Brian Wood está escrevendo um prequel em quadrinhos que será incluído como um bônus digital extra para aqueles que pré-encomendarem o jogo Lord of the Rings: War in the North.
Wood já demonstrou sua habilidade em narrar batalhas épicas na série em quadrinhos Northlanders. Lord of the Rings: War in the North será ilustrado por Simon Coleby (Judge Dredd) e produzido pela DC.
War in the North será lançado no final de 2012. Quem fizer a compra antecipada através da Toys ‘R’ Us vai ter acesso ao download das partes um e dois da história, enquanto aqueles que fizerem a compra pela Amazon terão acesso somente a parte dois da hq digital.
É provável que após o lançamento de Lord of the Rings: War in the North, a hq seja disponibilizada via app DC ComiXology.
The Lord of the Rings: War in the North é um RPG de ação cooperativa ambientado em um novo e brutal capítulo na Guerra do Anel. O jogo utiliza elementos tanto dos livros quanto dos filmes e levará os jogadores a uma jornada sangrenta atravessando locais estabelecidos e nunca antes vistos em O Senhor dos Anéis. O jogo será disponibilizado para PlayStation 3, Xbox 360, e Microsoft Windows.
Peter Jackson publicou em sua página no Facebook a primeira imagem de três dos companheiros anões de Bilbo em The Hobbit: An Unexpected Journey.
Nori, Ori e Dori são três irmãos que muitas vezes lutam entre si, mas também defendem uns aos com a mesma ferocidade quando alguém do trio é atacado.
Esses três irmãos, todos filhos da mesma mãe, não poderiam ser mais diferentes um do outro. Dori, o mais velho, passa boa parte de seu tempo cuidando de Ori, o mais novo, certificando-se de que ele não pegou um resfriado ou foi morto por Wargs ou Goblins. Na maior parte do tempo ninguém sabe o que Nori esta tramando, exceto que é garantidamente desonesto e muito provavelmente ilegal. Dori, Nori e Ori são intensamente leais uns aos outros – e perfeitamente felizes enquanto lutam entre si, e pobre de quem tentar ferir um desses irmãos…
Dori, o mais velho dos irmãos, é interpretado por Mark Hadlow (à direita na imagem) e descrito por Thorin Escudo de Carvalho, o líder dos anões, como o “mais forte do grupo.” Ori, o irmão mais novo, é interpretado por Adam Brown (no centro) e o trambiqueiro Nori, por Jed Brophy (à esquerda na imagem).
Confira as primeiras imagens oficiais de O Hobbit, estrelado por Martin Freeman como Bilbo Baggins, o Hobbit que começou tudo!
“O Hobbit conta a trajetória de Bilbo Bolseiro, que é levado para uma jornada épica a fim de recuperar o Reino Anão de Erebor, há muito tempo tomado pelo dragão Smaug. Levado pelo mago Gandalf, o Cinzento, Bilbo se vê na companhia de treze Anões, liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo de Carvalho. Sua jornada vai conduzi-los por terras traiçoeiras, repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Metamorfos e Feiticeiros.
Embora seu objetivo esteja a leste, nas terras da Montanha Solitária, primeiro eles devem fugir dos túneis goblin, onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre … Gollum. Ali, a sós com Gollum, nas margens de um lago subterrâneo, o despretensioso Bilbo Baggins descobre nas profundezas do seu ser uma surpreendente coragem, além de conquistar a posse do “precioso” anel de Gollum, que possui qualidades inesperadas e úteis… Um simples anel de ouro, ao qual está ligad todo o destino da Terra-Média, de maneiras que Bilbo sequer suspeita.”
O Hobbit, dirigido por Peter Jackson, será lançado em duas partes. A primeira, An Unexpected Journey será lançada em 14 de dezembro de 2012, e a segunda, There and Back Again chegará aos cinemas em 13 de dezembro de 2013.
Peter Jackson deu início hoje a um vlog detalhando todo o processo de filmagem de O Hobbit.
O vídeo mostra os cenários do Bolsão e de Valfenda completamente reconstruídos e Martin Freeman (Bilbo Baggins) agindo pela primeira com um Bolseiro – arrastando uma arma gigante junto a alguns anões.
Você também verá Ian McKellen reclamando do seu guarda-roupa, imagens dos bastidores do primeiro dia de filmagem e Jackson contando sobre como um filme dessa magnitude é feito.
É material suficiente para deixar qualquer fã de Tolkien satisfeito.
Vamos esperar ansiosos os outros vídeos que devem surgir ao longo dos três anos previstos de filmagem.
Um hobbit e 13 anões se reuniram em uma coletiva para a adaptação cinematográfica de O Hobbit. O grupo de atores atendeu a imprensa local em preparação ao início das filmagens em 21 de marco.
Peter Jackson ainda está se recuperando da recente cirurgia a que se submeteu, mas a maioria dos atores que compõe o elenco principal dos filmes estiveram presentes no evento em Wellington (Nova Zelândia).
O elenco confirmado até o momento para o filme inclui: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Ken Stott, Graham McTavish, William Kircher, James Nesbitt, Stephen Hunter, Rob Kazinsky, Aidan Turner, Peter Hambleton, John Callen, Jed Brophy, Mark Hadlow, Adam Brown, Cate Blanchett, Andy Serkis, Persbrant Mikael, Sylvester McCoy e Elijah Wood.
Após mudança de diretor, problemas com elenco, problemas financeiros e úlceras, finalmente a aguardada adaptação de Peter Jackson para o clássico “O Hobbit” anunciou uma data para o início das filmagens.
O site The One Ring relata que “O Hobbit – Parte 1” vai começará a ser filmado em 21 de março.
“Esta data foi escolhida após considerações de ordem prática dos requisitos de filmagem, disponibilidade dos atores e as estações da Nova Zelândia. As filmagens vão acontecer no Stone Street Studios, em Miramar e em locações em torno da Nova Zelândia.”
A primeira parte de “O Hobbit” está prevista para chegar aos cinemas em dezembro de 2012, com a parte 2 sendo lançada no mesmo mês do ano seguinte.
As duas partes de O Hobbit serão filmados simultaneamente e em 3D. Estrelam o filme Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Ken Stott, Graham McTavish, James Nesbitt, Aidan Turner, Jed Brophy, Cate Blanchett, Andy Serkis, Mikael Persbrant, Sylvester McCoy, e Elijah Wood.
A urucubaca jogada por Christofer Tolkien em cima da adaptação cinematográfica de O Hobbit tem funcionado muito bem. Peter Jackson que o diga…
A produção tem sofrido atrasos e tido má sorte desde que começou a ser cogitada. E olhe que as filmagens nem sequer começaram.
Quando finalmente tudo parecia estar certo, Jackson precisou ser internado às pressas para se submeter a uma cirurgia devido a uma úlcera perfurada.
A condição é causada quando uma úlcera queima completamente a parede do estômago, permitindo que alimento e ácido gástrico passem para a cavidade abdominal, causando dor extrema e risco de infecções.
Felizmente a cirurgia realizada ontem correu bem e espera-se que Jackson esteja completamente recuperado em pouco tempo.
E com isso, a produção de O Hobbit vai sofrer mais um pequeno atraso. A princípio de poucos dias, mas nunca se sabe, afinal sangue de Tolkien tem poder…
Andy Serkis assinou para retomar seu papel como Gollum em O Hobbit filmes. Ele vai se juntar a Martin Freeman, que interpretará a versão mais jovem de Bilbo Bolseiro e a Elijah Wood, que assumirá mais uma vez seu posto de Frodo Bolseiro.
Ian McKellen, que já havia sinalizado diversas vezes o interesse em retornar a franquia, também está oficialmente de volta como Gandalf.
Ainda são esperadas as confirmações de Cate Blanchett, como Galadriel e Christopher Lee como Saruman. Rumores também dizem que Jackson também fez uma oferta para Orlando Bloom retornar como Legolas, mas por enquanto nada se disse a este respeito.
O fato de tanto Galadriel quanto Legolas não aparecem no romance de JRR Tolkien não deve ser fator impeditivo para Jackson, dado que ele já incluiu Frodo no filme.
O Hobbit segue Bilbo Bolseiro em uma jornada épica, acompanhado de Gandalf e 13 anões liderados por Thorin Escudo de Carvalho (interpretado por Richard Armitage), para reconquistar a Montanha Solitária e derrubar o dragão Smaug .
É durante esta jornada que Bilbo encontra um pequeno anel, que vira o centro das atenções em O Senhor dos Anéis.
As filmagens iniciam 14 de Fevereiro na Nova Zealandia.
O fato de Frodo Baggins não aparecer em momento algum no romance escrito por J.R.R. Tolkien, aparentemente não será impeditivo para Peter Jackson incluir o personagem de Elijah Wood nos dois filmes de “O Hobbit”.
Segundo relatos, de Elijah Wood já estaria negociando a reprise do seu famoso personagem, e o TheOneRing.net detalha sobre como seria sua aparição nos filmes.
De acordo com TheOneRing.net, Frodo aparece em cenas narrativas dentro do filme, como ouvinte do conto de Bilbo Bolseiro, interpretado por MartinFreeman. Ele será essencialmente uma ponte entre o Hobbit e o Senhor dos Anéis e uma divertida oportunidade para Elijah Wood e Peter Jackson se reunirem outra vez na franquia mudou a vida de ambos.
Os filmes começarão a ser rodados em fevereiro, com lançamento previsto para Dezembro de 2012 e Dezembro de 2013.
Confira os 5 maiores fiascos de todos os tempos (na opinião dos críticos) da literatura fantástica.
5 – Triplanetária de E.E. “Doc” Smith
Um dos clássicos do Space Opera, “Triplanetária” era originalmente um conjunto de contos publicados na revista Amazing Stories a partir de 1934. Foi lançado como livro somente em 1948, após ser reformulado como um romance da série Lensman, publicado pela Fantasy Books.
“Triplanetária” criou a idéia da civilização galáctica, mas não foi bem recebido na época, ainda que seu status como um romance da série Lensman o tenha tornado uma leitura obrigatória para os fãs de ficção científica.
4 – O Último Homem de Mary Shelley
Sempre ofuscado por Frankenstein (outro livro que recebeu péssimas críticas), os comentários sobre “O Último Homem” escrito em 1826, foram contundentes.
Pouco tempo depois o livro desapareceu das prateleiras, sendo impresso novamente somente em 1965, quando o interesse sobre a vida da autora fez com que vários de seus romances fossem reeditados.
A própria Mary Shelley considerava “O Último Homem” seu melhor livro. A história de uma praga que lentamente dizima a humanidade faz do livro um precursor da ficção científica distópica.
A obra também influenciou grandes escritores de ficção-científica e deu início a um movimento cujos expoentes são H. G. Wells, Asimov e Arthur C. Clark.
3 – Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley
De acordo com a biografia de Huxley escrita por Nicholas Murray, “Admirável Mundo Novo” vendeu inicialmente cerca de 13.000 cópias no Reino Unido, o que não foi considerado exatamente como um fracasso.
Já nos EUA, com “sua visão preconceituosa da Utopia materialista, foi muito menos bem-vindo” e logo começou seu longo caminho para se tornar um dos mais banidos livros de todos os tempos.
2 – Do Androids Dream of Electric Sheep? de Philip K. Dick
Enquanto a maioria dos livros de Philip K. Dick saía de catálogo, para logo em seguida ser reimpresso, suas obras mais conhecidas (“The Man in the High Castle”, “A Scanner Darkly”, “VALIS”) tiveram edições sempre disponíveis.
Não foi este o caso do “Do Androids Dream of Electric Sheep?”. Lançado originalmente em 1968, publicado em formato brochura em 1971 ficou desaparecido até 1982 até ser relançado com o título de “Blade Runner”.
1 – O Senhor dos Anéis de JRR Tolkien
Rayner Unwin, editor de Tolkien, escreveu a seu pai, Sir Stanley Unwin: “esta série poderia fazer sua companhia perder mil libras. Seu pai respondeu que, se Rayner realmente acreditava que os livros eram um trabalho de gênio, então pode fazê-la perder milhares de libras”.
Rayner também foi responsável por dividir a história em três livros (uma idéia desaprovada pelo autor), e por lutar contra o corte de qualquer texto.
De acordo com a biografia de Tolkien, escrita por Leslie Jones, A Sociedade do Anel teve uma tiragem inicial de 3500 cópias, vendidas em apenas seis semanas, necessitando de uma segunda impressão.
Finalmente chega ao Brasil a versão estendida de O Senhor dos Anéis. Esta nova versão têm nova edição, efeitos especiais, música e cenas adicionais, não presentes na edição cinematográfica.
Esta versão foi lançada nos Estados Unidos apenas um ano após o final da triologia nos cinemas, e confesso que havia perdido as esperanças de que ela fosse lançada oficialmente no Brasil. Então, antes tarde do que nunca!
O belíssimo e caprichado box está em pré-venda no submarino e tem lançamento previsto para 21 de outubro.
Confira uma das cenas inclusas e a descrição completa da edição especial:
Esta Edição Especial Estendida de O Senhor dos Anéis. A Sociedade do Anel é uma versão única do filme, especialmente criada para este DVD.
Sem restrições quanto ao tempo de duração de sua obra, o diretor Peter Jackson estendeu o filme em mais de 30 minutos, podendo desenvolver mais os personagens, acrescentar mais humor, mais história e mais do mundo de J.R.R. Tolkien.
Porém, melhor do que simplesmente inserir cenas deletadas, Jackson trabalhou esta Versão Estendida como se estivesse criando toda uma nova versão do filme. Ele e o editor, John Gilbert, avaliaram cuidadosamente os materiais a serem integrados ao filme e então trabalharam duro para conferirem à cada cena o mesmo acabamento dado ao resto do filme efeitos visuais foram completados, diálogos foram gravados e efeitos sonoros foram criados.
Para garantir que todas as cenas fluíssem bem, Howard Shore compôs e gravou uma nova trilha com a Orquestra Filarmônica de Londres. O resultado é uma grande oportunidade para os fãs do livro reverem o amado universo de Tolkien trazido à vida em cada detalhe.
E, para aqueles que ainda não conhecem a obra, trata-se de uma chance única para apreciar suas maravilhas com profundidade.
Os apêndices “Fazer a trilogia de filmes de O Senhor dos Anéis” certamente são uma oportunidade única na vida de qualquer pessoa, e Peter Jackson quis ter certeza de que aproveitou seu momento para entrar para a posteridade.
Um documentário em vídeo registrou diariamente todo o período de filmagem principal. Cada rascunho, pintura, objeto de cena, figurino, maquiagem e teste foram preservados.
Muitos departamentos registraram em vídeo tudo que puderam, desde os primeiros encontros para discutir o design de produção, visitas às locações, à construção dos sets, miniaturas e criaturas.
Horas de entrevistas foram realizadas especialmente para este DVD e envolveram cada departamento que atuou nestes filmes. Todos elenco, equipe, Weta Workshop e Digital dedicaram seu tempo, recursos, tesouros e memórias para esse DVD.
Isto é o que mais e melhor se aproxima de estar lá, durante o período em que esta trilogia foi feita, e uma extraordinária oportunidade para ver, em primeira mão, o talento e a paixão que transportou a Terra Média para a tela.
Informações especiais: Extras: Documentários, Bastidores das Filmagens, Entrevistas com o Elenco, Diretor e Equipes de Produção, Mapas Interativos, Galeria de Fotos, Figurino, Storyboards, Demonstração dos Efeitos Especiais, e Muito Mais!
Imagine um Google Maps para a Terra Média, com funções de pesquisa em Inglês, Sindarin e Westron, zoom, links conduzindo diretamente para a Encyclopedia Arda e além disso tudo, um visual deslumbrante, que parece saído diretamente dos manuscritos do próprio Tolkien.
Tudo isto está disponível gratuitamente em um incrível mapa interativo, desenvolvido por Kris Kowal sob a licença Creative Commons.
Todo o material, incluindo o código e os gráficos em alta resolução, estão disponíveis para aqueles que quiserem fazer parte do desenvolvimento do mapa.
Os Irmãos Grim e Grimy, criadores de o Inferno de Dante em 2 Minutos e que também já haviam condensado Call of Cthulhu em 120 segundos, atacam novamente – desta vez com a obra de de JRR Tolkien: O Hobbit.
Confira a frenética narrativa, e a propósito: Você sabia que Gollum era um chupacabra?
A construção de um idioma ficcional é a tarefa mais desafiadora de qualquer obra de fantasia. Nesta área existem dois exemplos que se sobressaem dos demais: O Élfico, criado por J.R.R. Tolkien e o Klingon criado por Marc Okrand. Neste artigo, Alasdair Wilkins mostra os processos de criação utilizados por ambos, para que seguindo este mesmo modelo qualquer escritor possa criar os seus próprios idiomas.
Quando se trata de construir mundos, não há melhor maneira para legitimar esta criação do que dar a ela uma língua totalmente estranha aos ouvidos humanos. Certamente esta é uma tarefa desafiadora e que exige um bom conhecimento de lingüística, então inicialmente vou analisar as abordagens utilizadas na construção de duas das mais emblemáticas línguas ficcionais – O Élfico e o Klingon – e explicar como pode ser criada uma linguagem que combine o melhor de ambas.
O que JRR Tolkien fez com élfico:
Tolkien, que se considerava primeiro um lingüista e filólogo e depois um autor, certa vez explicou o verdadeiro propósito de O Hobbit e de O Senhor dos Anéis:
“Ninguém acredita em mim quando digo que os meus longos livros são uma tentativa de criar um mundo no qual uma forma de linguagem agradável à minha estética pessoal pudesse parecer real. Mas é verdade.”
A mitologia criada por Tolkien inclui dezenas de línguas que são mencionadas, aludidas, traduzidas para o Inglês e em alguns casos, realmente apresentadas em sua forma original.
Cada raça em O Senhor dos Anéis tem sua própria linguagem, embora a maioria delas permaneça desconhecida para nós em sua maior parte: a linguagem comum dos seres humanos e hobbits, conhecida como westron, simplesmente toma o Inglês dos livros.
A língua dos Anões é um segredo muito bem guardado do qual só vemos relances em nomes de personagens e nas minas de Khazad-Dum.
A brutal língua Órquica é difícil até mesmo para a maioria dos Orcs ser capaz de falar, e a verdadeira linguagem dos Ents é tão antiga e sutil que está além da nossa compreensão.
Mas mesmo com tantas línguas desconhecidas, ainda resta uma família de línguas de complexidade desconcertante. Esta é a língua Élfica, a primeira coisa que Tolkien criou, muito antes das narrativas que surgiram posteriormente para apoiá-las.
Há cerca de oito a dez idiomas élficos mencionados nos livros, mas à dois deles foram dadas uma atenção especial: a antiga língua cerimonial élfica, o Quenya, e a língua comumente falada, o Sindarin. Como Tolkien disse acima, estas foram as suas duas tentativas de criar línguas que refletissem o seu gosto lingüístico. E assim, o Quenya foi baseado no finlandês enquanto o Sindarin foi baseado no gaélico.
No entanto, não era o suficiente para Tolkien simplesmente criar duas línguas que soassem como o Finlândes e o Gaélico. Em vez disso, ele construiu toda a lógica histórica das mudanças estruturais e sonoras provenientes de uma fonte proto-élfica comum e que pudesse produzir ambas as línguas.
Como não poderia deixar de ser, o método utilizado por Tolkien na construção da linguagem se deu a partir da perspectiva de um lingüista histórico, aquele cujo interesse principal é traçar o desenvolvimento de linguagens relacionadas através do tempo.
Seu filho, Christopher, que passou boa parte de sua vida compilando e analisando o trabalho de seu pai, explica o quão meticuloso este era este processo:
“Ele não inventou novas palavras e nomes arbitrariamente: em princípio, ele as criou dentro de uma estrutura histórica, proveniente de bases ou raízes primitivas, adicionando assim sufixos, prefixos, formando compostos, decidindo (ou, como ele teria dito, ‘descobrindo’) quando a palavra teria sido incorporada no idioma, acompanhando-a através das mudanças regulares na forma e na semântica a que teriam sido submetidas e observando as possibilidades de influência formal ou semântica de outras palavras no curso de sua história.”
De forma mais simples, Christopher Tolkien escreveu na introdução de “The Etymologies“, uma lista básica dos blocos de construção lingüística que Tolkien usou para construir seus idiomas élficos, mostrando assim que “ele estava mais interessado nos processos de mudança na estrutura e utilização das línguas em um dado momento”. Isso é absolutamente crucial, porque aponta para uma deficiência fundamental da obra de Tolkien: suas línguas são incompletas.
Elas eram um constante trabalho em andamento, e Tolkien mudou de idéia sobre pontos aparentemente menores várias vezes no decurso do seu trabalho. A lista definitiva de palavras e significados que Tolkien deixou para trás é relativamente pequena, e apesar de sabermos um pouco sobre como as línguas élficas soaram em vários pontos diferentes na sua história, nós realmente não sabemos muito sobre estas línguas em períodos específicos de tempo.
Não é surpresa termos um melhor vislumbre de como o Quenya e o Sindarin eram faladas na época em que o de O Senhor dos Anéis ocorre, mas mesmo neste caso, esta é uma imagem muito incompleta.
Para o nosso propósito, há ainda um outro problema: as línguas criadas por Tolkien não eram puramente ficcionais. Em sua cosmologia, todas as várias raças da Terra Média compartilhavam (ainda que remotamente) uma língua comum, e assim as suas línguas dividiam certas características universais.
Na verdade é um pouco mais complexo do que isso, mas como explicar qualquer coisa do mundo de Tolkien leva cerca de uma semana, então esta é uma forma bastante simplista de explicar isso quase satisfatoriamente.
É por isso que o Sindarin e o Quenya certamente poderiam ter se baseado no Gaélico e no Finlandês, e por esta razão Tolkien podia divertir-se sugerindo que certas palavras, proto-germânicas de origem incerta, realmente poderiam ter vindo do élfico.
Em outras palavras, a obra de Tolkien foi um feito impressionante em lingüística histórica e em construção da linguagem, mas não nos deixa com um idioma completo nem completamente ficcional.
Agora vamos dar uma olhada em nossa segunda linguagem icônica…
O que fez com Marc Okrand Klingon:
Considerando que o trabalho de Tolkien era simplesmente um trabalho de amor e que poderia durar o período de toda uma vida feliz, Marc Okrand estava trabalhando com um prazo um pouco mais rigoroso quando ele criou o Klingon.
Seu envolvimento na franquiaStar Trek começou com ele ajudando na montagem de um diálogo Vulcano para A Ira de Khan. O diretor do filme ficou tão impressionado com seu trabalho que lhe pediu para criar uma linguagem Klingon inteira para Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock.
Usando alguns poucos dados disponíveis e os definido como seu ponto de partida para a criação de uma língua Klingon, Okrand primeiro levantou quais sons já haviam sido utilizados anteriormente e construiu a fonética da linguagem a partir deste ponto.
Como ele mesmo explica no vídeo a seguir, ele deliberadamente violou muitas regras humanas de linguagem. Nossos idiomas são incrivelmente variados, e não há realmente algo verdadeiramente universal em todos eles, uma regra que se aplique em 100% dos casos.
No entanto, existem vários sons recursivos em nossa linguagem, significados e gramáticas que são muito comuns em quase todas as línguas humanas, e seria muito estranho se nenhum desses elementos não estivesse presente em uma linguagem humana.
Naturalmente, desde que Klingonnão é uma linguagem humana, ele tentou violar o máximo possível destes aspectos.
Ele explica alguns casos onde escolheu intencionalmente sons estranhos: “Por exemplo, em Klingon, há o som de ” v ” e normalmente em uma língua se houver um som de “v”, há também um som de “f”. Mas não em Klingon.
Porquê? Porque normalmente é dessa forma que isso funciona em línguas humanas e o Klingon não é uma linguagem humana. Em Klingon, há um som “t” e há também um “d”, mas o “d” não coincide com o “t” – você faz isso colocando sua língua em um lugar diferente.
Isso é incomum do ponto vista humano, portanto é uma boa coisa para se fazer em Klingon. Há uma série de coisas como estas para violar as regras ou tendências da fonética humana.
Ele utilizou uma abordagem similar com a gramática Klingon:
“Eu tive que encontrar uma ordem básica para as palavras. Os três elementos básicos de uma frase são sujeito, verbo e objeto. O sujeito é quem está fazendo a ação, o verbo é o que é esta ação, e o objeto é quem está recebendo a ação, partindo do princípio de que ela seja apropriada para a sentença.
Parte da gramática Inglesa é saber onde estão na frase o sujeito e o objeto, pois caso contrário você não sabe o que está fazendo o quê a quem. Se você olhar em volta para diferentes línguas, essas coisas podem aparecer em qualquer tipo de ordenação, não precisando seguir o mesmo caminho que o Inglês.
Na verdade, em algumas línguas isso pode ser qualquer coisa, porque você marca o que está fazendo com alguns sufixos ou algo parecido. Mas ignore essa parte por enquanto…
Matematicamente, existem seis combinações possíveis: sujeito-verbo-objeto, sujeito-objeto-verbo, verbo-sujeito-objeto, verbo-sujeito-objeto, sujeito-objeto-verbo, sujeito-objeto-verbo e objeto-verbo-sujeito.
E todas essas combinações são apresentadas em línguas ao redor do mundo. Mas algumas destas combinações são muito mais comuns do que outras.Então, se você utilizar essa estranha noção de que o mais comum é o mais humano e menos comum é o menos humano, então, para o Klingon eu deveria escolher o menos comum. Por nenhuma outra razão além de que este padrão é pouco encontrado em línguas humanas.
E as combinações menos comuns são as com o objeto em primeiro lugar [objeto-verbo-sujeito], e foi o que eu escolhi para o Klingon.São encontrados poucos idiomas no mundo como esta ordem básica de palavras”
O resultado final deste trabalho não se limita somente ao que foi apresentado em Jornada nas Estrelas III. O Dicionário Klingon apareceu pela primeira vez em 1985 e foi atualizado em 1992. Ele vendeu meio milhão de cópias, gerou um aplicativo para iPhone e ajudou a dar origem ao Instituto da Língua Klingon, uma instituição dedicada à preservação deste idioma.
Mas o klingon, mesmo com toda a sua abrangência, não possui um aspecto bastante real de qualquer linguagem: ele não tem história. É aí que você entra.
O Que Você Pode Fazer:
O que vimos aqui foram duas abordagens muito diferentes para a criação de uma linguagem. Os esforços de Tolkien representam o trabalho de um lingüista histórico, de modo que o mais importante é a construção de um idioma que demonstre uma clara mudança e desenvolvimento através do tempo.
A etimologia é crucial para as obras de Tolkien, cada palavra é uma obra de arte formando uma rica tapeçaria que remonta profundamente em uma dimensão temporal. Este foi o trabalho de sua vida, um projeto ao qual dedicou décadas e, provavelmente não teria concluído mesmo que dispusesse de séculos.
Marc Okrand, por outro lado, tinha uma tarefa muito mais imediata: transformar um punhado de nomes Klingon e algumas linhas de diálogo em uma linguagem completa, em tempo para o início das filmagens de Jornada nas Estrelas III. Ele aproximou-se dessa tarefa como um lingüista estrutural, concentrando-se na fonética e na gramática para construir uma língua Klingon completa.
A linguagem que ele planejou é muito mais abrangente do que qualquer um dos dois idiomas élficos, e há muito mais para você falar em Klingon do que em élfico. (Não seria possível escrever uma versão élfica de Hamlet,limitando-se apenas a utilizar o trabalho de Tolkien, mas em Klingon, Hamlet já está inclusive disponível para venda.
O que falta para o Klingon, no entanto, é história. Apesar de podermos usar as etimologias de Tolkien para reconstruir com bastante precisão como soou o élfico milênios antes de O Senhor dos Anéis, o Klingon está confinado aos séculos 23 e 24.
Você só precisa ler Hamlet para perceber o quanto o Inglês mudou em poucos séculos. Assim não há qualquer razão para supor que a forma como os Klingons falavam a sua língua em 2010 era muito diferente de como ela é falada em Jornada nas Estrelas.
Não existe nenhuma forma de se reconstruir uma mudança histórica a partir da forma atual da linguagem Klingon. A etimologia simplesmente não está lá para que se refaçam as reconstruções possíveis e qualquer tentativa de inventar uma mudança da linguagem padrão revela o quão ad hoc a construção do idioma Klingon foi.
Nada disso diminui a realização singular de Okrand, apenas simplesmente aponta para que não era isto que ele estava tentando fazer.
É aí que você, a próxima lenda da ficção especulativa, vem a tona. Tolkien criou linguagens historicamente ricas, mas que eram essencialmente humanas. Okrand criou uma linguagem totalmente ficcional, mas que não tem história.
O próximo grande idioma ficcional será o que combinar o melhor destas duas abordagens: a elaboração de uma linguagem com estrutura e história 100% ficcionais. O Klingon já fornece um tutorial perfeito sobre como fazer soar uma língua de outro planeta, por isso vou deixar essa parte de lado. Mas como criar uma linguagem, e codifica-la de acordo com uma origem extra-terrestre?
Este é o quebra cabeça que eu deixarei para você, Embora eu possa oferecer algumas possibilidades. Na verdade, a introdução de Marc Orkand em O Dicionário Klingon nos dá um ótimo exemplo de como o Klingon reflete uma cultura verdadeiramente alienígena:
“… Não há palavras para cumprimentos, comoOlá,como vai você,bom dia, e assim por diante. Parece evidente que tais palavras e frases simplesmente não existem em Klingon. Quando dois Klingons se conhecem (exceto em casos em que o comportamento determina um protocolo militar), se alguma coisa de caráter introdutório é dita, é uma expressão que pode ser melhor traduzido como –O que você quer?Diferentemente da maioria das linguagens humanas, que iniciam as conversas com saudações, perguntas sobre o estado de saúde, e observações sobre o clima, Klingons tendem a iniciar conversas simplesmente indo direto ao assunto.”
Esse é o tipo de coisa para se pensar, e em seguida basta adicionar uma dimensão histórica. Será que o Klingon, em determinado período possuiu estas palavras de saudação, mas em seguida a militarização completa as removeu de sua cultura? Ou será que o seu significado decaiu e mudou com o tempo? E se elas nunca existiram, o que isso quer dizer sobre as origens da civilização Klingon?
Além disso, assim como Marc Okrand criou o Klingon observando as características das línguas humanas e as invertendo, pense em maneiras de inverter os padrões usuais para alterar a linguagem humana. Eu vou concluir, olhando para o maior, e talvez o mais próximo que a humanidade tem de uma verdadeira linguagem universal, e como inverte-la pode criar toda uma raça alienígena.
Como regra geral, as línguas apenas se separaram e nunca se fundem. O francês e o espanhol vieram do latim, mas não podem se recombinar em um neo-latim.
Mas, e se uma cultura estranha forcapaz de fundir duas línguas em um sistema unificado, uma nova língua?
Será que uma espécie alienígena, precisando de habilidades telepáticas para trabalhar as dificuldades de se fundir significado e estruturas, poderia fazê-lo?
O próprio exercício da criação de uma espécie que pode conseguir mesclar duas línguas, pela necessidade de criar uma nova e rica cultura alienígena, poderia originar esta nova língua.
Estes são os tipos de desafios que esperam o construtor da grande próxima linguagem ficcional, mas eu diria que o esforço valeria a pena.
Parece que O Hobbit, devido aos seus atrasos intermináveis, pode perder outro dos seus pesos pesados: Sir Ian McKellen. Em entrevista a TV New Zealand o ator conta que suas perspectivas sobre os filmes não são das mais otimistas:
“Bem, eu não estou sob contrato. E meu tempo está se esgotando. Estou gostando de trabalhar no teatro, e francamente, eu gostaria de meter mãos à obra em outra peça depois de “Waiting for Godot “, mas teremos que ver. Eu não quero dar aos produtores a impressão de que eu estou sentado esperando.”
Assustador hein? Não gosto de imaginar um prelúdio do Senhor dos Anéis sem Peter Jackson e McKellen.
Se hoje a tarde você sentiu uma boa vibração, não foi somente devido ao Brasil ter se classificado para as oitavas. Foi seu inconsciente coletivo nerd suspirando aliviado…
Parece que os espectros que estavam travando as filmagens de O Hobbit estão finalmente sendo banidos!
Depois de Guillermo del Toro abandonar o barco, enlouquecendo uma legião de fãs, finalmente as negociações para Peter Jackson assumir o comando dos filmes (serão dois) estão avançando.
Segundo o Hollywood Reporter a pressão da Warner e da MGM está dando resultado e Jackson cedeu, concordando em dirigir os filmes.
Agora, só precisamos torcer para que Ian McKellen reassuma seu papel como Gandalf e que Daniel Radcliffe não seja o próximo Bilbo…
Fantasy Flight lança nova edição do jogo de tabuleiro de O Senhor dos Anéis
A Fantasy Flight Gamesanunciou uma nova versão do jogo de tabuleiro de O Senhor dos Anéis criado por Reiner Knizia, publicado originalmente em 2000. Segue uma breve descrição do jogo disponível no site da editora:
O Senhor dos Anéis coloca 2-5 jogadores no papel de hobbits em uma clássica história do bem contra o mal. Enquanto os jogadores viajam através das Minas de Moria e defendem a cidadela de Helm’s Deem, eles devem trabalhar juntos para combater a crescente influência de Sauron. Se vacilarem em sua missão, arriscam-se a sucumbir à escuridão crescente.
Ao invés de somente reimprimir o jogo, a Fantasy Flight redimensionou o projeto para torná-lo coincidente com os jogos da sua série Silver Line. Como observa o editor:
“A nova edição Silver Line de O Senhor dos Anéis mantém a belas ilustrações de John Howe e a elegante mecânica de jogo que o tornou tão querido pelos fãs. Com gráficos melhorados, novos componentes e uma apresentação de regras mais claras, esta é a melhor forma para amigos e família mergulharem no universo de O Senhor dos Anéis!”
Esta nova versão de O Senhor dos Anéis, tem previsão de lançamento para Setembro de 2010, e será vendido por US$30,00 (a edição anterior custava US$50,00). A única desvantagem desta edição é que as três expansões lançadas anteriormente – Friends and Foes, Sauron e Battlefields – não serão compatíveis com esta versão.
A Taverncraft lançará em setembro a sua primeira caneca da linha baseada em O Hobbit: Smaug, the Magnificent.
Desenvolvidas pelo artista especializado em fantasia Matthew Stawicki, a caneca foi belamente esculpida em baixo-relevo panorâmico, com tampa de estanho esculpida com a mensagem “Um Anel para todos governar”.
Serão lançadas duas edições da caneca: a Smaug, the Magnificent Epic Collection Stein de US$ 99,99, e a edição limitada Smaug, the Magnificent Legendary Collection Stein , com valor variando de US$ 999,00 a US$ 149,99.
A versão Legendary contará com tampa e detalhes feitos à mão em toda a imagem e punho, banhados em ouro 18K além de um certificado de autenticidade numerado e assinado pelo artista.
“Muito antes da era de O Senhor dos Anéis, Morgoth, o primeiro Senhor do Escuro, lança uma terrível maldição contra toda a família de Húrin, o homem que tinha ousado desafiá-lo frente a frente. Assim, os destinos de Túrin e de sua irmã Niënor serão tragicamente entrelaçados. A vida breve e apaixonada dos dois irmãos é dominada pelo ódio de Morgoth, que envia seu mais temível servo, Glaurung, poderoso espírito na forma de um enorme dragão de fogo sem asas, numa tentativa de cumprir sua maldição e destruir os filhos de Húrin.”
Os Filhos de Húrin é o primeiro livro completo e coeso de J.R.R. Tolkien a ser lançado desde o Silmarillion, em 1977.
Editado por Christopher Tolkien, o filho do homem, que gastou quase trinta anos na monumental tarefa de organizar os escritos póstumos do seu pai sobre o conto de Túrin Turambar.
A historia será familiar para os leitores das obras póstumas do autor, já apresentada com variações incompletas em O Silmarillion, Contos Inacabados e no inédito em português The Lays of Beleriand.
A história tem seu lugar na Primeira Era, seis mil anos antes dos eventos narrados em O Hobbit e O Senhor dos Anéis.
Para os leitores familiarizados com o universo criado por J.R.R. Tolkien, esta é uma era de grande fascínio e mistério: os vilões eram mais poderosos, os elfos mais numerosos, a magia se fazia mais presente e os homens eram mais heróicos. Até mesmo o paraíso terrestre de Valinor ainda era tangível.
Mas, em contraste com as histórias apresentadas em O Hobbit e O Senhor dos Anéis, de caráter mais otimista, a história de Túrin é triste, cheia de infortúnios e angústias e nos traz uma visão sombria e desesperada do mundo.
É neste cenário que o pai de Túrin, Húrin é capturado por Morgoth, o Lorde das Trevas, no Arnoediad Nirnaeth (Batalha das Lágrimas Incontáveis). Quando Húrin nega-se a dar as informações que Morgoth exige, ele é aprisionado em tortura perpétua e tem lançada uma maldição sobre a sua linhagem.
A narrativa acompanha então a historia de Túrin, um herói culpado de traição, assassinato e com o peso de uma maldição sobre si e as tragédias que acompanham seu caminho.
Assim, apesar de ser um grande guerreiro e da linhagem de grandes heróis, seu caráter orgulhoso e violento faz tudo o que ele toca se virar contra ele.
Se isto é o resultado da maldição de Morgoth ou da imprudência do próprio Túrin, caberá ao leitor decidir.