O Fim de Vampire: The Eternal Struggle

A moribunda White Wolf anunciou que deixará de produzir o card game Vampire: The Eternal Struggle. A empresa irá apoiar torneios por mais um ano, incluindo o North American Championship e o Campeonato Europeu em Paris, mas não haverão novas expansões ou reimpressões.

O jogo criado por Richard “Magic: The Gathering” Garfield foi lançado em 1994 e inicialmente publicado pela Wizards of the Coast. Em 1995, o jogo foi renomeado de Jyhad para Vampire: The Eternal Struggle para se distanciar do termo islâmico Jihad. Depois da expansão Sabbat, lançada em 1996, a Wizards of the Coast abandonou o jogo, e em 2000 a White Wolf assumiu o seu desenvolvimento. Portanto, Vampire era um dos mais antigos jogos de cartas colecionáveis ainda em produção, ficando atrás apenas do próprio Magic: The Gathering e do surpreendente Redemption.


Entrevista com Leandro Reis – Autor de O Senhor das Sombras

Os seus livros são trechos de uma grande saga épica. A exemplo de outras sagas, existe uma mensagem ou ideia principal que toda a sua literatura de Grinmelken queira passar?

Sim, existe, mas prefiro discuti-la somente depois de fechar a saga, o que acontecerá no livro Enelock. Além da idéia geral, existem várias mensagens espalhadas pelo texto, a maioria embutida em dilemas e atitudes dos protagonistas. Assim como nos meus contos, eu me preocupo em exaltar conceitos de virtudes mais escassas na sociedade de hoje, como honra, lealdade, coragem e bondade.

Você tem muito cuidado com o mundo que criou, Grinmelken é um lugar que vai bem além dos seus primeiros três livros (Filhos de Galagah, O Senhor das Sombras e Enelock). Criar um universo tão vasto normalmente esgota um escritor. Há espaços ou ambições suas de escritas fora de Grinmelken? Ou mesmo dentro de outro estilo, já pensou sobre isso?

Já pensei em histórias fora de Grinmelken, ambientadas na época atual, mas todas com cunho fantástico. Porém, não tenho em mente dedicar-me a elas tão cedo. Meu mundo tem muito a ser explorado. São várias as possibilidades de histórias, como os leitores dos meus contos podem perceber. Tenho planos de escrever, mais para frente, livros com histórias do Vale dos Horrores, que seguem uma linha bem diferente dos meus romances atuais, tendendo mais para um suspense/terror. Quem leu os contos “A Dama Noturna” e “Esperança Corrompida”, tem uma boa noção desta diferença.

Algumas pessoas afirmam que não podemos fugir daquilo que somos em tudo que fazemos. Partindo deste pressuposto, os seus quatro protagonistas (Galatea, Iallanara, Gawyn e Sephiros) têm traços do Leandro Reis como pessoa ou são simplesmente criações?

Sou bem parecido com o Gawyn e trago alguns traços da Galatea, como a ingenuidade dela para com as pessoas. Do Sephiros, me identifico com a sua parte mais reservada, desta timidez que se manifesta somente com desconhecidos. Já da Iallanara, acho que tenho um pouquinho do vigor com que ela debate e quer vencer.

Dentro do seu universo você utiliza seres clássicos da mitologia fantástica como elfos, vampiros, cavaleiros e bruxos. Mesmo que o enredo da história seja completamente diferente, sempre há comparações com clássicos do gênero como o Senhor dos Anéis. Existe este medo na hora da escrita, se existe ele atrapalha de alguma forma a criação?

De modo algum. Não me preocupo em ser comparado com outros escritores quando escrevo. Deixei de me preocupar com muita coisa mais ou menos na mesma época em que pensei “vou usar uns clichês sim porque acho legal”. Existem inúmeras teorias sobre originalidade e várias delas chegam ao mesmo lugar: É muito difícil inovar completamente.

Hoje eu pesquiso bem mais do que quando comecei. Procuro a origem dos seres mitológicos e, se for do meu interesse, uso uma vertente diferente da lenda, algo menos conhecido.

Minha atual preocupação é a de manter ritmo e uma trama cativante, tentando melhorar cada vez mais a qualidade da minha narrativa e escrita.

Os Filhos de Galagah quebra muitas barreiras como a figura feminina de algumas histórias de fantasia. A personagem Galatea, por exemplo, é uma guerreira dedicada e corajosa que inclusive passa um desafio que o seu irmão, um homem, não conseguiu. O livro também quebra a barreira do sentimento, onde a mulher sempre tem que estar querendo se casar. Galatea ou mesmo Iallanara nem fazem menção a amor ou relacionamento. Não sei se a sua intenção era esta, mas pergunto o porquê de sua escolha por protagonistas femininas? Foi um acaso ou justamente queria inovar? Na sua opinião, faria alguma diferença se o Thomas tivesse virado guardião?

A escolha se deu pura e simplesmente por eu ter baseado a Galatea em uma personagem criada por minha esposa. Mas hoje, eu não mudaria isto. Inclusive, quando terminar esta saga, escreverei um romance com mais uma heroína como protagonista. O legal é que ela é muito diferente das duas atuais.

De qualquer modo, não acho que esteja inovando. Apenas reflito um pouco de como nossa sociedade está. Cada vez mais vemos as mulheres invertendo os papéis conosco e batalhando profissionalmente de igual para igual. Em Grinmelken temos lugares onde as mulheres são menosprezadas. No meu segundo livro eu mostro bem isto. Mas em Galagah e boa parte dos reinos do Norte, as gerações não se lembram de atos que diminuíssem as mulheres de algum modo. Eles estão acima disto.

Quanto ao amor, os acontecimentos do primeiro livro realmente não deixa espaço para isto. Iallanara se abalou um pouquinho com o homem alado que a salvou no final do livro e Galatea, que sempre foi cercada de olhares afetuosos e cortejos ainda está com muita adrenalina deste “começo de carreira”. Mas no segundo livro, as coisas já mudam um pouco para a Campeã Dourada.

Quanto à última pergunta, sim, se Thomas pudesse passar no teste, faria muita diferença. Thomas é um rapaz bondoso, mas pouco religioso. Ele seria um excelente cavaleiro, mas não tem vocação para Campeão Sagrado. Esta deficiência dele foi o que fez de Galatea a devota fervorosa que ela é. Ser tão religiosa era sua maneira de chamar a atenção e com o tempo, isto se tornou seu norte. Se Thomas também fosse religioso, esta qualidade não teria sido tão desenvolvida nela. Item que é primordial para a história em vários níveis.

O processo de criação e a escrita são situações peculiares e não têm muita regra variando de autor para autor. O seu livro tem várias cenas de lutas e confrontos como ataque dos vampiros a família Goldshine ou os confrontos com  Merkanos. Como é para você escrever cenas de batalha? Exige algum preparo? É o mais complicado em um livro de fantasia?

O engraçado é que julgo as cenas de batalha as mais fáceis. Em geral saem de primeira e acabo mudando pouca coisa. Acredito que isto é fruto das aventuras de RPG que eu narrava, onde gostava de descrever o combate como se estivesse narrando um filme. A preparação é simples, sempre vejo o local e os personagens envolvidos, depois planejo basicamente como será o inicio do combate. Algo como Três entrarão pela porta da frente, três entraram pela porta de trás e os heróis estarão na mesa do canto.

Definido isto, eu boto no papel e vou escrevendo, agindo com os personagens conforme o combate desenrola.

Complicado mesmo é fazer o romance. Sinto muita dificuldade de me colocar no lugar da Galatea ao descrever as cenas amorosas dela, no livro 2 e aqui, no livro 3.

Colocar rótulos é uma mania social. Muitas pessoas rotulam histórias de fantasia como infanto-juvenil, mesmo as que têm cenas mais fortes e um caráter mais adulto. Que tipo de público os seus livros visam atender? Está correta esta definição nas livrarias do seu livro na sessão infanto-juvenil?

Na verdade, por uma escolha minha, junto da editora Idea, classificamos o livro como juvenil-adulto, pelo estilo da trama, este é o público que almejamos.

Nas livrarias, Filhos de Galagah é colocado em diversas categorias, pois não existe a seção “Fantasia”. A Sraiva/Siciliano nos coloca como Ficção Científica. A Cultura como Ficção Fantasiosa (A mais correta na minha opinião). Já o Submarino fica meio perdido e não coloca nada.

Você é uma pessoa completamente ligada aos meios digitais, tem blog, site, Orkut, twitter, etc. A internet é uma excelente maneira de promoção e tem ajuda constantemente ao crescimento da literatura fantástica. O que você acha que ainda falta no Brasil para que um dos nossos livros de ficção fiquem ao lado de Harry Potter e Crepúsculo na lista dos mais vendidos? Este dia chegará?

É possível. Sempre cito André Vianco, cujos livros estão lado a lado com Crepúsculo (apesar de não ter nada a ver), nas livrarias, aeroportos e supermercados. Aos que tentam atingir tal resultado no Brasil, é questão de qualidade, sorte e afinidade com o público. Além de suar muito a caminha para se divulgar, tarefa que precisa ser feita junto da editora e em cada livraria. O André conseguiu este resultado bem rápido.  Para os outros que perseverarem, a coisa pode vir mais lenta, mas pode vir. O importante é acreditar.

Para finalizar vamos a uma sessão de jogo rápido:

Um livro que adoraria ter escrito… A Históra Sem Fim.

O que um livro de ficção não pode faltar… Magia, misteriosa ou cientifica.

Uma cena de batalha cinematográfica marcante… A cavalgada dos Rorririn, nas Minas Tirith

Um personagem da ficção fantástica marcante… Rolland, de “A Torre Negra”

Um grande vilão… Imperador Papatine (Star Wars)

Uma grande batalha final… Maximus vs Imperador Commodus (Gladiator)

Uma grande luta… Aquiles vs Hector

Galatea em uma palavra …  Devoção

Iallanara em uma palavra … Inveja

Gawyn em uma palavra …. Otimismo

Sephirus em uma palavra… Lealdade

Sukamantus em uma palavra… Vingança

Enelock(Personagem) em uma palavra… Ódio

Thomas em uma palavra… Indeciso

Aloudos em uma palavra… Misterioso

Ethan em uma palavra… Solitário

Merkanos em uma palavra… Temido

Filhos de Galagah em uma palavra… Esperança (Apaguei o item 10, por repetir)

O Senhor das Sombras em uma palavra…  Mudança

Enelock(Livro) em uma palavra… Verdade

O que podemos ou devemos esperar do “Senhor das Sombras” e do “Enelock”?

Vocês podem esperar um clima bem mais Dark que o de Filhos de Galagah.

Gosto de fazer a seguinte comparação:

Em Filhos de Galagah, a Luz é ofuscante, tudo parece certo e pensasse que as ações em prol do bem serão sempre recompensadas. Ele é o início da jornada, onde o herói ainda está caindo na real do mundo que o cerca.

Em O Senhor das Sombras, a Escuridão é mais forte. A verdade é distorcida e as coisas saem um pouco dos trilhos, mesmo que os personagens não percebam de imediato. Este livro mostra o inicio da transformação dos personagens. A transformação mais visível é a de Galatea, que era a “santa” e começa a mostrar sinais da influencia de Iallanara.

Em Enelock, temos o resultado dos últimos dois livros. Temos as reações das ações anteriores e o desfecho de tudo. Este é o livro em que mais vou surpreender meus leitores, tenho certeza disto.

Press-release de O Senhor das Sombras

O Senhor das Sombras Livro 2 – Legado Goldshine

O Senhor das Sombras é o segundo volume da trilogia “Legado Goldshine”, iniciada por Leandro Reis em Filhos de Galagah. Neste livro, o autor dá continuidade à missão da princesa Galatea na busca pela segunda runa. A aventura, agora, toma proporções épicas, e muitos mistérios deixados pelo primeiro volume, Filhos de Galagah, são respondidos, além das novas intrigas que são acrescentadas à trama.

Nesta sequência, Leandro Reis aprofunda o drama da bruxa vermelha, Iallanara Nindra, que, exposta aos seus maiores conflitos, é obrigada a fazer uma escolha crucial: matar sua única amiga e protetora, ou traí-la? Sukemarantus, manifestação do Mal, que tem o poder de controlar toda sorte de criaturas das trevas, lança mão de seus recursos mais vis para atingir seus sombrios objetivos.

Enquanto isto, a busca de Galatea segue por rumos inimagináveis, levando-a às tribos bárbaras das planícies do sul, uma sociedade ímpar e desunida, berço de poderosos guerreiros, essenciais para o sucesso desta nova cruzada.

Neste livro, inúmeros desafios testarão nossos heróis fantásticos. Muitos sacrifícios serão necessários, enquanto o maior dos perigos se esconde dentro do próprio grupo. Nessa aventura, o fracasso espreita, ávido por um simples deslize, escondido nos cantos mais improváveis da história.

Press-release de O Senhor das Sombras, de Leandro Reis  – Livro 2 da Trilogia “Legado Goldshine”

A Idea Editora está lançando a sequência de ficção-fantasiosa O Senhor das Sombras, de Leandro Reis. A obra é o segundo livro da Trilogia Goldshine, que foi iniciada em 2008 com Filhos de Galagah, e culminará com Enelock, último livro da série.

No melhor estilo mítico da Literatura Fantástica, O Senhor das Sombras traz toda a aventura e o mistério que um aficcionado pelo gênero espera de uma grande obra. Para os leitores que estão iniciando neste universo de ficção, O Senhor das Sombras é também um grande livro, uma vez que a habilidade com que o autor constroi cenários fantásticos e personagens imaginários faz com que o leitor fique bastante a vontade entre as páginas de sua Literatura.

Leandro Reis, que é de São José dos Campos, faz parte de uma vasta gama de autores que tem conseguido cada vez mais destaque do cenário da Literatura Fantástica Nacional. O gênero, ainda que não seja amplamente divulgado pela grande mídia, tem muitos adeptos no Brasil, que cada vez mais são atraídos pelos universos paralelos que essa literatura apresenta. Desde 2007, considerado o ano de seu boom, esta tendência tem rumo crescente. Em meio a blogs especializados e sites de relacionamento entre leitores, os fãs de Literatura Fantástica vêm construindo um nicho muito bem estruturado que cresce de maneira independente e progressiva.

Provando ser um bom exemplar do gênero, O Senhor das Sombras apresenta a segunda parte da saga da princesa Galatea, que aventura-se na busca de uma segunda runa, enquanto é acompanhada e ameaçada por toda a sorte de criaturas fantásticas. Segundo o autor, O Senhor das Sombras pode ser resumido em uma palavra: transformação. Diferentemente do primeiro livro, em que os contornos entre o Bem e o Mal são mais claros e as boas ações são recompensadas, nesta sequência, a história ganha profundidade. “Em O Senhor das Sombras, a Escuridão é mais forte. A verdade é distorcida e as coisas saem um pouco dos trilhos, mesmo que os personagens não percebam de imediato. Esse livro mostra o inicio da transformação dos personagens”, explica Leandro Reis.

Com prefácio de Raphael Draccon, autor de grande credibilidade no meio da Literatura Fantástica Nacional, O Senhor das Sombras tem lançamento previsto para o final de maio, em festa na cidade do autor, São José dos Campos. Enquanto isso, as novidades sobre o universo fantástico de Leandro Reis podem ser conferidas em seu site: www.grinmelken.com.br

Juntamente com O Senhor das Sombras, a Idea Editora lança também uma edição revisada do livro Filhos de Galagah, o primeiro da trilogia Legado Goldshine, em versão adequada à Reforma Ortográfica. Para Rodrigo Coube, presidente da Idea Editora, a trilogia vem só evoluindo: “É gratificante ver a obra e o trabalho desenvolvido pelo Leandro. Em O Senhor das Sombras, a evolução do autor fica muito clara. Para a Idea, é uma oportunidade honrosa de crescer junto com ele”, afirma Rodrigo.

Informações técnicas:

O Senhor das Sombras, Leandro Reis

Páginas: 352

Acabamento: brochura

Preço de capa: R$49,90

Sobre o autor:

Leandro “Radrak” Reis, 30 anos, mora em São José dos Campos-SP. Fascinado pelas estórias de dragões, elfos e magia, imaginou todo um mundo de fantasia chamado Grinmelken e, neste segundo livro, desenvolve mais profundamente esse cenário. Leandro Reis é um grande fabulador que manuseia como ninguém os elementos de construção de universos fantásticos imaginários.

Além deste livro, o autor constantemente publica contos, todos relacionados ao mesmo cenário. Esperança Corrompida, A Dama Noturna, Batismo de Fogo, Sacrifícios, Olhos de Herói e Ecos de Segredos Esquecidos, são alguns exemplos, todos publicados em Coletâneas ao longo dos últimos anos.

Seu reconhecimento, adquirido em um curto período de tempo, aumenta cada vez mais, devido ao trabalho feito nos livros e mantido, com grande dedicação, em seu site.

Leandro também se destaca como um dos precursores e profissionalizadores do book trailer. Tanto Os Filhos de Galagah, quanto a sequência O Senhor das Sombras, possuem book trailers com qualidades de imagem, som e vídeo impressionantes, sublinhando ainda mais a seriedade de histórias como esta, que vem ganhando cada vez mais credibilidade e espaço no Brasil. Ambos os trailer participaram do Festival da Bibliofilmes deste ano.

Conheça melhor esse universo em:  www.grinmelken.com.br

Para contatar o autor mande e-mail para  radrak@gmail.com

Para contatar a Idea Editora mande e-mail para comunica@ideaeditora.com.br

Novo Card Game – Rivals of Catan

A Mayfair Games anunciou o lançamento de Rivals of Catan, um card game para dois jogadores desenvolvido pelo criador do board game Settlers of Catan, Klaus Teuber.

Os jogadores assumem o papel de duas diferentes facções que devem desenvolver uma nova colônia, explorando e desenvolvendo novas regiões e adquirindo recursos através dos cards e da sorte nos dados.

O objetivo do jogo é expandir as áreas colonizadas, recrutar heróis e defender o território através de política, invenções e intrigas para alcançar o título de Príncipe de Catan.

Rivals of Catan é projetado para dois jogadores, com idades acima de 10 anos.  Cada partida tem duração de 45-60.  O jogo, que apresenta arte de Michael Menzel, possui 180 cards e será vendido por cerca de 20 dólares.

Playtest Aberto para Aarklash Warpack

A Rackham Entertainment anunciou um novo jogo de fantasia baseado em batalhas, chamado Aarklash Warpack.

O jogo não utiliza rolagens com dados ou medições com réguas. Tudo o que você precisa são as miniaturas e os cards que compõe o jogo. As regras são fáceis e simples de aprender e há pouco o que se fazer em termos de configuração e preparação para o jogo.

Uma seção de jogo tem duração de cerca de 30 minutos e os editores estão procurando beta-testers. Confira abaixo a descrição oficial do jogo, e caso você queira participar do playtest, se inscreva no link “Sign me up for beta testing”. Não tem frescura nenhuma, basta baixar as regras, imprimir os cards e as miniaturas e jogar.

Aarklash Warpack

Cada jogador lidera um pequeno grupo de combatentes representado por miniaturas. O objetivo do jogo é derrotar o exercito o inimigo deslocando as miniaturas em torno de uma área de jogo que representa um campo de batalha. As ações de batalha (mover, atacar, etc) são simuladas com o uso de um baralho de cartas. A vitória é adquirida através de uma sutil mistura de sorte e astúcia. Imaginação e estratégia são fundamentais em Aarklash Warpack!

Teste o jogo!

Baixe as regras e o conjunto de cards, jogue, jogue um pouco mais, e teste novamente, e nos dê a sua opinião em nosso fórum! Todas as revisões, positivas ou negativas, são bem-vindas, desde que permaneçam construtivas!


Necronomonopoly – Banco Imobiliário Versão Cthulhu

Necronomonopoly é uma versão Cthulhu do clássico Monopoly, com monstros e seitas que se deslocam em sentido anti-horário para roubar dos jogadores a sua sanidade.

Confira a resenha do fabricante:

Necronomonopoly é um jogo satírico sobre a apropriação de terras dos Cthulhu Mythos. Os jogadores se movem em torno do tabuleiro, coletando imóveis e artefatos – tudo o que sua sanidade possa suportar. Ao mesmo tempo os jogadores devem esquivar-se dos Monstros e dos Grandes Antigos. Os jogadores se movem no sentido horário e os monstros em sentido anti-horário.

Logo que um jogador perde toda a sua sanidade, ele enlouquece e torna-se um Cultista, movendo-se em sentido anti-horário como um monstro, roubando a sanidade dos outros jogadores. O objetivo disso tudo? Ser o ultimo jogador são em jogo!

Necronomonoply vem com um tabuleiro de quatro partes e um Mythos Deck e pode ser adquirido aqui.


Magestorm – Mighty Battles in the Age of Magic

A Games Nexus publicou em seu site o novas informações sobre o jogo de tabuleiro Magestorm.

Confira a resenha:

No mundo dos dois sóis, o tempo da Grande Mudança está a chegando… Enquanto os exércitos se confrontam no campo de batalha, poderosos magos entram na briga, perseguindo seus próprios objetivos misteriosos.

Magestorm é o primeiro de uma nova série de jogos de tabuleiro, aonde você vai participar de batalhas entre magos e seus poderosos exércitos.

Você vai controlar os poderes místicos de um dos quatro Grandes Magos – o Mago do Fogo, o Mago do Ar, o Druida e o Guardião do Destino – e levar para a batalha um dos dois exércitos completos incluídos no jogo – os humanos Kragis e os elfos Láusjan .

A vitória só poderá ser alcançada pela combinação perfeita de magia e habilidade militar …

Com componentes de alta qualidade, regras rápidas e leves, e uma incrível re-jogabilidade, Magestorm é o portal para um novo e fantástico universo.


Magestorm é um jogo baseado em cenários, com tropas que realizam seus movimentos através de unidades de terreno hexagonais e magos construindo seus poderes para lançar feitiços cada vez mais poderosos contra os oponentes.

O jogo possui uma grande variedade de cenários e também uma série de missões que devem ser cumpridas pelos jogadores, como por exemplo, passar pelo território adversário com um número mínimo de baixas, escoltar uma caravana através do campo de batalha, etc.

Magestorm foi desenvolvido por Piero Cioni e será lançado em outubro deste ano.

Confira mais informações no site do fabricante:

Uma visão geral do jogo;

Descrições das duas das facções de exército e dos quatro magos;

Imagens dos componentes e explicações de como eles funcionam no jogo;

Uma explicação de como a magia funciona em Magestorm, tanto conceitualmente como em termos de mecânica de jogo;

Uma visão geral dos quatro magos do jogo e das magias disponíveis para eles;

Descrições dos exércitos Kragis e Láusjans;

Uma entrevista com o designer Piero Cioni sobre o desenvolvimento do jogo e os planos para futuras expansões.

Zombie Roadkill – A Ira dos Bichinhos Zumbis

Já caminhou na beira de uma estrada? Percebeu o número de animais mortos no caminho? São cães, gatos e toda gama de pequenos animais atropeláveis presentes na fauna da região.

Agora imagine esse exercito de pequenas criaturas mortas, transformadas em zumbis raivosos e sedentos de sangue…

Parece brincadeira, mas o site FEARnet e a Ghost House Pictures realmente pensaram nisso e estão se unindo para produzir Zombie Roadkill, uma série web que conta as desventuras de um guarda florestal, encarregado de resgatar um grupo de jovens de uma legião de pequenos animais zumbis comedores de carne.

Aparentemente uma estrada inteira esta sobre o efeito “Cemitério Maldito”.

Os dois primeiros episódios da série estrelada por Thomas Hayden Church estão programados para estrear em 04 de outubro. Fique atento ao site oficial para mais informações sobre Zombie Roadkill.

Confira o trailer:

Novo Trailer de Megamind

Foi divulgado um novo trailer de Megamind, e ele nos dá mais detalhes sobre o passado dos protagonistas da animação: Megamind – o Super-Vilão de cabeça azul, dublado por Will Ferrel e Metro-Man, o Super-Herói almofadinha, dublado por Brad Pitt.

Como bônus ainda temos um vislumbre do que acontece quando Megamind finalmente consegue derrotar seu arqui-inimigo.

Confira a sinopse e o vídeo abaixo:

Megamind é o super-vilão mais brilhantes que o mundo já conheceu. E o menos bem sucedido. Através dos anos ele tentou conquistar Metro City de todas as formas imagináveis.

Cada tentativa foi um fracasso colossal graças ao super-herói conhecido como Metro Man, um herói invencível, até o dia em que Megamind finalmente consegue mata-lo através de um de seus planos mal sucedidos.

De repente, Megamind não tem mais nenhum objetivo. Um Super-Vilão sem um super-herói. Ele percebe que finalmente alcançar a maior ambição de sua vida é a pior coisa que já lhe aconteceu.

Megamind decide que a única maneira de sair de sua rotina é criando um novo herói adversário chamado Titan, que promete ser maior, melhor e mais forte do Metro-Man sempre foi. Rapidamente Titan começa a perceber que é muito mais divertido ser um vilão de um bom rapaz. Exceto que Titan não quer apenas dominar o mundo, ele quer destruí-lo.

Agora, Megamind deve decidir: ele pode derrotar sua própria criação diabólica? Pode o homem mais inteligente do mundo tomar a decisão mais inteligente pelo menos uma vez? Pode o gênio do mal se tornar o herói improvável da sua própria história?

Megamind tem estréia prevista para 5 de novembro.

Mazes & Minotaurs em Português!

Saudações!

Meu nome é Helio Greca e sou responsável pelo blog Rocky Raccoon. Estou iniciando um projeto, em conjunto com Olivier Legrand, autor do RPG Mazes & Minotaurs, para produzir uma versão oficial do sistema para o português.

Caso você ainda não conheça o RPG Mazes & Minotaurs, os amigos do Dungeon Compendium deram para ele uma ótima descrição:

Este é provavelmente um dos mais curiosos artefatos da OSR. Trata-se de uma espécie de “o que aconteceria se” o Dungeons & Dragons tivesse sido inventado usando como inspiração o filme Fúria de Titãs e as lendas gregas, ao invés das histórias de Espada & Magia.

As regras não são exatamente iguais às do D&D, mas o livro é escrito como se nunca houvesse existido um D&D, e Mazes & Minotaurs fosse o primeiro RPG da história. É uma espécie de recriação do D&D, usando a mitologia grega como fonte de inspiração para suas classes de personagem básicas, equipamentos e monstros, e não a Europa Medieval e as obras de autores como Tolkien.

Mazes & Minotaurs já possui versões em Inglês, Russo e Espanhol. Com uma sólida base de jogadores é um dos mais importantes e originais RPGs do movimento Old School Renaissance, com material produzido colaborativamente por diversos jogadores ao redor do mundo, e agora do Brasil também.

A idéia é que uma vez finalizada a tradução, na página onde serão realizados os downloads gratuitos, o visitante será convidado a colaborar com qualquer valor para a Associação Lar Moises, uma casa-lar que abriga crianças em risco social e em custódia do Estado devido a abandono, maus tratos, abuso e qualquer outro tipo de violência.

Em adição a isto, eu me comprometo a doar R$1,00 por download efetuado, em livros para a Biblioteca da instituição.

Caso seja do seu interesse colaborar, gostaria de convidá-lo a participar de alguma forma neste projeto, que busca ajudar uma instituição voltada a fazer o bem e que realmente precisa desta ajuda.

E que quebra a comunidade RPGística nacional ganha um excelente e gratuito sistema em português. Enfim, todos saem ganhando.

Você pode colaborar das seguintes formas:

– Colaborando com a tradução;

– Revisando as porções de texto já traduzidas;

– Divulgando a iniciativa em seu blog;

– Participando da revisão final do texto;

– Participando do playtest em português, que visa verificar a consistência da tradução.

Caso você queira colaborar de alguma outra forma, entre em contato e me diga o que você pode fazer.

“O trabalho social precisa de mobilização das forças. Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país.”
Zilda Arns

Desde já agradeço e coloco-me a inteira disposição para dúvidas ou esclarecimentos.

Helio Greca

Faça o download da tradução parcial no link abaixo:

As Tralhas Mais Inúteis da Franquia Star Wars

Star Wars é a franquia de ficção cientifica mais lucrativas da história do cinema, tendo faturando mais de $5 bilhões de dólares desde seu lançamento em 1977.

Composta de seis partes, divididas em duas trilogias, a obra ainda foi a responsável pela criação de uma verdadeira mina de ouro: o merchandising cinematográfico.

Star Wars indiretamente acabou desencadeando uma onda nunca antes presenciada na galáxia: jogos eletrônicos, animações, livros e hq’s.

Praticamente qualquer outra coisa que você imagine já levou o selo Star Wars, apesar de algumas destas criações possuírem gosto e utilidade bem duvidosa.

Confira abaixo a seleção das tralhas mais inúteis da franquia Star Wars:

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Fonte.

Filhote de Mi-go é Capturado na Costa do Japão

Na mitologia criada por HP Lovecraft, os Mi-go (os fungos de Yuggoth) são uma raça de alienígenas crustáceos tentaculares que estabeleceram colônia na terra milhares de anos atrás.

Em agosto deste ano, pesquisadores japoneses que realizavam pesca em águas profundas na região de Miyako aparentemente capturaram um filhote da espécime.

Então, se você nunca entendeu por que um simples vislumbre dos Grandes Antigos pode fazer um homem são virar louco de pedra, dê uma olhada num simples bebê Mi-go e ouse imaginar como ele vai ficar quando crescer…

O misterioso ser foi capturado a mais de 200 metros de profundidade. Um dos membros da equipe de pesquisa comentou sobre a sugestividade da sua forma, quase como um deus da fertilidade. Você consegue imaginar por quê?

A criatura foi batizada de DickSwim, algo como pênis nadador. Acho que no fim das contas Mi-go seria um nome mais digno.

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As imagens foram postadas originalmente aqui.

Morpheus está chegando…

Não, não o Morpheus que acreditava que Neo fosse o escolhido, mas sim aquele que também é conhecido por Sandman, Oneiros, Oniromante, Lorde Moldador e governante do Sonhar.

Estou falando de Sandman, o personagem criado por Neil Gaiman e que ajudou a consolidar o selo Vertigo da DC Comics.

De acordo com o site Hollywood Reporter a Warner Bros, em conjunto com uma subsidiaria da DC, vai adaptar a série criada por Gaiman para TV.

E encabeçando a lista de escritores/produtores cotados para assumir a série, estaria Eric Kripke, o criador de Supernatural.

Segundo a matéria, apesar de a princípio Neil Gaiman não estar participando do projeto, existe a possibilidade de que futuramente ele venha a integrar a equipe: “O autor não está envolvido em novos desenvolvimentos, mas uma vez que estamos apenas no início do processo, isso pode mudar.

Esta não é a primeira vez alguém tenta trazer Sandman para as telas. A série de quadrinhos tem sido sondada por Hollywood há anos, porem até agora nenhum estúdio havia sido capaz de levar o projeto adiante, convertendo os quadrinhos para o cinema.

O formato de série realmente me parece ser o mais adequado para contar a longa e complexa história da saga. Se somarmos a isto os nomes de Neil Gaiman e Eric Kripke mais a forte estrutura da Warner, pode estar vindo algo realmente muito bom por aí.

Vamos torcer para que desta vez Sandman consiga sair do papel.

The Outbreak – O Que Você Faria?

The Outbreak é um filme interativo onde nos pontos chave da trama você é o responsável por tomar as decisões que irão garantir a sua sobrevivência, ou conduzi-lo a morte.

Afinal, você esta em meio a um apocalipse zumbi, e a todo momento escolhas devem ser feitas. E basta somente que uma delas esteja errada para que você vire comida de zumbi.

No meu caso, por exemplo, aprendi uma preciosa lição. Da próxima vez em que eu estiver trancado em um porão infestado de zumbis com uma garota que não pode andar, vou esquecer o cavalheirismo e fugir sozinho…

Para quem está familiarizado com RPG, The Outbreak nada mais é do que uma aventura solo em formato de filme, com uma produção bem caprichada e um tema sempre muito bem vindo, em qualquer mídia – O Apocalipse Zumbi.

A trama é dinâmica e você é conduzido através de decisões sufocantes em um ritmo cada vez mais frenético, afinal só há uma maneira para sobreviver ao apocalipse.

A idéia é tão boa que não sei como isso ainda não havia sido feito (pelo menos não que eu saiba). Prepare-se para perder alguns bons minutos se divertindo com a carnificina. Recomendadíssimo!

Jegue The Outbreak aqui.

Rumores Sobre a Segunda Temporada de The Walking Dead

Por enquanto são apenas boatos, mas aparentemente a AMC está se agilizando para garantir uma segunda temporada de The Walking Dead antes mesmo da sua estréia.

O site io9.com havia publicado supostas afirmações feitas pela produtora da série, Gale Anne Hurd, de que o contrato de 13 episódios para a segunda temporada já havia sido renovado, mas estas informações foram desmentidas em seguida pela própria AMC.

Os rumores tiveram inicio com uma entrevista onde Frank Darabont afirmou para o Comic Book Movie que estaria muito interessado em filmar alguns episódios durante o inverno:

“Seria ótimo não só para escapar do calor, mas para apresentar uma idéia visualmente diferente aos telespectadores… Existem algumas coisas realmente legais que Kirkman fez… onde eles encontraram um zumbi que está congelado ao chão. Eu nunca tinha visto isso antes e isso é muito legal…”

Apesar da confirmação oficial por parte da emissora ainda não ter sido emitida, ela faz bastante sentido. Com apenas seis episódios, haveria um hiato de tempo muito longo entre a primeira e a segunda temporada, o que não é necessariamente uma coisa boa para uma série que antes mesmo da sua estréia já está chamando tanto a atenção do público.

Ao iniciar a pré-produção agora e a produção real em fevereiro, a emissora deve ganhar a flexibilidade para a 2 ª temporada ir ao ar no próximo verão, ou até mesmo na primavera (do hemisfério norte).

Vamos esperar e torcer para que os rumores se confirmem.

Sistemas & Old School

A amigo Fernando Valadares, do excelente o O Explorador de Masmorras, e que está colaborando enormemente na tradução do RPG Mazes & Minotaurs para o português publicou um artigo digno de nota em seu site.

Não é do meu feitio republicar textos de outros autores, mas este realmente vale a leitura. Com a devida autorização, segue o texto:

O que significa o sistema em uma campanha? A sua mudaria se você jogasse M&M ao invés de D&D, por exemplo?

Ao ler o post  “Finalmente teremos o Gurps 4e?” do RPG do Mestre, percebi como é fraco o meu conhecimento sobre outros sistemas que não o Dungeons & Dragons. O.K., muitas pessoas podem perguntar-se como eu posso escrever em um blog com um conhecimento tão limitado em outros jogos, como Gurps ou Tormenta, mas, no fundo, o sistema não faz diferença, pois o RPG é um só.

Qual foi o seu primeiro sistema de RPG? Eu comecei com o D&D, e ainda o prefiro a todos os outros. Mesmo na época sendo novo para jogar, não tinha problema com os livros grandões e rapidamente os lia, tentando aprender como usar cada perícia e conduzir cada classe em uma aventura. Hoje em dia, quando quando boto as minhas mãos em um livro de 3D&T, não consigo levá-lo para a minha mesa; ele é simples demais, na minha opinião. Mas o 3D&T não foi feito para quem gosta de regras, claro. Ele foi construído para trazer os jogadores iniciantes para o nosso universo, mostrando-os que o RPG é mais do que apenas três livros entupidos de regras.

Acreditem, as regras são é um fator que influi muito na decisão do seu colega quando você pergunta se ele quer jogar. Alguns olham para a sua montanha de livros, depois para a ficha, e só o que vêem é mais uma ocupação, não a diversão que os só jogadores experientes vêem no RPG. Não adianta dizer que apenas o Mestre deve saber em que página se encontra cada regra e como elas funcionam, ninguém quer ter mais uma coisa para enfiar na cabeça, a menos que esteja muito interessado. E foi ai que surgiu o 3D&T, um sistema para jogadores que não querem compromisso com o RPG.

Falando em sistemas descomplicados, esses dias eu tenho trabalhado junto com Hélio lá do Rocky Racoon na tradução do sistema Mazes & Minotaurs. Também é um sistema simples, não há escolha de raças (centauro, por exemplo, é uma classe) e esse tempo analisando-o me deu a oportunidade de conhecer bem o jogo. O que posso dizer? Com ele descobri que posso sobreviver sem regras para todo tipo de ação, entendi na íntegra o que quer dizer Old School. E gostei! Reforça a ideia de que o RPG é feito mais para a interpretação, como o seu nome diz, roleplaying, do que para seguir as regras arbitrariamente.

Mas, como eu acabei de dizer, ele apenas reforça, e isso leva ao que comentei no primeiro parágrafo: o sistema não faz diferença, no final das contas. Quem diz que o roleplaying depende do sistema, permitam-me dizer, está enganado. Os livros básicos, afinal, servem apenas para você criar uma outra versão personalizada para si mesmo, e não para prendê-lo ao que está escrito e só. Eu nunca usei nenhuma regra para locomoção de montarias, e creio que nunca vou usar.

O Mestre, se quiser, pode transformar um jogo complicado em simples, basta somente retirar as regras que não considere necessárias para a sua mesa, ou as que seus jogadores não aprovem. Não tem essa de que D&D atrapalha o roleplaying, por que não o faz. Gosto de contar que vez ou outra, quando o meu grupo estava cansado, mandava apagar as luzes da sala, para que ninguém olhasse para as fichas ou lesse algo no livro. As luzes só podiam ser ligadas na hora de um combate, ou quando a situação realmente exigisse. Começava apenas a narrar o que acontecia, sem que os personagens precisassem jogar um dado para atravessar um rio!

Mas afinal, qual a diferença entre D&D e M&M? A ambientação, as magias, as classes mudam, mas não o modo de jogar. Não importando o seu sistema, você está jogando RPG, não é? Não são necessárias regras para toda sorte de acontecimentos, apenas a interpretação.

Se você está pensando em criar ou estiver procurando um sistema para jogar, pense nisso. E tente cada vez mais reviver o Old School em suas aventuras; deixe números e dados de lado, usando apenas a imaginação para criar a sua campanha. Um dia desses encontrei em um livro de MERP uma frase que para mim traduz o significado do RPG: “roleplay é como atuar. O Mestre é um tipo de diretor, enquanto os jogadores são os personagens principais. Todos combinam seus talentos imaginativos para criar uma história espontânea que nunca falta em ação, intrigas e aventuras”.

Star Wars: The Clone Wars – 3 ª Temporada

A Lucasfilm está preparando uma estréia para 3 ª temporada de Star Wars: The Clone Wars em grande estilo.

Além do trailer promocional divulgado no início de agosto, esta semana foi lançada uma entrevista com o elenco de dubladores da série. Apresentando Dee Bradley Baker (voz dos clones), Matt Lanter (Anakin Skywalker), James Arnold Taylor (Obi-Wan Kenobi) e Ashley Eckstein (Ahsoka Tano), o vídeo foca na execução da animação, argumentando que cada episódio é um filme em miniatura:

A nova temporada inicia dia 19 de setembro, às 9 horas, com um especial de uma hora de duração.

Aqui está a descrição oficial da terceira temporada:

Mistério, intriga e aventura aguardam os nossos heróis n os novos episódios de Star Wars: The Clone Wars. A guerra continua a varrer toda a galáxia, o lado escuro cresce ainda mais forte e os Cavaleiros Jedi são empurrados para o ponto de ruptura. As linhas entre o bem e o mal se confundem com segredos sendo revelados, verdades sendo questionadas e as alianças traídas.

A lealdade é testada enquanto novos inimigos surgem e novos heróis emergem – e caem.

Confira o novo vídeo:

Dois Novos Card Games da Fantasy Flight

A Fantasy Flight Games anunciou o lançamento de dois novos Card Games para outubro, Arcana e Mad Zeppelin.

Arcana:

A cidade de Cadwallon é conhecida por suas intrigas e lutas pelo poder. Dentro dos círculos mais exclusivos de Cadwallon, inúmeras corporações mercantes conhecidas como guildas competem para controlar os vastos recursos da cidade.


Em Arcana os jogadores assumem o papel do líder de uma das quatro poderosas guildas  que disputam o poder na de Cadwallon. Somente recorrendo a poderosas figuras, adquirindo valiosas relíquias e ganhando o controle de locações importantes é você pode sonhar em ser o mestre da maior de guilda da cidade.

Arcana é um ágil card game de negociação e blefe para 2-4 pessoas. Todos os jogadores começam com um baralho de onze cards, composto em sua maioria de cards de agente. Estes cards são utilizados para dar lances em cards de participação, que são então adicionados ao baralho do jogador vencedor. Os cards de participação são compostos por novos agentes, relíquias que podem ser usadas para subornar personalidades corruptas e locações, que oferecem habilidades únicas em jogo.

O jogador com o maior número de pontos de vitória ao final do jogo torna-se o líder da guilda mais poderosa Cadwallon!

Mad Zeppelin:

O Império engorda com a riqueza de suas colônias distantes e é regido com punho de ferro por um tirano corrupto. O zeppelin blindado Nostria está retornando para a capital imperial, carregado com preciosas cargas. O Imperador escolheu a dedo uma equipe dos seus súditos mais leais para guardá-la. Mal sabe ele que a aeronave foi infiltrada por espiões inimigos, empenhados em minar o Império através do roubo e desvio de sua carga. Os espiões não são apenas dedicados a minar o Império, mas também uns dos outros. Qual será o espião a alcançar este objetivo o mais rápido?

Mad Zeppelin é um card game de traição para 2-6 jogadores, a bordo do dirigível Nostria. Em Mad Zeppelin, os jogadores assumem o papel de espiões conspirando contra um tirano corrupto, e uns contra os outros em uma corrida para ser o primeiro a roubar carga suficiente para alcançar seu objetivo.


Transformers Steampunk

Steampunk é um subgênero de ficção especulativa, ambientado em um universo no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época – como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor.

Então, se os Transformers estivesse por aqui no século 19, possivelmente Bumblebee seria um velocípede e Optimus Prime uma imponente locomotiva.

Confira este exercício de imaginação criado pela agência Encline Disignes:

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