Literatura e Histórias em Quadrinhos
O livro oficial da série Game of Thrones, intitulado Inside HBO’s Game of Thrones e escrito por Bryan Cogman, será lançado em 25 de setembro. A HBO postou um vídeo com uma prévia do livro , dando aos fãs uma ideia do que eles encontrarão em suas páginas.
Além disso, a Entertainment Weekly publicou uma prévia do prefácio, escrito por George RR Martin, e uma parte de um capítulo de Daenerys Targaryen. O livro está em pré-venda na Amazon e na HBO Shop .
A Dark Horse prometeu grandes lançamentos para sua linha de quadrinhos de horror durante o painel “Drawing on Your Nightmares” na Comic-Com San Diego.
As novidades começaram a ser divulgadas hoje com “To Hell You Ride”, que marca a estreia do lendário Lance Henriksen (Aliens, Millennium) como escritor de HQ’s.
To Hell You Ride é uma história clássica de horror, ambientada em uma pequena cidade do interior:
Uma maldição mortal assola a pequena cidade de Telluride, derretendo a carne de suas vítimas – é a violenta vingança de quatro guerreiros, iniciada quando suas sagradas terras de sepultamento foram perturbadas por causa da ganância de garimpeiros!
To Hell You Ride #1 será lançada em dezembro deste ano.
Não é nenhuma surpresa que a centésima edição de The Walking Dead já tenha se tornado a HQ individual mais vendida do século 21. Sim, ainda temos mais 87 anos pela frente até o século 22, mas esta é uma boa mostra do poder e da popularidade da série.
A Image Comics anunciou que a The Walking Dead # 100 foi enviada para as lojas dia primeiro de julho com pedidos iniciais de 383.612 exemplares. A edição comemorativa da épica história de zumbis foi publicada com 13 capas alternativas – todas já esgotadas no distribuidor.
Kirkman ficou surpreso com a recepção da edição de aniversário:” The Walking Dead continua a exceder todas as minhas expectativas de todas as formas. Estou especialmente animado pelo significado disso para os quadrinhos como uma indústria, que um quadrinhos independente tenha alcançado estes números. O futuro dos quadrinhos não poderia ser mais brilhante, enquanto mais e mais leitores abraçam novas ideias de maneira grandiosa.”
Neil Gaiman fez uma aparição no painel da Vertigo na Comic-Con News e anunciou que está trabalhando em uma nova minissérie Sandman, que a Vertigo planeja lançar em 2013 durante o 25 º aniversário do personagem.
A minissérie será uma prequel, explicando o que aconteceu com Morpheus antes dos eventos mostrados na primeira edição de Sandman . “Esta foi uma das poucas histórias que eu senti, após terminar Sandman, eu senti que tinha falhado porque não havia contado essa história “, explica Gaiman no vídeo.
A série, que ainda não recebeu um nome, será ilustrada por JH Williams. Gaiman estava se mostrou entusiasmado com a perspectiva de trabalhar com Williams, dizendo: “Estou incrivelmente animado pela série ser ilustrada por JH Williams. Sou seu fã desde Promethea. Eu amo a sua Batwoman, mas aqui, você verá um lado de JH que você nunca viu antes”.
Gaiman recentemente assinou um contrato com a Harper Collins para escrever cinco livros infantis. O primeiro deles, que será lançado em janeiro e ilustrado por Adam Rex, se chama Chu’s Day e conta a primeira parte da história de um pequeno panda. Fortunately the Milk, Skottie Young ( Oz ) irá ilustrar, uma sequela para a saga de Gaiman 2008 Odd e os gigantes de gelo , e um projeto, ainda sem título.
Quando duas editoras são donas da maioria dos quadrinhos de super-heróis por mais de meio século, é fácil ter a impressão de que elas constantemente se copiam. Após a DC lançar a “Crise Final” (Final Crisis), mini-série em que o “mal vence”, a Marvel lançou seu “Reinado Sombrio” (Dark Reign).
Quando a Marvel restaurou seu otimismo com a “Era Heróica” (The Heroic Age), a DC fez o mesmo em seu universo com “O Dia Mais Claro” (Brightest Day). E agora com o evento DC New 52, que deu um reboot em todo o universo DC, a Marvel vai tentar revitalizar sua linha de super-heróis com o Marvel NOW!, relançando “a partir de outubro novas primeiras edições” de vários título.
Embora a abordagem seja quase idêntica a do New 52, Axel Alonso, o editor chefe da Marvel, é rápido em apontar que o Marvel Now! é diferente. “Este não é um reboot. É um novo começo“, diz Alonso, explicando que o universo não vai ser subitamente reiniciado, as tramas serão continuadas e a cronologia respeitada.
Assim como New 52 seguiu os eventos de “Ponto de Ignição” (Flashpoint), Marvel Now! seguirá os desdobramentos do enredo de “Vingadores Vs X-Men”.
Rick Remender e John Cassaday irão desenvolver Uncanny Avengers, uma série unindo os Vingadores e os X-Men em uma única equipe, quando o Capitão América “reconhece que não fez o suficiente para ajudar os mutantes”.
Jonathan Hickman e Jerome Opena vão assumir o núcleo da série Avengers, aumentando o tamanho da equipe para “dezesseis personagens populares“.
O escritor Brian Michael Bendis (ex Avengers ) está se mudando para o All-New X-Men, uma história sobre viagem no tempo com os X-Men originais adolescentes. “Aqui a grande questão é com quem os X-Men originais vão ser confrontados“.
Para leitores habituais de quadrinhos, um anúncio como este era esperado há algum tempo. Uma vez que os conceitos introduzidos em “Guerra Civil” chegaram a sua conclusão lógica há dois anos, a empresa precisava de uma nova direção para os seus títulos em andamento. Nos quadrinhos isso geralmente é acompanhado por uma drástica re-imaginação dos personagens regulares.
Coincidentemente, Marvel Now! também estará bem posicionado para capitalizar os fãs de Os Vingadores , adaptando os modelos da versão cinematográfica de Capitão América e Nick Fury ao cânone dos quadrinhos.
Com lançamento previsto para Outubro, The Walking Dead: Compendium Two reunirá oito volumes (edições # 49 a # 96) em uma massiva coleção com mais de mil páginas.
A hq será publicada pelo selo Images’s Skybound e terá capa de Charlie Adlard e Cliff Rathburn.
“É como um livro grande, enorme, que realmente oferece um monte de conteúdo pelo seu dinheiro“, declarou Kirkman ao USA Today. “A ideia de ter Volume 1 e o Volume 2 lado a lado em uma prateleira reforçada realmente me emociona”.
“Estou muito feliz por finalmente termos lançado volumes suficientes para produzir o Volume 2. Agora estou ansioso pelos quatro anos de ‘Quando é que o fascículo 3 vai sair?“.
The Walking Dead, que gerou uma série de TV na rede AMC, atinge o marco de 100 edições no final deste mês.
A editora Barba Negra publicou uma prévia de Guerra dos Tronos – Volume I, a adaptação oficial para os quadrinhos da fantasia épica de George R.R. Martin. Escrita por Daniel Abraham e ilustrada por Tommy Patterson, este primeiro volume reúne as seis primeiras HQs originalmente publicadas nos EUA.
O inverno está chegando é o lema da casa Stark, o feudo mais ao norte entre os que devem fidelidade ao Rei Robert Baratheon na distante Porto Real. Lá, Eddard Stark de Winterfell governa em nome do rei e vive em paz com sua mulher, Catelyn, seus filhos Robb, Brandon e Rickon, suas filhas Sansa e Ayra, e o bastardo Jon Snow. Mais ao norte, atrás da imponente Muralha, vivem os selvagens Wildlings. Depois que Jon Arryn, a Mão do Rei segunda pessoa mais importante dos Sete Reinos depois de Vossa Majestade morre em circunstâncias misteriosas, Robert se dirige a Winterfell com sua família: sua mulher, a rainha Cersei, seu filho, o príncipe Joffrey, e os irmãos da rainha, o esgrimista Jamie e o anão Tyrion, da poderosa casa Lannister.
Enquanto isso, através do Mar Estreito, o príncipe Viserys, herdeiro da derrotada casa Targaryen, que uma vez governou toda Westeros, planeja recuperar o trono com o exército do bárbaro Dothraki cuja lealdade ele pretende obter com a única moeda que possui: sua bela e ainda inocente irmã, Daenerys.
Guerra dos Tronos: Vol. I está em pré-venda aqui.
O site Latino Review anunciou que em 2014 a Marvel lançará um filme sobre Os Guardiões da Galáxia.
De acordo com o site, o filme será anunciado durante a Comic Con. Detalhes adicionais: Thanos está no filme, ele será uma ponte para Os Vingadores 2 – e que o roteiro é “incrível“.
Para quem desconhece quem ou o que são Os Guardiões da Galáxia, aqui está a apresentação oferecida pela Marvel: “Eles são uma equipe de aventureiros super-humanos e extraterrestres, dedicados à proteger a Via Láctea de qualquer força que ameace a sua segurança ou a liberdade de seus vários povos”.
Os Guardiões da Galáxia possuem duas formações , a criada em 1969 é ambientada em uma versão alternativa do Universo Marvel e composta super-seres alienígenas do século XXI.
A segunda versão, provavelmente na qual o filme será baseado, é de 2008 e está inserido no universo regular das HQs Marvel. Ela conta com a reunião de vários seres cósmicos, como Adam Warlock, Senhor das Estrelas, Drax, Quasar, Serpente da Lua, Jack Flag e Rocket Racoon – personagem que foi uma das inspirações para o nome da minha loja nos anos 90 – e consequentemente para o nome desse blog.
Rocket Racoon foi criado por Bill Mantlo e Giffen Keith e conscientemente inspirado no clássico dos Beatles “Rocky Raccoon” que incluiu a “Gideon’s Bible “, na hq um livro que continha a soma de todo o conhecimento sobre a “loony colony”.
Alan Moore, cuja aversão a ter sua obra adaptada para o cinema é bem conhecida por todos, decidiu fazer seus próprios filmes em colaboração com o antigo amigo Mitch Jenkins.
O projeto é uma narrativa multi-camada e multi-episódios, criada por Moore e trazida à vida por Jenkins. De acordo com o comunicado de imprensa, o título de trabalho global para a série é Show Pieces. O primeiro episódio, Act of Faith, já foi filmado, e o segundo, Jimmy’s End, deve ser filmado ainda este ano.
Descrito como “oculto” e “noir”, os curtas-metragens representam o primeiro trabalho escrito por Moore diretamente para a tela. Até agora, ele se recusou a permitir que seu nome seja creditado a qualquer filme adaptado de suas obras, como From Hell, The League of Extraordinary Gentlemen, V de Vingança e Watchmen.
Jenkins, um vizinho de Northampton de Moore, é um fotógrafo comercial que se tornou diretor. Ele já havia trabalhado na adaptação de Unearthing, realizada ao vivo no palco por Moore.
Act of Faith e Jimmy’s End tem estreia marcada para outubro, durante o The Creator’s Project.
A Image Comics anunciou que lançará em agosto o primeiro volume de Black Kiss II, uma nova minissérie em seis edições baseada na inovadora HQ escrita por Howard Chaykin na década de 1980.
Enquanto a série original foi ambientada em Los Angeles e no Vaticano, Black Kiss II servirá como background para série original ao voltar para a Nova York dos primeiros anos do século 20.
Seguyndo Chaykin, a série original superou todas as suas expectativas “e gerou muito mais atenção, notoriedade – e francamente – renda, do que eu esperava. Dito isso, após receber várias ofertas para produzir uma sequencia, ela não havia surgido até eu ouvir o musical Follies, de Stephen Sondheim, especificamente a antífona I’m Still Here, que encerra o primeiro ato, assim eu tive alguma idéia de como ou do que fazer em uma sequencia. Então, agardeço a Image por estar lá na hora certa, e culpo Stephen Sondheim“.
A nova série será classificado como “Adulta” devido ao seu conteúdo erótico, e será publicada (da mesma maneira que a original) com a arte em preto-e-branco feita por Chaykin.
Eldest acompanha o amadurecimento do jovem guerreiro protagonista da história. A narrativa começa três dias após a cruel batalha travada por Eragon para libertar o Império das forças do mal. O Cavaleiro de Dragões se vê envolvido em novas e emocionantes aventuras. Em busca de um tal Togira Ikonoka, O Imperfeito que é Perfeito, que supostamente possui as respostas para todas as suas perguntas, Eragon parte, junto com Saphira, o dragão azul que o acompanha desde o início da aventura, para Ellesméra, a terra onde vivem os elfos. Lá, eles pretendem aprender os segredos da magia, da esgrima e aperfeiçoar o seu domínio da língua antiga.
Houve uma notável evolução desde o primeiro livro. São abordadas intrigas em um nível que não estavam presentes em Eragon, e o autor parece ter amadurecido bastante. Paolini tomou uma decisão que praticamente redefiniu sua obra: Carvahall – o vilarejo em que Eragon vivia – está em perigo, e Roran, seu primo figurante no primeiro livro, centraliza as ações, transformando-se pouco a pouco num guerrilheiro, num aventureiro e herói. Sua mudança é imposta pelos acontecimentos e muito mais sutil e coerente que a de Eragon no primeiro livro, e por isso ele se torna mais crível, com certeza o melhor personagem da obra.
Durante muito tempo, fui crítico com os elfos do autor (ou melhor, com Arya, a única elfa até então). Agora, porém, é mostrado que sua cultura é cheia de cumprimentos, particularidades, meio ao estilo oriental (o japonês, por exemplo, tem trocentas formas de tratamento, cada uma para uma situação específica). Eles são, de fato, mais elaborados que quaisquer outros elfos que já vi. O que esperar de uma cultura de pessoas que vivem séculos? E quanto à própria Arya, ela é amarga, mas a verdade é que é o que se deve esperar de alguém que viveu muito tempo. Um ar distante, por vezes duro e cruel, certa indiferença ao ver as pessoas vivendo seus dramas no pouco tempo que lhes é dado, cometendo as mesmas tolices de seus ancestrais, e se maravilhando com os mesmos pequenos sucessos. O autor também evoluiu desde Eragon no aprofundamento das raças e culturas; ver o anão explicando como faz seu arco, embora remeta aos arcos do oriente, mostra um trabalho de pesquisa do autor.
Um velho ponto negativo é a colcha de retalhos de Paolini. Em Eragon, ele aproveitou uma estrutura tolkieniana num roteiro pesadamente baseado em Star Wars, e isso ainda ecoa em Eldest. Quem não vê Anakin em Galbatorix, Luke em Eragon (criado, inclusive, numa fazenda pelos tios) e Yoda em Oromis? Mesmo o treinamento no coração da floresta remete a Dagobah. E o pior é que as referências não se restringem a essas: a famosa citação de Watchmen (ou melhor, de Sêneca), “quem vigia os vigilantes?”, é transcrita, assim como o conceito da Genki Dama do anime/mangá Dragon Ball. É compreensível que o autor seja uma expressão de sua geração, do que leu e viu, mas ele deveria tomar mais cuidado em expor tão obviamente suas fontes. Isso trabalha contra o seu esforço de construir seu mundo e torná-lo crível, que fez tão bem nesse segundo livro com as filosofias dos elfos e anões.
A conclusão após a leitura é que Paolini melhorou 100% ou mais desde Eragon. Conforme Eldest ganha ritmo e as coisas vão se encaixando, o livro se mostra como um trabalho memorável da fantasia. Os personagens são muito humanizados, e mesmo os elfos são afetados e possuem uma angústia compatível com que vive tanto tempo. A ferreira de Ellesméra, por exemplo, diz a Eragon que não haveria sentido em fazer suas cotas de malha por magia, afinal, e o que ela teria para fazer com o resto do tempo se não tivesse seu trabalho manual tão minucioso? Diferente da maioria dos autores de fantasia, parece que ele compreendeu a sinuca de bico dos elfos: sábios, com certeza, mas também entediados, presos no tempo.
Diferente de Eragon, que se perde no lugar-comum da fantasia, Eldest faz valer suas mais de 600 páginas e é altamente recomendado. Há mais do que uma estória de aventura aqui, e mesmo seus defeitos são esquecidos conforme se avança para a conclusão e tudo se emaranha numa teia de eventos bem tecida e bem resolvida.
A nova edição de The League of Extraordinary Gentlemen: Century 2009, escrita por Alan Moore e ilustrada por Kevin O’Neill esta prestes a ser lançada, e o jornal britânico The Independent antecipou o seu conteúdo polemico: O Anticristo chegou – e ele é muito parecido com o Harry Potter.
Embora o nome “Harry Potter” nunca seja mencionado, as alusões são inconfundíveis. A HQ apresenta um trem mágico, escondido entre as plataformas na estação de Kings Cross, que leva a uma escola de magia.
O personagem Anticristo tem uma cicatriz escondida e um mentor chamado Riddle. (Lord Voldemort, que nasceu Tom Riddle, é o arqui-inimigo de Harry Potter na série Potter). Personagens que se assemelham tanto Ron Weasley e Hermione Granger também aparecem, e em um ponto, o personagem Potteriano mata alguém com um raio disparado através do seu pênis (flácido).
Então, Moore concorda com os fanáticos religiosos que estavam queimando os livros de Harry Potter alguns anos atrás? Obviamente não. A revisora Laura Sneddon, que realmente leu a nova HQ, diz que Moore está usando o menino bruxo para criticar a moderna cultura popular:
“Ele não representa um personagem em particular, mas a atual obsessão em substituir histórias por franquias geradoras de dinheiro. Hoje, os direitos do filme são comprados antes da publicação, quadrinhos são escritos como storyboards e celebridades adolescentes escrevem livros de memórias”.
E como Alan Moore bem sabe, um pouco de polêmica sempre ajuda a alavancas as vendas…
Eragon é uma história repleta de ação, vilões e locais fantásticos, com dragões e elfos, cavaleiros, luta de espada, inesperadas revelações e uma linda donzela. Inspirado em J.R.R. Tolkien, que criou idiomas para os diálogos de seus personagens, Paolini utiliza o norueguês medieval para a linguagem dos elfos e inventa expressões específicas para os anões e os urgals, de modo a dar veracidade ao lendário reino de Alagaësia, onde a guerra está prestes a começar.
O protagonista é um jovem de 15 anos que, ao encontrar na floresta uma pedra azul polida, se vê da noite para o dia no meio de uma disputa pelo poder do Império, na qual ele é a peça principal. A vida de Eragon muda radicalmente ao descobrir que a pedra azul é, na realidade, um ovo de dragão. Quando a pedra se rompe e dela nasce Saphira, Eragon é forçado a se converter em herói.
Involuntariamente, o jovem é lançado para um arriscado mundo novo movido pelas tramas do destino, da magia e do poder. Empunhando apenas uma espada lendária e seguindo as sábias palavras de um velho contador de histórias, Eragon e o leal dragão terão de se aventurar por terras perigosas e enfrentar inimigos das trevas em um Império governado por um rei cuja maldade não conhece fronteiras.
A Eragon foi dada a responsabilidade de alcançar a glória dos lendários heróis da Ordem dos Cavaleiros de Dragões. Será que conseguirá vencer os obstáculos que o destino lhe reservou? As escolhas de Eragon poderão salvar – ou destruir – o mundo em que vive.
Confesso que esperava menos, de tanto que li na web que é uma cópia descarada de Star Wars e O Senhor dos Anéis. Eragon é, de fato, livro bem escrito, num ritmo legal, boas descrições, e palavreado de juvenil para adulto. Contudo, não exagera quem acusa de salada mista entre Star Wars, Coração de Dragão e O Senhor dos Anéis: Luke… quer dizer, Eragon, foi deixado com os tios desde bebê, não sabendo o motivo. Os Cavaleiros Jedi… ops, Cavaleiros dos Dragões, foram extintos quando seu mais promissor aluno foi para o Lado Negro… ou melhor, enlouqueceu ao perder sua mãe… quer dizer, seu dragão. O resto já dá para prever.
Um forte ponto negativo se encontra em algumas descrições – ou falta delas, como em Therinsford, que passa batido sem nem falar direito como é a cidade (apenas desorganizada). Sem contar o episódio da ponte, que ficou estranho – o mendigo é furtado, percebe, e apenas reclama do outro lado. Como ponto positivo, a escrita é fluente.
Há, inclusive, alguns erros graves de coerência: se Eragon era analfabeto, e jamais deixou o vale onde fica Carvahall na vida, como sabia tanto sobre outras cidades ao analisar o mapa, fazendo ponderações sobre qual poderia abrigar o esconderijo dos Ra’zac e qual não?
Os momentos de perseguição e tragédias são ótimos, mas não dá para deixar passar certas coisas. Eragon, por exemplo, em duas semanas com o pulso imobilizado, se torna ambidestro, derrotando seu mestre (para o qual perdia com a mão boa) num treino. Coitado do Hernanes se ele souber disso, vai morrer em depressão!
Murtagh salva a trama, após a saída de Brom, que já estava levando nas costas. A descrição das Montanhas Beor, na parte final, é algo muito bem feito, faz realmente ver tudo aquilo e se maravilhar. Ficou só estranha a perseguição; tem horas que parece que estão a pé, correndo com os cavalos (e aí me pergunto sobre a Arya, como ela iria); em outros momentos, estão a cavalo de novo. Sem contar que me pareceu patético imaginar a Saphira correndo. Muito confusa a ação no lago.
As explicações são boas, e a situação política do continente é legal, um novo olhar sobre a tríade humanos-elfos-anões. Mas o autor enrola para dizer poucas coisas. Parece que o texto roda, roda, roda, e anda muito pouco. Sem contar que Eragon é muito sem objetivos.
O resultado final é mediano, nem tanto ao céu (como os que dizem ser uma obra-prima), nem tanto à terra (como os que falam ser péssimo). Eragon deixa umas pontas soltas para o próximo livro, e fecha de forma regular, como foi todo o livro.
Este mapa repleto de spoilers acompanha as andanças dos principais personagens ao longo da série A Song of Ice and Fire.
O impressionante mapa é fruto do trabalho de serMountainGoat, e foi definido pelo próprio George RR Martin como “impressionante”. Você pode ler mais sobre a sua criação (e a reação de Martin) aqui, O mapa foi reeditado por PrivateMajor, que conseguiu elevá-lo para outro nível, adicionado cor aos trajetos dos personagens ao longo de Westeros, Essos e além.
“Eu sou um grande fã de A Song of Ice and Fire. Comecei a ler os livros depois de assistir a primeira temporada da série. Fiquei fascinado pelo livro e odiava ler o nome de um personagem ou de um lugar do qual eu não lembrava“.
Baseado neste ódio, PrivateMajor começou a construir os mapas, coletando as informações através dos livros: “Quando terminei de ler a série, todos os meus livros possuíam rascunhos com a trajetória percorrida por determinados personagens. Fiz isso para manter o controle visual de onde todos estavam, porque no último livro, a coisa se torna extremamente confusa”.
“Este mapa foi minha primeira tentativa de fundir todos os meus pequenos mapas, com alguns acréscimos para os personagens mais secundários”.
Com base na discussão gerada pelo mapa no Reddit, é provável que uma versão ainda mais detalhada esteja a caminho. Confira aqui a versão em alta definição do mapa.
Duas cópias da HQ Neonomicon, escrita por Alan Moore e ilustrada por Jacen Burrows foram retirados das prateleiras da biblioteca de Greenville County (Carolina do Sul, EUA). O evento ocorreu após a mãe de Jennifer Ganske, uma adolescente de 14 anos, verificar o conteúdo da graphic novel que sua filha havia emprestado na biblioteca.
De acordo com uma emissora de TV local (WSPA), a cópia do Neonomicon que a menina havia emprestado era mantida na seção adulta da biblioteca, liberada para crianças a partir dos 13 anos, desde que com a permissão dos pais.
Carrie Gaske, mãe de Jennifer, reclamou da ausência de etiquetas advertindo sobre o conteúdo explícito presente em Neonomicon e entrou com uma ação oficial contra a HQ. Como consequência, a biblioteca retirou a graphic novel das prateleiras enquanto um comitê revisa seu conteúdo.
Em Neonomicon dois agentes do FBI investigam uma série de assassinatos rituais idênticos, mas independentes. Durante o curso de sua investigação eles descobrem uma subcultura de música, drogas e clubes de sexo construída em torno dos Mito de Cthulhu.
O ilustrador Murray Groat tem duas grandes paixões: os Grande Antigos, criados por H.P. Lovecraft, e Tintin, criado por Hergé.
A combinação destes dois universos tão distintos resultou em um série de capas falsas, opondo o jovem aventureiro de Hergé contra o enlouquecedor C’thulhu e sua espécie. Confira:
Quem é o criador de “Sandman”, sucesso absoluto das HQs que em 1989 revolucionou o mundo do gênero e criou uma nova denominação, “Graphic Novels”, transpondo as fronteiras acadêmicas e colhendo elogios da crítica literária?
Neil Gaiman. Mistério, vertigem, desafio. Um gênio criativo de múltiplas faces, que transita das HQs para o cinema, do jornalismo de entretenimento para o romance, o conto e a fábula, a história de terror, a televisão e o cinema. Um agitador cultural que seduz multidões. Um dos dez maiores escritores pós-modernos. Este livro monumental se propõe a revelar as muitas faces de Gaiman, sua vida, sua obra, seu processo criativo, do homem ao criador, do adolescente leitor de romances de fantasia e mistério ao mito das HQs consagrado em todo o mundo. Fundamental, do início ao fim, para quem lê Gaiman e para quem, não tendo lido, não vai escapar de ler, um dia.
Os Vários Mundos de Neil Gaiman apresenta uma jornada através da colossal obra produzida por Neil Gaiman, do início de sua carreira nos anos 1980 até 2009 (ano em que o livro foi lançado).
Com entrevistas exclusivas e prefácio de Terry Pratchett (co-autor de Belas Maldições: As Belas e Precisas Profecias de Agnes Nutter, Bruxa), o livro apresenta uma visão detalhada dos quadrinhos, romances, filmes, contos, poemas e qualquer outra coisa que já tenha levado a assinatura de Gaiman.
Como qualquer fã de quadrinhos que se preze deve saber, Neil Gaiman é considerado um dos maiores autores de todos os tempos do gênero, exercendo uma enorme influencia na indústria. Sandman foi um dos responsáveis diretos na revolução das graphic novel e trouxe um verniz de refinamento e respeitabilidade para a arte sequencial.
No entanto – e como indicado pelo nome, Os Vários Mundos de Neil Gaiman vai muito além dos quadrinhos. Os autores revelam histórias bem humoradas sobre o autor, com entrevistas de seus principais colaboradores, como Charles Vess, Dave McKean e Mark Buckingham, que também desenhou duas minisséries da Morte.
O livro nos dá um insight sobre a obscura disputa jurídica envolvendo o personagem Miracleman e a não tão obscura disputa jurídica contra Todd Mcfarlane, envolvendo questões de direitos autorais.
Há também uma grande análise dos trabalhos individuais do autor, de graphic novels ao episódio escrito para a série Babylon 5.
Os Vários Mundos de Neil Gaiman é um livro informativo, repleto de humor e uma longa entrevista final com o próprio homem. Simplesmente indispensável para qualquer fã.
Ficha Técnica:
Príncipe de Histórias: Os Vários Mundos de Neil Gaiman
Autores: Hank Wagner, Christopher Golden e Stephen R. Bissette.
Tradutor: Santiago Nazarian – 660 páginas – Geração Editorial
A Image Comics divulgou os primeiros teasers de Harvest, a próxima minissérie da linha Shadowline escrita por AJ Lieberman (Cowboy Ninja Viking ), ilustrada por Colin Lorimer (Dark Horse Presents) e ambientada no sombrio mundo do tráfico ilegal de órgãos, quando o Dr. Ben Dane decide roubar de volta o que foi implantado.
“Eu sempre quis fazer um livro muito doente e retorcido deste fascinante mundo… Especialmente pelo aspecto de vingança da história que Harvest, é em essência“, declarou Lieberman ao Comic Book Resources . “Desculpem o trocadilho. Quero dizer, aqui temos um ex-cirurgião que persegue os ricos e poderosos que pagam por órgãos ilegais e toma estes os órgãos de volta. É muito doentio”.
“O mercado negro de órgãos se transformou em um negócio global – é massivo, altamente ilegal e ridiculamente não regulamentado – mas fatura centenas de milhões de dólares por ano. Se fosse legalizado, seus lucros combinados fariam dele um dos negócios mais rentáveis ??do mundo. Por isso ele nunca será realmente erradicado. É muito lucrativo”.
Confira a apresentação da minissérie:
Traficantes de seres humanos. Equipes médicas desonestas. A fabrica de órgãos Yakuza e um viciado de seis anos de idade. Bem-vindos ao pesadelo do Dr. Benjamin Dane. Sua única saída? Trazer para baixo o homem que armou pra ele, reclamando os órgãos já colocados em algumas pessoas muito, muito poderosas.
Essa semana a DC e a Warner revelaram o elenco principal e algumas imagens do seu mais ambicioso projeto de animação até o momento – dois longa metragem de animação adaptando a revolucionária obra de Frank Miller de 1986, O Cavaleiro das Trevas.
The Dark Knight Returns Part 1 será o décimo quinto longa metragem da parceria DC e Warner Animation, que tem produzido um excelente trabalho na adaptação de várias revistas da DC nos últimos anos. A primeira parte será lançada, em terras gringas, em outubro de 2012 e The Dark Knight Returns Part 2 está agendado para início de 2013.
A saga em 4 edições de Miller será detalhadamente apresentada em mais de 3 horas, contando a já clássica história de um velho Bruce Wayne de 55 anos que volta a vestir o capuz de sua juventude, acompanhando de uma pré-adolescente Robin, para reestabelecer a ordem em uma anárquica Gotham City dominada por gangues.
O Cavaleiro das Trevas, junto com Watchmen, mudaram a dinâmica dos quadrinhos de super-heróis pra sempre, mostrando sem rodeios um mundo muito mais violento e real que o Batman camp da série de Tv da década de 60 (“POW!” “TUF!!”) que comparativamente, tem apenas partes do uniforme em comum de tão diferentes.
Dirigido por Jay Oliva (que fez os storyboards para o novo filme do Super Homem) e o escritor Bob Goodman, juntaram Peter Weller (Robocop) no papel principal, Ariel Winter (Modern Family) como a primeira Robin mulher, Wade Williams (Prison Break) como Harvey Dent e Michael McKean (Spinal Tap) interpretando Dr. Wolper, o psiquiatria do Coringa (que terá um papel maior na parte 2).
Esse é com certeza o projeto mais arriscado e ambicioso do veterano de animação, e criador da Harley Quinn, Bruce Timm, e eles estão mantendo o design o mais próximo possível da arte original de Miller de forma a agradar os fãs mais xiitas. Os dois filmes decididamente serão criticados pelos mais puristas mas espero que eles tenham aprendido com a apenas mediana adaptação de outro clássico de Miller com o homem morcego, Batman Year One. Pelo que eu vi até agora estou esperançoso :D
A DC Entertainment vai lançar em novembro uma edição slipcase de Sandman, coletando os 10 volumes da série histórica criada por Neil Gaiman. O estojo está em pré-venda na Amazon por 179 dólares (mais envio).
De acordo com Gaiman, as coleções serão recolorizadas, utilizando as páginas da Absolute Edition.
Sandman, a transcendente série best-seller criada por Neil Gaiman, é muitas vezes saudada como o título definitivo da Vertigo e uma das melhores realizações na narrativa gráfica. Gaiman criou uma inesquecível história de forças que existem além da vida e da morte, combinando mitologia antiga, folclore e contos de fadas com sua própria e distinta visão narrativa.
