opinião, a versatilidade é o que faz brilhar verdadeiramente. Se você é um jogador social, competitivo ou um pouco de ambos, você pode adaptá-lo ao estilo de jogo de sua preferência.

Não conheço ninguém que após jogá-lo com um grupo de amigos ou com a família disse não gostar do jogo. Na verdade, a maioria das pessoas consegue se divertir somente olhando outras jogarem. Se você tem um bom grupo de amigos ou tem o hábito de se reunir em família para jogar, The Great Dalmuti é uma ótima dica.

Listagem das cartas:

13 – Jester (Coringa)

12 – Peasants (Camponeses)

11 – Stonecutter (Cortador de Pedra)

10 – Shepherdess (Pastora)

9 – Cook (Cozinheira)

8 – Mason (Pedreiro)

7 – Seamstress (Costureira)

6 – Knight (Cavaleiro)

5 – Abbess (Abadessa)

4 – Baroness (Baronesa)

3 – Earl Marshal (Juiz)

2 – Archbishop (Arcebispo)

1 – Great Dalmuti

The Geat Dalmuti

Novo Lançamento de Spoils na Gen Con

Arcane Tinmen, a empresa que adquiriu os direitos para o CCG Spoils, vai estrear sua primeira edição para o jogo em agosto na Gen ConSeed II:Gloamspike’s Revenge. O novo set terá 110 cards (13 por booster). A Arcane Tinmen também sediará seu primeiro torneio nacional de The Spoils.

A empresa está atualmente fazendo uma promoção de pré-encomenda, envolvendo o set completo, cards promocionais e pastas como itens de bônus com encomendas.

CCG Spoils é conhecido (lá, não aqui) por seu humor afiado e por organizar campeonatos com altíssimas premiações (para os CCGs), como em 2007 com um prêmio alegado de US $ 1 milhão.

Saiba mais no site do fabricante: http://arcanetinmen.com

Anunciado Card Game de Space Hulk

A Fantasy Flight Games anunciou um novo card game baseado no jogo de tabuleiro Space Hulk.

Do website do fabricante:
A Fantasy Flight Games tem o prazer de anunciar Space Hulk: Death Angel – The Card Game. Ambientado no universo de Warhammer 40000, Death Angel é um jogo cooperativo para 1-6 jogadores. Assumindo o papel de um Blood Angel Space Marine, você e seus aliados devem entrar um Space Hulk infestado e eliminar o Genestealer.

Criado por Corey Konieczka, Space Hulk: Death Angel – The Card Game combina estratégia, trabalho em equipe e combate em um card game de suspense e ritmo acelerado.


Spellfire não Morreu!

O campeonato nacional de Spellfire deste ano será realizado em Curitiba nos dias 17 e 18 de julho.

Jogadores de todo Brasil vão disputar os títulos de Campeão Nacional 2010 e Campeão Nacional de Duplas 2010. Todos os participantes vão receber gratuitamente duas cartas Promo exclusivas do evento.

Também ocorrerá uma confraternização entre os jogadores na noite de 17 de julho.

Local: Gibiteca – Centro Cultural Solar do Barão – Curitiba-PR

Maiores informações: www.spellfire.org

Contato: luizclaudiomelo@gmail.com

Campeonato Nacional de Spellfire

Classificatório Paranaense de Magic: The Gathering

Dia 25 de julho acontecerá o Classificatório Paranaense de Magic: The Gathering, valendo duas vagas para o campeonato brasileiro deste ano.

O formato do campeonato será Standard e as coleções permitidas serão:

  • Fragmentos de Alara (Shards of Alara®)
  • Conflux (Conflux®)
  • Alara Renascida (Alara Reborn™)
  • M10 (Magic 2010™)
  • Zendikar (Zendikar™)
  • Worldwake (Worldwake™)
  • Ascensão dos Eldrazi (Rise of the Eldrazi)
  • M11 (Magic 2011) (16 de julho de 2010)

Premiação (além das duas vagas): 3 boosters por jogador inscrito, distribuídos conforme a colocação do formato Suíço, até o 64º lugar.

64 vagas – Inscrição (no dia) R$ 15,00

Informações e reservas pelo email magic@worldrpg.com.br

Localização:

Restaurante do Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná.

Avenida Iguaçu, 420 (fundos) – Rebouças – Curitiba/PR

Dia 25/07/2010 (domingo), às 09h00.

O evento será organizado pela World RPG e contará com a presença de juiz oficial DCI.

Classificatório 2010
Classificatório Paranaense de Magic: The Gathering

Três novos Card Games pela A Z-Man Games

A Z-Man Games anunciou o lançamento de três novos jogos de carta nos próximos meses, cada um deles custando 10 dólares. Os dois primeiros, Queen’s Ransom e Tien Zi Que devem estar disponíveis em maio e Mountain of Inferno, é previsto para junho.

Em Queen’s Ransom os jogadores tentam ser os primeiros a descobrir a identidade e localização dos seqüestradores da Rainha. È um jogo de cartas dedutivo para 2-5 jogadores.

Tien Zi Que é baseado no tradicional jogo chinês Mah Jong. Projetado para dois jogadores, cada partida dura em média vinte minutos.

Mountain Inferno, desenvolvido por Ta Te Wu é um jogo para 2-4 pessoas, baseado em uma história da literatura clássica chinesa. Os seguidores de Xuanzang devem resgatá-lo do Buffalo Demon King.

Tien Zi Que
Tien Zi Que
Mountain Inferno
Queen's Ransom
Queen's Ransom

Hyper Trunfo – Epics

Hyper Trunfo é um card game criado por Luiz Gustavo Maduro Pereira.

Baseado nas regras do Super Trunfo está disponível gratuitamente para download. Cada folha impressa em tamanho A4 possui 9 cards.

O jogo também funciona como um catálogo, pois cada card conta com o nome do ator, filme e ano de produção de personagens de filmes e séries famosos.

Todo mês será lançada uma nova mini-expansão.

Dowload das Regras e Cartas:

Pack 01 – Pack 02 – Pack 03 – Pack 04Regras

E-mail do autor: luizkr@hotmail.com

Dominion – Card Game

Você é um monarca, como seus ancestrais foram antes de você. Um governante de um pequeno e agradável reino, de rios e vales verdejantes. No entanto, no contrário de seus pais, você tem anseios e sonhos! Você quer governar um reino maior e mais agradável, com rios e vales verdejantes maiores. Você quer ter um domínio!

Em outros feudos vizinhos reina a mentira, ganância e a inveja. Todos são pequenos pedaços de terra, controlados por lordes mesquinhos, beirando a anarquia. Você vai levar a civilização a estes povos, unindo-os sob sua bandeira.

Mas espere! Existe algo novo no ar, vários outros monarcas tiveram a idéia de fazer exatamente o mesmo. Você deve correr para conseguir o máximo de terra não reclamada possível e conquista-las ao longo do caminho. Para fazer isso você vai contratar mercenários, construir edifícios, adornar o seu castelo e encher seus cofres de tesouros. Seus pais não ficariam orgulhoso, mas seus avós, ficariam encantados.

Dominion certamente é um dos jogos mais influentes da década passada. Apesar de relativamente pouco conhecido no Brasil, lá fora o jogo atraiu um grande público de jogadores e por conseqüência despertou a atenção da indústria de jogos, que imediatamente reconheceu ali mais um novo filão a ser explorado.

Dominion Box
Dominion – Card Game

Os jogos de cartas colecionáveis não existiam antes de 1994, quando de repente surgiu Magic: The Gathering, que fazia seus jogadores gastarem centenas de dólares comprando caixas e mais caixas cards, quando paradoxalmente na verdade só precisam de 60 delas para jogar.

Certamente a idéia central por trás do CCG é brilhante, e ambos os lados – jogadores e game designers enxergaram imediatamente seu potencial. A idéia de construir seu próprio deck e em seguida jogar com ele é muito divertida.

Com a Wizards of the Coast faturando horrores, houve uma enxurrada de outras empresas lançando seus próprios CCG.

Podemos dizer que Dominion, teve este mesmo efeito no mercado que Magic. Apesar de não ter criado um novo jogo, mudou o modelo já existente. E a premissa foi bastante simples – Afinal, jogadores querem jogar, não colecionar!

Depois de Dominion, da mesma forma que ocorreu antes com Magic e com Dungeons & Dragons, surgiram diversos jogos utilizando o mesmo modelo, como Thunderstone, Resident Evil, World of Warcraft e tantos outros.

O box de Dominion contêm 500 cards (a primeira edição de Magic tem menos de 300), sem a necessidade de compra adicional de decks ou boosters. Fazendo uma a comparação com Magic, onde cada booster com 15 cards custa cerca de R$11,00, e você precisa de uma infinidade deles para começar a pensar em construir um deck de verdade…

Um pouco do jogo:

Em Dominion construir o seu deck é parte do jogo e cada jogador compete para reunir as cartas mais valiosas, que vão representar o seu reino.

Domínio é um jogo dinâmico, com cada partida durando em média 30/45 minutos.

Existem quatro tipos de cards: Tresure Cards (Cobre, Prata e Ouro), Victory cards (Propriedade, Ducado, Província), Kingdom cards (diversos tipos, a maioria como cartas de ação) e Curses (Maledetos!  que influenciam negativamente nas victory cards do oponente). As pilhas coletivamente são identificadas com recursos.

A mecânica do jogo é extremamente simples, cada jogador inicia o jogo com uma mão idêntica de 10 cards: sete cooper cards (algo como os terrenos básicos de Magic) e três state cards (praticamente inúteis durante todo o jogo, mas fundamentais para a vitória).

Os jogadores devem embaralhar estas cartas e comprar uma nova mão de 5 cards. Você sempre vai iniciar sua rodada com uma mão nova de 5 cards. Se a sua pilha de compra acabar, o descarte é embaralhado e volta a seu usado para compra.

Cada card possui um custo de execução que é pago com a combinação de Kingdon e/ou tresures cards

O jogo inclui de 25 tipos diferentes de Kingdom cards (reinos), mas para aumentar a interação e a re-jogabilidade, durante o jogo são escolhidas somente 10 delas.

As Kingdom selecionadas, mais as tresure, victory e curse cards são colocadas na mesa em pilhas separadas (chamadas de suprimentos) e disponíveis para compra por todos os jogadores.

A decisão do jogador sobre qual pilha de cards ele efetuará a sua compra é o que faz o jogo acontecer.  Seu deck começa pequeno e a medida que o jogo transcorre e você administra seus recursos, você pode ver seu reino se tornando maior e mais poderoso.
O jogo termina quando a pilha de cards de província ou um certo número de pilhas de recursos se esgota. Neste ponto, os jogadores juntam todos os seus cards e contam seus pontos de vitória para determinar o vencedor.

Conclusão:

Dominion é um excelente jogo, com uma mecânica brilhante e jogabilidade extremamente simples. É um jogo que requer decisões rápidas e possui profundos elementos estratégicos. E o mais legal, não perdoa maus jogadores.

Minha única ressalva é a baixa interação entre os jogadores, mas a alta dinamicidade do jogo faz esse detalhe passar quase desapercebido.

Compre aqui o seu Dominion.

 

Magic: the Gathering – A arte tosca das primeiras Edições

Quem vê a arte virtuosa das séries atuais de Magic não imagina o quão precárias e amadoras elas já foram um dia.

Quando lançou Magic em 1993, a então pequenina Wizards of the Coast não tinha recursos para arcar com a arte de todos os cards que compunham o jogo e com isso acabou sendo forçada a adotar um sistema de pagamento comissionado para os artistas.

Por não gerar custos diretos com as ilustrações e por tornar o lançamento viável, em um primeiro momento isso foi interessante para a Wizards. Porém, com o inesperado e estrondoso sucesso do jogo alguns artistas passaram a receber muito mais do que as suas ilustrações realmente valiam.

Somente a partir de 1995, a Wizards of the Coast passou realmente a deter os direitos de todas as ilustrações do jogo, mas aí já haviam sido lançadas diversas edições onde a empresa não exerceu total controle na coesão e na qualidade da arte do jogo.

Confira na galeria abaixo as maiores pérolas deste período:

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Concurso Munchkin!

Encerra nesta sexta (30/04) o prazo para envio das sugestões de cartas criadas para o jogo Munchkin, através do site da Steve Jackson Games.

A carta criada pode ser para qualquer uma das 9 expansões disponíveis do jogo.

A idéia mais original vai ser premiada com a nova edição do jogo autografada por Steve Jackson, John Kovalic e Andrew Hackard. Um verdadeiro item de colecionador!

Os detalhes para participar da promoção estão aqui.

Munchkin
Munchkin!

Magic the Gathering: Archenemy

A Wizards of the Coast planeja lançar uma nova expansão para Magic: The Gathering focada em multi-player.

Com data prevista de lançamento para 18 de julho Archenemy apresentará um estilo de jogo que vai aliar diversos oponentes contra um único jogador.

Destinada para jogadores casuais, a expansão é composta por quatro diferentes deck’s pré-construídos de 60 cartas. Cada um deles com 8 cartas raras e 20  cartas especiais de tamanho diferenciado.

Destinada para jogadores casuais, a expansão é composta por quatro diferentes deck’s pré-construídos de 60 cartas. Cada um deles virá com 8 cartas raras e 20  cartas especiais de tamanho diferenciado.

Cada deck oferecerá um tema diferente: um exército de mortos-vivos, uma máquina do juízo final, forças elementais da natureza e o poder majestoso de dragões.

A Wizards of the Coast está planejando eventos de lançamento em lojas especializadas. Nenhuma informação foi divulgada até o momento sobre o lançamento em lojas brasileiras.

Archenemy
Magic the Gathering - Archenemy

Black Lotus à venda

Foi colocada a venda uma Black Lotus Beta no E-Bay por US$ 89,000.00 (cerca de R$ 160.000,00).

Segundo o vendedor, que faz comparações entre a história em quadrinhos e o card de baseball mais caros do mundo, vendidos a um milhão de dólares, a carta é um excelente investimento.

Ela está em condições impecáveis, como se tivesse acabado de sair de um booster.

Você pode dar o seu lance aqui. Venda a sua casa e aproveite! Ah… O frete é grátis.

Black Lotus
A lendária Black Lotus

Cemitério dos Jogos – Wyvern: The Game of Dragons, Dragon Slayers and Tresure

Inauguro a coluna  “Jogos que não estão mais entre nós” com um dos meus card games favoritos: Wyvern: O Jogo de Dragões, Matadores de Dragão e Tesouros.

Wyvern é um jogo de cartas para duas pessoas onde os jogadores assumem o comando de um exército de dragões, lutando para conquistar novos tesouros.

Lançado em Janeiro de 1994, Wyvern foi um dos primeiros CCG a introduzir novos elementos ao gênero (e não somente copiar Magic: The Gathering) e apresentou pela primeira vez cartas numeradas para facilitar a vida dos colecionadores e Foil Cards (folheadas com ouro, de verdade).

wyvern

A bela arte dos cards foi realizada por um único artista, Peter Pracownik, que conferiu ao jogo uma forte e equilibrada identidade visual e um ambiente quase onírico nas ilustrações.

Em termos de jogabilidade, foi pioneiro na gestão de recursos finitos. Ao contrário da maioria dos CCG onde estes recursos se renovam a cada turno, em Wyvern os jogadores devem controlar uma pilha de tesouros para pagar o custo das cartas.

Outra novidade foi a utilização de duas pilhas de cartas: a Dragon Lair Draw Pile (para dragões e terrenos) e a Treasure Horde Draw Pile (com cartas de ação e tesouro).

Os jogadores começam com 6 cartas da pilha de Dragon Lair Draw Pile voltadas de face para baixo no campo de batalha, com 7 cartas na mão da Treasure Horde Draw e com 25 peças de ouro.

Em cada turno, o jogador deve designar um atacante para uma das cartas do oponente, voltadas para baixo ou já reveladas.

O jogo termina quando um dos jogadores não tiver mais qualquer carta de dragão ou terreno em jogo.

wyvern booster box
Caixa de boosters de Wyvern

Wyvern possui também um interessante sistema de pontuação que premia os jogadores pelo uso inventivo dos seus recursos. Como, por exemplo, conceder um bônus para cada peça de ouro não utilizada no jogo.

Sua mecânica lembra bastante a do clássico Stratego (o nosso Combate, da Estrela), com cartas ocultas que são reveladas somente no momento do combate.

Apesar de possuir fortes elementos estratégicos e ser extremamente balanceado, Wyvern pecou por ser extremamente simples.

As cartas de criatura possuem somente um atributo, a força. O custo das cartas não possui diferenciação e a interação entre os jogadores se restringe somente ao combate. As cartas sequer são viradas para ataque ou ativação.

Wyvern foi descontinuado em 1997, com apenas duas expansões lançadas Phoenix e Chameleon.

Uma caixa com 36 boostes pode ser comprada atualmente por menos de US$ 8,00.

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Living Card Game

Living Card Game (LCG) é um jogo que rompe com o modelo tradicional dos Collectible Card Game (CCG), por oferecer um novo método de distribuição.

Nos CCG tradicionais, como Magic:The Gathering, o método de distribuição das cartas é aleatório, o que acaba forçando os jogadores a comprar grandes quantidades de decks ou boosters a fim de obter determinadas cartas ou completar uma coleção.

O padrão de distribuição das cartas nos LCG é fixo e o jogador não compra decks ou boosters e sim, a série completa. Isso mesmo! Todas as cartas de uma só uma vez.

Este formato oferece a mesma dinâmica customizável, expansível e a jogabilidade envolvente que fizeram dos CCG tão populares, porém, sem a necessidade de compras obsessivas a cada nova série.

O resultado final é uma mistura inovadora que dá aos jogadores o melhor de dois mundos: um jogo envolvente, competitivo e apaixonante sem a necessidade de esvaziar os bolsos a cada quatro meses.

A empresa responsável pela criação deste conceito foi a Fantasy Flight Games, que dispõe de três títulos de peso nesta linha:

Baseada na série de livros de mesmo nome, de George R. R. Martin, é considerada por muitos a maior série de fantasia de todos os tempos depois de O Senhor dos Anéis.

Foi vencedora do Locus Award, indicada ao Nebula, Hugo, Ignotus, British Fantasy Award e ao World Fantasy Award.

Reverenciada por nomes como Neil Gaiman e Bernard Cornwell, a série conta a história de um continente fictício chamado Westeros, dominado pelos Sete Reinos e onde o inverno pode durar vários anos.

Este continente está separado do mundo selvagem por uma barreira (The Wall) e por um mar estreito.

Leia as 100 primeiras páginas do livro aqui.

A trama dos livros é focada em intriga política, diplomacia e estratégia, elementos capturados e transferidos com maestria para A Game of Thrones: the Game Card.

O core set inclui todo o material necessário para ser jogado de 2 a 4 pessoas, com cada partida durando de uma a duas horas.

As regras de A Game of Thrones estão disponíveis aqui (em pdf).

Os seguintes decks também estão disponíveis para download gratuito:

Stark House deck (pdf, 2.1 MB)

Stark Plot deck (pdf, 384 KB)

Lannister House deck (pdf 2.2 MB)

Lannister Plot deck (pdf, 332 KB)

Horrores antigos e inomináveis habitam a escuridão, contorcendo-se no céu e abaixo da terra, em um mundo de sombras, sonhos e pesadelos.

Em Call of Cthulhu: The Game Card, os jogadores assumem o papel de investigadores, vilões e horrores indizíveis inspirados na sombria mitologia criada por H. P. Lovecraft.

Agências de detetives, estudantes e professores da Universidade Miskatonic e os membros da misteriosa Syndacite vão todos unir-se à luta contra seres sobrenaturais, incluindo Cthluhu, Hastur, Yog-Sothoth e Shub Niggurath.

Em Call of Cthulhu: The Game Card, dois jogadores duelam assumindo o comando de facções de humanos e monstros. Em adição ao set principal estão disponíveis centenas de cards adicionais para todas as sete facções do jogo, permitindo aos jogadores personalizar o conteúdo do set básico ou criar os seus próprios decks.

As regras de Call of Cthulhu: The Game Card estão disponíveis aqui (pdf, 2.1mb).

Deck disponível para download gratuito (em pdf).

O Velho Mundo fervilha com rivalidades antigas e ferve no caldeirão selvagem da guerra.

Inimigos e aliados se enfrentam para resolver antigas reivindicações e viver a glória em batalha.

Desenvolvido pelo famoso designer de jogos Eric M. Lang, Warhammer: Invasion The Game Card é um jogo de cartas para dois jogadores com batalhas intensas e administração de reinos.

Os jogadores devem alocar seus recursos com cuidado à medida que tentam construir seu reino, completar quests e atacar as cidades inimigas.

Orcs e Anões lutam em batalhas sangrentas, engenheiros do Império constroem muros e fortificações para repelir os invasores e os exércitos do Caos avançam espalhando destruição e ruína por onde passam.

Você pode jogar com os destemidos Anões, o astuto Império, os temíveis Orcs selvagens ou com as forças entrópicas do Caos.

O Core Set de Warhammer Invasion contém: 1 livro de regras, 220 cards representando as quatro facções, 4 cartas de capital, 35 marcadores de recursos, 60 marcadores de dano e 4 Burning Tokens.

As regras estão Warhammer Invasion disponíveis aqui (em pdf).

Mensalmente são lançados chapter packs de cada um dos títulos, representando capítulos dos livros ou episódios dos jogos e que oferecem um conjunto fixo de novos cards para serem adicionados ao jogo.

Essa forma inovadora de se olhar para os cards games concede aos jogadores a possibilidade de expandir a sua coleção de cards a um custo relativamente baixo e escolher quais componentes incluir em seu deck, já que se sabe de antemão a sua composição.

Redemption – O Card Game Bíblico

Redemption – O Card Game Bíblico

Após Magic: The Gathering introduzir no mercado o conceito de Card Game colacionável e alcançar um sucesso estrondoso em um curto espaço de tempo, outras empresas produtoras de jogos (ou não) perceberam aí um grande filão comercial a ser explorado.

Como resultado, em menos de um ano já existiam no mercado mais de cinqüenta jogos do gênero e destes, pouquíssimos sobreviveram até os dias de hoje.

Verdadeiros pesos-pesados como Senhor dos Anéis, Star Trek e Star Wars já estão fora de linha enquanto Redemption: The Biblical Card Game goza hoje dos títulos de “O segundo card game mais antigo em produção” e o do “Jogo com temática cristã mais vendido de todos os tempos”.

Redemption Deck 1st Edition
A primeira edição de Redemption

No auge da febre do CCG em 1995, Rob Anderson, o criador de Redemption, percebeu na Bíblia uma “maravilhosa fonte de inspiração para este tipo de jogo”. Com o seu lançamento o jogo atingiu uma fatia de mercado que não era alcançada pelos outros CCG, conquistando um público que permanece fiel até os dias de hoje.

Entre os fatores que contribuíram para a popularidade do jogo, além da temática, está a facilidade em se colecionarem os cards, já que as coleções são menores, e o longo espaçamento entre cada lançamento, cerca de um por ano.

Mecânica de Jogo:
No jogo existe uma batalha entre o bem e o mal acontecendo e os jogadores devem enviar seus Heróis para lutar contra as hordas malignas do oponente, com o objetivo de resgatar Almas Perdidas.
Todas as figuras presentes nas cartas, heróis e vilões, são personagens extraídos da Bíblia.

Para resgatar a alma perdida, deve-se iniciar o jogo colocando uma carta de Herói em batalha, o oponente por sua vez deve colocar em jogo uma carta de Vilão para tentar impedir o resgate desta alma.

Baseado nos números da força e da defesa dos personagens, os jogadores tem turnos para jogar cards com o objetivo de tornar seus personagens mais poderosos, até que um deles vença a batalha.

Se o vilão é derrotado (sendo descartado, convertido, capturado, ignorado ou removido do jogo) o herói resgata a Alma Perdida. O primeiro jogador a resgatar cinco almas perdidas, vence o jogo.

Tipos de Cards:

Redemption
Edição especial de Redemption

Existem oito tipos de cards no jogo, sendo eles:
– Personagens: Representam personagens bíblicos que estão tentando salvar as almas perdidas (heróis) ou impedir a sua salvação (vilões).
– Melhorias: Podem ser usados em personagens para incrementar a força ou a defesa dos Personagens.
– Dominante: Este tipo de card pode ser jogados a qualquer a qualquer momento e tem seu efeito aplicado instantaneamente. Por serem os cards mais poderosos do jogo, seu número por baralho é restrito.
– Localidade: Tipicamente abrigam a alma perdida e são palco das batalhas.
– Fortaleza: Situam-se no território do jogador e podem abrigar outros cards ou tem uma forma de efeito protetor sobre o jogador.
– Artefatos: Artefatos situam-se no território do jogador e atuam como complementação sobre outros cards do jogador, ou em uma batalha.
– Pacto: São uma combinação entre os cards de Artefato e de Melhoria.
– Maldição: São semelhantes aos cards de pacto, porém, malignos.

Cor dos Cards:
A cor dos cards de Personagem e Melhorias de Redemption é dividida em Brigadas. Uma certa cor de Melhoria pode ser jogada somente em personagens da mesma cor. Os Heróis e as Melhorias correspondentes são divididos nas seguintes cores: Azul, Dourada, Verde, Púrpura, Prata e Branco.
Os Vilões e suas respectivas melhorias têm as seguintes cores: Preto, Marrom, Carmesim, Cinza, Verde Claro e Dourada.

Campeonatos:
Além dos torneios regionais (que geralmente acontecem em Igrejas), anualmente é realizado um torneio nacional, organizado e patrocinado pela Cactus Game, a empresa produtora do jogo.
Também são realizados torneios com Deck’s e booster’s selados, nos mesmos moldes dos torneios tipo três de Magic: The Gathering.

Isaías
Como competir com Isaías?

Conclusão:

Redemption pode ser usado pelos pais como uma ferramenta amigável para incentivar crianças a estudar a Bíblia. Elas têm sua curiosidade aguçada ao ver os personagens nos cards e querem saber mais sobre eles, o que acaba os conduzindo a uma evangelização sem a necessidade de pregação.

O jogo, porém, não acrescenta muito para os jogadores mais experientes. Em termos de jogabilidade ele traz poucas inovações e se não fosse a sua temática é improvável que ele tivesse sobrevivido até os dias de hoje. Ainda assim, ele nos ensina uma lição interessante: investir em segmentos específicos de mercado pode render bons frutos.

Quem imaginaria campeonatos de um Card Game organizados e realizados em uma igreja? Nunca soube disso acontecendo com Magic: The Gathering, por exemplo. Principalmente nos Estados Unidos, país extremamente conservador e onde, alguns anos atrás, todas as cartas de Magic com referências demoníacas foram banidas.

Ned Flanders
Ned Flanders recomenda!

Spectromancer – Online Card Game

Tendo me afastado completamente do universo dos card games nestes últimos sete anos, quando retomei meu interesse pelo assunto busquei saber o que o criador do gênero andaria fazendo ultimamente. Para quem não sabe, o responsável pelo surgimento da indústria dos card games é o matemático estadunidense Richar Garfield, pai do Magic the Gathering.

Para minha surpresa descobri que até hoje ele está produzindo e o título recente que mais chamou a minha atenção foi o Spectromancer, um card game on-line lançado em 2008.

Por conhecer a qualidade dos jogos criados por Richard Garfield, foi com uma boa dose de expectativa que iniciei minha primeira partida de Spectromancer, e devo dizer que não me decepcionei.

Com uma mecânica bastante criativa e uma plataforma intuitiva, o jogo força a tomada de decisões rápidas. Você precisa escolher qual card é o mais adequado para a situação, como ele vai beneficiá-lo e o quanto ele prejudicará o oponente.

São três opções de jogo, todas disponíveis no modo gratuito de download:
– Single Player – para jogar sozinho contra o computador;
– Campaing – campanha para jogar dentro do mundo de Revnia, com objetivos diferentes a cada duelo e recompensas em casos de vitória;
– Multiplayer – para disputar partidas on-line com outros jogadores ao redor do mundo. Para jogar no modo on-line basta preencher um pequeno cadastro, ficando aqui somente a observação de que o Brasil não é aceito como localidade, mas quando coloquei USA neste campo ele acessou o server normalmente.

Spectromancer - Fantasy Card Game
Spectromancer - Fantasy Card Game

No início do jogo você deve escolher a especialidade do seu mago entre seis opções: Cleric, Necromancer, Mechanician, Dominator, Chaosmaster ou Illusionist. No modo gratuito somente a opção Cleric está disponível.

Cada uma destas opções tem características próprias que lhe conferem cards específicos para derrotar o mago inimigo. Outros cards são universais e podem ser utilizados por qualquer classe pagando os custos dos elementos de earth, fire ou air.

Os cards se dividem em dois tipos: os de magia e os de criatura, ambos com um custo de invocação de um determinado elemento para entrar em jogo.

Todos os cards de criatura possuem certo número de ataque, defesa e custo de invocação (muito parecidos com os do Magic) e o objetivo do jogo, evidentemente, é derrotar o mago inimigo.

Mas as semelhanças com o Magic terminam aqui.

Como não existe o conceito de mão ou cemitério no jogo, em cada duelo você verá os cards que estarão disponíveis à medida que a partida avança.

Para utilizar os cards dos elementos universais e os da especialidade selecionada você precisa pagar o custo do card escolhido entre os que ficarem disponíveis em seu turno.

A jogabilidade é muito simples, tanto você quanto o oponente possuem cinco espaços para serem preenchidos com criaturas. Você escolhe um card por turno, caso seja um card de criatura você o coloca em um destes cinco espaços disponíveis, montando sua estratégia de acordo com os espaços ocupados pelo oponente.

Em cada turno, as criaturas se enfrentam e caso não haja uma criatura no espaço oposto, o dano provocado pela criatura é aplicado diretamente no oponente.

As partidas são rápidas, dificilmente durando mais de quinze minutos, tornando o jogo extremamente ágil e viciante.

Outros aspectos positivos do jogo são: o som, que ilustra muito bem o efeito dos cards de magia (como com Flame Wave e Armagedon, por exemplo) e o fato da versão grátis ser totalmente jogavel em todos os modos, isso sem contar que o preço da versão paga é muito acessível (menos de R$ 40,00).

Adquira experiência jogando nos modos Single Player e Campaing e depois aventure-se desafiando outros jogadores no modo Multiplayer, ganhando pontos de experiência e subindo o nível do seu personagem.

Como primeira experiência, depois de tanto tempo sem jogar, Spectromancer foi uma grata surpresa. Embora sua mecânica de jogo seja extremamente simples e de fácil aprendizagem, ele oferece uma infinidade de estratégias e possibilidades.

Recomendo a todos os jogadores, experientes ou novatos.

Spectromancer
Spectromancer - Tela de Jogo