Duna: O Inventor do Livro Holístico

Sinopse (por Aleph):

A vida do jovem Paul Atreides está prestes a mudar radicalmente. Após a visita de uma mulher misteriosa, ele é obrigado a deixar seu planeta natal para sobreviver ao ambiente árido e severo de Arrakis, o Planeta Deserto. Envolvido numa intrincada teia política e religiosa, Paul divide-se entre as obrigações de herdeiro e seu treinamento nas doutrinas secretas de uma antiga irmandade, que vê nele a esperança de realização de um plano urdido há séculos. Ecos de profecias ancestrais também o cercam entre os nativos de Arrakis. Seria ele o eleito que tornaria viáveis seus sonhos e planos ocultos?
Ao lado das trilogias ‘Fundação’, de Isaac Asimov, e ‘O Senhor dos Anéis’, de J. R. R. Tolkien, ‘Duna’ é considerada uma das maiores obras de fantasia e ficção científica de todos os tempos. Um premiado best-seller já levado às telas de cinema pelas mãos do consagrado diretor David Lynch.

Duna

Quando me deparei com as divagações do físico Fritjof Capra, busquei o significado do holismo por ele professado, e descobri que tem sua raiz em hol-, do grego, que significa “tudo”. O holismo, diferente do paradigma normal da ciência ocidental desde que foi inventado o método científico, busca analisar tudo em visão “panorâmica”, todos os pormenores e a correlação que leva a um resultado. Em comparação, se você está doente, um médico ocidental diagnostica e dá um comprimido. Um holístico procuraria, além disso, a raiz do problema e como evitar que se repetisse em sua vida.

Duna_nova-fronteiraDuna foi publicado por Frank Herbert em duas partes numa pulp após ter sido recusado por cerca de trinta editores. Um deles, profeticamente, comentou: “Posso estar cometendo o erro da década, mas…”. E ele cometeu. O livro não só foi revolucionário e bem aceito pelo público, como repetiu o sucesso na crítica e faturou os prêmios Hugo e Nebula, os principais da fantasia e ficção científica nos EUA. Não considero o livro apenas um marco na literatura, mas um clássico holístico antes mesmo do termo ser cunhado.
Confesso que não era interessado por ler ficção científica antes de Duna. Comprei o livro num sebo por R$ 5,00 em 2004 e, como estava escrevendo meu romance Os Herdeiros dos Titãs, emprestei-o. E, terminado o meu livro, comecei a ler.
Foi algo tão dramático que Duna simplesmente chutou o mega épico Musashi do topo da lista dos meus preferidos, e, ao lado da continuação-epílogo O Messias de Duna (Dune Messiah), nunca mais saiu de lá. A forma com que o autor escreve de maneira velada, mas apaixonando tanto o leitor que este se obriga a compreender cada termo usado e o impacto que ele causa, bem como os conceitos criados por Herbert, é única. Ao invés de encontrar robôs, batalhas de naves e supercomputadores, deparei-me com um enfoque no humano, em suas potencialidades, seus anseios e sua profundidade inexplorada. A cada página, o resultado foi uma satisfação e uma reflexão, geralmente resultando num aprendizado. Tudo em Duna é explorado e relevante para o curso dos acontecimentos: psicologia, sociedade, religião…
duna_aleph
Duna já foi transposto para as telas mais de uma vez, sendo uma delas no cinema, geralmente tendo um resultado insosso. A estória de Duna, por si só, é simples – já vi comparações com Robin Hood -, e talvez o erro tenha sido focar na narrativa. Não, não é em seu roteiro que Duna é original. E sim nos “planos dentro de planos dentro de planos” que permeiam as mentes de seus personagens, complexos e verossímeis; sim no uso de drogas para novos estados de consciência e compreensão de grandes verdades; sim no planeta desértico dos vermes de areia quilométricos; sim no poder político e social das crenças.

Mesmo não contendo longas descrições, Herbert consegue envolver o leitor de tal modo que surgem ao seu redor as paisagens das dunas de areia de Arrakis, e ele sente a boca seca e o desconforto do traje-destilador. Mais do que isso: toda aquela privação consegue se tornar apaixonante, de modo que é impossível se pensar em deserto sem uma certa nostalgia após a leitura do livro.

A série foi lançada no Brasil pela editora Nova Fronteira, mas está esgotado e não há reimpressões. Mas, para a felicidade geral da nação, a Aleph republicou o primeiro livro recentemente. Uma sugestão: prepare-se para uma corrida aos sebos, pois será impossível se contentar com o primeiro livro. Ou então faça sua prece a Shai-Hulud para que a Aleph publique os outros!

The Walking Dead Volume Zero

Robert Kirkman considera escrever um The Walking Dead Volume Zero, revelando como os personagens Lori, interpretada por Sarah Wayne Callies e Shane, interpretado por John Berenthal, se apaixonaram depois da morte do marido de Lori, que era o melhor amigo Shane.

De acordo com o TV Guide, alguns elementos deste romance pré-apocalipse serão revelados em uma seqüência de flashbacks, incluídos como parte da nova temporada de The Walking Dead.

The Walking Dead Tv Show

Sarah Wayne Callies disse em uma entrevista que “foi divertido sair do mundo de zumbis e mostrar Lori com um blackberry… Espero que isso finalmente coloque um fim aos ridículos rumores de um affair estava acontecendo antes da morte de Rick”.

John Keck, do TV Guide também relata que Robert Kirkman, mais envolvido do que nunca na da série de TV depois da saída de Frank Darabont, está considerando publicar uma graphic novel The Walking Dead: Volume Zero, mostrando como os dois foram de amigos de luto para amantes.

 

Dead Island – O Livro

Olá leitores do Rocky Raccoon, a muito não posto aqui… novamente trago a vós um upcoming digamos que ao menos interessante, talvez um pouco tardio… mas com certeza indispensável.

Vamos ao assunto. É… não há como negar que o comercio de massa já absorveu a cultura zumbi. Enxurradas de gibis, games FPS, games de RPG, board games, card games… enfim tudo que seja vendável. Particularmente não sei até que ponto o fato de os zumbis terem saído de assunto de “nerd” para “trending topics sociais” é positivo e excitante, já que o fato de vir a ser produzido em grande escala geralmente torna o material seriamente defeituoso e descartável. Mas já que dizem que o controle do mundo está nas mãos da maçonaria… e que não há o que possamos fazer… vamos esperar que os maçons gostem de zumbis assim como nós (Opa, piada descartável!!!).

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Enfim, vamos voltar um pouco no tempo, mais exatamente ao dia 18 de Novembro de 2008.. Annn? Para quem não é familiarizado com a data, neste glorioso dia nos foi apresentado por completo o grande titulo Left 4 Dead, lançado com exclusividade para as plataformas Microsoft (PC e Xbox360).

O jogo trouxe à tona uma avalanche de criticas (positivas e negativas) e um tremendo alvoroço ao mundo dos games, revolucionando de certa forma os “gameplays” ao tratar de sobrevivência num mundo “zumbificado” em uma visão FPS (first person shooter). Desde então, nossas vidas nunca mais seriam as mesmas…

Com as seqüentes quedas de qualidade nos materiais produzidos para a série Resident Evil, novos horizontes para o universo dos mortos-vivos foram se abrindo com toda a força e ímpeto que só um “ataque zumbi” poderia exemplificar. Em um curto “time-line”, poderíamos colocar exemplos como: Refilmagens de clássicos do mestre George Romero, paródias cômicas de tais clássicos (ao exemplo de Shaun Of The Dead – a quem não conhece o título.. ele é GENIAL), games de todas às formas… e entããão… DEAD ISLAND game que no meu simplório ver, tornou-se uma das maiores promessas dos últimos tempos (junto com Batman AA, Mortal Kombat a.k.a Mortal Kombat 9 e Resident Evil 6: Operation Raccoon City).

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Vejo dessa forma, pois DEAD ISLAND (o qual já foi falando neste blog) promete um misto de FPS com RPG à lá Final Fantasy e é ambientado em um hotel paradisíaco da Nova Guiné, ou seja.. formula das “meninas super-poderosas zumbis” – Tudo que há de bom no mundo e o elemento X, que a meu ver é o “RPG FF” no meio de todo esse lindo e apaixonante caos.

Agora, enfim chegando ao tema do post… nas ultimas semanas foi confirmado o lançamento de um livro narrativo sobre os acontecimentos ambientados no Palms Resort. O livro será escrito pelo autor britânico Mark Morris, que já possui certo know-how ao que se refere a criações de thrillers e narrativas de horror.

Sem contar com o claro objetivo de obter o máximo de lucro possível, os produtores dizem que o livro virá para esclarecer (ou aprofundar) a narrativa ambientada no shotter (impossível não comparar com a série de HQs do Left 4 Dead, onde foram lançadas 4 gibis explicando os enredos anteriores e da DLC que seria lançada: The Sacrifice), já que a disseminação viral aparentemente deu-se de uma forma relâmpago. O livro será lançado no dia após o lançamento do game (Game: 06/09/2011; Livro: 07/09/2011).

Enfim, em promessas e mais promessas sempre serão encontradas esperanças e mais esperanças.. e assim seguimos, torcendo para que DEAD ISLAND torne-se um clássico da nova geração…

Para quem ficou interessado também nos gibis do Left 4 Dead, seguem anexos os links para download gratuito. http://www.l4d.com/comic/downloads.html

dead island

Entrevista com Eric Musashi – Autor de Os Herdeiros de Titãs

Os Herdeiros dos Titãs narra o período decadente de uma civilização de quatro mil anos, que agoniza e desafia o tempo num sistema falido baseado nos desmandos de uma Rainha-Deusa e seus sacerdotes, ditos imortais.

Em De Lutas e Ideais, a primeira parte dessa aventura, somos apresentados ao drama familiar de Téoder, o maior herói de seu tempo, mas que foi levado a assassinar a própria esposa por ordem da Rainha, e Arion, seu filho, um líder revolucionário que tenta trazer de volta o velho modo de vida em sua cidade.

Contudo, conflitos sangrentos e tragédias o levam a meramente lutar para se manter vivo. E tudo o que ele temia, um reencontro com o pai, se torna cada vez mais iminente e necessário, trazendo à tona feridas antigas provocadas por um crime imperdoável.

Os Herdeiros de Titãs

Antes de mais nada, uma curiosidade: Musashi, sobrenome ou nickname? Qual a influencia do mais famoso samurai de todos os tempos em sua vida?

É nickname. Eu pensei em vários nomes de 2004 (quando concluí a dualogia Os Herdeiros dos Titãs) até 2010 (quando acertei a publicação), até que resolvi usar meu nome verdadeiro: Eric Henrique. A editora, porém, o julgou fraco, e sugeriu o meu endereço de e-mail, Eric Musashi.

A história de Musashi em minha vida é antiga, e posso dizer que a leitura do romance histórico de Eiji Yoshikawa sobre o samurai foi crucial para a escrita de Os Herdeiros dos Titãs.

O processo de criação e escrita são situações peculiares e variam muito de um autor para outro. Como é escrever para você? Exige algum preparo?

Eric Musashi - Herdeiros dos TitãsExige. Para Os Herdeiros dos Titãs, houve um mês de preparo até que eu me lançasse à escrita, e muita coisa aconteceu naturalmente enquanto o livro era elaborado. A linha principal de eventos, contudo, foi mantida até o fim, bem como os objetivos traçados, que se revelarão mais fortemente na parte 2, A Mão do Destino.

Quanto mais escrevi, entretanto, mais me senti refém da preparação. Ainda era criação livre, tanto que mais de uma vez criei subtramas e modifiquei o rumo dos acontecimentos na metade dos livros. Não obstante, passei a levar meses, e até anos, maturando uma ideia para que se transformasse num romance.

Mais do que isso: a criação de cenários, filosofias, personagens e tramas se tornou uma paixão para mim, e escrever é a parte cansativa do processo, o trabalho duro.

Grabatal, o mundo onde a história é ambientada, apresenta um rico background com castas, religião, calendário, pontos cardeais, contagem de tempo e distâncias próprias. Quais foram suas inspirações para a criação deste cenário tão rico e detalhado?

A primeira inspiração foi o Japão Feudal visto no épico Musashi. Isso se vê na sociedade dividida em duas grandes camadas, de militares no topo, e civis na parte de baixo.

Como, contudo, é um romance especulativo, e falo de Atlântida, foi natural que me baseasse em muito do que se escreveu sobre o continente perdido. Jatitã, a antiga capital, é cercada de anéis d’água como nos diálogos de Platão, por exemplo.

Tentei ao máximo me desprender de tudo o que concebemos como civilização. Há elementos de várias épocas e culturas, deslocados até se tornarem incrustados no mundo atalai. A relativa liberdade das mulheres, os cultos antigos aos titãs (seres de luz, do significado original pelasgo) e aos Elementos, a maioridade com direito a novo nome aos 16 anos (duplo-dois), etc.

O mais curioso é que o cenário foi uma das coisas que mais chamou a atenção dos meus leitores, e eu, no fundo, o considero a minha ambientação menos original – até por ter sido a primeira. O reconhecimento me deixa orgulhoso, e ansioso por publicar minhas outras criações.

Os Herdeiros de Titãs é o primeiro de uma série de três livros. A exemplo de outras trilogias, existe uma mensagem ou idéia principal que toda a sua obra queira passar?

Na verdade, agora é dualogia, rs

Criei como um só livro, tomou proporções maiores que as planejadas, e a editora me convenceu a fazer como trilogia. Contudo, embora o primeiro livro tenha funcionado legal como introdução e fechado bem, houve um problema para fazer isso com o segundo, o que me levou a reformular certas coisas e reduzir certos eventos.

Teremos, em breve, A Mão do Destino, com algo entre 500 e 600 páginas, concluindo a narrativa.

Há diversas mensagens passadas em Os Herdeiros dos Titãs, e posso tomar duas como principais: a) a realidade palpável é um reflexo de nossas mentes, e não é rígida como pensamos, sendo, por outro lado, moldável de acordo com nossas crenças – ou a falta delas; e b) todos somos falhos, e planejar ou idealizar é apenas sonhar, nada mais do que isso.

Essa segunda mensagem, creio eu, é à que mais recorro na narrativa. Téoder fraquejando, o herói ideal que falhou e não soube como agir. E Arion, que se sente um idealista, recebendo um choque de realidade a todo momento.

Mesmo depois de sete anos, ainda me sinto feliz sobre como conduzi certas passagens, [spoiler] como ele de frente para Quetabel sem coragem de colocar a própria vida em risco, ou a cena do sacrifício.

Essas duas mensagens, independente das diferenças de filosofias e temáticas, acompanharam-me em meus livros ao longo dos últimos sete anos.

Você pretende lançar obras fora da mitologia criada em Grabatal? Ou mesmo dentro de outro estilo, já pensou sobre isso?

Dentro de outro estilo, já foi até escrito. Após concluir Herdeiros, resolvi criar algo minimalista em vários sentidos. Uma estória em que palavras e intrigas sejam mais poderosas que o brilho destrutivo da lâmina com sevaste, e em que os exércitos não passavam de centenas, como na Idade do Bronze. Disso surgiu Linara, ou O Filho da Serpente (ainda não decidi o título), em que, para resumir, o personagem principal é um clérigo prodígio do deus dos sussurros, que comumente é contratado para se infiltrar nas altas rodas e executar serviços que vão de assassinato a sedução, sabotagem e/ou furto de documentos.

O livro se passa 3 anos depois de Herdeiros nas margens do Mar Cáspio.

Escrevi outra dualogia no extremo oriente antes de voltar a Grabatal, o que se deu na trilogia A Montanha dos Titãs (2009), meu próximo lançamento após Herdeiros.

São todas obras concluídas e registradas na Biblioteca Nacional.

Desde então, venho me dedicando a contos, noveletas e novelas, todas ainda nesse universo, e tenho roteiros a serem executados.

Mas tenho vontade, sim, de escrever noutros mundos. Há um projeto de ficção científica a duas mãos com o escritor Alec Silva, e experimentei, neste 2011, escrever contos de zumbis nazistas (!!!) para uma antologia e brincadeiras invertendo a ordem causa-consequência para concorrer a uma coletânea de ficção científica.

Mapa - Os Herdeiros dos Titãs - O Nascente

Acredito que em tudo o que nós fazemos, existe um pouco de nós mesmos. Partindo deste pressuposto, quanto de Eric Musashi existe em Téoder e Arion?

Bastante. Mais em Téoder que em Arion.

A impulsividade de Arion, seu jeito verdadeiro de agir, ferindo os outros ao seu redor, tudo isso não sou eu. Estou mais para o Téoder que é sereno e, por vezes, omisso. Sem contar que sou canhoto, como ele.

Talvez por isso Téoder tenha roubado a cena em A Mão do Destino.

Das passagens de Arion, estou mais para Luredás.

Colocar rótulos é uma mania social. Geralmente histórias de fantasia são rotuladas como infanto-juvenil, mesmo as que têm cenas mais fortes e um caráter mais adulto. É freqüente encontrarmos A Guerra dos Tronos e Os Filhos de Hurim ao lado de Harry Potter e Percy Jackson nas livrarias. Que tipo de público sua obra busca?

É curiosa a pergunta, pois Os Herdeiros dos Titãs, principalmente este primeiro livro, oscila entre passagens pueris e passagens fortes e adultas. Talvez por eu ter 18 anos na época da escrita.

O desejo, no fundo, é encontrar um público. É uma dificuldade enorme para um escritor brasileiro, de fato. Escrevi como a estória surgiu para mim, e não pensando em que tipo de pessoa leria o meu livro. Escrevi unicamente para que ele seja lido, e creio que isso deve motivar o escritor. Se eu pudesse ganhar 1 centavo por livro, mas meu livro vendesse alguns milhões de cópias pelo mundo, eu seria feliz.

É o que ficará para a posteridade, e acho que Virgílio não ganhou muito dinheiro com a Eneida. Ele ganhou, pelo contrário, a amizade de Augusto, e o reconhecimento da História.

A internet é uma inegável maneira de promoção e constantemente auxilia a divulgação e o crescimento da literatura fantástica. O que você acha que ainda falta no Brasil para que um dos nossos autores conquistem um lugar ao lado de autores como J.R.R. Tolkien, Robert E. Howard, Michael Moorcock e R.R. Martin? Este dia chegará?

Paulo Coelho tem reconhecimento internacional, talvez mais que nacional. Não acho que seja o caminho escrever como ele – algo menos profundo e mais chamativo –, mas devia nos fazer pensar.

Antes de começar um livro, creio que o autor devia se fazer uma pergunta: o que isso acrescentará? Quando pensei em Herdeiros, mesmo que tivesse apenas 18 anos, imediatamente imaginei trazer uma nova visão sobre as virtudes, até que ponto podemos nos sentir confortáveis vestindo-as e como seria doloroso não suportarmos a verdade de que não as exibiremos o tempo todo.

Já li os quatro autores citados na pergunta, e, sinceramente, satisfiz-me totalmente com apenas um deles, Robert Ervin Howard. Conheci seus escritos de Conan em 2008 e, se há algum autor de fantasia com que me sentiria feliz de ser comparado, é ele. Um outro me satisfez parcialmente, mas reconheço sua proeza na época, que é o Tolkien. Dos outros dois, tive contato com virtudes, mas, colocando na balança, a sensação foi de tédio. Um, por falar de menos. O outro, por falar demais de coisas que já conhecemos à exaustão todos os dias no cinema, na TV, etc.

Por que fazem sucesso? Por que os autores brasileiros não fazem? O problema principal, a meu ver, é publicidade. Editoras investem centenas de milhares de reais comprando direitos de best-sellers gringos, sendo que podiam publicar e divulgar legal dez ou vinte livros nacionais com essa quantia.

Concluindo, acredito, sim, que o dia chegará. Olhares de fora já se voltam para o Brasil, e por diversos motivos – políticos, econômicos, etc. O lado bom é que isso também se reflete na literatura. Embora seja algo bem inicial, já há editoras norte-americanas e europeias promovendo antologias de contos brasileiros. Estou concorrendo a uma, aliás.

O mercado nacional de literatura fantástica também é bem prolífico, e, se há muitos livros publicados, aumenta, obviamente, a chance de ótimos livros surgirem nas livrarias. Para que tudo isso cresça a proporções geométricas só falta, creio eu, uma aposta maior das editoras em autores nacionais.

Que dica você daria para os que querem começar a escrever?

Se uma pessoa deseja começar a escrever, provavelmente é por ter algo a mostrar e a acrescentar. Então, é difícil dar conselhos sem cair no lugar-comum. É o que costumam dizer: em primeiro lugar, leia muito. Lendo, você não só aprenderá, como também porá à prova suas ideias. Será que aquilo que você achou genial já não foi explorado da mesma maneira por outro autor? Será que é imaturo, se comparado a uma obra clássica que aborde o mesmo tema?

E não se prenda a um gênero. Eu escrevo literatura fantástica, mais especificamente fantasia épica, porém minhas fontes de inspiração são várias, desde romances históricos a livros sobre máfia e ficção científica. Seja um curioso e leia o que aparecer pela frente: tratados de história, de psicologia, revistas de ciência, de pseudo-ciência, o que puder.

O segundo conselho, também óbvio, é: escreva. Só escrevendo para você se aprimorar, e, mais do que isso, encontrar seu próprio estilo. Amadurecer é algo contínuo e interminável, mas reconheço que descobri o autor Eric Musashi escrevendo Os Herdeiros dos Titãs. E no meio da escrita – o que me levou, há dois anos, a reescrever quase por completo De Lutas e Ideais, o primeiro livro, e a revisar bastante A Mão do Destino, que será publicado no fim do ano.

Por fim, um bom planejamento é sempre necessário. Deve haver um senso (e bem crítico) de propósito. Não escreva sem rumo, sem saber aonde vai chegar. Estabeleça metas, planeje cenas. E submeta à leitura crítica de outras pessoas – sobretudo, se puder, escritores. Saiba ouvir as críticas e encontre um jeito de melhorar o que puder ser melhorado.

Perguntas rápidas e respostas curtas:

Maior influência literária: James Clavell

Um livro que gostaria de ter escrito: Duna (Frank Herbert)

Em um bom livro de fantasia não pode faltar: Verossimilhança

A cena de batalha mais marcante: Abismo de Helm (O Senhor dos Anéis)

O personagem de fantasia marcante: Conan

O vilão de fantasia marcante: Darth Vader

Os Herdeiros dos Titãs em uma palavra: Humano

 

Alan Moore: Storyteller

Alan Moore: Storyteller é um novo e exuberante livro sobre o escritor e gênio dos quadrinhos por trás de Watchmen, V de vingança, A Liga dos Cavalheiros Extraordinários e Do Inferno.

Storyteller abrange toda a carreira de Moore, das suas primeiras histórias em quadrinhos ao seu amadurecimento como uma das vozes mais brilhantes e esotéricas do gênero.

Ao longo do livro temos diversos vislumbres do processo criativo do autor e podemos até mesmo ver algumas páginas do seu trabalho em andamento, através de notas e scripts. O livro inclui um CD de áudio com trechos de canções e performances multimídia gravadas por Moore.

Escrito por Gary Spencer Millidge (autor do Comic Book Design) e com  prefácio de Michael Moorcock (Elric), Alan Moore: Storyteller é um livro indispensável para os admiradores desta voz fundamental da narrativa do século 20.

Alan Moore: Storyteller

Alan Moore: Storyteller está a venda aqui.

 

As Crônicas de Gelo e Fogo: Livro Três em Pré-Venda

A Tormenta de Espadas é o terceiro volume de As Crônicas de Gelo e Fogo, uma das melhores séries de fantasia da atualidade.

Os Sete Reinos já sentem o rigoroso inverno que chega, mas as batalhas parecem estar ainda mais cruéis e impiedosas:

A Tormenta de Espadas

Os Sete Reinos estremecem quando os temíveis selvagens do lado de lá da Muralha se aproximam, em uma maré interminável de homens, gigantes e terríveis bestas. Jon Snow, o Bastardo de Winterfell, encontra-se entre eles, debatendo-se com a sua consciência e o papel que é forçado a desempenhar.

Todo o território continua a ferro e fogo. Robb Stark, o Jovem Lobo, vence todas as suas batalhas, mas será ele capaz de vencer as mais sutis, que não se travam pela espada? A sua irmã Arya continua em fuga, procurando chegar a Correrrio, mas mesmo alguém tão destemido como ela terá dificuldade em ultrapassar os obstáculos que se aproximam.

Na corte de Joffrey, em Porto Real, Tyrion luta pela vida, depois de ter sido gravemente ferido na Batalha da Água Negra, e Sansa, livre do compromisso com o rapaz cruel que ocupa o Trono de Ferro, tem de lidar com as consequências de ser a segunda na linha de sucessão de Winterfell, uma vez que Bran e Rickon estão mortos.

No Leste, Daenerys Targaryen navega na direção das terras da sua infância, mas antes terá de aportar nas desprezíveis cidades escravagistas, que ela tanto despreza. Mas a menina indefesa de outrora se transformou em uma mulher poderosa. Quem sabe quanto tempo falta para se transformar numa conquistadora impiedosa?

 

Faça aqui o download do primeiro capítulo de A Tormenta de Espadas.

A Tormenta de Espadas está em pré venda no Submarino. Reserve aqui o seu exemplar.

The Cartoonist: Documentário Sobre Jeff Smith e Bone

O documentário de 2009 “The Cartoonist: Jeff Smith, BONE and the Changing Face of Comics” conta a história de Jeff Smith e de uma das hq’s independentes mais bem sucedidas de todos os tempos.

Em sua aclamada graphic novel “Bone”, (descrita como Pernalonga encontra O Senhor dos Anéis”) Jeff Smith trabalhou para escrever e desenhar o tipo de livro que ele próprio sempre sonhou ler.

Inspirado pela obra de Walt Kelly, Tolkien, Carl Barks, e outros, o sonho de Jeff em contar uma fascinante, bem humorada e soberbamente ilustrada história em quadrinhos começou ainda na infância. “The Cartoonist” percorre todo o caminho feito pelo autor eseus personagens através dos seus primeiros anos, as tiras em quadrinhos da faculdade, a experiência com animação, tentativas de sindicalização e finalmente  a decisão de auto-publicar sua obra. Além de discutir primeiros anos do autor, suas influências e filosofias, o filme também oferece um olhar único sob a indústria dos quadrinhos e uma forma de arte que continua a mudar e evoluir.

Jeff Smith Bone
Através de depoimentos do autor, colegas cartunistas, amigos e especialistas o filme conta a história deste fenômeno mundial que começou em pequenas lojas de quadrinhos e agora é encontrado em livrarias, escolas, bibliotecas e casas de milhões de adultos e crianças em 25 países.

Confira o trailer:

Compre aqui o seu The Cartoonist aqui (cerca de 25 dólares, já com o envio).

Compre aqui o Bone Epic Edition (por de R$ 120,00 com frete já incluso).

The Cartoonist: Jeff Smith, BONE and the Changing Face of Comics

Marvel Publicará Prequel de John Carter

A Marvel Entertainment e a Disney Publishing Worldwide anunciaram que lançarão em outubro  John Carter: World of Mars # 1, a primeiro de uma série de quatro HQ’s escritas por Peter David e que funcionarão como um prequel do filme John Carter, que estréia em março de 2012.

A série de quadrinhos que está sendo ilustrada por Luke Ross (Dark Tower, Capitão América), vai apresentar os personagens principais do filme, John Carter, a princesa Dejah Thoris Tars Tarkas definindo os caminhos que vão reuni-los no filme.

Andrew Stanton, diretor do filme e também envolvido na criação da HQ, comentou: “Estou muito emocionado em colaborar com a Disney e a Marvel neste projeto e estamos ansiosos para que o público explore o mundo de John Carter através destes emocionantes quadrinhos. Eu queria ver essa história na tela grande desde que eu era um menino e espero que John Carter: World of Mars fascine e inspire os fãs da série assim como eu fui inspirado muitos anos atrás“.

Jon Carter Marvel

Fonte.

 

Funnies – Nova Revista Mensal de Sergio Aragonés

A Bongo Comics vai lançar neste mês a primeira edição do Sergio Aragonés Funnies, uma nova série mensal com trabalhos inéditos do cartunista Sergio Aragonés.

A nova série incluirá as famosas gags de Aragonés, anedotas autobiográficas, e histórias curtas.

As histórias autobiográficas de Aragonés vão incluir seu primeiro trabalho como cartunista, com nove anos de idade, encontros com figuras históricas e sua experiência como um extra no filme Daniel Boone.

Sergio Aragonés se tornou colaborador da revista MAD em 1963 e ganhou fama por suas vinhetas às margens das páginas da revista. Nos anos 1980 criou Groo o Errante em conjunto com Mark Evanier. É considerado um dos desenhistas mais rápidos do mundo.

Sergio Aragones

Song of Ice and Fire Terá Mais Livros do que o Previsto

Em entrevista ao site The Atlantic, George R.R. Martin admitiu que talvez não consiga encerrar a série Song of Ice and Fire com somente mais dois livros.

Ele afirmou que costurar tudo em mais dois livros é “meu plano, minha intenção, é o que eu estou tentando fazer”. Mas ele reitera que melhor do que prometer é escrever e que a série foi originalmente planejada como uma trilogia, mas cresceu “um pouco” desde então.

tyrion

Durante a entrevista ele foi questionado a respeito da criação de subtramas e personagens secundários demais, que dificultam o trabalho de encerrar a série com sucesso, não importa mais quantos livros que ele escreva. Em  sua defesa Martin disse:

Não há dúvida que eu tenho lutado contra este livro e a complexidade e tamanho da série, e esta pode ser uma das razões pela qual a minha escrita entrou em um ritmo mais lento. Mas a minha intenção desde o início era fazer algo grande e épico, com um elenco de milhares e muitos cenários diferentes.

Com a construção geral dos livros, de certa forma eu peguei o “Senhor dos Anéis” como modelo. Tolkien começa muito pequeno, no Condado com a festa de aniversário de Bilbo, e de lá, todos os personagens vão se acumulando. Primeiro há Frodo e Sam, e eles pegam Merry e Pippin, e então pegam Aragorn em Bree, e pegam o resto da Irmandade em Valfenda, mas eles ainda estão todos juntos. Mas então, em um determinado ponto, eles começam a se separar de várias maneiras: Frodo e Sam cruzam o rio, Merry e Pippin são capturados pelos orcs, Aragorn, Gimli e Legolas vão resgatá-los e eles continuam a se separar. Você recebe esse sentimento de que todos estão juntos, e então o mundo fica maior e maior.

Meu esquema é muito parecido com este. Começamos em Winterfell, e todos, exceto Daenerys estão lá, mesmo os personagens que não pertencem a aquele lugar, como Tyrion. Eles partem juntos e depois começam a se dividir. Nesse sentido os meus livros são maiores do que “O Senhor dos Anéis”, porque existem mais personagens e eles se distanciam mais. Sempre foi minha intenção, como acontece com o Senhor dos Anéis, que eventualmente, em algum momento da história eles voltarem a se mover juntos outra vez. Eu acho que estou alcançando o ponto da virada, que começa a acontecer agora.

Talvez eu tenha feito isso de maneira grande demais há dois livros atrás. Mas eu joguei as bolas no ar e me sinto obrigado a continuar fazendo malabarismos da melhor forma possível. Você não pode simplesmente esquecer algumas das bolas, você tem que lidar com todas as tramas que você introduziu. Se eu puder puxar tudo para fora do jeito que eu quero, espero que seja grandioso. E se eu não fizer isso, tenho certeza que todo mundo vai me avisar…

Rhaegar vs Robert

Brian Wood Escreverá HQ com Prequel de O Senhor dos Anéis

Brian Wood está escrevendo um prequel em quadrinhos que será incluído como um bônus digital extra para aqueles que pré-encomendarem o jogo Lord of the Rings: War in the North.

Wood já demonstrou sua habilidade em narrar batalhas épicas na série em quadrinhos Northlanders. Lord of the Rings: War in the North será ilustrado por Simon Coleby (Judge Dredd) e produzido pela DC.

War in the North será lançado no final de 2012. Quem fizer a compra antecipada através da Toys ‘R’ Us vai ter acesso ao download das partes um e dois da história, enquanto aqueles que fizerem a compra pela Amazon terão acesso somente a parte dois da hq digital.

War in the North

É provável que após o lançamento de Lord of the Rings: War in the North,  a hq seja disponibilizada via app DC ComiXology.

The Lord of the Rings: War in the North é um RPG de ação cooperativa ambientado em um novo e brutal capítulo na Guerra do Anel. O jogo utiliza elementos tanto dos livros quanto dos filmes e levará os jogadores a uma jornada sangrenta atravessando locais estabelecidos e nunca antes vistos em O Senhor dos Anéis. O jogo será disponibilizado para PlayStation 3, Xbox 360, e Microsoft Windows.

Cópias de A Dance With Dragons São Liberadas Antes do Tempo

George R.R. Martin não está nada feliz com a filial alemã da Amazon. O site de vendas liberou acidentalmente 180 cópias do A Dance With Dragons, o novo e muito aguardado livro da série As Cronicas de Gelo e Fogo.

Os leitores estão aguardando o lançamento de A Dance With Dragons há mais de seis anos, mas para alguns alemãos sortudos a espera acabou.

Como resultado deste vazamento, fãs estão aconselhados a tomar cuidado com os spoilers online. Alguns foram confirmados como falsos pelo próprio autor, mas outros são verdadeiros.  A data de lançamento oficial, quando o resto de nós poderá ter o livro em mãos, é 12 de julho.

A Dance With Dragons está em pré-venda aqui.

A Dance with Dragons

HQ de “A Game Of Thrones” Terá Capas de Alex Ross

A Dynamite Entrtainment e a Bantam Books anunciaram que Alex Ross e Mike S. Miller ilustrarão as capas dos quadrinhos de A Game Of Thrones, o primeiro livro da série Song of Fire & Ice, de George R.R. Martin.

Mike S. Miller foi o responsável pelas ilustrações de The Hedge Knight and The Sworn Sword, um conto escrito por R.R. Martin e ambientado cerca de 90 anos antes dos eventos narrados em A Song of Fire & Ice.

A primeira edição da série em quadrinhos será publicada pela Dynamite em setembro deste ano, com a Bantam lançando posteriormente compilações destas edições em forma de graphic novel.

Confira uma prévia da primeira capa:

Game of Thrones HQ

 

Os Herdeiros dos Titãs

Deitado, ele pôde ver a batalha dos seus amigos acontecendo; era um massacre que estava se dando. Mesmo em maior número, não dispunham das armas dos telapuros, que tinham tido poucas baixas até então. Muitos dos homens, ao verem seus amigos feridos no chão, alguns sem braços, outros com as tripas expostas, fugiram, desesperados. De fato, não podiam morrer ali. Tinham sonhos, famílias, amores. Uma vida a ser vivida.
Ao perceber isso, Arion se sentiu muito sozinho, pois só ele próprio morreria por sua causa – assim pensava. Morreria para salvar sua cidade, e deixá-la para os vivos.

Sevijá, que calmamente desceu as escadas, enfim tinha se aproximado de Arion. O jovem, vendo que tudo tinha dado errado, que não teriam mais chances, pensou em se entregar. Não fugiria, de modo algum. Seria melhor morrer em combate do que tentar investir contra alguém melhor que ele. Perdera as esperanças.
– Que Anjifum faça sua justiça – decretou Sevijá, e seu braço direito avançou. A espada tinha como alvo o coração de Arion, que se encolheu.

Os Herdeiros de Titãs

Os Herdeiros dos Titãs narra o período decadente de uma civilização de quatro mil anos, que agoniza e desafia o tempo num sistema falido baseado nos desmandos de uma Rainha-Deusa e seus sacerdotes, ditos imortais.
Em De Lutas e Ideais, a primeira parte dessa aventura, somos apresentados ao drama familiar de Téoder, o maior herói de seu tempo, mas que foi levado a assassinar a própria esposa por ordem da Rainha, e Arion, seu filho, um líder revolucionário que tenta trazer de volta o velho modo de vida em sua cidade.
Contudo, conflitos sangrentos e tragédias o levam a meramente lutar para se manter vivo. E tudo o que ele temia, um reencontro com o pai, se torna cada vez mais iminente e necessário, trazendo à tona feridas antigas provocadas por um crime imperdoável.

Blog oficial da obra: http://www.osherdeirosdostitas.blogspot.com/
Twitter: www.twitter.com/ericmusashi
Ebook “Antologia dos Titãs”, de contos e novelas ao longo de três mil anos de história no universo criado: http://www.bookess.com/read/8570-antologia-dos-titas/

 

As Cinco Histórias Em Quadrinhos Mais Valiosas Do Mundo

Você pode estar em cima de uma mina de ouro sem saber. Revire as caixas que estão no porão da casa do seu avô, quem sabe você não encontra alguma dessas?

Confira as cinco histórias em quadrinhos mais valiosas do mundo!

 

5- Fantastic Four # 1

Lançada em Novembro de 1961 em resposta a Liga da Justiça, foi a primeira das muitas tacadas certeiras de Stan Lee.

Quanto vale: 425.000

Fantastic Four # 1

4- All-American Comics

Lançada em Julho de 1940, a All-American Comics # 16 registra a primeira aparição do Lanterna Verde. O personagem foi inspirado em um funcionário do metrô de Nova Iorque, que orientava o tráfego dos trens com duas lanternas: uma de cor vermelha para parar os trens e outra de cor verde para liberá-los.

Quanto vale: $ 430.000

All-American Comics # 16

3- Superman #1

O Super Homem foi o primeiro herói dos quadrinhos a ter uma revista com seu nome: Superman #1, publicada no verão de 1939. Confira a capa de Joe Schuster – clássico dos clássicos.

Quanto vale: US$ $671,000

Superman #1

2- Detective Comics # 27

Com o sucesso do Super Homem os editores da divisão de quadrinhos da National Publications (futura DC Comics) pediram que mais super-heróis fossem criados. Lançada em maio de 1939, a Detective Comics # 27 mostra o homem morcego pela primeira vez.

Quanto vale: US$ 1.380.000

 Detective Comics # 27

1- Action Comics # 1

Lançada em Junho de 1938, A Action Comics # 1 apresenta em sua capa a famosa imagem do Super Homem carregando com as mãos um automóvel. Este exemplar é considerado o “marco zero” das histórias em quadrinhos de super-herói

Quanto vale: US$ 1.500.000

Action Comics # 1

The Cthulhu Mythos Encyclopedia

H.P. Lovecraft criou um universo único e interligado de tomos, personagens, lugares e criaturas. Conhecidos como os Mitos de Cthulhu, este universo continuou a se expandir  mesmo após a morte do seu criador, com inúmeros autores referenciando e utilizando os sombrios elementos criados por Lovecraft.

Como resultado, temos um sentimento de unidade nestas obras. The Cthulhu Mythos Encyclopedia: A Guide to H.P. Lovecraft’s Universe, Updated & Expanded Third Edition é um livro de referência para estes elementos Lovecraftianos através da literatura, quadrinhos, música, cinema e jogos.

No prefácio do livro, Harms detalha a criação dos Mitos de Cthulhu por Lovecraft, sua evolução subseqüente e seus critérios para inclusão dos verbetes.

The Cthulhu Mythos Encyclopedia

Após esta introdução, a enciclopédia tem início, com os verbetes indo de Abbith até Zylac. O autor fornece uma breve descrição dos itens, sempre acompanhada por sua fonte(s) de origem (histórias escritas por Lovecraft ou outros autores, quadrinhos, RPG, etc). Os apêndices no final do livro oferecem a cronologia histórica, lugares e conteúdo do Necronomicon.

The Cthulhu Mythos Encyclopedia é uma excelente fonte de referência e consulta aos Mitos de Cthulhu. Seu autor fez um primoroso trabalho reunindo informações de inúmeras mídias (livros, RPGs, Games, etc) e as condensando nas quase 400 páginas do livro, tornando esta é uma obra inestimável para qualquer um que queira se aprofundar na brilhante e sinistra mitologia criada por H.P. Lovecraft.

Compre aqui o seu The Cthulhu Mythos Encyclopedia.

 

Necronomicon Tarot

O Necronomicon Tarot, escrito por Donald Tyson e ilustrado por Anne Stokes, é uma brilhante adaptação da obra de HP Lovecraft para o formato de Tarôt.

Para os não familiarizados com H.P. Lovecraft, ele foi um dos primeiros escritores de pulp fiction do século XX. O autor definia sua obra como “cosmicista” – ou seja, a idéia de que a vida é incompreensível à mente humana e o universo é fundamentalmente alienígena. A maior parte dos seus escritos descreve horrores de outros mundos ou de antigas civilizações esquecidas pelo homem.

O Necronomicon, um antigo tomo mágico, é uma das suas criações mais famosas, e foi desenvolvido como um artifício literário, sobre a qual boa parte da sua hedionda mitologia foi baseada.

Necronomicon Tarot Box

O Necronomicon Tarot acompanha um livro com mais de 200 páginas, um baralho completo de Tarôt e uma bolsa de organdi para guardar o baralho. Tudo acondicionado em uma belíssima caixa com o formato de um livro antigo.

O baralho possui o tamanho padrão utilizado no Tarôt e o formato habitual de 78 cartas. A cartas possuem fundo preto e uma arte vívida e colorida, que concede as cartas um aspecto sombrio e em perfeita sintonia com o seu tema.

Os tradicionais Arcanos Maiores são substituídos pelos Mitos de Cthulhu: Nyarlathotep é o Mago, Dagon é o Hierofante, o Hounds of Leng é a Lua, e é claro, o Grande Cthulhu surge como o Diabo.

Cada naipe dos Arcanos Menores é baseado em um tema particular e ilustrado de maneira descritiva. O naipe de Paus é ambientado na Atlântida e os Antigos são retratados com freqüência em suas cartas. O naipe de Copas reflete um tema egípcio, traçando o progresso de um acólito de Bast. O tema do naipe de Espadas é a desconfiança, traição e morte, enquanto o naipe de Ouros conta as aventuras (e o eventual sucesso) de um necromante.

Necronomicon Tarot Cartas

O livro Secrets of the Necronomicon, é bastante descritivo e muito útil para quem não está familiarizado com a obra de Lovecraft ou com a leitura do Tarô. Ele inclui capítulos sobre o Necronomicon e sua história, os mitos de Cthulhu e as suas correspondências e equivalências com o Tarô.

O livro é recheado de ilustrações e descrições, sugerindo significados divinatórios para cada carta e um layout para leitura. Como no tarô tradicional, cada carta funciona como uma verdadeira chave – a interpretação dos seus símbolos e seu significado combinado com outras cartas depende da intuição e da imaginação criativa do seu leitor.

Donald Tyson defende que o Necronomicon em si é feito do material dos sonhos e suas raízes estão cravadas profundamente em nosso inconsciente. Seu poder reside na sua capacidade de trazer a tona coisas que estão ocultas em nossa consciência. Desta forma, o Necronomicon é o tema perfeito para um baralho de Tarô, que também é produto do inconsciente coletivo.

Necronomicon Tarot Componentes

Tudo isso faz do Necronomicon Tarot muito mais do que um Tarô temático. Ele é um baralho indispensável para colecionadores e admiradores da obra de H.P. Lovecraft.

Necronomicon Tarot está disponível para venda aqui.

The Walking Dead Compendium

Desde 2003, The Walking Dead tem redefinido o gênero survival horror com sua original e vívida versão da vida após o fim do mundo. Embora seus personagens sejam diversificados e sempre mudem, o coração de cada história é Rick Grimes: ex-policial, marido, pai e líder de um bando de sobreviventes procurando construir um futuro, em um mundo onde ele não existem mais.

Definir The Walking Dead de uma simples história de zumbis é olhar para apenas uma das muitas facetas que a história apresenta. A série questiona o significado da vida e se ela é ou não possível em um mundo cheio de mortos.

The Walking Dead Compendium One

The Walking Dead Compendium é uma grande oportunidade para quem deseja acompanhar a saga zumbi criada por Robert Kirkman, Tony Moore e Charlie Adlard. Este volume com mais de 1.000 páginas (em Inglês) reúne as primeiras 48 edições da série. Indispensável para admiradores de bons quadrinhos e de uma boa leitura.

The Walking Dead Compendium está disponível para venda aqui.

The Walking Dead Compendium One

Kid Cthulhu

Acredito que há tempos os Grandes Antigos vem sendo alvo de campanhas difamatórias na internet. Prova disso são os comerciais de desodorante, tirinhas do Hello Cthulhu e vídeos fofinhos do Lil Cthulhu.

Mas quando se trata de macular a imagem dos Grandes Antigos, nada disso se compara ao Kid Cthulhu, um novo super-herói teen.

Kid Cthulhu

Kid Cthulhu conta as aventuras do estudante Nic Ward, Guardião do Necronomicon e Invocador dos Deuses Antigos. Investigador de casos sobrenaturais, sempre que se mete em confusões ele invoca uma galerinha da pesada. Parece ruim? Olha que eu nem mencionei ainda seu uniforme roxo de lycra.

Lovecraft deve estar se revirando no Túmulo…

Esta atrocidade está a venda aqui.

Kid Cthulhu Quadrinhos

Como Falar Com Garotas Em Festas

John Cameron Mitchell, o escritor/diretor de Hedwig – Rock, Amor e TraiçãoShortbus, e Reencontrando a Felicidade,está desenvolvendo para o cinema uma adaptação indie do conto de Neil Gaiman How to Talk to Girls at Parties (Como Falar com Garotas em Festas).

How to Talk to Girls at Parties é uma história de ficção científica escrita por Gaiman em 2006.

Ambientada na Inglaterra dos anos 70, a história segue dois adolescentes, Enn e Vic, que vão a uma festa para conhecer garotas e acabam descobrindo que elas são muito diferentes do que eles imaginavam.

Howard Gertler, que produziu Shortbus, também será o produtor de How to Talk to Girls at Parties.

Você pode ler Como Falar com Garotas em Festas na integra e em português aqui.

Como Falar Com Garotas Em Festas