O Necronomicon Tarot, escrito por Donald Tyson e ilustrado por Anne Stokes, é uma brilhante adaptação da obra de HP Lovecraft para o formato de Tarôt.
Para os não familiarizados com H.P. Lovecraft, ele foi um dos primeiros escritores de pulp fiction do século XX. O autor definia sua obra como “cosmicista” – ou seja, a idéia de que a vida é incompreensível à mente humana e o universo é fundamentalmente alienígena. A maior parte dos seus escritos descreve horrores de outros mundos ou de antigas civilizações esquecidas pelo homem.
O Necronomicon, um antigo tomo mágico, é uma das suas criações mais famosas, e foi desenvolvido como um artifício literário, sobre a qual boa parte da sua hedionda mitologia foi baseada.
O Necronomicon Tarot acompanha um livro com mais de 200 páginas, um baralho completo de Tarôt e uma bolsa de organdi para guardar o baralho. Tudo acondicionado em uma belíssima caixa com o formato de um livro antigo.
O baralho possui o tamanho padrão utilizado no Tarôt e o formato habitual de 78 cartas. A cartas possuem fundo preto e uma arte vívida e colorida, que concede as cartas um aspecto sombrio e em perfeita sintonia com o seu tema.
Os tradicionais Arcanos Maiores são substituídos pelos Mitos de Cthulhu: Nyarlathotep é o Mago, Dagon é o Hierofante, o Hounds of Leng é a Lua, e é claro, o Grande Cthulhu surge como o Diabo.
Cada naipe dos Arcanos Menores é baseado em um tema particular e ilustrado de maneira descritiva. O naipe de Paus é ambientado na Atlântida e os Antigos são retratados com freqüência em suas cartas. O naipe de Copas reflete um tema egípcio, traçando o progresso de um acólito de Bast. O tema do naipe de Espadas é a desconfiança, traição e morte, enquanto o naipe de Ouros conta as aventuras (e o eventual sucesso) de um necromante.
O livro Secrets of the Necronomicon, é bastante descritivo e muito útil para quem não está familiarizado com a obra de Lovecraft ou com a leitura do Tarô. Ele inclui capítulos sobre o Necronomicon e sua história, os mitos de Cthulhu e as suas correspondências e equivalências com o Tarô.
O livro é recheado de ilustrações e descrições, sugerindo significados divinatórios para cada carta e um layout para leitura. Como no tarô tradicional, cada carta funciona como uma verdadeira chave – a interpretação dos seus símbolos e seu significado combinado com outras cartas depende da intuição e da imaginação criativa do seu leitor.
Donald Tyson defende que o Necronomicon em si é feito do material dos sonhos e suas raízes estão cravadas profundamente em nosso inconsciente. Seu poder reside na sua capacidade de trazer a tona coisas que estão ocultas em nossa consciência. Desta forma, o Necronomicon é o tema perfeito para um baralho de Tarô, que também é produto do inconsciente coletivo.
Tudo isso faz do Necronomicon Tarot muito mais do que um Tarô temático. Ele é um baralho indispensável para colecionadores e admiradores da obra de H.P. Lovecraft.
Necronomicon Tarot está disponível para venda aqui.
A Dreamworks adquiriu os direitos de Voice From the Dead, um roteiro escrito por Michael Straczynski, responsável também por Thor, Babylon 5 e Changeling.
O thriller é uma história fictícia baseada na amizade real entre o criador de Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle e o mágico e escapista Harry Houdini.
Voices From the Dead se passa em 1920. Na trama Doyle e Houdini juntam forças com um vidente para resolver uma série de bizarros assassinatos ocorridos em Nova York.
Arthur Conan Doyle, que após a morte de um filho se tornou um defensor do espiritismo, conheceu Houdini em 1920. Apesar das diferenças ideológicas e das longas discussões sobre a existência do sobrenatural, os dois se tornaram bons amigos.
Doyle incluiu um capítulo em seu livro The Edge of the Unknown , onde afirma que Houdini possuía poderes psíquicos, enquanto este freqüentemente usava suas demonstrações para desmascarar médiuns charlatões e falcatruas envolvendo poderes psíquicos e o mundo espiritual.
A construção de um idioma ficcional é a tarefa mais desafiadora de qualquer obra de fantasia. Nesta área existem dois exemplos que se sobressaem dos demais: O Élfico, criado por J.R.R. Tolkien e o Klingon criado por Marc Okrand. Neste artigo, Alasdair Wilkins mostra os processos de criação utilizados por ambos, para que seguindo este mesmo modelo qualquer escritor possa criar os seus próprios idiomas.
Quando se trata de construir mundos, não há melhor maneira para legitimar esta criação do que dar a ela uma língua totalmente estranha aos ouvidos humanos. Certamente esta é uma tarefa desafiadora e que exige um bom conhecimento de lingüística, então inicialmente vou analisar as abordagens utilizadas na construção de duas das mais emblemáticas línguas ficcionais – O Élfico e o Klingon – e explicar como pode ser criada uma linguagem que combine o melhor de ambas.
O que JRR Tolkien fez com élfico:
Tolkien, que se considerava primeiro um lingüista e filólogo e depois um autor, certa vez explicou o verdadeiro propósito de O Hobbit e de O Senhor dos Anéis:
“Ninguém acredita em mim quando digo que os meus longos livros são uma tentativa de criar um mundo no qual uma forma de linguagem agradável à minha estética pessoal pudesse parecer real. Mas é verdade.”
A mitologia criada por Tolkien inclui dezenas de línguas que são mencionadas, aludidas, traduzidas para o Inglês e em alguns casos, realmente apresentadas em sua forma original.
Cada raça em O Senhor dos Anéis tem sua própria linguagem, embora a maioria delas permaneça desconhecida para nós em sua maior parte: a linguagem comum dos seres humanos e hobbits, conhecida como westron, simplesmente toma o Inglês dos livros.
A língua dos Anões é um segredo muito bem guardado do qual só vemos relances em nomes de personagens e nas minas de Khazad-Dum.
A brutal língua Órquica é difícil até mesmo para a maioria dos Orcs ser capaz de falar, e a verdadeira linguagem dos Ents é tão antiga e sutil que está além da nossa compreensão.
Mas mesmo com tantas línguas desconhecidas, ainda resta uma família de línguas de complexidade desconcertante. Esta é a língua Élfica, a primeira coisa que Tolkien criou, muito antes das narrativas que surgiram posteriormente para apoiá-las.
Há cerca de oito a dez idiomas élficos mencionados nos livros, mas à dois deles foram dadas uma atenção especial: a antiga língua cerimonial élfica, o Quenya, e a língua comumente falada, o Sindarin. Como Tolkien disse acima, estas foram as suas duas tentativas de criar línguas que refletissem o seu gosto lingüístico. E assim, o Quenya foi baseado no finlandês enquanto o Sindarin foi baseado no gaélico.
No entanto, não era o suficiente para Tolkien simplesmente criar duas línguas que soassem como o Finlândes e o Gaélico. Em vez disso, ele construiu toda a lógica histórica das mudanças estruturais e sonoras provenientes de uma fonte proto-élfica comum e que pudesse produzir ambas as línguas.
Como não poderia deixar de ser, o método utilizado por Tolkien na construção da linguagem se deu a partir da perspectiva de um lingüista histórico, aquele cujo interesse principal é traçar o desenvolvimento de linguagens relacionadas através do tempo.
Seu filho, Christopher, que passou boa parte de sua vida compilando e analisando o trabalho de seu pai, explica o quão meticuloso este era este processo:
“Ele não inventou novas palavras e nomes arbitrariamente: em princípio, ele as criou dentro de uma estrutura histórica, proveniente de bases ou raízes primitivas, adicionando assim sufixos, prefixos, formando compostos, decidindo (ou, como ele teria dito, ‘descobrindo’) quando a palavra teria sido incorporada no idioma, acompanhando-a através das mudanças regulares na forma e na semântica a que teriam sido submetidas e observando as possibilidades de influência formal ou semântica de outras palavras no curso de sua história.”
De forma mais simples, Christopher Tolkien escreveu na introdução de “The Etymologies“, uma lista básica dos blocos de construção lingüística que Tolkien usou para construir seus idiomas élficos, mostrando assim que “ele estava mais interessado nos processos de mudança na estrutura e utilização das línguas em um dado momento”. Isso é absolutamente crucial, porque aponta para uma deficiência fundamental da obra de Tolkien: suas línguas são incompletas.
Elas eram um constante trabalho em andamento, e Tolkien mudou de idéia sobre pontos aparentemente menores várias vezes no decurso do seu trabalho. A lista definitiva de palavras e significados que Tolkien deixou para trás é relativamente pequena, e apesar de sabermos um pouco sobre como as línguas élficas soaram em vários pontos diferentes na sua história, nós realmente não sabemos muito sobre estas línguas em períodos específicos de tempo.
Não é surpresa termos um melhor vislumbre de como o Quenya e o Sindarin eram faladas na época em que o de O Senhor dos Anéis ocorre, mas mesmo neste caso, esta é uma imagem muito incompleta.
Para o nosso propósito, há ainda um outro problema: as línguas criadas por Tolkien não eram puramente ficcionais. Em sua cosmologia, todas as várias raças da Terra Média compartilhavam (ainda que remotamente) uma língua comum, e assim as suas línguas dividiam certas características universais.
Na verdade é um pouco mais complexo do que isso, mas como explicar qualquer coisa do mundo de Tolkien leva cerca de uma semana, então esta é uma forma bastante simplista de explicar isso quase satisfatoriamente.
É por isso que o Sindarin e o Quenya certamente poderiam ter se baseado no Gaélico e no Finlandês, e por esta razão Tolkien podia divertir-se sugerindo que certas palavras, proto-germânicas de origem incerta, realmente poderiam ter vindo do élfico.
Em outras palavras, a obra de Tolkien foi um feito impressionante em lingüística histórica e em construção da linguagem, mas não nos deixa com um idioma completo nem completamente ficcional.
Agora vamos dar uma olhada em nossa segunda linguagem icônica…
O que fez com Marc Okrand Klingon:
Considerando que o trabalho de Tolkien era simplesmente um trabalho de amor e que poderia durar o período de toda uma vida feliz, Marc Okrand estava trabalhando com um prazo um pouco mais rigoroso quando ele criou o Klingon.
Seu envolvimento na franquiaStar Trek começou com ele ajudando na montagem de um diálogo Vulcano para A Ira de Khan. O diretor do filme ficou tão impressionado com seu trabalho que lhe pediu para criar uma linguagem Klingon inteira para Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock.
Usando alguns poucos dados disponíveis e os definido como seu ponto de partida para a criação de uma língua Klingon, Okrand primeiro levantou quais sons já haviam sido utilizados anteriormente e construiu a fonética da linguagem a partir deste ponto.
Como ele mesmo explica no vídeo a seguir, ele deliberadamente violou muitas regras humanas de linguagem. Nossos idiomas são incrivelmente variados, e não há realmente algo verdadeiramente universal em todos eles, uma regra que se aplique em 100% dos casos.
No entanto, existem vários sons recursivos em nossa linguagem, significados e gramáticas que são muito comuns em quase todas as línguas humanas, e seria muito estranho se nenhum desses elementos não estivesse presente em uma linguagem humana.
Naturalmente, desde que Klingonnão é uma linguagem humana, ele tentou violar o máximo possível destes aspectos.
Ele explica alguns casos onde escolheu intencionalmente sons estranhos: “Por exemplo, em Klingon, há o som de ” v ” e normalmente em uma língua se houver um som de “v”, há também um som de “f”. Mas não em Klingon.
Porquê? Porque normalmente é dessa forma que isso funciona em línguas humanas e o Klingon não é uma linguagem humana. Em Klingon, há um som “t” e há também um “d”, mas o “d” não coincide com o “t” – você faz isso colocando sua língua em um lugar diferente.
Isso é incomum do ponto vista humano, portanto é uma boa coisa para se fazer em Klingon. Há uma série de coisas como estas para violar as regras ou tendências da fonética humana.
Ele utilizou uma abordagem similar com a gramática Klingon:
“Eu tive que encontrar uma ordem básica para as palavras. Os três elementos básicos de uma frase são sujeito, verbo e objeto. O sujeito é quem está fazendo a ação, o verbo é o que é esta ação, e o objeto é quem está recebendo a ação, partindo do princípio de que ela seja apropriada para a sentença.
Parte da gramática Inglesa é saber onde estão na frase o sujeito e o objeto, pois caso contrário você não sabe o que está fazendo o quê a quem. Se você olhar em volta para diferentes línguas, essas coisas podem aparecer em qualquer tipo de ordenação, não precisando seguir o mesmo caminho que o Inglês.
Na verdade, em algumas línguas isso pode ser qualquer coisa, porque você marca o que está fazendo com alguns sufixos ou algo parecido. Mas ignore essa parte por enquanto…
Matematicamente, existem seis combinações possíveis: sujeito-verbo-objeto, sujeito-objeto-verbo, verbo-sujeito-objeto, verbo-sujeito-objeto, sujeito-objeto-verbo, sujeito-objeto-verbo e objeto-verbo-sujeito.
E todas essas combinações são apresentadas em línguas ao redor do mundo. Mas algumas destas combinações são muito mais comuns do que outras.Então, se você utilizar essa estranha noção de que o mais comum é o mais humano e menos comum é o menos humano, então, para o Klingon eu deveria escolher o menos comum. Por nenhuma outra razão além de que este padrão é pouco encontrado em línguas humanas.
E as combinações menos comuns são as com o objeto em primeiro lugar [objeto-verbo-sujeito], e foi o que eu escolhi para o Klingon.São encontrados poucos idiomas no mundo como esta ordem básica de palavras”
O resultado final deste trabalho não se limita somente ao que foi apresentado em Jornada nas Estrelas III. O Dicionário Klingon apareceu pela primeira vez em 1985 e foi atualizado em 1992. Ele vendeu meio milhão de cópias, gerou um aplicativo para iPhone e ajudou a dar origem ao Instituto da Língua Klingon, uma instituição dedicada à preservação deste idioma.
Mas o klingon, mesmo com toda a sua abrangência, não possui um aspecto bastante real de qualquer linguagem: ele não tem história. É aí que você entra.
O Que Você Pode Fazer:
O que vimos aqui foram duas abordagens muito diferentes para a criação de uma linguagem. Os esforços de Tolkien representam o trabalho de um lingüista histórico, de modo que o mais importante é a construção de um idioma que demonstre uma clara mudança e desenvolvimento através do tempo.
A etimologia é crucial para as obras de Tolkien, cada palavra é uma obra de arte formando uma rica tapeçaria que remonta profundamente em uma dimensão temporal. Este foi o trabalho de sua vida, um projeto ao qual dedicou décadas e, provavelmente não teria concluído mesmo que dispusesse de séculos.
Marc Okrand, por outro lado, tinha uma tarefa muito mais imediata: transformar um punhado de nomes Klingon e algumas linhas de diálogo em uma linguagem completa, em tempo para o início das filmagens de Jornada nas Estrelas III. Ele aproximou-se dessa tarefa como um lingüista estrutural, concentrando-se na fonética e na gramática para construir uma língua Klingon completa.
A linguagem que ele planejou é muito mais abrangente do que qualquer um dos dois idiomas élficos, e há muito mais para você falar em Klingon do que em élfico. (Não seria possível escrever uma versão élfica de Hamlet,limitando-se apenas a utilizar o trabalho de Tolkien, mas em Klingon, Hamlet já está inclusive disponível para venda.
O que falta para o Klingon, no entanto, é história. Apesar de podermos usar as etimologias de Tolkien para reconstruir com bastante precisão como soou o élfico milênios antes de O Senhor dos Anéis, o Klingon está confinado aos séculos 23 e 24.
Você só precisa ler Hamlet para perceber o quanto o Inglês mudou em poucos séculos. Assim não há qualquer razão para supor que a forma como os Klingons falavam a sua língua em 2010 era muito diferente de como ela é falada em Jornada nas Estrelas.
Não existe nenhuma forma de se reconstruir uma mudança histórica a partir da forma atual da linguagem Klingon. A etimologia simplesmente não está lá para que se refaçam as reconstruções possíveis e qualquer tentativa de inventar uma mudança da linguagem padrão revela o quão ad hoc a construção do idioma Klingon foi.
Nada disso diminui a realização singular de Okrand, apenas simplesmente aponta para que não era isto que ele estava tentando fazer.
É aí que você, a próxima lenda da ficção especulativa, vem a tona. Tolkien criou linguagens historicamente ricas, mas que eram essencialmente humanas. Okrand criou uma linguagem totalmente ficcional, mas que não tem história.
O próximo grande idioma ficcional será o que combinar o melhor destas duas abordagens: a elaboração de uma linguagem com estrutura e história 100% ficcionais. O Klingon já fornece um tutorial perfeito sobre como fazer soar uma língua de outro planeta, por isso vou deixar essa parte de lado. Mas como criar uma linguagem, e codifica-la de acordo com uma origem extra-terrestre?
Este é o quebra cabeça que eu deixarei para você, Embora eu possa oferecer algumas possibilidades. Na verdade, a introdução de Marc Orkand em O Dicionário Klingon nos dá um ótimo exemplo de como o Klingon reflete uma cultura verdadeiramente alienígena:
“… Não há palavras para cumprimentos, comoOlá,como vai você,bom dia, e assim por diante. Parece evidente que tais palavras e frases simplesmente não existem em Klingon. Quando dois Klingons se conhecem (exceto em casos em que o comportamento determina um protocolo militar), se alguma coisa de caráter introdutório é dita, é uma expressão que pode ser melhor traduzido como –O que você quer?Diferentemente da maioria das linguagens humanas, que iniciam as conversas com saudações, perguntas sobre o estado de saúde, e observações sobre o clima, Klingons tendem a iniciar conversas simplesmente indo direto ao assunto.”
Esse é o tipo de coisa para se pensar, e em seguida basta adicionar uma dimensão histórica. Será que o Klingon, em determinado período possuiu estas palavras de saudação, mas em seguida a militarização completa as removeu de sua cultura? Ou será que o seu significado decaiu e mudou com o tempo? E se elas nunca existiram, o que isso quer dizer sobre as origens da civilização Klingon?
Além disso, assim como Marc Okrand criou o Klingon observando as características das línguas humanas e as invertendo, pense em maneiras de inverter os padrões usuais para alterar a linguagem humana. Eu vou concluir, olhando para o maior, e talvez o mais próximo que a humanidade tem de uma verdadeira linguagem universal, e como inverte-la pode criar toda uma raça alienígena.
Como regra geral, as línguas apenas se separaram e nunca se fundem. O francês e o espanhol vieram do latim, mas não podem se recombinar em um neo-latim.
Mas, e se uma cultura estranha forcapaz de fundir duas línguas em um sistema unificado, uma nova língua?
Será que uma espécie alienígena, precisando de habilidades telepáticas para trabalhar as dificuldades de se fundir significado e estruturas, poderia fazê-lo?
O próprio exercício da criação de uma espécie que pode conseguir mesclar duas línguas, pela necessidade de criar uma nova e rica cultura alienígena, poderia originar esta nova língua.
Estes são os tipos de desafios que esperam o construtor da grande próxima linguagem ficcional, mas eu diria que o esforço valeria a pena.
Confira as quatro primeiras páginas da HqDark Tower: The Gunslinger.
The Gunslinger é uma das obras de maior importância do renomado escritor norte americano Stephen King. A história foi inspirada no poema “Childe Roland to the Dark Tower Came”, do escritor Robert Browning, além de conter inúmeras referências, como por exemplo, às lendas arthunianas e diversos elementos da cultura pop.