O Lado Insidioso das Expansões

Na minha opinião, expansões são incríveis. Eu já escrevi sobre a compra de expansões, mesmo quando o jogo básico não é utilizado o suficiente para justifica-la. Eu estava solidarizando com um amigo que também parece compartilhar o mesmo desejo quase obsessivo de possuir todas as expansões para os seus jogos favoritos. E conforme discutimos, acho que encontrei a raiz da minha compulsão.

Game of Thrones: A Time of Ravens

A princípio o propósito geral de uma expansão é acrescentar mais. Se você gosta de Settlers of Catan, Seafarers acrescenta mais. Se você gosta de Carcassonne, Inns and Cathedrals acrescentam mais. Nesses casos, eles trazem mais componentes e expandem as opções disponíveis para o jogo. Algumas expansões vão mais longe e trazem novas mecânicas, como Cities and Knights ou 7 Wonders: Leaders. Em qualquer caso, o objetivo da expansão é adicionar o Santo Graal dos jogos – rejogabilidade.

Seafarers

Uma das grandes vantagens do boardgaming com relação a outros tipos de entretenimento é a rejogabilidade. Quantas vezes você realmente pode ver o mesmo filme? Eu vi os melhores filmes, os meus favoritos absolutos, provavelmente uma meia dúzia de vezes. Minha mulher viu seus favoritos uma dúzia. Mas isso ao longo de vários anos. Eu tinha The Resistance há apenas um ano, e ele já acumulava pelo menos três dúzias de jogatinas. Então expansões adicionam rejogabilidade extra para dar aos seus jogos uma continua longevidade.

the-resistance

Mas para mim, na maioria das vezes essa não é a verdadeira razão para eu comprá-las. Com poucas exceções, eu sempre quero uma expansão. Eu nem sempre as compro imediatamente e nem sempre acabo comprando. Mas na maioria das vezes, eu as gravo em minha mente e planejo obtê-las o mais rápido possível. Isto se aplica até mesmo a mini-expansões vendidas através de lojas Geek, como cards bônus de Troyes. Quatro cartas. É isso aí. E eu ainda quero.

E qual a razão deste comportamento? Bem, depois de alguma discussão, acho que entendi o porquê. Quando a expansão é lançada, eu realmente não a considero um acréscimo ao jogo base. Em vez disso, de alguma forma meu cérebro interpreta que a base, mais todas as suas expansões, são o jogo completo. E agora, com apenas o jogo base, o que eu realmente tenho é uma parte de um grande jogo. Minha coleção tinha um jogo completo, e agora tem somente uma parte de um jogo completo.

Então de alguma forma, lá em cima meu cérebro desprezível faz sentir que só porque saiu um novo conteúdo para o jogo, minha cópia vai de completa para incompleta. E, ao invés de ter meus jogos favoritos devastados dessa maneira, eu salto em sua defesa e compro a parte faltante para que assim, mais uma vez, eu tenha uma cópia completa.

Loucura? Talvez. Alguém compartilha desse transtorno ou eu sou o único?

traders e barbarians

Via: Giant Fire Breathing Robot – Geekinsight

Prévia HQ Pathfinder #1

A Dynamite Entertainment publicou uma prévia de 5 páginas do Pathfinder #1, baseada no RPG Best seller publicado pela Paizo.

A HQ de 40 páginas incluirá um mapa tático/pôster removível, dez páginas com perfil de personagens, estatísticas de jogo e a uma história em quadrinhos ilustrada por Andrew Huerta e escrita por Jim Zub.

Pathfinder Vai Ganhar HQ

Confira a apresentação da HQ e a prévia de 5 páginas:

Valeros só pode confiar em sua espada e em seus amigos, o misterioso feiticeiro Seoni e a elfa ladina Merisiel, mas nada pode prepará-lo para os perigos que espreitam à frente. As tribos caóticas e dispersas de goblins estão mudando, crescendo em poder e se unificando de uma forma jamais vista. No coração dessa estranha evolução esta um antigo mal, procurando se estabelecer novamente.

Os heróis icônicos do mundo de Pathfinder são trazidos à vida pela primeira vez em uma história repleta de aventura que vai agradar aos fãs e entreter novos leitores. 

Publique Suas Notícias e Artigos no Raccoon

rocket raccoon

Fundado em 2010 o blog Rocky Raccoon rapidamente tornou uma referencia para muitas pessoas na área de Board Games, RPG e Card Games. Hoje contamos com cerca de 50.000 acessos mensais e mais de 2.000 posts publicados entre notícias, resenhas e análises de jogos – um acervo respeitável de conteúdo.

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– Você será mencionado como autor do conteúdo;

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Rocky Raccoon

Promoção: Pacote Rastro de Cthulhu

Rastro de Cthulhu + Inacreditáveis Casos Sobrenaturais + Frete Grátis para todo Brasil por apenas R$ 75,00.

Rastro de Cthulhu

Rastro de Cthulhu: Livro de Regras

Rastro de Cthulhu é um jogo completo (você precisa apenas dele para jogar) ambientado na década de 1930. Suporta tanto jogos no estilo Pulp (para aventuras como Indiana Jones com um toque de horror e paisagens exóticas até textos de Robert E. Howard) quanto no estilo Purista, em aventuras de horror intelectual e medo cósmico no melhor estilo da obra de HP Lovecraft, que combinou os dois, algumas vezes na mesma estória.

Inclui uma nova visão das criaturas, cultos e deuses da literatura de Lovecraft, e indica seu uso durante o jogo. Adiciona novos históricos de personagens, e evolui o sistema de regras GUMSHOE para dar um suporte intenso à Sanidade, incorporando ao sistema o desejo dos jogadores de explorar este mundo sombrio ao risco de ficarem loucos.

Inclui três estruturas de campanhas e uma aventura introdutória, O Horror de Kingsbury.

Inacreditáveis Casos Sobrenaturais

Inacreditáveis Casos Sobrenaturais

Vagando pelas ruas enevoadas de Arkham, você tropeça em um humilde sebo que nunca havia notado antes. Movido pela curiosidade e sua paixão por livros, você entra. Logo você se encontra em um porão mal iluminado, o odor dos papéis bolorentos e velhos invade suas narinas. Abaixando-se, seus dedos se precipitam até uma caixa de papelão cheia de revistas velhas e amareladas.

As capas lúgubres espantam seus sentidos! Pode ser? Embora você se considere um especialista em revistas pulp dos anos trinta, estes títulos são particularmente desconhecidos para você. Você examina as chamadas das histórias nas capas – cada uma é um exemplar de seu tempo, ainda que – – infundidas com uma distinta sensibilidade Lovecraftiana.

– Devorados nas Brumas: Uma aventura onde a sobrevivência de alguns náufragos presos em uma ilha no Pacífico é testada não apenas pelos elementos – mas também pelas formas distorcidas semi-visíveis das sádicas entidades que assombras as entranhas da selva do atol!

– Tiros em Xangai: Perigo, tiroteios e intriga internacional se desenrolam na cidade das conspirações, a desregrada, e impregnada pelo ópio, Berlim do Oriente. Na luta velada entre as nações, nenhuma arma é mais cobiçada que o espelho das estrelas, pois ele traz morte de além das estrelas!

– A Morte Ri por Último: Quando o filantropo e bon-vivant Addison Bright é encontrado morto sob circunstâncias bizarras em sua própria mansão em Nova York, somente um time de valentes Investigadores pode proteger sua reputação – e a sanidade da humanidade – das terríveis verdades que se escondem por detrás de seu trágico e pitoresco passado!

– Dimensão Y: Uma experiência científica traz a promessa de olharmos dentro de uma dimensão paralela compacta, um repositório para os sonhos e memórias dos homens. Mas quando os Investigadores espiam por esta janela, eles encontram horrores cósmicos os olhando de volta!

Um estrondo soa sobre sua cabeça – o bater da porta do porão se fechando. Você está preso na cripta desses impossíveis pulps! Mas antes que você encontre seu destino, você pode ter seus prazeres finais nesta coleção de excitantes cenários pulp para Rastro de Cthulhu, o cenário de horror investigativo Lovecraftiano para GUMSHOE.

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Resenha Heavy Metal – Universo em Fantasia

Heavy Metal – Universo Em Fantasia (Heavy Metal: The Movie, CAN 1981)

Sabe, chega um momento da sua vida que você percebe que a idade está chegando e aí começa a pensar que não é tão ruim, pois você está ficando mais sábio e discernindo melhor as coisas a sua volta. Alzheimer, Parkinson são consequências, é só se cuidar.

Então por que estou dizendo isso? Simples, assisti novamente ao filme Heavy Metal e compreendi quão brega ele é! Não! Não fiquem ofendidos, fãs xiitas de plantão, ele ainda é uma ótima animação, mas é brega. Pronto. Ou vai me dizer que não é jacu um cara descer do espaço dentro de um carro esporte? Brega, mas não para o ano em que o filme foi lançado.

heavy metal

Heavy Metal é um longa metragem baseado em histórias da revista em quadrinhos americana de mesmo nome, Heavy Metal, que por sua vez teve sua origem na publicação Metal Hurlant, de origem francesa e de onde saíram nomes consagrados das HQs como Moebius, Enki Bilal e outros.

A animação é costurada por pequenas histórias ligadas a uma bola verde que diz possuir todos os males do mundo, e dentro de uma casa, que eu acho ser uma fazenda do Texas, a bolinha vai contando sua história para uma menina assustada depois de ela ter visto o pai ser morto pela maléfica esfera. Algumas histórias são mais legais que outras, isso é minha opinião, como a do Harry Canyon, que conta a história de um taxista envolto com mafiosos interplanetários que querem possuir a nossa amiga bola verde e Captain Sternn, mais focado na comédia. Den me lembrou de Caverna do Dragão, pelo tipo de história e desenhos.

Para fechar eu digo isso, leia as revistas antes, durante e depois. Lembre-se que é um filme baseado nos anos 70, mas ainda com um pé nos anos 60. Depois veja o filme pensando agora no século 21. É cafona.


Até a próxima.

  • Ficha técnica
  • Direção: Gerald Potterton
  • Escritores: Daniel Goldberg, Len Blun e 10 outros mais.
  • Produção: Ivan Reitman
  • Dubladores: John Candy, Eugene Levy, Harold Ramis, Alice Playten, Harvey Atkin, Vlasta Vrana
heavy-metal

Legendary – Marvel Deck Building Game

A Upper Deck lançará em novembro um jogo de construção de deck ambientado no universo Marvel.

Batizado provisoriamente de Legendary, o jogo foi desenvolvido por Devin Low, ex-desenvolvedor chefe do card game Magic: The Gathering e incluirá mais de 500 cartas, tabuleiro e um livro de regras.

O jogo contará com arte inédita e especialmente criada para o jogo em todas as cartas e embalagens. A Upper Deck descreve Legendary como um jogo dinâmico, fácil de aprender e de alta rejogabilidade.

Legendary - Marvel Deck Building Game

Cada participante começa com um deck básico e no decorrer do jogo adiciona personagens da Marvel, como Homem-Aranha, Wolverine e Homem de Ferro – que se tornem cada vez mais poderosos a medida que a partida avança.

Ao contrário de outros jogos de construção de deck, em Legenday os jogadores trabalham em equipe lutando contra super-vilões, que por sua vez tentam derrotar todos os jogadores de uma só vez.

O Vilão é diferente a cada jogo, perseguindo um objetivo diferente e com regras diferentes. Os jogadores irão criar os seus próprios combos e usá-los em batalha, em vilões como Venom, Mistica, Dentes de Sabre, Dr. Octopus, Magneto, Loki e Dr. Destino.

A Upper Deck tem também um jogo de cartas colecionáveis baseado no Marvel Super Hero Squad, voltado a jogadores mais jovens. Este novo jogo de construção de deck visa um público mais maduro, utilizando o panteão completo de heróis e vilões da Marvel no processo.

Legendary - Marvel Deck Building Game

Fonte: Icv2

Deckbuilding – Construindo um Deck, parte II

mtg cards

Olá Planinauta,

Estamos de volta com a segunda parte desse artigo. Caso você tenha perdido o início desse artigo, confira no linlk a parte I (Tamanho do deck, Arquétipos, Temática) confira aqui.

4 – Base de mana

Agora vamos entrar nos aspectos mais técnicos da construção de deck.

Sabe qual o melhor investimento sólido que você faz ao comprar/colecionar cartas de Magic? Não é o Planinauta apelão, não é a criatura rara mítica indestrutível… são os terrenos duplos! Isso mesmo, TERRENOS!  Por que?

planinaltas apeloes e dual lands

Porque nenhum deck sobrevive sem uma sólida base de mana, ou seja, sem uma quantidade de terrenos suficiente e que gerem mana das cores apropriadas com uma proporção adequada.

Quanto mais cores seu deck tiver, mais difícil será de ele se manter consistente. Mesmo que certas magias verdes (geralmente), artefatos e terrenos possam procurar por terrenos específicos em seu deck e colocá-los sua mão/jogo, a menos que você tenha um BOM motivo para isso, cores “extras” só vão atrapalhar seu jogo.

cores extras atrapalham o jogo

Bom, vamos devagar nesse assunto. Primeiro vamos discutir algo fundamental e controverso: QUANTOS terrenos deve ter seu deck? Digo que esse eh um assunto controverso pois o número base em cima do qual se vai trabalhar varia de especialista para especialista. Lembro bem que, a mais de 10 anos, quando eu iniciei no Magic, li numa revista que 1/3 de seu deck devia ser formado por terrenos – o terço de 60 é 20. Hoje, eu sei que a coisa não é bem assim… Acho que 20 lands é uma quantidade arriscada para a maioria dos decks. Vou frisar mais uma vez: essa opinião varia. Aqui, vamos trabalhar com o conceito de que o número base (mínimo) de terrenos em um dado deck é 22, embora você vá encontrar outros artigos que usam uma base de 24.

Como modificar esse valor? Quando adicionar ou (pasmem) remover terrenos? Bem, isso depende de duas coisas: do arquétipo de deck que você está construindo e de suacurva de mana. A curva de mana é um gráfico (um histograma, para ser bem preciso) que te mostra a quantidade de cartas que você tem para cada custo convertido de mana (CCM), ou seja, o custo total da carta.

Curva de Mana

De modo geral, decks agro usam criaturas de baixo CCM, indo até 3 ou 4 no máximo. Isso significa que eles concentram suas cartas na parte inicial da curva de mana, onde os custos são menores. Para esse tipo de deck, 22 terrenos podem ser suficientes.

Já para os combos e controles, costuma-se ter mais terrenos, dependendo do custo da magia que você quer jogar (geralmente as magias de combo são pesadas), já que ambos decks vão estar com curvas altas no meio e no fim da curva de mana.

Acho que meu amigo e colega Planinauta André Freitas generalizou o conceito da quantidade de terrenos de modo interessante. De acordo com a noção geral proposta por ele, com 20 terrenos você joga um deck com CCM médio (mCCM) igual a 3. Para cada incremento na curva de mana, adicionam-se 2 terrenos, ou seja, 22 para um mCCM de 4, 24 para um mCCM de 5, 26 para um mCCM de 6, e assim por diante…

Outra referência importante é que, para cada 2 fontes alternativas de mana, pode-se cortar um terreno da lista. Então, se pensarmos em um deck de elfos (afinal o verde reina supremo no aspecto “gerar mana”), com 4 Elfos de Llanowar e 4 Arqueodruida Elfo,  poderia-se jogar com 18 terrenos, ao invés de 22. Essa regra tem um limite de bom senso. Ao passo em que você precisa de menos terrenos, ainda assim precisará que pelo menos um terreno venha em sua mão inicial para poder baixar os elfos, então em um deck verde com 12 fontes alternativas de mana, provavelmente jogar com apenas 16 terrenos será uma escolha muito arriscada.

fontes de mana

Um último fator que permite diminuir um pouco a quantidade de terrenos é sua capacidade de enrolar/controlar o jogo. Assim, num deck de combo, se você tiver como ficar limpando as criaturas da mesa do oponente com várias remoções em massa, isso te dará um tempo extra para ir comprando terrenos. Por falar em compra, magias de compra de carta também ajudam muito não só a buscar terrenos, mas também agilizam aquela magia que você está procurando. Por motivos óbvios, nem vou comentar sobre as spells de ramp.

spells de ramp

Acho que essas informações sobre a quantidade de terrenos do deck são suficientes por hora. Entretanto, a grande maioria dos decks por aí afora não são monocromáticos (de uma única cor). Assim, vamos ver como obter uma proporção adequada de cada tipo de terreno.

Para isso, é preciso contar a quantidade total de símbolos de mana coloridos que você tem no seu deck. Como a mana genérica independe do tipo de terreno que vai gerá-la, não há motivos para incluir isso em nossas contas com proporção das cores. Então, comece a contar os símbolos coloridos de mana, não se preocupe com o custo total. Por exemplo, Lupineo Coracao de Prata tem custo de 3GG. Apesar de seu CCM ser igual a 5, você só está interessado nos símbolos de mana colorida (verde no caso), então vai contar 2 para essa carta. Além disso, conte os símbolos de mana colorida que aparecem no custo de ativação de artefatos e terrenos. Caso alguma outra permanente tenha também um custo de ativação, use o valor mais alto entre ativação/conjuração.

custo de ativação

Uma vez contados os símbolos coloridos, vamos acertar a proporção da seguinte maneira:

(c/C)*T

na qual c corresponde ao total de símbolos coloridos para uma determinada cor, corresponde ao total de símbolos coloridos e T ao número de terrenos que você quer usar no final.

Para exemplificar, vamos imaginar o um deck Human Boros, com 22 terrenos e um total de símbolos de mana igual a 28 para o branco e 10 para o vermelho. Assim, a proporção para as cores vão ser:

(28/28+10)*22 = Planícies

(10/28+10)*22 = Montanhas

Essa é a quantidade proporcional de terrenos básicos que você deveria ter em seu deck. Mas não estamos limitados a terrenos básicos, certo?

Para consertarmos a curva de mana, podemos nos valer dos terrenos duais, capazes de gerar uma de duas combinações de cores. Ao adicionar terrenos não-básicos duais, idealmente você quer remover os terrenos básicos de maneira igualitária. Assim, em nosso exemplo anterior, para se adicionar +4 Retiro da Falésia,  vamos -2 Planície e -2 Montanha. Isso é feito de modo a manter a proporção das cores. Mas o que acontece se removermos apenas planícies, por exemplo. Nesse caso, estaremos favorecendo o mana vermelho, pois mantemos a quantidade de mana branco que o deck é capaz de produzir inalterado mas aumentamos a disponibilidade de mana vermelha. O inverso seria verdadeiro, logicamente.

O inverso seria verdadeiro, logicamente

No caso dos terrenos duais da M13 e de Innistrad, deve-se prestar muita atenção ao fato de que eles só entram “em pé” caso você controle um dos dois tipos de terreno básico relacionados. Em um deck de duas cores, fica fácil ver essa proporção, mas quando o deck tem 3 ou mais cores, deve-se escolher com mais cautela para não correr o risco do terreno entrar sempre virado.

Outra forma de ajeitar a curva de mana é com terrenos de busca, ou fetch lands. Esses terrenos se baseiam no principio de afinar o deck (deck thinner), ou seja, removem mais cartas do seu deck de modo a aumentar a probabilidade de você comprar cartas melhores. No caso das fetch lands, cada terreno afina em 2 o seu deck: uma vez da própria carta e uma segunda do terreno que vai ser procurado. São bons para ajeitar a base de mana pois permitem que você escolha o terreno a ser buscado.

terreno a ser buscado

Claro que as fontes alternativas de mana já mencionadas também podem ajudar no quesito ‘ajuste’. O exemplo mais clássico é Aves do Paraíso, mas outras fontes também existem, como Esfera dos Sóis, por exemplo.

aves do paraíso - esfera de sois

Ainda com relação a mana colorida, gostaria de comentar que as vezes é interessante fugir da proporção exata calculada. Por exemplo, vamos supor que seu deck tem apenas duas cores e a segunda cor é um splash, ou seja, uma pincelada apenas para jogar pouquíssimas cartas dessa cor. Vamos ainda dizer que muitas mágicas escolhidas nessa cor tem CCM de 1, ou seja, você quer jogar elas no primeiro turno. Para garantir isso, basta deslocar a proporção de terrenos de modo a facilitar sutilmente o uso dessa cor adicionando-se mais dois terrenos dessa cor, por exemplo.

Finalmente, vamos falar de um tipo de terreno que deve ser usado com parcimônia: os terrenos utilitários, ou utility lands. Esses terrenos costumam ter habilidades desejáveis em certos decks, mas deve-se ficar atento ao foto de que eles não produzem mana colorida e que isso vai acabar afetando a sua produção de mana.

afetando a sua produção de mana

Bom, na sequência do artigo, iremos tratar sobre (5) Condições de Vitória e (6) Quantidade de Cópias de cada carta.

Fiquem ligados e keep planeswalking ;)

Nelson DeckMaster

Ouya – Quatro Controles e Apoio da Namco Bandai

A atualização mais recente no Kickstarter do conseole Ouya (que termina daqui à algumas horas) traz duas boas notícias: primeiro, o console irá suportar até quatro controles. Os interessados em adquirir controles extras podem correr e adicionar fundos às suas promessas no Kickstarter.

ouya controle

Em segundo lugar, a empresa está trabalhando para oferecer algo além dos controles extras. A Boxer8 revelou que está em “discussões ativas” com a Namco Bandai, uma editora receptiva a ideia de uma nova plataforma para acolher a sua gigantesca biblioteca portável de jogos clássicos.

Se a coisa vingar, Namco e Boxer8 pretendem fazer uma votação para selecionar que jogos as pessoas gostariam de ver no Ouya através da página da Namco no Facebook.

Ben Affleck em Negociações Para Dirigir Liga da Justiça

Variety noticiou que a Warner Bros está de olho no diretor de Gone Baby Gone (Medo da Verdade), Ben Affleck, para assumir o longa de A Liga da Justiça.

Liga da Justiça

Depois de Christopher Nolan abandonar o barco na corrida pelo cargo de diretor, a Warner Bros decidiu seguir para o próximo nome da lista, Ben Affleck.

Affleck entrou para o time de diretores de confiança da Warner, graças a filmes como The Town, que lhe renderam sucesso crítico e retorno financeiro. Até o momento ele é o único diretor que leu o script de A Liga da Justiça, escrito por Will Beall.

O problema para os fãs da Liga da justiça é a declaração feita por Affleck – de que ele está interessado em dirigir filmes estrelados por ele mesmo. Não sei vocês, mas infelizmente eu ainda não consegui esquecer de outro  filme onde ele assumiu o papel de um super-herói.

Ben Affleck - Demolidor

O público não esquece facilmente de filmes ruins. Quantas vezes você e seus amigos colocaram o Demolidor na lista dos piores filmes de super-herói? Se Affleck assumir um dos papéis da Liga, o público automaticamente pensará em O Demolidor (Daredevil).

Se ele assumir somente a direção, possivelmente fará um bom trabalho. Vamos esperar por novas notícias, quando a Warner anunciar se Affleck aceitou ou não assumir esta tarefa gigantesca.

Prévia de Inside HBO’s Game of Thrones

Inside HBO's Game of Thrones

O livro oficial da série Game of Thrones, intitulado Inside HBO’s Game of Thrones e escrito por Bryan Cogman, será lançado em 25 de setembro. A HBO postou um vídeo com uma prévia do livro , dando aos fãs uma ideia do que eles encontrarão em suas páginas.

Além disso, a Entertainment Weekly publicou uma prévia do prefácio, escrito por George RR Martin, e uma parte de um capítulo de Daenerys Targaryen. O livro está em pré-venda na Amazon  e na HBO Shop .

Shyamalan e Fuller Produzem Pilotos para o Syfy Channel

O Syfy Channel anunciou a encomenda de dois pilotos. O primeiro deles é Proof, um drama que será escrito por M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido) e Marti Noxon (Buffy the Vampire Slayer), que também serão os produtores executivos. Proof contará a história do filho de um gênio da tecnologia bilionário que, depois da morte inesperada de seus pais, oferece uma grande recompensa para qualquer um que possa encontrar a prova de que existe vida depois da morte. Shyamalan também dirigirá o episódio piloto.

O outro piloto é High Moon, de Bryan Fuller (Pushing Daisies), e será uma adaptação do livro de 1969 The Lotus Caves, escrito por John Christopher. A série mostrará um mundo no futuro em que os países da Terra estabeleceram colônias na lua para sugar todos os seus recursos. No entanto, o caos tomará conta depois que uma nova forma de vida é descoberta. Jim Danger Gray (Pushing Daisies) escreverá o piloto e também atuará como produtor executivo junto com Fuller e Robert Halmi Sr. (Neverland e Alice). O piloto terá 90 minutos de duração.

Syfy Channel

Via: http://teleseries.uol.com.br

Novidades na Loja do Rocky Raccoon

Confira as novidades da semana na loja do Rocky Raccoon:

Dungeoneer: Tomb of the Lich Lord

O Lorde Lich voltou! E ele libertou os mortos de seus túmulos vermiformes. Agora, essas hordas de mortos-vivos estão assombrando a terra. Grandes heróis foram convocados para deter esta praga maligna… Você é corajoso o suficiente para entrar na tumba do Lorde Lich?

Dungeoneer: Tomb of the Lich Lord é um card game para dois a quatro jogadores. Seu personagem explora um dungeon, construído com cards de mapa enquanto luta contra monstros, completa quests e evolui ao longo do caminho.

Tomb of the Lich Lord – o primeiro set do card game Dungeoneer – apresenta 110 cards, incluindo monstros mortos-vivos e seis heróis: Necrowarrior, Necromancer, Dwarf Avenger, Darkling Rogue, Human Paladin e Elf Sorceress.

Cada expansão de Dungeoneer pode ser jogado de forma autônoma ou combinado com outras expansões para aprofundar e tornar mais divertido o dungeon!

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Tschak! Card Game

Quatro dungeons sucessivos, cada uma com três níveis, e muitos tesouros guardados por várias criaturas. Para explorar tudo isso, você deve controlar seus aventureiros da melhor maneira possível, mantendo um olho em seus adversários – que querem os tesouros – mas não os monstros – tanto quanto você.

Rodada após rodada, cartas rodam de jogador para jogador, de modo que todos começam a jogar com a mesma mão de cartas.

Aventureiros procuram tesouros, monstros espreitam… Você usará as cartas melhor do que os seus oponentes?

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Tschak: Dungeon Crawl com Cara de Eurogame

 

Texas Zombies

Um grupo de estudantes da Universidade do Texas decidiu acampar em uma base militar abandonada, perdida no meio do deserto. Mas depois que eles chegam, nada acontece como esperado. Na verdade, a antiga base tornou-se o laboratório para um cartel de drogas mexicano, que explora à vontade uma força de trabalho barata e obediente: zumbis! Isso sem contar as outras criaturas estranhas que também se perderam neste lugar abandonado ….

Cada jogador é um membro de uma equipes – Beta Lambda ou Darwin & Dragons. Durante o jogo, cada participante deve enfrentar uma variedade de situações: perigosas, aterrorizantes ou simplesmente improváveis.

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Texas Zombies

 Poo: the Card Game

Foi um dia difícil na jaula dos macacos e algo na refeição da noite não caiu bem… No mundo dos macacos, só uma coisa pode ser feita sobre isso – atirar cocô nos outros!

Poo é um jogo de cartas dinâmico para dois a oito jogadores, exigindo de cinco a quinze minutos para jogar. É rápido e furioso – algo que você pode jogar enquanto espera na fila ou no intervalo para o almoço.

Cada jogador assume o papel de um macaco. Você arremessa cocô nos outros até que reste apenas um macaco de pé. Este macaco, é claro, será o mais limpo.

A cada turno os participantes compram e jogam uma carta, usualmente arremessando cocô nos outros jogadores ou se limpando. Fora do seu turno, os jogadores usam cartas para se defender ou evitar que outros jogadores arremessem cocô.

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Citadels

Em Citadels, você é um governante medieval tentando completar a sua cidade antes que seus adversários possam construir as suas. Expanda a sua cidade, acrescentando novos bairros, mas não se esqueça de investir sabiamente: Alguns distritos são mais valiosos do que outros, mas custam mais ouro para construir. No entanto construir uma cidade demanda mais do que o ouro. Lordes, Ladies e outros nobres. Todos têm um papel a desempenhar.

O jogo muda a cada turno, conforme cada jogador escolhe secretamente um novo papel – Assassino, Ladrão, Mago, Rei, Bispo, Arquiteto, Mercante ou Senhor da Guerra – e o poder que vem com ele.

Esta edição de Citadels inclui a expansão Dark City. Esta adição emocionante para o jogo apresenta 14 novas cartas distritais e um marcador premium de madeira.

Compre aqui o seu Citadels.

Mr. Jack Pocket

A cena é familiar. Jack está à solta nas ruas, disfarçado como um dos muitos inocentes de Whitechapel. Os investigadores vão caçá-lo, eliminando um suspeito de cada vez, a fim de revelar a verdadeira identidade do vilão antes que ele escapa para a noite!

Em Mr. Jack Pocket Edition, dois jogadores retornam à cena do crime, um para desmascarar a vil Mr. Jack e o outro para fugir em meio a escuridão. Mas desta vez o jogo traz novos elementos. Os suspeitos são mostrados diretamente nos mapas de rua, porém com os rostos ocultos para os investigadores.

Quatro mapas especiais de ação permitem que os jogadores manobrem os mapas e os investigadores, com um jogador tentando avistar o assassino e o outro tentando fugir desesperadamente.

Mr. Jack Pocket Edition é a versão portátil do aclamado jogo de tabuleiro para dois jogadores. Continua sendo o jogo definitivo de perseguição, mas com tudo novo e compacto o suficiente para caber no seu bolso. Dê vida nova jogo clássico e cace um assassino pelas vielas escuras antes que ele escape mais uma vez.

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Once Upon a Time

Em Once Upon a Time os jogadores criam uma história conjunta, usando cards que mostram elementos típicos de um contos de fadas. Um jogador é o narrador e cria uma história usando os ingredientes contidos em seus cards.

Ele tenta guiar o enredo para seu próprio final. Os outros jogadores tentam usar cartas para interrompê-lo e se tornar o novo Narrador. O vencedor é o primeiro jogador a descartar todos os seus cards, terminando com o Happy Ever After (Felizes para Sempre).

Este grande “family game” para todas as idades apresenta cards coloridos de alta qualidade, arte deslumbrante, e cards em branco para que você desenvolva seus próprios finais.

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once upon a time

The Werewolves of Millers Hollow

Noite após noite a aldeia de Millers Hollow vem sendo atacada por lobisomens. Agora os habitantes da aldeia devem descobrir quem entre eles são lobisomens, antes que todos sejam vitimados por estas criaturas malignas…

Lobisomem ou morador?

Você compra um card, que determinará a sua identidade secreta. Você assume o seu papel sob a direção do líder do jogo.

Você é um Lobisomem

Seu objetivo: Devorar um aldeão a cada noite. Durante o dia você é um cidadão honrado.

Você é um Aldeão

Seu objetivo: Identificar os lobisomens e convencer os outros jogadores a remove-los do jogo (certificando-se de que você não será confundido com um deles). Não é tarefa fácil. Mas felizmente, existem alguns aldeões com habilidades especiais: um vidente, uma garotinha, uma caçador, uma bruxa… Eles podem ser úteis para derrotar os lobisomens.

Compre aqui o seu The Werewolves of Millers Hollow.

Werewolves of Miller Hollow: New Moon

A pequena vila de Millers Hollow está atordoada por descobrir que abriga lobisomens, e que sob o manto da escuridão, eles raptam e devoram os habitantes da vida.

O povo da cidade se organizou para desmascarar qualquer um de seus vizinhos que a noite se transformem em monstros…. e então linchar os animais para remover da pacata cidade a sua presença maligna.

Para descobrir quem são os monstros, uma reunião é convocada, reunindo todos os habitantes da cidade, incluindo alguns personagens célebres- como o vidente da cidade, um grupo de caçadores, dois amantes, um capitão da polícia e uma menina intrometida. Este grupo diverso conduzirá o inquérito e decidirá o destino final da cidade. Mas… Quando a noite cai, feche os olhos e fique em silencio. Os lobisomens podem levá-lo se você não for cuidadoso.

Compre aqui o seu Werewolves of Miller Hollow: New Moon.

Werewolves of Miller Hollow: New Moon

Zombicide Estréia na Gen Con 2012

Depois de arrecadar mais de 700 mil dólares em um kickstarter extremamente bem sucedido, Zombicide, da Guillotine Games fará suas estreia oficial durante a Gen Con 2012.

zombicide

Zombicide é um jogo de tabuleiro colaborativo para 1 a 6 participantes, com idade acima de 13 anos. Um jogo tem a duração de 20 minutos (tabuleiro para iniciante) a 3 horas (tabuleiro para especialistas).

Cada jogador controla de um (para 6 jogadores) a quatro (jogo solo) “sobreviventes” – seres humanos em uma cidade infestada de zumbis. Na verdade, os “sobreviventes” rapidamente mudam para “caçadores” a fim de eliminar a ameaça zumbi por completo.

No entanto, a equipe deve sempre manter o equilíbrio entre sobrevivência e a matança: a medida que o zombicide acontece, o “nível de perigo” sobe e os infectados crescem em número. Desta maneira, qualquer deslize pode virar um desastre.

Zombicide é um jogo dinâmico e divertido, com miniaturas extremamente detalhadas, ambientado em um ambiente arquetípico, inspirado em histórias em quadrinhos.

Seu clima é mantido graças ao equilíbrio obtido entre o “Hack and slash e o “survival horror”, com personagens lutando para se manter como os predadores.

Zombicide inclui:

71 Miniaturas extremamente detalhadas e diversas: são apresentados vários modelos para zumbis de um mesmo tipo.

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9 Mapas (tabuleiros) dupla-face, apresentando áreas devastadas pelo apocalipse zumbi.

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Marcadores dupla-face de objetivos,  ruído, veículos e zumbis.

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110 cartas de Equipamentos e Zumbis.

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O Hobbit, Uma Jornada Inesperada – Segundo Trailer Oficial

Bilbo Anões Hobbit

Foi divulgado um novo trailer de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. Ele repete varias passagens do primeiro trailer, lançado no final do ano passado, mas também traz algumas cenas novas.

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada agora está programado para ser o primeiro de três filmes baseados no romance e notas associados.

A primeira parte de O Hobbit, Uma Jornada Inesperada, estreia em 14 de dezembro de 2012 a segunda, There and Back Again, em 13 de dezembro de 2013 e a terceira parte, anunciada recentemente, ainda não tem título nem data de lançamento previsto.

Download Grátis – Mazes & Perils

Mazes & Perils é um RPG de fantasia inspirado nas regras básicas de D&D editadas por J. Eric Holmes em 1977, porém permitindo a execução de longas campanhas.

Tudo o que você precisa para jogar é este livro de regras, alguns dados, papel, lápis, amigos e sua imaginação.

Download Grátis - Mazes & Perils

O livro inclui:

– Regras para criação de personagens, incluindo 4 raças e 4 classes;

– Listas de Armas, Armaduras, Equipamentos, Monstros e Tesouros;

– Regras completas de Combate, Magia e Evolução de Personagens;

– Exemplos de jogo e muito mais.

Faça aqui o download de Mazes & Perils.

Bang! Vai Ganhar Edição Comemorativa e Versão Samurai

Análise de Jogo: Bang! Card Game - Componentes

A dV Giochi demonstrará durante a Spiel ’12, a mais importante feira de jogos de tabuleiro da Europa, dois novos títulos: Bang! 10th Anniversary e Samurai Sword. Estes jogos serão lançados no final de outubro na Europa e em dezembro nos EUA.

BANG! 10th Anniversary
Para comemorar o 10º Aniversário do best-seller BANG!, a DV Giochi vai lançar esta edição limitada do jogo. BANG! 10th Anniversary será embalado em uma caixa de metal e incluirá todas as cartas do jogo, mais uma seleção de personagens populares, os “Most Wanted”, de todas as expansões de BANG! já lançadas. Além disso, o jogo contará com componentes de luxo, como balas de madeira e tabuleiros de jogo especiais. Para completar tudo isso, serão incluídos três personagens inéditos e um novo tabuleiro de jogo.

BANG! Samurai Sword

BANG! Samurai Sword é um novo jogo ambientado no Japão feudal e baseado na consagrada mecânica BANG! Neste jogo, as características familiares da BANG! são reforçadas por jogo mais dinâmico e acelerado, graças a um novo sistema de pontuação baseado em honra e resiliência. Nesta versão do jogo não há eliminação de jogadores: todo mundo tem que lutar até o fim! Além disso, armas e ataques são fundidos em uma única carta. BANG! Samurai Sword será publicado em cooperação com a editora japonesa Hobby Japan.

As regras para esses novos jogos estarão disponíveis na área de download  do site da dV Giochi a partir de setembro.

Peter Adkison, Fundador da WotC Cria Nova Empresa de RPG’s

Histórias de desenvolvedores de videogame abandonando grandes corporações para trabalhar em produções independentes são comuns hoje em dia, mas parece que a mesma coisa começou a acontecer também no mundo dos RPG’s de mesa. Embora Peter Adkison, fundador e ex-presidente da Wizards of the Coast, esteja em semi-aposentadoria desde que vendeu sua empresa em 2001, ele tentou se manter ocupado durante esse tempo.

Além de comprar a Gen Con e fazer card games para meninas, Adkison anunciou hoje a fundação de uma nova empresa, a Hostile Work Environment. Esta empresa de RPG que não se concentra em produzir livros e módulos, mas sim na criação de filmes on-line para dar vida as aventuras de RPG.

Eu não poderia estar mais animado com a Hostile Work Environment!!” declarou Adkison. “RPGs são minha paixão e através da minha nova empresa, eu estou criando formas para que as pessoas experimentem RPG’s que irão ressoar da mesma maneira com jogadores veteranos e novas audiências“.

Peter Adkison e Richard Garfield
Peter Adkison e Richard Garfield

A primeira produção da empresa, a web-série The First Paladin, conta uma história ambientada no mundo de Caldéia, um cenário de campanha Dungeons & Dragons e uma das criações de Adkison. A medida que a sua empresa se desenvolva, Adkison espera expandir dos filme para outras mídias.

Este é apenas o primeiro passo no que eu espero que sejam muitas oportunidades para explorar maneiras de interagir de forma dinâmica com os jogadores na formação de histórias, e para criar entretenimento através de uma variedade de plataformas“. Hostile Work Environment também contratou os serviços do crítico de cinema e produtor Kim Voynar, que não é estranho ao mundo dos filmes de ficção especulativa.

RPGs de mesa são uma espécie de nicho de mercado, mesmo na melhor das épocas, e traduzi-los para o cinema nem sempre funciona tão bem. Mesmo assim, Adkison e Voynar devem formar uma boa equipe, e assistir uma série web é muito menos assustador para um novo jogador do que preencher uma ficha de personagem ou a ler algumas centenas de páginas de regras. Dito isto, pelo menos atualmente, ninguém mais tem que explicar o que é THAC0.

Via: http://www.escapistmagazine.com/

Deckbuilding – Construindo um Deck, parte I

Olá Planinauta,

Estava a algumas semanas conversando com um amigo meu e ai ele me contou que começou a jogar Magic. Ai ficamos conversando sobre isso e discutindo os decks que ele havia montado. Decidi então que era o momento de escrever, finalmente, um artigo para sobre como construir um deck, pensando principalmente nos jogadores novatos como meu amigo.

Para isso vamos dividir o artigo em diversas partes: (1) tamanho do deck, (2) arquétipos de decks, (3) temática, (4) base de mana, (5) condições de vitória e (6) quantidade de cópias de cada carta. Ao final, iremos aplicar esses conceitos todos para tentar montar um deck.

Nesse primeiro artigo cobriremos os itens 1-3.

Mãos às cartas!

Mãos às cartas!

1 – Tamanho do deck

A primeira pergunta que meu amigo me fez é fundamental: “Quantas cartas eu devo ter no meu deck”?

Pelas regras, para um deck ser válido em um torneio Construído (no qual você monta seu deck em casa e o leva para o local do campeonato já pronto) ele deve ter no mínimo 60 cartas. Adivinha então quantas nós vamos usar? Sessenta!

Alguém deve estar pensando “Mas se eu tiver mais cartas, eu posso diversificar e ai meu deck vai ficar mais forte…”. A respsota é bem simples – não! Veja bem, é tudo uma questão de matemática probabilística (calma, continue lendo!). Quanto mais cartas você tem num deck, menor a chance de aquela carta vir parar na sua mão. Vamos fazer aqui uma “continha” rápida.

Suponha que você vá usar 4 cópias (máximo permitido) de uma determinada carta em seu deck. A chance de pelo menos uma cópia dessa carta vir parar em sua mão inicial, de modo simplificado, é 4 (número de possibilidades para aquela determinada carta) dividido por 60 (tamanho do seu deck) vezes 7 (tamanha da sua mão inicial). (4/60)*7 = 0,4666 ou seja,  46,66%. Agora, vamos aumentar “apenas” 10 cartas – (4/70)*7=0,4000, 40%. Vamos aumentar para 80 o tamanho do deck e esse número cai para 35%. A mesma lógica se aplica para você conseguir essa carta ao longo do jogo, ou seja, decks maiores vão “diluir” suas cartas importantes.

2 – Arquétipos de deck

Quanto mais você joga Magic, mais familiarizado você vai ficando com certos termos. Assim, é muito comum ir numa loja ou evento e ouvir as pessoas perguntando com que tipo de deck você vai jogar. Um deck é como uma espada, ele tem um nome. Geralmente, deriva-se do nome de alguma carta que está nele, como no caso dos decks de Delver (Delver of Secrets) ou de Pod (Brithing Pod). Pode também vir como uma referência ao tipo de criaturas e as cores, tipo Humanos Boros (R/W).

Independente do nome, da combinação de cores e das cartas específicas que seu deck possua, ele pode ser classificado de modo mais genérico em um desses três grandes grupos ou arquétipos: Agro, Controle ou Combo.

Agro é uma forma curta para agressivo, ou seja, um deck rápido que em poucos turnos acaba com os pontos de vida do oponente. Sua característica principal é o baixo custo de suas criaturas, mágicas de dano direto e a postura de estar sempre na ofensiva. Um exemplo atual é o deck de Humanos R/W.

Champion of Parish - Lighting Mauler

Como vencer um deck desses? Com um combo! Combo é outra abreviação para combinação, ou seja, cartas que juntas vão fazer algo devastador. Funciona porque, apesar de o combo demorar para entrar em jogo, quando ele entra, ele quebra o deck agro por vencer imediatamente ou colocar em jogo uma ameça muito maior que faz com que o agro fique na defensiva – uma péssima posição. Um exemplo de deck de combo sãoosdecks de Ramp, que aceleram a produção de mana para colocar criaturas muito grandes (e de preferência com efeitos do tipo “quando esta carta entra no campo de batalha…”) mais cedo na mesa e dominar o jogo. Um exemplo colossal recente foram as semifinais do Torneio Mundial de 2011, quando o pro-player Conley Woods pilotando um deck de Tempered Steel (agro) enfrentou outro pro, Jun’ya Iyanaga,  e seu Wolf Ramp (combo) e perdeu. Aliás, o deck de Iyanaga foi o campeão daquele ano.

Kessing Wolf Run - Primeval Titan - Inferno Titan

Finalmente, temos o deck de controle. Controle ganha de combo por cancelar ou remover suas peças chave de jogo. Sabe aquela mágica que ia ganhar o jogo nesse turno? ‘Cancelar’! Entrou um sua criatura chave em jogo? “Lâmina da Destruição’! Como os decks de controle são lentos, não têm fôlego para ataques muito rápidos e portanto perdem para agro. Um exemplo contemporâneo é o U/B Mill Control.

ManaLeak

Veja que existe uma relação do tipo “pedra, papel e tesoura” entre esses arquétipos principais, o que viabiliza, dentre outras coisas, o equilíbrio do jogo de Magic.

pedra-papel-tesoura

3 – Temática do deck.

60 cartas então. Ok.

Próxima pergunta: quais cartas?

Obviamente, isso depende de que tipo de deck você quer montar. Geralmente a temática está ligada a uma cor favorita, um arquétipo preferido, a um tipo de criatura ou gira ao redor de uma ou duas cartas. Falaremos sobre condição de vitória mais adiante, mas geralmente é a temática que define sua estratégia para vencer o jogo.

O importante é que, uma vez definida a temática, todas as suas cartas ajudem a promover essa temática de modo eficiente. Por exemplo, no deck agro de humanos já citado, não vai ser muito útil colocar criaturas que não sejam humanos, dadas raras exceções.

guilds

No próximo artigo, daremos sequência falando sobre a base de mana.

Fiquem ligados e Keep Planeswalking ;)

Nelson DeckMaster

Gary Games e Richard Garfield Lançam o Card Game SolForge

Gary Games e Richard Garfield Lançam o Card Game SolForge

Gary Games, editora responsável pelo popular jogo de construção de deck Ascension, anunciou detalhes sobre seu novo projeto, SolForge, um jogo digital de cartas colecionáveis desenvolvido em conjunto com Richard Garfield, criador do Magic: The Gathering:

Nós estamos entusiasmados em trabalhar com o Dr. Garfield, uma lenda e grande inspiração para todos na indústria dos jogos. Ele é a razão pela qual eu comecei a trabalhar profissionalmente com jogos“, declarou Justin Gary fundador e CEO da Gary Games. “Eu não poderia estar mais orgulhoso e animado com o SolForge.

 

O jogo possui muitos elementos clássicos dos Trading Card Games (jogos de cartas colecionáveis, como Magic: the Gathering), mas leva este gênero a um novo nível através de mecânicas que só podem ser realizadas em dispositivos digitais.

Gary Games e Richard Garfield Lançam o Card Game SolForge

O aspecto chave de SolForge está na transformação ou evolução das cartas – seu nível de utilização no jogo faz com que seus poderes aumentem e sua arte seja modificada.

Além de transformar cartas, SolForge irá oferecer aos jogadores uma robusta campanha single-player, onde as ações no jogo poderão impactar diretamente na história do cenário.

Penso em fazer um jogo de cartas colecionáveis digital há cerca de 20 anos, e as tecnologias para torná-lo possível surgiram apenas agora. Depois de jogar e me apaixonar por Ascension, eu sabia que Justin e a Gary Games eram a equipe certa para fazer este jogo”, disse Garfield. “Estou muito satisfeito com a forma como SolForge está sendo desenvolvido e estou muito animado com a oportunidade dos fãs se envolverem nesta fase através do Kickstarter.

Gary Games e Richard Garfield Lançam o Card Game SolForge

O jogo será focado no Player vs Player (PvP). Os jogadores poderão desafiar amigos para partidas em diversos formatos de jogo e participar de campeonatos, com diferentes formatos e requisitos de construção para os baralhos.

SolForge será disponibilizado inicialmente para iOS, com planos para ser lançado em outras plataformas (Android, PC, etc) no futuro.

Confira o vídeo de apresentação do SolForge – e se você ficar entusiasmado com o projeto, faça sua contribuição no Kickstarter.

Pathfinder – Irrisen: Land of Eternal Winter

The Winter is Coming, e não estou falando de Westeros. A Paizo Publishing anunciou que lançará em dezembro Irrisen: Land of Eternal Winter, um novo cenário de campanha para o Pathfinder RPG.

Irrisen: Land of Eternal Winter

O inverno finalmente chegou. Descubra os mistérios gelados e os perigos congelados da nação de Irrisen, o cenário de campanha de heróis calorosos, magia impiedosa e gélida maleficência. Enfrente as frias ambições dos seus orgulhosos governantes, as bruxas do inverno, cace monstruosidades mágicas nascidas em meio a nevascas intermináveis e aprenda o ciclo frígido das governantes deste reino, as infames filhas de Baba Yaga.

Com detalhes sobre as principais cidades do reino, locais de sinistra aventura, novas regras para perigos de inverno, monstros de gelo e NPCs nativos e plots para inspirar campanhas inteiras, este suplemento de 64 páginas dá aos GMs tudo o que precisam para se aventurar através deste maravilhoso reino de inverno.

Irrisen: Land of Eternal Winter está em pré-venda aqui.