Resenha: Jack Frost (USA – 1997)

Jack Frost 1997

Se você é daqueles que escolhe um filme só olhando para a capa dele sem ao menos saber do que se trata, ou nem procura entender o que é eu sugiro então nem ler o resto da resenha. Jack Frost não é um filme para ser levado a sério. É um filme de terror/comédia trash feito para divertir. Afinal, como você pode levar a sério um filme que tem a premissa de um boneco de neve assassino?

O filme conta a história de um serial killer que a caminho de sua execução acaba sofrendo um acidente com um caminhão de produtos químicos e vira um boneco de neve assassino. Assim ele volta para a cidade de onde foi condenado e passa a matar os moradores de lá. O boneco de neve é tosco, feio, o que lhe sugere que o baixo orçamento do filme caiu melhor do que se fosse feito com um orçamento milionário.

Assim, existem momentos geniais no filme como a chegada dele em uma casa na forma de bola de neve e daí se erguendo como um boneco clássico que vemos em qualquer filme de natal, mas com uma cara sacana, o uso de secadores de cabelo para fazê-lo parar e até uma referência a arte cubista de Picasso, só que totalmente contrária à ideia da concepção do artista. Também inúmeras vezes você vê a neve de perto, mas ao longe a grama é verde e as folhagens das árvores vistosas.

Então não leve esse filme a sério, se fizer isso com certeza só te trará decepção e você entrará para o rol dos chatos que não sabem diferenciar um filme para se divertir de um filme para ser levado realmente a sério.

Jack Frost é isso, um filme para se divertir e dar risadas, nada mais. Chame os amigos e veja-os espirrar alguma bebida pelo nariz.

Ficha Técnica:

Direção: Michael Cooney

Roteiro: Jeremy Paige, Michael Cooney

Atores: Scott MacDonald, Christopher Allport, Shannon Elizabeth, Stephen Mendel

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