Shadowrun Returns encerrou sua rodada de financiamento no Kickstarter arrecadando um total de 1.895.772 de dólares em doações. Anunciado no início deste mês, o projeto esperava levantar 400 mil dólaresdar vida a uma sequencia de Shadowrun para PC, iOS e Android através de um “jogo 2d baseado em turnos e graficamente rico”.
Como o jogo atingiu seus marcos de financiamento, os desenvolvedores da Harebrained Schemes Shadowrun e Jordan Weisman (criador do Shadowrun) deverão incluir suporte para as plataformas Mac e Linux e distribuir as recompensas físicas previstas nas contribuições do kickstarter. Em seguida eles devem produzir um jogo capaz de suprir as altas expectativas geradas pelo Kickstarter.
Em dezembro de 2011 a Wizards of the Coast convidou um seleto grupo de pessoas para demonstrar a sua nova versão do RPG Dungeon & Dragons.
Essa estratégia visava dar aos fãs a chance de testar e oferecer um feedback sobre esta primeira versão do jogo. Enquanto esta fase ficou restrita a um pequeno grupo, a partir 24 de maio toda comunidade poderá testar o novo D&D e oferecer as suas opiniões sobre como ele funciona.
“O playtest é a parte mais importante do processo no próximo D&D… um jogo com 38 anos de história, que gerou inúmeras campanhas e lançou um gênero inteiro de jogo“, declarou Mike Mearls, chefe da equipe de desenvolvimento do D& D.
Mearls admitiu que a 4ª edição sofreu com a falta de playtest – algo que ele promete reverter desta vez. “Enquanto D&D é um jogo intensamente pessoal, visto como um todo ele não pode comportar a visão de somente um time (de desenvolvimento). D&D é uma ferramenta para a criatividade. O jogo deve abraçar a totalidade do seu passado, e a totalidade da sua base de fãs a fim de criar um futuro atraente. Nenhuma voz pode subir acima das outras, a menos que seja a voz dos fãs de D&D como um todo”.
O plano de como o playtest aberto e público será executado ainda não foi definido, mas a Wizards declarou que mais informações serão divulgadas nos próximos dias.
Monte Cook é um dos grandes nomes do RPG atual, sendo frequentemente associado ao desenvolvimento de títulos de grande impacto e design criativo. Ativo na indústria do RPG desde o final dos anos 80, teve papel fundamental na criação da terceira edição (e consequente renascimento) do Dungeons & Dragons.
Durante a última década, Cook trabalhou em vários projetos D20, incluindo Arcana Unearthed e Call of Cthulu. No ano passado, Cook surpreendeu a comunidade quando se juntou novamente a Mike Mearls e a equipe de design da próxima edição de D&D. Ontem, porém, ele anunciou que estava deixando a Wizards of the Coast por divergir das direções que empresa estava tomando.
“Na semana passada, eu decidi que deixaria minha posição de contrato com a Wizards of the Coast”, escreveu ele em seu blog. “Não estou mais trabalhando em Dungeons & Dragons, embora possa vir a fornecer consultas ocasionais no futuro. Minha decisão é baseada em diferenças de opinião com a empresa “.
Monte Cook não entrou em detalhes, mas destacou que seus colegas designers não foram o motivo de sua partida: “Gostei muito do tempo em que trabalhei com todos os envolvidos na nova edição do D&D. O departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da WotC está repleto de pessoas de talento. Aproveitei cada momento em que trabalhei com eles durante o ano passado. Tenho fé de que eles criarão um jogo divertido. Eu estou torcendo por eles”.
Mike Mearls parece ter sido pego de surpresa pela saída de Cook, como apontou em sua coluna no site da Wizards: “Estou surpreso e sinceramente triste, pela decisão de Monte deixar a equipe de design do D&D. Eu gostaria de agradecê-lo por sua contribuição, e todos nós lhe desejamos boa sorte”.
É difícil dizer o que partida Cook significará para o futuro do Dungeons & Dragons, mas perder um membro chave da equipe neste momento não é bom presságio. A Wizards aproveitou a oportunidade para anunciar que o período de playtest da próxima edição será iniciado em maio – possivelmente para demonstrar que esta baixa não irá afetar o desenvolvimento do jogo.
O último Flagelo devastou o mundo de Thedas há centenas de anos. Muitos acreditam que isso nunca mais vá acontecer, que a Era do Dragão irá terminar sem que esse mal se erga de novo. Eles estão errados. No subterrâneo, as crias das trevas se movem, trazendo consigo um novo Flagelo, que cobrirá as terras de escuridão. Agora, os reinos de Thedas precisam de uma nova geração de heróis — mas quem responderá ao chamado?
Bem-vindo a Dragon Age RPG, um jogo para 2 a 6 jogadores a partir dos 14 anos. Em Dragon Age RPG, você e seus amigos assumem os papéis de guerreiros, magos e ladinos no mundo de Thedas e tentam conquistar a glória, vencendo desafios emocionantes e inimigos sinistros. Baseado em Dragon Age: Origins, o jogo eletrônico que foi sucesso no mundo todo, Dragon Age RPG traz a emoção deste mundo de fantasia à sua mesa. Este é um jogo para quem tem ousadia e coragem, em que você decide os rumos da história e a sua imaginação guia as aventuras.
A caixa de Dragon Age RPG contém tudo de que você precisa para jogar:
– Um Guia do Jogador de 64 páginas, com uma introdução aos RPGs de mesa, a história do mundo de Thedas e do reino de Ferelden, um guia completo para criação de personagens e todas as instruções do jogo.
– Um Guia do Mestre de 64 páginas, com uma introdução a este papel fundamental, conselhos sobre como criar e conduzir suas histórias e uma aventura introdutória que mergulha os jogadores no mundo de Dragon Age.
– Um belo pôster com o mapa do reino de Ferelden, o cenário de Dragon Age.
– 3 dados de seis faces.
Dragon Age RPG é a introdução ideal aos RPGs de mesa. As regras são simples e divertidas, com um inovador sistema de façanhas que aumenta a tensão e a emoção em combate. Então reúna seus amigos, pegue alguns dados e prepare-se para entrar em um mundo de heróis e vilões, cavaleiros e monstros, deuses e demônios… O mundo de Dragon Age!
Uma das maiores campanhas de RPG de todos os tempos está de volta. Esta semana a Chaosium disponibilizou uma nova edição do clássico Masks of Nyarlathotep, uma aventura épica que desafia até mesmo o mais calejado dos investigadores.
Confira a apresentação de Masks of Nyarlathotep:
Os longos planos de Nyarlathotep serão concretizados. Então o mundo será mudado irrevogavelmente, mas ainda não é hora. Malditos investigadores humanos descobriram muito, mas eles precisam sobreviver tempo suficiente para ver sentido no que sabem, e agir forma resoluta.
Este RPG clássico é composto por uma série de aventuras ligadas que formam uma longa e inesquecível campanha de Call of Cthulhu. Atos horríveis e perigosa feitiçaria ameaçam aqueles que ousarem desvendar o destino da Expedição Carlyle. A narrativa não-linear mantém os jogadores perplexos e nas suas mãos. Ação é a palavra de ordem para os jogadores fugirem ou lutarem contra cultistas, magos, homens loucos e os poderes terríveis dos Deuses Exteriores.
Masks of Nyarlathotep é um exercício Lovecraftian de horror e mistério. Ambientado em 1925, as aventuras começam em Nova York, em seguida segue para Inglaterra, Egito, Quênia, Xangai e a Austrália ocidental.
Deslocamentos por tal extensão requerem inteligência e planejamento por parte dos jogadores. Os investigadores devem possuir recursos estáveis, bons conhecimentos linguísticos e uma disposição para perseverar apesar da interferência governamental e do assédio cultista.
Enquanto isso, o mestre deve dar vida a diferentes locais exóticos, recriar as sensibilidades de outras culturas, e equilibrar os inimigos e aliados não-jogadores para que cada investigador conquiste seu próprio destino – o triunfo definitivo, ou talvez loucura e agonizante morte.
O recente lançamento independente Legend of Grimrock obteve êxito triunfante em provar que o gênero dungeon crawl em primeira pessoa ainda não está morto.
Há menos de uma semana nas prateleiras digitais, o RPG old school já recuperou seus custos de desenvolvimento “muitas vezes,” declarou um dos desenvolvedores da Almost Human Games ao Gamasutra, e ainda acrescentou que o studio agora “parece bastante sólido.”
Legend of Grimrock é um RPG na mesma linha de Eye of the Beholder e Dungeon Master (mas com sistema, visual e efeitos atualizados) onde os jogadores assumem o papel de quatro prisioneiros tentando escapar da terrível prisão de Grimrock.
Recentemente, um artigo no Salon.com abordou a questões raciais no seriado Game of Thrones e o legado racial deixado por J.R.R. Tolkien. Agora, Mordicai Knode, no Tor.com, fala que outro grande nome da alta fantasia, o RPG Dungeons & Dragons, também tem seus próprios problemas raciais, ou seja, a homogenia eurocêntrica. E que já está na hora disto mudar.
Knode frisa que, enquanto jogos como Pathfinder têm feito grandes progressos em retratar uma ampla gama de tons de pele e inspirações culturais na sua arte do jogo, caucasianos ainda são tratados como a raça padrão nos livros de D&D.
Por exemplo, o Livro do Jogador da quarta edição contém apenas quatro personagens negros – e eles são facilmente superados em número pelos pele-vermelha tieflings. Knode espera que, na próxima versão do Dungeons & Dragons, a Wizards of the Coast inclua personagens cujas características e modo de vestir sugiram origens não europeias:
Talvez a sua alegação seja de que Dungeons & Dragons é baseado em uma fantasia da Europa feudal? Talvez o seu jogo seja, mas a questão toda é que você pode fazer o jogo que você quiser, e um elenco diversificado nas ilustrações vai apenas incentivar isso.
“E por falar nisso, você está seriamente me dizendo que acha que ter uma pessoa com uma pele mais escura é algo mais difícil de acreditar uma mulher lagarto ou um homem demônio? Que de algum jeito um mundo High Fantasy politeísta é inerentemente caucasiano? Conta outra.”
Mordicai Knode também mostra a grande diferença que pequenas alterações no texto podem fazer: “Você quer ver um truque? A agora extinta Nerath era um império altamente cosmopolita, que englobava muitas tribos e reinos, com populações de imigrantes de todos os cantos do mundo. Problema resolvido.”
Legend of Grimrock vai lhe enviar em uma busca por fama, fortuna, armas e experiência, como você não via em um computador há décadas. E até 18 de Abril você pode comprar este espetacular jogo por apenas $ 13,49 dólares.
Se você lembra saudosamente de títulos como Dungeon Master ou Eye of the Beholder, Legend of Grimrock foi feito para você. Os fãs do gênero apostam neste jogo indie para reviver os bons velhos tempos, quando abrir caminho através de um dungeon ainda significava alguma coisa.
Se você nunca ouviu falar da temida montanha-prisão Grimrock, que nunca liberta prisioneiros vivos, dê uma chance para este novo clássico.
Em Legend of Grimrock você controla um grupo de quatro presos – seja usando aventureiros pré-gerados ou criando seu próprio grupo. O jogo tem três classes: fighter, rogue e mage, e adição de minotauros ou raças insetóides acrescentam uma garantia de boa rejogabilidade.
Depois de escolher, ou criar os personagens, a aventura começa: com combates que realmente exigem planejamento, sons atmosféricos (vento, sussurros e monstros rosnando em algum lugar), quebra-cabeças inteligentes, incrível design de monstros e um dungeon construído com detalhes impressionantes. Tudo isto faz de Legendo f Grimrock um dos melhores jogos do gênero já publicados.
Se você é um veterano explorador de dungeons, reviva a emoção de não saber o que o aguarda na próxima esquina. Se você é um marinheiro de primeira viagem, vale a pena conferir este jogo de interface simples, gráficos impressionantes e uma jogabilidade que vai mantê-lo preso por horas nos dungeons de Legend of Grimrock.
Confira desde já este sério candidato a melhor jogo indie de 2012. Compre aqui seu Legend of Grimrock.
Em minha opinião, a beleza dos bárbaros reside em seu gosto por matar coisas. Após os acontecimentos narrados em Diablo II, o grupo se dispersou e perdeu sua vontade motivação para lutar.
Mas com o retorno de Diablo, o desejo por sangue também está de volta. Nunca houve um momento melhor para os bárbaros afiarem suas laminas e voltarem à ativa.
Assista ao mais recente trailer do jogo Diablo III, que destaca os pontos fortes da classe Bárbaro:
A Romark Entertainment adquiriu os direitos para cinema e televisão referentes ao RPG SLA Industries, publicado há quase 20 anos pela Nightfall Games.
O studio também está unindo forças com David Allsop e Jared Earle (criadores do SLA Industries) para expandir o universo do jogo através de histórias em quadrinhos e vídeo games.
Publicado de maneira independente em 1993, SLA Industries é um RPG dinâmico, ambientado em uma sociedade distópica no futuro, onde os jogadores utilizam armas avançadas e habilidades arcanas no papel de agentes da megacorporação que dá nome ao jogo.
A Wizards of the Coast adquiriu os direitos do SLA Industries na década de 1990, antes de revende-lo para os seus criadores em 1997, quando a empresa decidiu concentrar seus esforços nos card games.
Game é jogo; Role é papel [referindo-se a parte que cada ator/atriz interpreta numa peça de teatro, cinema, televisão]; Playing é interpretação – então, pela tradução clássica RPG é um jogo de interpretação de papéis, papéis estes inseridos dentro de um contexto, de uma história.
Como é possível interpretar papéis em um jogo? Fácil! Pergunte a uma criança que papel ela interpreta em um jogo de polícia e ladrão. Quais papéis você pode desempenhar na brincadeira esconde-esconde? Quantas outras brincadeiras infantis os participantes interpretam papéis ou funções diferente?
Jogo de interpretação de papéis! Mas RPG não é teatro, tv ou cinema...
RPG seria uma dessas brincadeiras, jogada ao redor de uma mesa (ou no chão se preferir), com pessoas interpretando personagens fictícios numa história contada por todos,normalmente sob a direção de um jogador denominado narrador, mestre, juiz, anfitriãoetc., dependendo do conjunto de regras a ser utilizado. A partir deste ponto vou usar o termo narrador para referir-me a essa figura e jogador aos demais participantes do jogo.
O narrador desempenha, normalmente, o papel do diretor do jogo e interpretatodos os personagens coadjuvantes, bem como o meio ambiente no qual os personagens estão inseridos. Os jogadores interpretam os protagonistas, agindo ou reagindo ao meio ambiente no qual seus personagens estão inseridos e em relação aos personagens coadjuvantes no sentido de criar uma narrativa progressiva visando a resolução de desafios e evolução dos personagens.
Diferente de uma peça teatral, seriado de tv ou filme, os jogadores não possuem um roteiro que devem seguir, ao invés disso as ações deles moldam a história. O diretor, na maioria das vezes, cria algumas diretrizes e premissas básicas, um esqueleto para a história, mas são as ações dos personagens que forneceram os músculos e farão circular o sangue da história.
O narrador é o maestro e os jogadores os músicos que compõe a canção criadora de mundos.
O jogo RPG surgiu em meados de 1974 como uma “evolução” dos jogos de guerra (wargames). Gary Gygax e Dave Arneson desenvolveram o Dungeons & Dragons, o pai de todos os RPGs, fortemente inspirado na época pela obra de J. R. R. Tolkien, criador d’O Senhor dos Anéis, e como personagens icônicos ainda permanecem o halfling (baseado nohobbit), o mago (agora nem sempre representado pelo velhinho de chapéu pontudo), o elfo e poderosos guerreiros.
Como trata-se de um jogo de contar histórias, estes RPGs bebem da fonte de algumas obras literárias. Abaixo listo alguns RPGs e suas inspirações:
– Elric: Baseado nas histórias Elric de Melniboné de Michael Moorcock;
– A Game of Thrones: Baseado no romance de George R. R. Martin;
– Lord of the Rings RPG: Baseada e ambientada no universo criado por J. R. R. Tolkien;
– Mouse Guard: Baseado no quadrinho homônimo de David Peterson onde todos os personagens são ratos e os monstros são outros animais;
– The Wheel of TimeRPG Game: Baseado na série de romances do autor Robert Jordan;
– Call of Cthulhu: Baseado na obra de H. P. Lovecraft;
– Vampiro A Máscara: Inspirado na obra de Anne Rice.
A lista apresentada acima é propositalmente pequena, representando apenas uma ínfima parcela dos sistemas de RPG existentes e das fontes literárias nas quais se inspiram.
Mas não é somente o RPG que se inspira na literatura, diversos autores inspiram-se no RPG e nos universos fantásticos desses jogos produzindo literatura.
O primeiro romance baseado em RPG foi o Quag Keep, publicado em 1978 pelo autor Andre Norton e baseado em suas primeiras experiências com o jogo Dungeons & Dragons.
Pelo menos 61 escritores já criaram romances – inúmeros dos quais trilogias – para os cenários de Dungeons & Dragons. Entre os vários destaques cito Ed Greenwood, autor canadense criador do cenário de fantasia Forgotten Realms e que recentemente concedeu entrevista aos amigos do site Arcanos do Vale [parte 1 – parte 2]; Gary Gygax criador do próprio Dungeons & Dragons; e R. A. Salvatore, que em suas obras popularizou o personagem Drizz’t Do’Urden. Escrevendo também sobre o universo de StarWars, Salvatore já teve 22 de seus trabalhos listados como best-sellers pelo New York Times. Ele também foi entrevistado pelos Arcanos do Vale [aqui].
O cenário nacional ainda não conta com muitos títulos baseados em RPGs ou que basearam a criação destes, mas eles existem e uma representação pode ser encontrado no artigo de Sérgio Magalhães no Vila do RPG.
A Triple Ace lançará em breve Hellfrost: Rassilon Expansion 2, um cenário de fantasia épica para o premiado RPG de Savage Worlds.
A sequencia do consagrado cenário explora novas opções para seus personagens, introduz os feitiços de recurso, cujo poder milagroso pode afetar uma aldeia inteira; expande as organizações mais importantes introduzidas nas regras básicas, proporcionado aos jogadores e GMs informações detalhadas, dicas de personagens, novas regras pata estabelecem para vida no mar e no subsolo, além de estatísticas para mais de 100 monstros.
Confira a Apresentação de Hellfrost: Rassilon Expansion 2
As terras geladas ao norte do continente ostentam com orgulho seus atos, clérigos varrem o mundo natural a procura de sinais de seus deuses, família e amigos ligados por juramentos de fidelidade se unem para combater as ameaças mortais, sábios e estudiosos saqueiam as poucas bibliotecas restantes, e aqueles que caem são enterrados em tumbas repletas de itens valiosos. E agora os seus heróis podem se juntar a eles!
O clube RPGArautos convida todos a participarem do evento realizado no dia 15 de Abril de 2012, a partir das 10 horas, no divertido e animado espaço da Ludus Luderia.
A Ludus fica na Rua Treze de Maio, 972, em São Paulo. Os interessados deverão se inscrever pelo e-mail inscricao@rpgarautos.com.br. Apenas os jogadores pré-inscritos estarão dispensados do pagamento de couvert lúdico, que permite a utilização do espaço. Os demais deverão pagar um valor de normalmente R$ 20,00 para entrar na casa. Além disso, as vagas são limitadas. Serão aceitas inscrições até as 11 horas do dia 14, sábado, ou até o fim das vagas.
A pré-reserva é garantida até as 10:45 horas. Após o alocamento nas mesas seguirá a ordem de chegada. Admitiremos jogadores até as 11:15. Após esse horário não teremos lugar em mesas. Os jogadores já inscritos na RPGA e na Pathfinder Society deverão estar munidos de seu número, sem o qual não poderão jogar. Jogadores ainda não inscritos poderão fazer suas carteirinhas no local. Para os que chegarem na Ludus e encontrarem por acaso a porta fechada, basta tocar a campainha que o pessoal da casa abre a porta sem problemas a partir das 10h.
Confira a lista de aventuras disponíveis:
D&D 4ª edição – Living Forgotten Realms- CORE3-01 A Vengeful Dream (Um sonho vingativo):
Uma estranha lenda que é contada nas fogueiras de acampamento, leva a um mistério de medo, perda e assassinato. Uma aventura de Living Forgotten Realms ambientada nas Mossbridges para personagens de nível heróico (1 a 10). Uma aventura de foco em investigativo, interpretativo e menos combates do que a maioria das aventuras de Living Forgotten.
D&D 4ª edição – D&D Ashes of Athas(Dark Sun): 2-3 – A time to stand (Um tempo para ficar):
O tempo de se esconder acabou e a luz do sol vermelho deve brilhar neste dia. Aqueles que desejam a sua morte fazem uma ousada jogada pelo poder, e sem perspectivas de dividir com ninguém. Uma aventura de Ashes of Athas ambientado em Dark Sun. Para personagens de nível 3 e 4.
D&D 4ª edição – D&D Encounters – Lost Crown of Neverwinter(A Coroa Perdida de Neverwinter):
Sumida por décadas, a Coroa de Neverwinter, símbolo da família governante anterior, surgiu finalmente e nem todos estão satisfeitos com o seu reaparecimento. Assediada pelos rebeldes e praga-alterados, o senhor Dagult Neverember deve contratar um grupo de aventureiros para rastrear o dito herdeiro perdido e descobrir suas intenções para com a cidade. Nada menos do que as vidas dos cidadãos de Neverwinter estarão em jogo nesta busca, caso os heróis venham a falhar Neverwinter poderá estar condenada a entrar em uma guerra civil.
Com o equilíbrio das forças afetado, as facções que normalmente planejam nas sombras tomam a frente, esperando para reivindicar o domínio da cidade e o poder que ela contém para fins próprios. Para personagens de primeiro nível.
Projeto Ex-Miscelanea: Old Dragon – A Tumba do Necromante
Após terem cuidado de um problema com os kobolds infernais da árvore morta, os heróis são novamente chamados à aventura. Desta vez, têm de lidar com a tumba do necromante que vem apavorando os moradores da cidade, em especial um que muito deseja uma relíquia familiar que lá se encontra.
Aventura de 4 a 6 jogadores de 1 nível. Fichas serão fornecidas no dia.
Pathfinder Society: 3-08: Among the Gods (Entre os Deuses):
A Pathfinder Society envia os jogadores para um Mausoléu monumental no topo de uma montanha, conhecido como “A Coroa de Antio’s”, em busca de uma relíquia há muito tempo perdida que supõe-se encontrar-se lá, mas nem tudo é o que parece. Poderão os heróis sobreviver aos habitantes do complexo remoto do mausoléu e ao plano sinistro de cultistas que desejam se vingar da Pathfinder Society por terem frustrado seus planos vezes demais?
Uma aventura de Pathfinder Society para personagens de nível 1 a 7.
Star Wars Saga – LF2 – 4 – Under a Blood Red Moon:
A Nova República, recebe um pedido de auxílio que foi abruptamente interrompido. A ultima posição da transmissão foi de uma instalação abandonada pelo Império na lua de Gromas 16, também conhecida por lua sangrenta! Os heróis são enviados por Winter, para averiguar o ocorrido. Aventura da Living Force 2 – Brasil para personagens de níveis 1 a 4.
A Wizards of the Coast anunciou que lançará em breve Rise of the Underdark , uma campanha coordenada com linhas de produtos e programas de jogo organizado voltados para a raça drow, elfos negros cuja invasão do mundo da superfície sob o comando de Lolth, a Rainha Demônio das Aranhas, é a força por trás dos acontecimentos de Rise of the Underdark.
O primeiro produto a ser lançado é Into the Unknown: The Dungeon Survival Handbook , um guia indispensável para aventuras no subsolo – em dungeons, cavernas e outros ambientes subterrâneos.
O livro capa dura será lançado dia 15 de maio e explora novos temas de personagens que os jogadores podem usar para obter benefícios especiais em suas viagens para o Subterrâneo.
Em seguida vem o Dungeon Command: Sting of Lolth, um jogo de batalhas entre facções que será lançado em 17 de julho. Ele inclui miniaturas heroicas como o assassino, arachnomancer, feiticeiro, aranhas e spiderguards que também podem ser utilizadas nas seções de D&D e nos demais jogos do D&D Adventure System (Castle Ravenloft, Wrath of Ashardalon e The Legend of Drizzt).
Charon’s Claw, o terceiro livro de RA Salvatore da Saga Neverwinter, será lançado em 07 de agosto. Ele leva Drizzt Do’Urden para uma antiga fortaleza dos anões, onde encontra uma pequena colônia drow tentando estabelecer uma cidade independente.
Dois produtos serão lançados em 21 de Agosto, The Menzoberranzan Campaign Setting e Drow Treachery Fortune Cards.
The Menzoberranzan Campaign Setting oferece uma profunda visão da maior cidade Drow de Dungeons & Dragons. O livro inclui toda a informação que um Mestre precisa para executar uma aventura ou uma campanha inteira ambientada nesta traiçoeira cidade.
O Drow Treachery Fortune Cards adiciona outra camada de diversão para as aventuras de Dungeons & Dragons, fornecendo elementos adicionais de imprevisibilidade que podem melhorar ataques e defesas ou ainda proporcionar outros benefícios aos personagens.
Jordan Weisman, um dos fundadores da FASA Corporation, empresa por trás dos clássicos Battletech e Shadowrun, e da FASA Interactive, responsável por Mechwarrior, e que trabalhou em jogos como Crimson Skies e Mage Knight: Apocalypse após FASA Interactive ser adquirida pela Microsoft, quer sua ajuda para trazer Shadowrun de volta a vida.
Weisman reuniu seu velho time de game designers e lançou no Kickstarter o Shadowrun Returns, “uma aventura 2D baseada em turnos para um jogador, com profunda interação na trama, desenvolvimento significativo de personagem e de combate altamente contextual tático”.
Shadowrun é RPG que combina os gêneros cyberpunk e fantasia. Ambientado num futuro não muito distante onde um grande cataclismo trouxe a magia de volta a um mundo que abraça as maravilhas (e perigos) de tecnologias como o cyberespaço (a onipresente rede de computadores), engenharia genética e a fusão entre homem e máquina chamada de cyberware.
Weisman também pretende lançar um editor de níveis, para que os jogadores possam criar suas próprias histórias e depois compartilhá-las com a comunidade.
Weisman licenciou a PI (Propriedade Intelectual) da Microsoft em 2007 através de um startup com a Smith & Tinker, mas restrições na licença o impediram atrair outros editores em qualquer projeto referente ao jogo. O sucesso de Tim Schafer e Brian Fargo no Kickstarter o motivaram a tentar a sua própria sorte e finalmente fazer algo acontecer.
“O que queremos fazer é muito humilde para os modernos padrões de jogos de grande sucesso, mas ainda assim está além da capacidade de autofinanciamento de uma pequena empresa”, disse Weisman.
Saiba mais sobre Shadowrun Returns em sua página no kickstarter.com.
A Wizards of the Coast anunciou que lançará em junho The Urban Underdark um novo conjunto de mapas para Dungeons & Dragons que cria uma rede de cidades e cavernas subterrâneas.
Confira a apresentação de The Urban Underdark:
“Sua mesa de jogo nunca esteve melhor! Com este pacote de mapas personalizáveis de terreno, você pode adicionar uma nova dimensão às suas aventuras de Dungeons & Dragons. Fácil de configurar e infinitamente expansível, este pacote lhe permite criar as aventuras que você quer jogar. Acrescente outros títulos da seriem para criar encontros maiores e mais elaborados.
Este pacote contém seis folhas de terreno ilustradas frente e verso e produzidas em material durável. Com elas você pode construir ruínas, cidades drow e outros locais subterrâneos mortais. Utilize este produto em conjunto com outros Dungeon Tiles e crie grandes encontros que melhoram a sua experiência de jogo.
A Chaosium tem um enorme calendário de publicações planejado para 2012, com algumas reimpressões e diversos lançamentos. Boa parte destes títulos são para a linha Call of Cthulhu da editora:
A primavera 2012 nos encontra desenvolvendo mais de 50 novos lançamentos. Cerca de metade desses livros podem ser impressos até o final do ano. Quantos deles serão lançados neste ano dependente de financiamento, fluxo de caixa e índice de vendas. Do jeito que as coisas estão agora, parece que este será um ano muito bom para nós.
Aqui está uma relação dos livros que já foram editados e estão atualmente em produção. Em outras palavras, esses títulos estão recebendo direção de arte, layoute ou prova. A listagem não apresenta qualquer ordem e espera-se que cada um deles seja publicado ainda neste ano. Divulgaremos mais informações sobre estes títulos nas próximas semanas.
Cthulhu by Gaslight – RPG de Horror na Inglaterra de 1890
Em 1890, Cthulhu e seus asseclas compartilham o mundo com o poderoso Império Britânico. Mas eles devem fidelidade a um império próprio – com uma visão sombria e cruel sobre possuir o mundo e os sonhos da humanidade. Mesmo entre os campos verdes de Inglaterra rural, apenas intervenções pensadas e enérgicas mantém as sombras afastadas.
Cthulhu by Gaslight oferece um cenário completamente desenvolvido da Inglaterra Vitoriana para uso com o RPG Call of Cthulhu. A criação de personagens foi aprimorado com novas regras. Há artigos do mundo vitoriano sobre crime, política e personalidades, além de seções extensas sobre os Mitos de Cthulhu na Grã-Bretanha – criaturas, cultos, e os livros.
Também estão incluídas dicas sobre a execução de vários tipos de campanha Gaslight, um dicionário geográfico com intrigantes mitos e lendas britânicas, uma seleção de amigos e inimigos das ficções vitorianas e uma extensa bibliografia/filmografia sugerida.
Completando esta edição estão um par de cenários da era vitoriana – um uma aventura urbana ambientada em Londres, o outro cenário da rural Dartmoor. Inclui um mapa colorido da cidade de Londres.
A Catalyst Game Labs lançou a versão impressa de Jet Set, um novo cenário de campanha para Shadowrun que aborda a tensão entre Os Dragões do Sexto Mundo, questões relativas a Nadja Daviar e as batalhas políticas que agitam cidades e nações.
Confira a apresentação de Shadowrun: Jet Set
Venha por aqui! Não há necessidade de você esperar na fila com a ralé, o barro comum da humanidade suja. Você pode ter algo melhor. Você pode ter uma vida boa, cheia da melhor comida, dos vinhos mais caros e das pessoas mais interessantes do mundo. Há um preço a pagar, é claro. Sempre há. Mas dê um passeio, apenas um, no avião que a crosta superior utiliza, e veja se você não gosta deles. Experimente o gosto deste estilo de vida, e veja se você não vai fazer de tudo para mantê-lo.
Em Jet Set, shadowrunners tem a chance de se juntar aos ricos e poderosos – as socialites, a elite empresarial e a realeza. São pessoas que sabem como conseguir o que querem, não importa quem eles precisem passar por cima para obtê-lo. Os runners, pode ser a ajuda que eles precisam para se livrar de seu último obstáculo, ou podem ser os próximos corpos que os ricos e poderosos deixarão em sua trilha sangrenta.
Browserquest é um jogo criado pela fundação pela Mozilla, responsável pelo popular navegador Firefox, e desenvolvido como demonstração de WebSockets , uma tecnologia que permite a comunicação constante entre o seu navegador e um servidor online.
Mas esquecendo da parte tecnológica, Browserquest é um divertido MMORPG. Aparentemente o jogo não traz nenhuma trama ou cenário específico, mas você pode explorar um vasto e vívido mundo, conhecer NPCs, matar criaturas e atualizar seus itens.
Browserquest também é multi-plataforma. O simples ato de redimensionar o seu navegador vai alterar a forma como o jogo em HTML 5 é exibido – com isso ele funciona bem no monitor do seu micro, em dispositivos móveis ou qualquer
Se você é um garoto de programa, o código fonte completo do jogo está disponível no Github, para que você possa ver como tudo é executado e até mesmo utilizar esse código para criar seus próprios jogos.
Os gráficos e a jogabilidade são atraentes o suficiente para que você perca um bom tempo explorando o jogo – e depois volte para mais. Mas Browserquest na verdade funciona como um modelo para como os jogos baseados no navegador serão no futuro.
Heikki Holmas, o recém-nomeado ministro norueguês do desenvolvimento internacional acha que jogos de RPG podem ser benéficos para a sociedade, e poderiam até mesmo ajudar a promover a paz no mundo pela criação de conflitos realistas em um cenário fictício.
Eis o que ele tem a dizer sobre o RPG:
“RPGs podem ser extremamente relevantes ao colocar pessoas em situações que elas não estão familiarizadas, a Save the Children tem seus jogos de refugiados. Tenho amigos em Bergen, que já conduzem RPGs de direitos humanos. Mas você tem que ser profissional. Você cria emoções reais quando jogar role-playing games, emoções reais e que permanecem”.
“Esse é o tipo de aspecto um pouco assustador dos role-playing games, que tem que ser considerado. Ao mesmo tempo, é o que torna possível que os RPGs mudem o mundo. LARP (live action RPG) pode mudar o mundo, porque permite que as pessoas entendam que os seres humanos sob pressão podem agir de maneira diferente do que na vida normal, quando você está seguro”.
A opinião de Heikki foi formada através de sua experiência como um ávido jogador de RPGs (de mesa Live Action) e como fundador da maior convenção de RPG da Noruega, a RegnCon.
