Game designer de "profissão" e escritora "amadora". Escrevo outras coisas maneiras no feliciagamingdiary.wordpress.com , geralmente sobre Design ou sobre transativismo.
Essa é uma dica de interpretação pra jogadores intermediários e avançados de Dragon Age RPG.
Essa é uma dica de interpretação pra jogadores intermediários e avançados de Dragon Age RPG.
Vocês devem saber que em Dragon Age RPG possui 8 habilidades: Astúcia, Comunicação, Constituição, Destreza, Força, Magia, Percepção e Vontade. Assim como no Dragon Age Origins. Mas no caso do RPG de mesa, uma dessas habilidades acaba se tornando inútil, e claramente estou falando de Magia.
A não ser que você esteja usando um Mago, existe um total de três oportunidades descritas no livro todo onde ter pontos em Magia é útil. Então se você está fazendo um Guerreiro ou um Ladino, você provavelmente vai desconsiderar Magia completamente e colocar o seu menor resultado nela. E mesmo assim, o seu nível em Magia pode acabar se tornando maior do que 0. O que isso significa?
Existem várias formas criativas de se utilizar os focos em magia. Por mais que eles pareçam só ser usados pra chamar feitiços. No livro eles são descritos como sendo usado pra resistir feitiços de dreno de mana e de entropia. O que isso quer dizer pra quando uma personagem não-maga resiste a esses feitiços entrópicos?
Durante meus jogos de Dragon Age RPG, eu costumo utilizar Magia como um tipo de Percepção extra-sensorial, além de capacidade de lançar feitiços.
Alguns exemplos:
Testes de Magia (Espírito) podem ser usados para determinar o quão forte ou fraco é o Véu entre o mundo material e o Turvo (Imaterial no videogame) no lugar onde vocês estão, ou determinar a presença de espíritos.
Um teste de Magia (Entropia) pode ser usado para saber se a personagem tem um pressentimento bom ou ruim sobre o futuro próximo.
Um teste em Magia (Primal) pode ser usado no lugar de testes de Percepção dentro do Turvo.
Um teste em Magia (Criação) pode ser usado como no lugar de um teste de Percepção (Empatia) para perceber os sentimentos de animais, plantas e espíritos.
Claro que estes terão algumas implicações relacionadas a lore do jogo. O que significa uma pessoa sem poderes mágicos perceber o Turvo? Aqui você vai ter que ter um pouco de criatividade. E no meu jogo eu acabei criando a ideia de que algumas pessoas tem poderes mediúnicos sem a capacidade de usar mana e criei uma personagem plenamente baseada nesses princípios, que usa seu Astúcia (Conhecimento Arcano), Astúcia (Conhecimento Religioso) e Astúcia (Conhecimento Natural) para realizar rituais complexos que o permite interagir com o Turvo e com a Mana mesmo não tendo ela correndo pelo seu sangue. E acabei chamando esse tipo de personagem de Bruxo. Ele pode não ter os feitiços listados no livros de regras escritos na sua ficha, mas consegue interagir com o Turvo através de percepções extra-sensoriais, e através de uma série de Testes Prolongados que ele pode fazer graças ao nível positivo da sua Magia, mesmo não sendo Mago.
Outra possibilidade ainda é justificar esse valor alto em Magia como um espírito vivendo dentro de um não-mago, como o Cole em Inquisition. E deixar um teste de Magia (Entropia) por exemplo tomar o lugar de um teste de Destreza (Furtividade).
É claro que essas são apenas sugestões, mas espero ter atiçado sua criatividade para lidar melhor com estes números aparentemente contraditórios.
Ontem saíram as previews para a nova expansão de Mansions of Madness: Streets of Arkham.
Novos tiles e novas personagens estarão disponíveis na expansão, com as artes belíssimas que a Fantasy Flight sempre nos entrega. E agora parece que o foco estará no bairro de Massachusetts em Arkham.
Três cenários serão lançados para a expansão, e o primeiro deles parece bem interessante, envolvendo a “Universidade Miskatonic”.
A nova expansão deve sair dentro dos próximos três meses.
A Cryptozoic acabou de anunciar no seu site oficial o relançamento da DC Deck-Building Game Multiverse Box, que contém todos os sets lançados anteriormente para o famoso jogo de cartas e super-heróis. Utilizando abas organizadoras para todos os fãs que gostam de suas cartinhas extra-organizadas. E ainda tem espaço para expansões futuras.
A nova caixa traz dentro de si também um novo conjunto de regras que tira vantagem dos sets bem organizados e oferece uma construção de baralhos ainda mais dinâmica do que antes.
“Nós quisemos dar aos jogadores um novo jogo competitivo que tira vantagem das nossas cartas bem organizadas,” disse Matt Hydra, Lead Game Designer da Cryptozoic. “Jogadores sempre falar sobre misturar todas as suas cartas. No formato do Multiverso você vai fazer exatamente isso… um pouco de cada vez.”
Construa um exército de unicórnios. Traia seus amigos. Unicórnios são seus amigos agora!
Com este parágrafo foi iniciada a campanha de financiamento coletivo para Unstable Unicorns! Um jogo de cartas estratégico que destruirá suas amizades… De um jeito bom!
Neste jogo você colecionará vários tipos de unicórnios instáveis para o seu exército enquanto impede seus amigos de construir suas próprias forças unicorniais.
Esse jogo está sendo financiado via Kickstarter e já alcançou toda a sua meta de 100% em apenas uma hora!
E a campanha ainda tem 20 dias pela frente. Então se você quiser esse jogo maravilhoso e ajudar ele a ficar melhor ainda, entra na página deles e dá uma força!
Você sabe o que é um Eurogame? Aparentemente ninguém sabe. E a Rocky Raccoon me deu a oportunidade de estudar um jogo que parece só aumentar a confusão.
Above and Below é um jogo de quase 2 anos de idade que por algum motivo só começou a aparecer agora nas lojas brasileiras.
Nele, você tomará controle de um vilarejo próximo a um complexo de cavernas gigantesco, os quais seus aldeões podem explorar para conseguir riquezas e trazer de volta à vila.
Falando assim, ele tem cara de ser bem parecido com outros euros tipo Catan ou Puerto Rico, e realmente ele é muito parecido! Neste jogo você irá colecionar recursos, acumular riquezas, construir prédios e cuidar de cidadãos.
Mas ele é um euro com um tempero amais. Ele é um euro com interpretação de papéis.
Explorar a caverna não é a única coisa que você pode fazer no jogo, mas é a parte principal dele. E sempre que você entra na caverna, você deverá puxar uma carta e jogar um dado para que outra jogadora pegue o livro de encontros e leia para você em voz alta o que aconteceu na caverna, e te dá opções de como proceder no seu caminho.
Para este jogo, isso é tanto uma vantagem quanto uma fraqueza.
A vantagem é óbvia. O livro de encontros oferece VÁRIOS cenários diferentes nos quais você pode se encontrar. E são todos muito divertidos e criativos – envolvendo um povo peixe que provavelmente tornar-se-á a primeira piada do seu grupo de amigos relacionada ao jogo.
O reino emocional* é algo que poucos eurogames tentam abordar, e este vai com tudo que pode sem descaracterizar o gênero (se é que o gênero tem uma identidade pra ser descaracterizada).
A falha desse sistema é que ele envolve capacidade de ler inglês. Se ninguém no seu grupo sabe inglês, sinto muito, não vai dar pra jogar. Se só uma pessoa sabe inglês, ou ela não joga, ou ninguém joga. E se tem uma pessoa na mesa que não fala inglês ou não fala inglês direito, fica bem irritante, bem rápido, pras pessoas que sabem terem que fazer tradução simultânea enquanto leem as entradas.
Em compensação o manual de instruções é compacto, bem escrito e muito fácil de entender.
Outros jogos de mesa tentam apelar para os reinos emocionais* usando o manual para contar histórias ou fazer piadas. Este vai direto ao ponto e fala só das regras, deixando o resto do jogo criar suas próprias dinâmicas emocionais* naturalmente.
Além disso, esse jogo é lindo. As ilustrações só ajudam as jogadoras a ficar ainda mais próximas das suas vilas, mas eu não sei o que dizer sobre o material o qual as peças são feitas.
Tirando os marcadores de vila e os dados, todas as peças são feitas de papelão e descartadas de uma cartela. O que me faz imaginar que a idade desse jogo vai ficar bem aparente, bem rápido.
Eu amei cada segundo que passei com esse jogo. E a sua única falha de verdade é que parece que o Brasil tá atrasado pra festa. Above and Below já tem uma continuação, chamada Near and Far, que tá fazendo festa na Europa e nos States, mas por algum motivo só agora eu e mais um monte de gente estamos ouvindo falar nessa jóia.
Esse jogo vale totalmente a pena locações e quem sabe até compras. E eu creio que vou passar a usar esse jogo como base acadêmica de todas as boas práticas que um boardgame moderno deveria ter.
* = Reino Emocional e Dinâmicas Emocionais se referem a uma parte da teoria de Reinos Lúdicos, e diz respeito a dinâmicas de jogo que apelam para interações com as emoções das jogadores, em vez das suas capacidades físicas ou capacidade de resolver problemas lógicos. Leia mais sobre aqui.
Quem nunca quis jogar uma aventura de RPG no mundo moderno que todos nós conhecemos, mas com magia, elfos, goblins e gnomos?
Esta é exatamente a premissa por trás de Pathfinder: Modern Adventures. E a Higher Grounds precisa da sua ajuda para tornar este cenário uma realidade.
Pathfinder: Modern Adventures é um jogo de fantasia baseado no mundo real. É a Terra… mas diferente. Humanos não estão sozinhos. Existem elfos, gnomos, anões, e todo tipo de criaturas estranhas, híbridos e meios-sangue ganhando suas vidas e tentando sobreviver. Quase todos querem simplesmente uma vida segura e confortável onde sejam livres para existir em paz, ganhar um salário decente, e morrer com alguns netos pra deixar no mundo.
E então, existem os aventureiros.
Os aventureiros fazem suas vidas explorando a terra tentando encontram tumbas antigas, catacumbas abandonadas, e lugares perdidos no tempo. Eles lutam contra monstros, desbravam armadilhas perigosas e exploram o desconhecido. Alguns fazem isso na esperança de enriquecer. Outros pelo prestígio. Alguns simplesmente para testar suas habilidades. Aventureiros abandonam a segurança relativa das vidas que eles conhecem – empregos, cuidar da casa ou viver na rua – para explorar partes do mundo que nenhuma pessoa sã jamais entraria.
Atrás do véu da cidade, você talvez jamais verá a verdade do mundo lá fora. Toda a magia e monstros que apenas raramente rastejam para as cidades estão esperando por almas bravas para encará-las e ganhar vastas riquezas e fama enquanto o fazem.
A campanha de financiamento coletivo para Pathfinder: Modern Adventures começa 1º de Setembro.
Essa notícia apareceu de repende no Facebook e achei bastante pertinente de se falar sobre.
A Chronicle Books estará lançando, no dia 7 de novembro de 2017, um baralho de tarô com livro de instruções com arte baseada na famosa série da HBO, Game of Thrones.
O Game of Thrones Tarô foi revelado na comic-con desse ano, e parece trazer artes lindas. E até eu que não sou fã da série consigo perceber o valor artístico por trás dessas cartas.
O mundo criado por George R.R. Martin combina muito com os arquétipos trabalhados no tarô, e eu vejo esta como uma combinação inevitável. E a simbologia funciona aqui como na forma mais tradicional do tarô – o que não pode ser dito pra todo baralho baseado em obras populares modernas.
Uma nova safra de produtos da série Fanhunter, que consiste de quadrinhos, um RPG de mesa, e miniaturas, deve sair da casa da Devir em Outubro.
E essa história é engraçada porque… Fanhunter é um cenário bizarro. Onde Alejo Cuervo, o diretor de uma editora de livros de ficção científica chamada Edições Gilgamesh em Barcelona, consegue realizar um golpe de Estado no Vaticano. Ele instala uma nova religião mundial baseada em uma adoração aos livros do Philip K. Dick.
Alejo então cria uma força especial para caçar fãs de outros autores de ficção científica. Estes são os fanhunters.
Se esse é teu tipo de comédia, é só festa. Eu particularmente só achei a história do cenário bizarra o suficiente pra ser digna de notícia.
No trailer novo nós vemos Sigourney Weaver interpretando a nova vilã Alexandra pelo controle de Nova Iorque contra o novo grupo de super-heróis do universo cinemático da Marvel: Os Defensores, protagonizados por Luke Cage, Jessica Jones, Punho de Ferro e Demolidor.
O trailer é cheio de comentários divertidos entre os 4, e também temos algumas imagens da Elektra em choque e relutância de matar o homem que ela ama.
A série estréia dia 18 de agosto. Estão animados?
E por curiosidade, alguém está lendo os novos quadrinhos dos Defensores do Brian Michael Bendis que saiu esse mês? Vale a pena?
Um novo suplemento para Guerra dos Tronos RPG chega ao Brasil com o título de A Patrulha da Noite, que é um livro que tratará de todos os materiais e informações necessárias para criar personagens que resolveram tomar a vigia, e aventuras que se passam na Muralha.
Além disso, o livro também tratará daqueles que vivem ao Norte da muralha, suas tribos, e sobre os Outros, o horror permanente de todos aqueles que não tem sorte suficiente de estar na segurança da parte sul da muralha.
A expansão trará também novos patamares de escala de customização, com regras para criar novas Casas e Tribos.
A pré-venda de A Patrulha da Noite começa amanhã no site da Nerdz.
Primeiro de tudo: Oi. Meu nome é Felicia, e vocês devem ter visto algumas postagens minhas aqui no Blog da raccoon.
Caso vocês queiram saber, eu sou uma game designer, “acadêmica” e crítica de jogosde 23 anos que vive em Curitiba. E a maior parte do meu trabalho pode ser visto em feliciagamingdiary.wordpress.com. E a partir de agora vocês vão ver algumas as minhas resenhas de jogos de mesa aqui no blog da Raccoon.
Vamos ao que interessa.
Quando a gente fala de série Arkham, isso pode significar duas coisas:
A série de videogames mais recente do Batman, que é… Okay?
A série de boardgames, card games e livros da Fantasy Flight Games que se baseiam na obra de H.P. Lovecraft e dos autores lovecraftianos depois dele. Também conhecida como Arkham Horror Files.
E eu AMO Arkham Horror Files.
Minha primeira experiência com a série foi em Arkham Horror, e eu não preciso dizer o quanto a experiência foi boa. Vocês mesmos podem ler.
Mas desde então eu joguei várias vezes outros jogos da série, como Elder Sign e Eldritch Horror. Só não tive tempo de falar delas no blog. Mas agora eu to sendo paga pra falar desse jogo específico então é só alegria.
E eu notei jogando Mansions of Madness 2nd Edition, o último jogo da série, que todos esses jogos de facto se passam no mesmo universo. E como se não fosse o bastante, as personagens são recorrentes e tem histórias consistentes de jogo pra jogo.
Posso tomar um segundo pra dizer que isso é genial?
Ninguém da a mínima pra interpretar personagens de boardgame a não ser que seja um RPG. Aí vem a Fantasy Flight, inventa as próprias personagens que nunca apareceram na obra do Lovecraft (até porque aqui a gente tem muitas mulheres fodas e ele era um autor… do seu tempo, digamos assim) e da pra essas personagens não só status e poderes especiais aleatórios pro seu jogo poder funcionar, mas também histórias e personalidades!
A última publicação de AHF nem se quer foi um jogo, e sim um livro com histórias curtas sobre as personagens que apareceram nos jogos!
Eu dou uma importância gigantesca pra narrativa. E Mansions of Madness, que é o assunto dessa resenha, mais de uma vez me fez exclamar “NÓÓÓÓÓÓÓ” enquanto jogava na sala da minha casa.
Mansions of Madness é um jogo que usa um aplicativo do seu celular pra organizar o tabuleiro e controlar as criaturas das trevas que você encontrará durante a partida.
Pra arrumar o jogo, entre outras coisas, você deve entrar as informações do tipo de jogo que você quer jogar no seu celular.
O seu celular, em troca, vai te dizer os itens iniciais do seu grupo de investigadores e o resto das preparações específicas para essa partida.
Agora, imaginem a minha surpresa quando meu celular começou a fazer isso (Pula pra 1:47 e pode parar em 3:14):
MALUCO!
MALUCO!
MEU JOGUINHO DE MESA TÁ FALANDO, MALUCO!
TÁ ME COLOCANDO NO HUMOR E NA AMBIENTAÇÃO CERTAS PRO JOGO.
ISSO É TIPO UM COMPLETO MUNDO NOVO DE INTERATIVIDADE PRA MIM!
Fantasy Flight como sempre mandando muito bemna produção dos jogos, e honestamente, a Galápagos também por não ter pego atalhos e ter investido numa dublagem de ponta.
Isso incentiva e influencia a interpretação das personagens por parte das jogadoras. O ato de simplesmente ouvir a história e então ter o aplicativo tocando sons e música ambiente o tempo todo, ajuda quem está jogando a se investir emocionalmente no jogo, de uma forma que a maioria das jogadoras se vê tendo dificuldade de investir.
Graças a existência do aplicativo, o jogo flui bem. O aplicativo não contabiliza turnos nem movimentos, afinal se contabilizasse, o jogo físico se tornaria inútil. Mas é interessantíssimo como a ferramenta principal dos jogadores pode ser um celular ou um tablet que fica passando de mão em mão, ou um computador no canto da mesa que acaba se tornando parte do tabuleiro.
E vale notar que esse é um jogo de tabuleiro modular, onde as pessoas vão aparecendo sem você saber exatamente onde ou quais. O aplicativo também cuida de como o tabuleiro deve ser montado, e a variabilidade de tabuleiros, mesmo dentro do mesmo cenário, é grande e pode ser bem satisfatória.
Mas, sabe, se a dona do celular for fresca que nem eu, é bom maneirar nos salgadinhos e nas mãos suadas.
Esse jogo não é bom. Ele é MUITO bom, pelo menos pro padrão de jogos americanos belicosos. E boa parte disso se da graças ao app, que permite algumas incorporações que normalmente só seriam possíveis em videogames. Por conta disso, Mansions of Madness se torna um híbrido muito interessante de videogame e boardgame, mas que ao contrário de outros híbridos, CONHECE a sua própria identidade como boardgame primeiro e videogame apenas como suporte.
O fato do jogo depender tanto de um aplicativo tem seus problemas. O principal deles é que… Ele depende de um aplicativo. Se você está num lugar sem energia elétrica ou sem internet pra baixar o aplicativo, todos os 450 reais que você investiu na caixa vão ser tão úteis quanto decoração.
E o aplicativo não é perfeito. Digamos que o aplicativo, em determinado momento, pede que você resolva um quebra-cabeça abstrato qualquer, e diz que a proficiência que esse quebra-cabeça usa é “Observação”. Se a sua personagem tem Observação 3, você teoricamente só teria direito a 3 movimentos para resolver o quebra-cabeça. O problema é que nós somos gamers, e temos uma tendência a querer resolver esses problemas sem prestar atenção pro resto da interface. E se eu tenho Observação 3, o aplicativo não vai me parar depois da minha terceira tentativa, e eu vou continuar tentando resolver o problema sem nem notar que meus movimentos passaram a se tornar ilegais.
Isso é um tanto irritante, e podia ser resolvido muito facilmente, só com o app pedindo qual o nível da sua proficiência antes de começar o quebra cabeça.
E alguns desses problemas são DIFÍCEIS. Eu precisei de mais de 30 tentativas pra resolver um deles, quando já tinha dois mini Cthullhus no tabuleiro querendo devorar a minha alma, e eu estava tendo que usar minhas quatro personagens pra resolver aquela merda.
Mas esses jogos sempre foram difíceis, e eles nunca foram justos. Se eu posso assumir qualquer coisa, é que o celular tem apenas coisas boas a oferecer pro jogo, tais quais maior aleatoriedade, maior variedade narrativa, maior variedade de cenários de jogo, e a lista continua.
Falando em Mini Cthullhu, vamos falar das miniaturas.
Elas são… Feias. Tem jogos por aí com miniaturas bem mais bonitas. E os monstros são obrigados a ter uma base estranha embaixo deles por causa dos cartões e… as miniaturas muito raramente encaixam nas bases! Você tem que forçar as miniaturas dos monstros nas bases e fica muito estranho.
Pra piorar elas são feitas de um plástico ruim que parece que vai rasgar a qualquer momento. Eu tava com muito medo de acabar perdendo o pé de uma das miniaturas e devolver o jogo pra loja com um boneco sem pé.
Mas são miniaturas. E não é o jogo de miniatura mais caro que você vai encontrar por aí.
Miniaturas sempre ajudam com imersão em qualquer jogo. E algumas dessas miniaturas são bem grandes apesar de possivelmente mal feitas. E pelo quão caro são miniaturas boas de RPG hoje em dia, esse pacote com todos esses personagens e monstros, e ainda com um jogo bom junto, tá barato até.
O resto das peças é da qualidade que se espera da Fantasy Flight. A arte é maravilhosa, o material é firme. As cartas são um pouco sensíveis, mas alguns mini-shields e já era. A partir daí é só delícia.
Então eu convido vocês a experimentar o jogo, e quem sabe alugar ou comprar o jogo, porque eu acredito que ele vale bastante a pena.
E nada melhor pra preparar a gente pro VIDEOGAME DE CALL OF CTHULLHU QUE VAI SAIR NO FINAL DESSE ANO!!!!!!
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Vou me despedir de vocês com o trailer da E3 desse ano!
Quem não gosta de menininhas de anime em vestidos fofos com báculos mágicos nas mãos usando sua magia para lutar contra outras garotas mágicas?
The Caster Chronicles é exatamente isso, na forma de um TCG.
E as artes são a coisa mais kawaii <3
Dia 20 de outubro, 2 baralhos iniciais serão lançados para o jogo: Arrogant Swallowltail e Wings of Anger (HAUHEUAHUEHAUHE que nomes maravilhosos) junto com a primeira coleção de boosters que consistirá de 200 tipos de cartas diferentes.
FOW também estará disponibilizando baralhos demonstrativos grátis para as lojas que estiverem interessadas.
FOW é conhecida por publicar um TCG meio tosco e um mangá mais tosco ainda, mas com designs legais, chamados Force of Will.
As esperanças pra esse jogo novo não são grandes. Mas são garotas mágicas! Então a gente releva e ao menos se abre pra possibilidade.
Eldritch horror às vezes pode ser considerado como uma versão menos focada e menos complexa de Arkham Horror, mas o que não falta pra ele são expansões. E uma nova expansão acabou de ser lançada pela Fantasy Flight pra assegurar que ninguém fique entediado com Eldritch Horror.
O monstro da vez em Eldritch Horror: Ruined Cities é Shudde M’ell, e enquanto ele tenta escapar da sua prisão nas profundezas da áfrica central, a nova expansão não terá medo de simplesmente destruir e inutilizar cidades inteiras do seu tabuleiro!
Personagens que já apareceram antes na série Arkham Horror Files fazem sua primeira aparição em Eldritch Horror: Ashcan Pete, Bob Jenkins, Roland Banks e Rita Young fazem sua estréia na campanha mundial através da expansão, e eu particualmente amo a Rita, então, pontos!
Você já pode comprar Eldritch Horror: Cities in Ruin por 25 Trumps na loja oficial da Fantasy Flight.
Attack on Titan é uma das séries de animação mais aclamadas da atualidade, e a Cryptozoic já tinha nos agraciado com uma briga contra titãs em jogos de mesa usando o sistema cerberus num deck builder muito interessante ano passado.
E esse ano, assumo que pra celebrar o final da segunda temporada considerando o titã que escolheram pra compor o tabuleiro, a Cryptozoic em conjunto com a Panic Games vai nos oferecer outra aventura em papel cartão e papelão com Eren e seus colegas lutando para defender a humanidade da ameaça titã.
Attack on Titan: The Last Stand, tratar-se-á de um multijogador assimétrico para até 5 jogadores, onde um deles irá controlar um titã poderoso, enquanto o resto da mesa controlará os heróis tentando destruir o titã.
O jogo funcionará com dois tabuleiros verticais, um dos quais é o próprio titã! O que me lembra bastante Shadow of The Colossus, e qualquer coisa que me lembra Shadow of The Colossus ganha pontos comigo.
Attack on Titan: The Last Stand será lançado no dia 26 de Julho com o preço sugerido de 40 dólares.
E, querida Cryptozoic. Não ouse PENSAR em tirar a Hange de mim dessa vez, okay? Ou a gente vai ter que conversar.
Na Gen Con desse ano, a Ultra Pro vai apresentar um novo set para o Deckbuilder Ascension da Stone Blade Entertainment. O novo set Valley of Ancients estará disponível em quantidades limitadas lá nos states até o seu lançamento oficial em Setembro.
Em Ascension: Valley of Ancients, jogadores podem competir pelo controle de templos perdidos nas profundezas de florestas repletadas de criaturas monstruosas. Estes tempos, construídos por civilizações de tempos imemoráveis pode invocar o poder da Criação para aqueles que os controlarem. E para controlar estes templos os jogadores precisarão colecionar Keystones – umas das novidades deste set.
Outros elementos novos que esse set irá trazer são as mecânicas de Serenity e Echo, ambas envolvendo acesso à sua pilha de descarte.
Eu vou ser bem sincera pra vocês e falar que nunca nem tinha ouvido falar em Ascension até ouvir essa notícia, e a arte e o tema dessa expansão me deixaram maravilhada.
E a melhor parte é que Valley of Ancients funcionará como seu próprio jogo, e você não precisará ter outros set do Ascension para jogar ele.
Ascension: Valley of Ancients, como um jogo próprio, foi desenhado para ser jogado entre 2 a 4 jogadores com 13 anos ou mais. Mas combinado com outros sets de Ascension, o jogo pode ser estendido para 6 jogadores.
“Sou o fogo que arde contra o frio, a luz que traz consigo a alvorada, a trombeta que acorda os que dormem, o escudo que defende os reinos dos homens. Dou minha vida e a minha honra a Patrulha da Noite. Por esta noite, e por todas as noites que estão por vir.”
– George R.R. Martin, O Jogo dos Tronos.
Ontem foi anunciada a mais nova publicação da Fantasy Flight Games que deve se provar bastante popular com os jogadores, colocando o clássico Colonizadores de Catan dentro do universo de A Game of Thrones.
Em A Game of Thrones Catan: Brotherhood of the Watch, os elementos tradicionais e imortais de Colonizadores de Catan se uniram a mecânicas novas baseadas na obra de George R.R. Martin. E agora, além de você ter que construir vilarejos e estradas, terá que contratar guardas de dentro das prisões de Westeros, recrutar homens para defender a Muralha e lidar com invasões de Selvagens.
Além disso, 11 heróis conhecidos da série como Joer Mormont e Samwell Tarly podem emprestar suas habilidades aos participantes no decorrer do jogo.
A Game of Thrones Catan: Brotherhood of the Watch foi desenvolvido para ser jogado entre 2 a 4 jogadores maiores de 14 anos (mas, honestamente, a série na qual esse jogo foi baseado não é recomendada pra menores de 18) e custa 79.95 dólares nos gringos, mas ainda não pode ser importado via internet.
Se quiser checar a notícia na íntegra ela está bem aqui. E nós aguardamos ansiosamente pra cópias desse jogo que parece incrível chegar no Brasil.