Leandro Reis – Processo de Criação de O Senhor das Sombras

Meu mundo é uma junção de tudo o que gosto, criado da forma como eu imaginei que seria mais divertido de usar. Grinmelken é um misto de idéias, formado nas impressões que jogos, filmes, livros e até músicas fixaram em minha cabeça. Essa fantasia medieval sempre foi uma paixão: O primeiro filme que vi no cinema foi “Os mestres do Universo”, depois foi “Willow na Terra da Magia”. Sempre gostei das histórias Arturianas. Adorava Asterix, Groo e Conan. Caverna do Dragão, Diablo, Final Fantasy, eram paixões. Hoje, ainda as tenho. Filmes épicos medievais são obrigatórios e raramente não me deixam inspirados.

Tudo começou com o “Radrak”, um personagem que criei para jogar uma aventura de RPG que nunca aconteceu. Frustrado com o jogo cancelado, decidi fazer o meu próprio jogo. Nascia aí Grinmelken. Criei meu mundo desenhando mapas e dando nome às coisas para depois ver o que aqueles nomes significavam ou qual era sua história. Surgiam aí lugares como a Floresta dos Enforcados, a Cordilheira do conflito eterno, A cidadela invertida, dentre muitos outros.

Reuni um grupo de jogo e a cada partida o mundo se desenvolvia. Isto foi há mais ou menos uns 13 anos. Eu era apaixonado por Grinmelken e as aventuras que me proporcionava, por isso eu gastava tempo definindo miudezas deste mundo. Coisas como religião, história dos reinos, personagens importantes.

Muita coisa foi criada e muitas histórias rolaram desde então.

Em 2004, enquanto narrava uma das minhas campanhas mais longas para o melhor grupo com quem já joguei, decidi fazer uma lembrança para meu grupo. Então comecei a escrever a história que eles jogavam no formato de romance. Eu já tinha escrito um livro, intitulado “Darkness, a escuridão te observa”, e eles haviam adorado, por isso tive a idéia. Porém, a brincadeira alcançou somente 3 capítulos e parou por aí.

Jogamos ainda por mais um ano e uns meses após ter terminado a crônica que eu chamava de “Filhos de Galagah”, acabei reencontrando os primeiros capítulos. Relendo-os eu obtive novamente aquele sentimento de ter de fazer a homenagem a eles e, por isso, retomei a escrita. Neste momento, quando decidi escrever a história dos filhos de Galagah, eu coloquei como objetivo ser publicado. Daí a coisa ficou séria…

Elaborei um plano para alcançar a publicação, tracei objetivos e metas e arregacei as mangas.

O enredo da história que eu narraria estava todo na minha cabeça. Porém, eu não poderia fazer igual ao jogo. Eu precisava transformar aquilo em um livro, em uma história que fizesse sentido a mais pessoas e onde as ações dos personagens fossem mais sensatas do que elas costumam ser em um jogo de RPG (Tirando as ações do Gawyn…). Então, mesmo com o enredo pronto, o desenvolvimento dos livros foi acontecendo capítulo a capítulo. Conforme eu apresentava o enredo para os personagens eles reagiam e uma nova história ia se formando.

Em 2006 eu terminei o livro chamado A Primeira Runa, que fechava a primeira parte do que seria inicialmente uma quadrilogia. Auxiliado por um grande amigo chamado Daniel de Alencar, que, inclusive fez do plano de negócio de Grinmelken a sua tese de pós-graduação, me preparei para procurar editoras. Revisei o livro, tanto com alguns amigos que conheciam bem a língua quanto com uma profissional. Fiz o site, onde pude colocar parte do material criado, dentre eles os famosos contos de Grinmelken. Consegui desenhistas que ilustraram personagens e lugares. Após dois anos de procura e conversas meu original parou nas mãos do senhor Rodrigo Coube que gostou da proposta e aceitou publicá-lo sob o nome de Filhos de Galagah.

Gosto deste primeiro livro, pois ele é uma clara demonstração de Luz. Os heróis estão se formando. Alguns saindo das sombras, outros forjados na mais pura virtude. Tenho duas protagonistas nesta Saga.

A primeira é Galatea, uma princesa em um reino liderado pelos justos e religiosos Goldshine. Seu pai recebe um sinal dos deuses para treinar a filha como uma guerreira sagrada e a forja como tal. Costumo compará-la ao superman, pois possui grande poder e um coração bondoso ao ponto de ser incompreendido por muitos de nós.

A segunda é Iallanara Nindra, oposto completo de Galatea. Uma criança criada por uma praticante de magia negra, submetida às piores torturas. Não é de se espantar que tenha crescido como uma pessoa instável e egoísta. Por outro lado, o rigoroso treinamento nas artes das trevas a tornaram uma das personagens mais poderosas.

Galagah é um reino onde a história começa e tudo gira em torno das pessoas que ali nasceram ou cresceram. Daí o título, Filhos de Galagah, onde eu apresento ao leitor as diferentes facetas que este reino de luz possui.

Se eu fosse resumir o livro em uma palavra, eu diria: Início. É o começo de uma jornada, tanto dos heróis, quanto do leitor.  Aqui, eu apresento minha criação e os seres fantásticos que nele vivem. Do exército de mortos-vivos do Enelock, com seus vampiros e esqueletos, aos dragões de Radrak, é aqui que o leitor conhecerá meu mundo.

Em 2008 eu já caminhava bem com o livro 2, mas a publicação do Filhos de Galagah acabou atrapalhando minha escrita por demandar um bom tempo nas revisões finais.

Escrever o livro 2 foi muito interessante, pois eu tinha aprendido muita coisa desde o primeiro livro. Eu havia seguido uma dica de amigos e começara a escrever contos aos montes. Metade deles não são aproveitáveis e vocês nunca os verão, uma outra parte ainda vou melhorar e mostrar a todos e, por fim, temos aqueles que estão no site. Escrever os contos me mantém focado e servem de válvula de escape para algumas idéias que surgem do nada. Acredite: Estas idéias podem perturbar a ponto de acabar com o foco em um capítulo de livro.

Mesmo assim, no meio de 2009 eu já estava O Senhor das Sombras terminado e revisado, iniciando o livro 3 e já negociando com a editora sobre a publicação da continuação.

O Senhor das Sombras é bem diferente do primeiro livro. Eu gosto de dizer que ele retrata a escuridão, pois ele força os personagens aos seus extremos, começando a mostrar as mudanças que eles estão sofrendo na jornada que decidiram enfrentar.

Neste livro, onde o leitor já está mais familiarizado com os personagens, com religião e política de Grinmelken. Por isso, aqui eu pude impor um ritmo mais alucinante à história. Este livro é recheado de aventura de ponta a ponta. Com conflitos diversos, incluindo uma batalha aérea que eu adoraria ver nos cinemas.

Mas o carro-chefe do Senhor das Sombras é a escolha de Iallanara. Aqui, a bruxa que escolheu seguir Galatea terá que enfrentar seu passado e tomar uma difícil decisão: Trair sua amiga e protetora ou matá-la.

Além das reviravoltas da história, acredito ter acertado na dose de equilíbrio de sentimentos que gosto de causar.

Aqui, tenho três momentos como favoritos:

A Floresta dos enforcados, onde uma horda de espíritos raivosos quase enlouquece os heróis. Espero conseguir deixar algumas pessoas receosas com meus fantasmas.

A Batalha de Melatander contra Geska. Dois dragões lutando sempre será espetacular para mim. Gostei muito do resultado.

A decisão de Iallanara. A cena onde ela decide o rumo que a história irá tomar. Não falo do livro, mas da saga em si. Coloquei muita emoção ali. Descrevi cada linha de diálogo arrepiado. Espero que a galera goste.

Estou escrevendo o terceiro livro, já tendo completado cerca de 60% dele.

Encerrar uma história assim é uma experiência única. É maravilhoso sair costurando todas as arestas deixadas nos livros anteriores e revelar alguns segredos que escondo de todos. Mistérios acerca de Helena e do Noite, a origem de Enelock, o destino de Thomas, a conclusão da saga. Tudo isto me traz uma empolgação e ansiedade sem tamanho.

Se eu considerar todos os comentários que já recebi, tenho certeza de que vou surpreender muita gente com este livro.

Pelo mesmo motivo está sendo muito difícil escrevê-lo. Para o fim desta saga quero o melhor que posso fazer…

A Idea editora já aceitou publicá-lo e definimos o nome da trilogia como “Legado Goldshine”. Agora basta terminar a escrita e nos prepararmos para o lançamento em 2011. Tanto que quem comprou as novas edições já pode ler a sinopse do terceiro livro, não divulgada ainda em lugar algum na web.

Vou seguir o mesmo caminho trilhado nos outros, então podemos esperar por mais um booktrailer de Leonardo Reis e Licínio Souza.

Também, para comemorar a finalização da saga, o site de Grinmelken será completamente reformulado. Será um ano bem agitado.

O interessante é que a jornada realizada em Legado Goldshine, apesar de abranger uma boa parte do mapa de Grinmelken, ainda é uma fração pequena das histórias que meu mundo pode gerar.

Por isso Grinmelken tem seus contos e minha cabeça ferve com novos projetos. Já tenho mais alguns livros planejados e estou muito empolgado para começa-los.

Assim que fechar a saga, darei continuidade ao projeto Garras de Grifo, que narra a história de Alexia Garras de Grifo, uma mulher bárbara criada em uma tribo que está se desfazendo. Esta obra  explorará mais a fundo a cultura bárbara de Grinmelken, que é explorada superficialmente no Senhor das Sombras. Será um livro único e emocionante, de grande aventura e reviravoltas bem surpreendentes.

Em seguida ainda estou me decidindo entre trabalhar no livro que conta o surgimento da Cidadela Invertida ou se trabalharei no Réquiem pra Leyar, do qual o conto “Dia de caçada” é um prólogo.

Outros projetos mais ambiciosos estão em mente, sendo um deles para a Iallanara. Outro para o Ethan, da época em que ele e o dragão Nogard se tornaram os heróis lendários que são hoje. E mais alguns que seguiriam uma linha de terror medieval, passados nos Vales dos Horrores, local que serve de cenário para meus contos mais visitados: “A Dama Noturna” e “Esperança Corrompida”,

Há também livros fora de Grinmelken. Seguindo tanto temática de terror, quanto de super-heróis num estilo mais dark. Mas isto é coisa de segundo plano ainda.

Grinmelken é minha paixão e é neste mundo que mais me divirto e, assim sendo, é nele onde mais posso divertir meus leitores.


Entrevista com Leandro Reis – Autor de O Senhor das Sombras

Os seus livros são trechos de uma grande saga épica. A exemplo de outras sagas, existe uma mensagem ou ideia principal que toda a sua literatura de Grinmelken queira passar?

Sim, existe, mas prefiro discuti-la somente depois de fechar a saga, o que acontecerá no livro Enelock. Além da idéia geral, existem várias mensagens espalhadas pelo texto, a maioria embutida em dilemas e atitudes dos protagonistas. Assim como nos meus contos, eu me preocupo em exaltar conceitos de virtudes mais escassas na sociedade de hoje, como honra, lealdade, coragem e bondade.

Você tem muito cuidado com o mundo que criou, Grinmelken é um lugar que vai bem além dos seus primeiros três livros (Filhos de Galagah, O Senhor das Sombras e Enelock). Criar um universo tão vasto normalmente esgota um escritor. Há espaços ou ambições suas de escritas fora de Grinmelken? Ou mesmo dentro de outro estilo, já pensou sobre isso?

Já pensei em histórias fora de Grinmelken, ambientadas na época atual, mas todas com cunho fantástico. Porém, não tenho em mente dedicar-me a elas tão cedo. Meu mundo tem muito a ser explorado. São várias as possibilidades de histórias, como os leitores dos meus contos podem perceber. Tenho planos de escrever, mais para frente, livros com histórias do Vale dos Horrores, que seguem uma linha bem diferente dos meus romances atuais, tendendo mais para um suspense/terror. Quem leu os contos “A Dama Noturna” e “Esperança Corrompida”, tem uma boa noção desta diferença.

Algumas pessoas afirmam que não podemos fugir daquilo que somos em tudo que fazemos. Partindo deste pressuposto, os seus quatro protagonistas (Galatea, Iallanara, Gawyn e Sephiros) têm traços do Leandro Reis como pessoa ou são simplesmente criações?

Sou bem parecido com o Gawyn e trago alguns traços da Galatea, como a ingenuidade dela para com as pessoas. Do Sephiros, me identifico com a sua parte mais reservada, desta timidez que se manifesta somente com desconhecidos. Já da Iallanara, acho que tenho um pouquinho do vigor com que ela debate e quer vencer.

Dentro do seu universo você utiliza seres clássicos da mitologia fantástica como elfos, vampiros, cavaleiros e bruxos. Mesmo que o enredo da história seja completamente diferente, sempre há comparações com clássicos do gênero como o Senhor dos Anéis. Existe este medo na hora da escrita, se existe ele atrapalha de alguma forma a criação?

De modo algum. Não me preocupo em ser comparado com outros escritores quando escrevo. Deixei de me preocupar com muita coisa mais ou menos na mesma época em que pensei “vou usar uns clichês sim porque acho legal”. Existem inúmeras teorias sobre originalidade e várias delas chegam ao mesmo lugar: É muito difícil inovar completamente.

Hoje eu pesquiso bem mais do que quando comecei. Procuro a origem dos seres mitológicos e, se for do meu interesse, uso uma vertente diferente da lenda, algo menos conhecido.

Minha atual preocupação é a de manter ritmo e uma trama cativante, tentando melhorar cada vez mais a qualidade da minha narrativa e escrita.

Os Filhos de Galagah quebra muitas barreiras como a figura feminina de algumas histórias de fantasia. A personagem Galatea, por exemplo, é uma guerreira dedicada e corajosa que inclusive passa um desafio que o seu irmão, um homem, não conseguiu. O livro também quebra a barreira do sentimento, onde a mulher sempre tem que estar querendo se casar. Galatea ou mesmo Iallanara nem fazem menção a amor ou relacionamento. Não sei se a sua intenção era esta, mas pergunto o porquê de sua escolha por protagonistas femininas? Foi um acaso ou justamente queria inovar? Na sua opinião, faria alguma diferença se o Thomas tivesse virado guardião?

A escolha se deu pura e simplesmente por eu ter baseado a Galatea em uma personagem criada por minha esposa. Mas hoje, eu não mudaria isto. Inclusive, quando terminar esta saga, escreverei um romance com mais uma heroína como protagonista. O legal é que ela é muito diferente das duas atuais.

De qualquer modo, não acho que esteja inovando. Apenas reflito um pouco de como nossa sociedade está. Cada vez mais vemos as mulheres invertendo os papéis conosco e batalhando profissionalmente de igual para igual. Em Grinmelken temos lugares onde as mulheres são menosprezadas. No meu segundo livro eu mostro bem isto. Mas em Galagah e boa parte dos reinos do Norte, as gerações não se lembram de atos que diminuíssem as mulheres de algum modo. Eles estão acima disto.

Quanto ao amor, os acontecimentos do primeiro livro realmente não deixa espaço para isto. Iallanara se abalou um pouquinho com o homem alado que a salvou no final do livro e Galatea, que sempre foi cercada de olhares afetuosos e cortejos ainda está com muita adrenalina deste “começo de carreira”. Mas no segundo livro, as coisas já mudam um pouco para a Campeã Dourada.

Quanto à última pergunta, sim, se Thomas pudesse passar no teste, faria muita diferença. Thomas é um rapaz bondoso, mas pouco religioso. Ele seria um excelente cavaleiro, mas não tem vocação para Campeão Sagrado. Esta deficiência dele foi o que fez de Galatea a devota fervorosa que ela é. Ser tão religiosa era sua maneira de chamar a atenção e com o tempo, isto se tornou seu norte. Se Thomas também fosse religioso, esta qualidade não teria sido tão desenvolvida nela. Item que é primordial para a história em vários níveis.

O processo de criação e a escrita são situações peculiares e não têm muita regra variando de autor para autor. O seu livro tem várias cenas de lutas e confrontos como ataque dos vampiros a família Goldshine ou os confrontos com  Merkanos. Como é para você escrever cenas de batalha? Exige algum preparo? É o mais complicado em um livro de fantasia?

O engraçado é que julgo as cenas de batalha as mais fáceis. Em geral saem de primeira e acabo mudando pouca coisa. Acredito que isto é fruto das aventuras de RPG que eu narrava, onde gostava de descrever o combate como se estivesse narrando um filme. A preparação é simples, sempre vejo o local e os personagens envolvidos, depois planejo basicamente como será o inicio do combate. Algo como Três entrarão pela porta da frente, três entraram pela porta de trás e os heróis estarão na mesa do canto.

Definido isto, eu boto no papel e vou escrevendo, agindo com os personagens conforme o combate desenrola.

Complicado mesmo é fazer o romance. Sinto muita dificuldade de me colocar no lugar da Galatea ao descrever as cenas amorosas dela, no livro 2 e aqui, no livro 3.

Colocar rótulos é uma mania social. Muitas pessoas rotulam histórias de fantasia como infanto-juvenil, mesmo as que têm cenas mais fortes e um caráter mais adulto. Que tipo de público os seus livros visam atender? Está correta esta definição nas livrarias do seu livro na sessão infanto-juvenil?

Na verdade, por uma escolha minha, junto da editora Idea, classificamos o livro como juvenil-adulto, pelo estilo da trama, este é o público que almejamos.

Nas livrarias, Filhos de Galagah é colocado em diversas categorias, pois não existe a seção “Fantasia”. A Sraiva/Siciliano nos coloca como Ficção Científica. A Cultura como Ficção Fantasiosa (A mais correta na minha opinião). Já o Submarino fica meio perdido e não coloca nada.

Você é uma pessoa completamente ligada aos meios digitais, tem blog, site, Orkut, twitter, etc. A internet é uma excelente maneira de promoção e tem ajuda constantemente ao crescimento da literatura fantástica. O que você acha que ainda falta no Brasil para que um dos nossos livros de ficção fiquem ao lado de Harry Potter e Crepúsculo na lista dos mais vendidos? Este dia chegará?

É possível. Sempre cito André Vianco, cujos livros estão lado a lado com Crepúsculo (apesar de não ter nada a ver), nas livrarias, aeroportos e supermercados. Aos que tentam atingir tal resultado no Brasil, é questão de qualidade, sorte e afinidade com o público. Além de suar muito a caminha para se divulgar, tarefa que precisa ser feita junto da editora e em cada livraria. O André conseguiu este resultado bem rápido.  Para os outros que perseverarem, a coisa pode vir mais lenta, mas pode vir. O importante é acreditar.

Para finalizar vamos a uma sessão de jogo rápido:

Um livro que adoraria ter escrito… A Históra Sem Fim.

O que um livro de ficção não pode faltar… Magia, misteriosa ou cientifica.

Uma cena de batalha cinematográfica marcante… A cavalgada dos Rorririn, nas Minas Tirith

Um personagem da ficção fantástica marcante… Rolland, de “A Torre Negra”

Um grande vilão… Imperador Papatine (Star Wars)

Uma grande batalha final… Maximus vs Imperador Commodus (Gladiator)

Uma grande luta… Aquiles vs Hector

Galatea em uma palavra …  Devoção

Iallanara em uma palavra … Inveja

Gawyn em uma palavra …. Otimismo

Sephirus em uma palavra… Lealdade

Sukamantus em uma palavra… Vingança

Enelock(Personagem) em uma palavra… Ódio

Thomas em uma palavra… Indeciso

Aloudos em uma palavra… Misterioso

Ethan em uma palavra… Solitário

Merkanos em uma palavra… Temido

Filhos de Galagah em uma palavra… Esperança (Apaguei o item 10, por repetir)

O Senhor das Sombras em uma palavra…  Mudança

Enelock(Livro) em uma palavra… Verdade

O que podemos ou devemos esperar do “Senhor das Sombras” e do “Enelock”?

Vocês podem esperar um clima bem mais Dark que o de Filhos de Galagah.

Gosto de fazer a seguinte comparação:

Em Filhos de Galagah, a Luz é ofuscante, tudo parece certo e pensasse que as ações em prol do bem serão sempre recompensadas. Ele é o início da jornada, onde o herói ainda está caindo na real do mundo que o cerca.

Em O Senhor das Sombras, a Escuridão é mais forte. A verdade é distorcida e as coisas saem um pouco dos trilhos, mesmo que os personagens não percebam de imediato. Este livro mostra o inicio da transformação dos personagens. A transformação mais visível é a de Galatea, que era a “santa” e começa a mostrar sinais da influencia de Iallanara.

Em Enelock, temos o resultado dos últimos dois livros. Temos as reações das ações anteriores e o desfecho de tudo. Este é o livro em que mais vou surpreender meus leitores, tenho certeza disto.

Press-release de O Senhor das Sombras

O Senhor das Sombras Livro 2 – Legado Goldshine

O Senhor das Sombras é o segundo volume da trilogia “Legado Goldshine”, iniciada por Leandro Reis em Filhos de Galagah. Neste livro, o autor dá continuidade à missão da princesa Galatea na busca pela segunda runa. A aventura, agora, toma proporções épicas, e muitos mistérios deixados pelo primeiro volume, Filhos de Galagah, são respondidos, além das novas intrigas que são acrescentadas à trama.

Nesta sequência, Leandro Reis aprofunda o drama da bruxa vermelha, Iallanara Nindra, que, exposta aos seus maiores conflitos, é obrigada a fazer uma escolha crucial: matar sua única amiga e protetora, ou traí-la? Sukemarantus, manifestação do Mal, que tem o poder de controlar toda sorte de criaturas das trevas, lança mão de seus recursos mais vis para atingir seus sombrios objetivos.

Enquanto isto, a busca de Galatea segue por rumos inimagináveis, levando-a às tribos bárbaras das planícies do sul, uma sociedade ímpar e desunida, berço de poderosos guerreiros, essenciais para o sucesso desta nova cruzada.

Neste livro, inúmeros desafios testarão nossos heróis fantásticos. Muitos sacrifícios serão necessários, enquanto o maior dos perigos se esconde dentro do próprio grupo. Nessa aventura, o fracasso espreita, ávido por um simples deslize, escondido nos cantos mais improváveis da história.

Press-release de O Senhor das Sombras, de Leandro Reis  – Livro 2 da Trilogia “Legado Goldshine”

A Idea Editora está lançando a sequência de ficção-fantasiosa O Senhor das Sombras, de Leandro Reis. A obra é o segundo livro da Trilogia Goldshine, que foi iniciada em 2008 com Filhos de Galagah, e culminará com Enelock, último livro da série.

No melhor estilo mítico da Literatura Fantástica, O Senhor das Sombras traz toda a aventura e o mistério que um aficcionado pelo gênero espera de uma grande obra. Para os leitores que estão iniciando neste universo de ficção, O Senhor das Sombras é também um grande livro, uma vez que a habilidade com que o autor constroi cenários fantásticos e personagens imaginários faz com que o leitor fique bastante a vontade entre as páginas de sua Literatura.

Leandro Reis, que é de São José dos Campos, faz parte de uma vasta gama de autores que tem conseguido cada vez mais destaque do cenário da Literatura Fantástica Nacional. O gênero, ainda que não seja amplamente divulgado pela grande mídia, tem muitos adeptos no Brasil, que cada vez mais são atraídos pelos universos paralelos que essa literatura apresenta. Desde 2007, considerado o ano de seu boom, esta tendência tem rumo crescente. Em meio a blogs especializados e sites de relacionamento entre leitores, os fãs de Literatura Fantástica vêm construindo um nicho muito bem estruturado que cresce de maneira independente e progressiva.

Provando ser um bom exemplar do gênero, O Senhor das Sombras apresenta a segunda parte da saga da princesa Galatea, que aventura-se na busca de uma segunda runa, enquanto é acompanhada e ameaçada por toda a sorte de criaturas fantásticas. Segundo o autor, O Senhor das Sombras pode ser resumido em uma palavra: transformação. Diferentemente do primeiro livro, em que os contornos entre o Bem e o Mal são mais claros e as boas ações são recompensadas, nesta sequência, a história ganha profundidade. “Em O Senhor das Sombras, a Escuridão é mais forte. A verdade é distorcida e as coisas saem um pouco dos trilhos, mesmo que os personagens não percebam de imediato. Esse livro mostra o inicio da transformação dos personagens”, explica Leandro Reis.

Com prefácio de Raphael Draccon, autor de grande credibilidade no meio da Literatura Fantástica Nacional, O Senhor das Sombras tem lançamento previsto para o final de maio, em festa na cidade do autor, São José dos Campos. Enquanto isso, as novidades sobre o universo fantástico de Leandro Reis podem ser conferidas em seu site: www.grinmelken.com.br

Juntamente com O Senhor das Sombras, a Idea Editora lança também uma edição revisada do livro Filhos de Galagah, o primeiro da trilogia Legado Goldshine, em versão adequada à Reforma Ortográfica. Para Rodrigo Coube, presidente da Idea Editora, a trilogia vem só evoluindo: “É gratificante ver a obra e o trabalho desenvolvido pelo Leandro. Em O Senhor das Sombras, a evolução do autor fica muito clara. Para a Idea, é uma oportunidade honrosa de crescer junto com ele”, afirma Rodrigo.

Informações técnicas:

O Senhor das Sombras, Leandro Reis

Páginas: 352

Acabamento: brochura

Preço de capa: R$49,90

Sobre o autor:

Leandro “Radrak” Reis, 30 anos, mora em São José dos Campos-SP. Fascinado pelas estórias de dragões, elfos e magia, imaginou todo um mundo de fantasia chamado Grinmelken e, neste segundo livro, desenvolve mais profundamente esse cenário. Leandro Reis é um grande fabulador que manuseia como ninguém os elementos de construção de universos fantásticos imaginários.

Além deste livro, o autor constantemente publica contos, todos relacionados ao mesmo cenário. Esperança Corrompida, A Dama Noturna, Batismo de Fogo, Sacrifícios, Olhos de Herói e Ecos de Segredos Esquecidos, são alguns exemplos, todos publicados em Coletâneas ao longo dos últimos anos.

Seu reconhecimento, adquirido em um curto período de tempo, aumenta cada vez mais, devido ao trabalho feito nos livros e mantido, com grande dedicação, em seu site.

Leandro também se destaca como um dos precursores e profissionalizadores do book trailer. Tanto Os Filhos de Galagah, quanto a sequência O Senhor das Sombras, possuem book trailers com qualidades de imagem, som e vídeo impressionantes, sublinhando ainda mais a seriedade de histórias como esta, que vem ganhando cada vez mais credibilidade e espaço no Brasil. Ambos os trailer participaram do Festival da Bibliofilmes deste ano.

Conheça melhor esse universo em:  www.grinmelken.com.br

Para contatar o autor mande e-mail para  radrak@gmail.com

Para contatar a Idea Editora mande e-mail para comunica@ideaeditora.com.br