A Editora IDW liberou um preview de 4 páginas da nova série em quadrinhos baseada em D&D. A edição de estréia, que será lançada em agosto, trará uma história introdutória e em agosto começa a ser publicada a série mensal. Reedições de luxo da série estão programadas para novembro.
As séries da IDW apresentarão novos personagens e histórias que poderão ser exploradas por jogadores em campanhas já existentes. A série básica se passará no mundo principal, assim como os suplementos e romances, e uma nova série baseada em Dark Sun, começará a ser lançada em janeiro de 2011.
Em 1979 a editora estadunidense Oh Dawn!Inc. lançou um produto inovador, que unia o útil ao agradável: Papel higiênico com história em quadrinhos! The Amazing Spider-Man e The Incredible Hulk, em The Gamma Gambit, era uma HQ impressa totalmente em papel higiênico, escrita por Jim Salicrup e Michael Higgins e ilustrada por Marie Severin com capa de John Romita!
Impressa toda em azul, e não creio que nos anos 70 a toxicidade da tinta utilizada fosse um fator relevante, foi o primeiro papel higiênico a dispor comercialmente de imagens impressas e palavras em suas folhas duplas.
A história é bem curta e pode ser conferida nas imagens abaixo:
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E aqui está um vídeo para comprovar que a história é verdadeira:
A Fantasy Flight Games anunciou o lançamento de uma nova edição do livro de ilustrações The Art of George R.R. Martin’s A Song of Ice & Fire, Volume One. Esta coleção em capa dura contém quase 200 páginas de cenas, personagens e paisagens do fascinante universo criado por George R.R. Martin.
Quando a coleção foi publicada originalmente em 2005, se esgotou rapidamente e não houveram novas re-impressões. Depois de cinco anos de espera a Fantasy Flight Games revisou, editou e atualizou o conteúdo da coleção original para lançar esta nova edição.
Com prefácio escrito pelo próprio autor, este livro é a pedra angular para qualquer admirador de ASong of Ice & Fire. Com verdadeiras obras de arte criadas para os jogos de cartas e tabuleiro da Fantasy Flight Games, como A Game of Thrones: The Card Game, Battles of Westeros, e A Game of Thrones: The Board Game, esta coleção reúne as melhores ilustrações e captura com perfeição a atmosfera dos Sete Reinos.
“Este, na verdade, é o mundo de Westeros como eu imaginava: a honra fria dos Starks, o esplendor cruel dos Lannisters, a miséria e o perigo de Landing, as areias de Dorne, as flores de Highgarden, a neve de Winterfell, a imensidão gelada do Muro e a promessa ardente de Daenerys e seu Dragões…”
Este é primeiro volume de The Art of George R.R. Martin’s A Song of Ice & Fire e prepara o caminho para os próximos volumes, que pretendem dar vida as terras de Westeros e a todos os perigos e intrigas dos Sete Reinos.
Faltando menos de um mês para o lançamento do X-Men #1, a Marvel continua bombardeando com mais um preview desta edição histórica.
Neste primeiro X-Men # 1 em quase 20 anos, os poderosos mutantes da Marvel enfrentarão uma nova ameaça mortal, que dará início à saga dos vampiros contra mutantes.
A edição contará com diversas capas alternativas limitadas e com Victor Gischler assinando o roteiro e Paco Medina nas ilustrações.
Faltando quase um mês para o lançamento do X-Men # 1 a Marvel liberou um preview de 10 páginas desta edição histórica.
Neste primeiro X-Men # 1 em quase 20 anos, os poderosos mutantes da Marvel enfrentarão uma nova ameaça mortal, que dará início à saga dos vampiros contra mutantes.
A edição contará com diversas capas alternativas limitadas e com Victor Gischler assinando o roteiro e Paco Medina nas ilustrações.
Uma nova era para os X-Men tem início no dia 8 julho com o lançamento de X-Men # 1. Neste mesmo dia a Marvel vai inaugurar o X-Men Day, com diversos eventos acontecendo simultaneamente em várias Comic Storesespalhadas pelos USA.
Neste primeiro X-Men # 1 em quase 20 anos, os poderosos mutantes da Marvel enfrentam uma nova ameaça mortal, criada pelos populares Victor Gischler e Paco Medina.
A edição especial contará com as ilustrações inéditas de Paco Medina’s “We Are The X-Men”, capas exclusivas limitadas e mini-posters.
Confira as quatro primeiras páginas da HqDark Tower: The Gunslinger.
The Gunslinger é uma das obras de maior importância do renomado escritor norte americano Stephen King. A história foi inspirada no poema “Childe Roland to the Dark Tower Came”, do escritor Robert Browning, além de conter inúmeras referências, como por exemplo, às lendas arthunianas e diversos elementos da cultura pop.
Com a Warner Bros se movimentando para produzir um filme em Computação Gráfica de BONE, um fã chamado Andrew Kaiko fez esta animação em 2D a partir de um pequeno trecho da história. O áudio foi retirado de um jogo para computador Bone: Out From Boneville.
Confira o resultado:
O próprio Jeff Smith admitiu recentemente de que gostaria que a animação do filme fosse produzida manualmente, mas a Warner Bros só investiria na adaptação se ela fosse realizada em Computação Gráfica.
Não tenho grandes esperanças a este respeito, mas torço para que o filme faça jus a obra de Jeff Smith. Vamos esperar para ver…
Frazetta nasceu em Nova York e iniciou carreira como ilustrador no final da Idade de Ouro dos quadrinhos. Famoso por suas ilustrações de fantasia, um gênero que ajudou a moldar através das suas famosas ilustrações de capa do herói Conan o Bárbaro. Da fantasia fantástica à bandas de heavy metal, as suas ilustrações inspiraram muitos imitadores e seguidores, tornando-o um dos quadrinistas mais populares e bem sucedidos do mundo.
Segundo seus agentes, o artista sofreu um AVC e teria sido levado a um hospital em Fort Myers, na Flórida, onde veio a falecer na madrugada desta segunda-feira.
Abaixo, o trailler do documentário “Painting With Fire” de 2003 que aborda sua trajetória profissional e a luta para continuar pintando.
Fica aqui uma homenagem a um grande artista, que ajudou a popularizar o gênero de fantasia através do mundo.
O FBI cumpriu um mandado ordenando a retirada do ar e confisco dos servidores do site HTMLcomics.com sob alegação de infração de direitos autorais.
Segundo o comunicado, DC, Marvel, Dark Horse Comics, Bongo Comics, Archie Comics, Conan Properties Int’l LLC, Mirage Studios Inc. e United Media deixaram de lado suas diferenças e formaram um consórcio com o objetivo de fechar o site, que atingia a média de 1,6 milhões de visitantes únicos por dia. O site oferecia 6.630.021 páginas de histórias em quadrinhos disponíveis para leitura sem restrições.
Os proprietários do site tentaram argumentar que o site não infringia nenhum direito autoral já que oferecia as paginas somente para visualização.
Como esta é uma história que se repete, dentro de pouco tempo outro site ocupará a mesma posição e função.
Uma moradora de Mineapolis, nos Estados Unidos, chamada Ramona DeLay tentou banir Bone da biblioteca escolar de seu filho por sentir-se ofendida com as referencias a bebida, fumo, jogo e “situações sexuais” contidas na Graphic Novel.
Jeff Smith postou em eu blog o conteúdo da carta enviada por ele à diretoria da escola em defesa de Bone. Segue o principal trecho referente ao assunto:
“Cerveja e jogos de azar são retratados em Bone, mas apenas como adereços ou como dispositivos da história (mesmo Smiley Bone é pouco mais do que um personagem de Vaudeville/Groucho). Globalmente estes assuntos desempenham um papel muito pequeno na história de Bone… Quanto às “situações sexuais entre os personagens” ao que me concerne, não sei de nenhuma. Também nunca foi minha intenção que houvesse qualquer uma na história. O personagem principal Fone Bone tem uma queda pela jovem Espinho, mas ele é inocente, e certamente não vai além de mãos dadas … Desde meados dos anos 90, milhões de pais em todo o mundo leram Bone para seus filhos. Esta é a primeira vez que eu ouvi a sugestão de que ele é impróprio para crianças. É difícil imaginar que qualquer mau comportamento possa ser visto e incentivado nestas histórias. Francamente, penso que é exatamente o oposto. ”
Após ouvir os dois lados envolvidos no caso, um grupo de pais, professores e especialistas em meios de comunicação do distrito escolar votou em 10-1 por manter Bone nas bibliotecas escolares.
A carta de Jeff Smith pode ser lida na integra aqui.
Boa notícia para os fãs bo bárbaro cimeriano: Roy Thomas, que escreveu Conan – o Bárbaro para a Marvel por dez anos, vai voltar para uma nova série em 12 edições: Conan: Road of Kings.
A nova série será publicada pela Dark Horse e lançada em dezembro, com arte de Mike Hawthorne.
A história vai acompanhar a jornada de Conan, da margem oriental do Mar Vilayet até a costa oeste ao longo da Estrada dos Reis.
Durante seu caminho ele enfrentará as tradicionais monstruosidades desumanas, feiticeiros, homens obcecados pelo poder e mulheres fogosas.
Imagine a união dos universos criados por J.R.R. Tolkien, com toda a sua vastidão e profundidade, de Carl Barks, com a sua genialidade no domínio da arte seqüencial, e de C.S. Lewis, com sua grandiosidade épica.
Apesar das referências superlativas, asseguro que essa amálgama imaginada existe. Ela é uma série em quadrinhos criada por Jeff Smith que relata as aventuras de simpáticas criaturas vindas de Boneville, os primos Fone Bone, Phoney Bone e Smiley Bone.
Esta história teve inicio em 1991, quando Jeff Smith deixou a faculdade para fundar sua própria empresa, a Character Builders Animation Studio e lançar uma série em quadrinhos sobre um personagem que ele havia criado ainda na infância, chamado Bone.
No início, ele acumulava as funções de roteirista, desenhista e editor. E isso tudo sem nenhuma experiência anterior nestas áreas.
Mesmo tendo sido lançada em uma época complicada, onde a popularidade do gênero estava em baixa, Bone lentamente se firmou e contrariando todas as expectativas, veio a se tornar um sucesso.
Segundo análisedo site Amazon.com Bone é “A mais importante fantasia épica desde O Senhor dos Anéis.” (Ok, talvez essa comparação seja um pouco exagerada, mas não muito).
Como os Hobbits, os Bones têm aspectos e características peculiares. São pequenos e “arredondados”, anseiam voltar para suas casas, possuem quatro dedos em cada mão, andam sem roupas e são… fofos!
Em resumo, são puro cartoon inseridos em um mundo humano fantástico, com animais falantes, dragões e é claro, as estúpidas, estúpidas criaturas ratazana.
Ao longo trama, que se inicia deliciosamente leve e divertida, acompanhamos o desenvolvimento dos personagens conduzido de forma magistral por Smith, que lenta e gradualmente conduz o leitor para dentro da historia.
Quando o caminho dos primos Bone se cruzam com os de Espinho, uma bela garota de fazenda cujos pais morreram e que vive sobre os cuidados da sua avó, um passado secreto que vinha sendo mantido em segredo vem à tona.
Com isso, vemos o protagonista Fone se transformar em herói. O tolo e ingênuo Smiley assumir qualidades quase religiosas e as gananciosas armações de Phoney tomarem rumos completamente inesperados.
Enquanto isso, Kingdoc, com suas criaturas ratazana prepara seus exércitos obedecendo ordens de uma entidade maligna.
Pequenas criaturas em um mundo estranho querendo voltar para sua terra, seres malignos reunidos em um exército. Uma poderosa entidade do mal e uma batalha decisiva pelo futuro da humanidade.
Soa familiar, certo? Sim, minha comparação no início do texto não foi à toa.
A trama central certamente foi inspirada na obra de fantasia de J.R.R. Tolkien, mas Jeff Smith teve bastante talento e imaginação para transformá-la em algo inteiramente original.
Smith consegue isso principalmente através de seu talento pródigo como cartunista, tanto que é comparado frequentemente com Carl Barks.
Com total domínio e maestria das técnicas de luz e sombra, Smith desenha quadrinhos em preto e branco que colocam mais energia e personalidade em uma única página do que muitos quadrinistas em álbuns inteiros.
Logo nas primeiras páginas esquecemos do non-sense de pequenas criaturas cartoonescas vivendo uma aventura tolkineana e somos envolvidos na narrativa épica e no apelo universal do humor que elas contem. A divertida história assume uma escala cósmica, sem perder o leitor ao longo do caminho.
Sem dúvida, Bone é uma das melhores graphic novel jamais publicada, não à toa, conquistando fãs tão fieis quanto os de Star Wars e O Senhor dos Anéis.
No Brasil:
Aqui no Brasil, Bone começou a ser publicado em 1998, pela Via Lettera, em edições que geralmente agrupam três volumes do formato americano e são lançadas a conta-gotas. Confira as edições já lançadas:
Volume 1 – Fora de Boneville:
O início da série, a expulsão de Boneville, o ataque de gafanhotos, a separação dos primos e a descoberta do Vale.
Volume 2 – Equinócio de Primavera
Acolhida na casa de Vovó Ben e de Espinho, o ataque das ratazanas, a fuga de Espinho e Fone Bone.
Volume 3 – A Feira de Primavera
As tramóias de Phoney Bone e Smiley Bone na Feira e os sonhos misteriosos de Espinho.
Volume 4 – A Grande Corrida de Vacas
Em Barrel Haven, os preparativos para a Grande Corrida, organizada pela vovó Ben.
Volume 5 – A Jornada
Após encontros e desencontros, os três reúnem-se na fazenda da vovó Ben, sempre sob o olhar atento do taverneiro Lucius Down, enquanto sonhos angustiantes assombram as noites da jovem Espinho e de Fone.
Volume 6 – A Tempestade
Após turbulenta jornada, Lucius Down, Phoney e Smiley Bone retornam a Barrel Haven, enquanto na fazenda, Fone Bone, vovó Ben e Espinho são cercados de todos os lados por medonhas criaturas ratazana.
Volume 7 – A Vila Fortificada
A revelação que Espinho é a princesa de Athéia, ela foi criada como camponesa para protegê-la do Senhor dos Gafanhotos. E seus sonhos que lhe atormentam deste o início são reflexos dos poderes do Senhor dos Gafanhotos.
Volume 8 – O Matador de Dragões
Phoney Bone, para extorquir a população da vila, se intitula o Matador de Dragões.
Volume 9 – Rojão, O Senhor da Fronteira Oriental
Um novo inimigo aparece para o trio, o leão Rojão que se intitula o senhor da Fronteira Oriental.
Volume 10 – A Princesa Revelada
Fone Bone e seu primo Smiley continuam a jornada à procura de Espinho. Sem entender o que está acontecendo, ambos buscam notícias da aldeia, de seus habitantes e daquele que “ostenta a estrela”.
Volume 11 – A Caverna do Ancião
Enquanto a guerra se espalha pelo Vale, os primos Bone, vovó Ben e Lucius chegam à caverna do Ancião, para se protegerem do ataque das ratazanas. Phoney é capturado e será utilizado em um sacrifício, Espinho é reencontrada e um terremoto marca um novo e terrível acontecimento aos habitantes do vale e aos Bones.
Volume 12 – Círculos Fantasmas
Smiley e Phoney se juntaram a vovó e a Lúcius na Caverna do Ancião para fazer resistência às criaturas ratazanas. E em uma sinistra cerimônia realizada à luz da Lua sangrenta, o Encapuzado revelou o porquê de o Senhor dos Gafanhotos estar atrás “daquele que ostenta a estrela”.
Volume 13 – Pedras de Oração
Os primos Bone, acompanhados de Espinho e vovó Ben, percorrem um perigoso caminho repleto de círculos fantasmas para tentar alcançar a gloriosa cidade de Atheia, mas se depararam com uma horda de criaturas ratazana guiadas pela recém-ressuscitada Cardo.
Volume 14 – Caçadores de Tesouros
Lucius convence os guerreiros Veni Yan e os sobreviventes do vilarejo a seguirem para a lendária cidade de Athéia.
Após 55 edições, Smith concluiu a história épica e lançou a saga completa em um gigantesco volume único com mais de 1300 páginas. Você pode comprar a Epic Edition aqui, por de R$ 140,00. Um excelente negócio, dado que cada volume da edição nacional custa cerca de R$ 23,00 no submarino.com.
“Muito antes da era de O Senhor dos Anéis, Morgoth, o primeiro Senhor do Escuro, lança uma terrível maldição contra toda a família de Húrin, o homem que tinha ousado desafiá-lo frente a frente. Assim, os destinos de Túrin e de sua irmã Niënor serão tragicamente entrelaçados. A vida breve e apaixonada dos dois irmãos é dominada pelo ódio de Morgoth, que envia seu mais temível servo, Glaurung, poderoso espírito na forma de um enorme dragão de fogo sem asas, numa tentativa de cumprir sua maldição e destruir os filhos de Húrin.”
Os Filhos de Húrin é o primeiro livro completo e coeso de J.R.R. Tolkien a ser lançado desde o Silmarillion, em 1977.
Editado por Christopher Tolkien, o filho do homem, que gastou quase trinta anos na monumental tarefa de organizar os escritos póstumos do seu pai sobre o conto de Túrin Turambar.
A historia será familiar para os leitores das obras póstumas do autor, já apresentada com variações incompletas em O Silmarillion, Contos Inacabados e no inédito em português The Lays of Beleriand.
A história tem seu lugar na Primeira Era, seis mil anos antes dos eventos narrados em O Hobbit e O Senhor dos Anéis.
Para os leitores familiarizados com o universo criado por J.R.R. Tolkien, esta é uma era de grande fascínio e mistério: os vilões eram mais poderosos, os elfos mais numerosos, a magia se fazia mais presente e os homens eram mais heróicos. Até mesmo o paraíso terrestre de Valinor ainda era tangível.
Mas, em contraste com as histórias apresentadas em O Hobbit e O Senhor dos Anéis, de caráter mais otimista, a história de Túrin é triste, cheia de infortúnios e angústias e nos traz uma visão sombria e desesperada do mundo.
É neste cenário que o pai de Túrin, Húrin é capturado por Morgoth, o Lorde das Trevas, no Arnoediad Nirnaeth (Batalha das Lágrimas Incontáveis). Quando Húrin nega-se a dar as informações que Morgoth exige, ele é aprisionado em tortura perpétua e tem lançada uma maldição sobre a sua linhagem.
A narrativa acompanha então a historia de Túrin, um herói culpado de traição, assassinato e com o peso de uma maldição sobre si e as tragédias que acompanham seu caminho.
Assim, apesar de ser um grande guerreiro e da linhagem de grandes heróis, seu caráter orgulhoso e violento faz tudo o que ele toca se virar contra ele.
Se isto é o resultado da maldição de Morgoth ou da imprudência do próprio Túrin, caberá ao leitor decidir.
O Caçador de Apóstolos, novo romance do escritor Leonel Caldela (autor de O Inimigo do Mundo, O Crânio e o Corvo e O Terceiro Deus), teve sua arte da capa divulgada. Clique na imagem abaixo para conferir mais esta obra-prima do ilustrador Greg Tocchini. Mais informações sobre O Caçador de Apóstolos estarão disponíveis na DragonSlayer 29.
Sinopse de O centésimo em Roma, extraído do site da Rocco:
“Ao iniciarmos a leitura de O centésimo em Roma , quinto livro de Max Mallmann, somos transportados para a Roma Antiga, entre os anos 68 e 70 d.C. Recuamos dois milênios no tempo. Nessa viagem ao passado, acompanhamos as atrocidades de imperadores despóticos, convivemos com a ambição e os vícios da aristocracia romana e seguimos os legionários em suas caçadas aos cristãos. Tudo isso no cenário de uma cidade barulhenta, em cujas ruelas estreitas se cruzam pregoeiros, cambistas, mendigos, adivinhos, dentre outros indivíduos de diferentes raças e culturas, vindos de diversos pontos do vasto Império. No bairro pobre, onde mora o protagonista do romance, frequentamos tabernas, tomamos contato com a gente simples que, entregue a si mesma, luta para sobreviver, sem qualquer possibilidade de interferir nos rumos tomados por aquela república sui generis. Gente que, aglomerada nas praças, assiste a cenas violentas decorrentes de insanas disputas pelo poder como se estivesse nos espetáculos circenses, torcendo por uns ou por outros, fazendo apostas para auferir algum lucro. Curiosamente, quanto mais nos enredamos na política e nos costumes desse tempo tão afastado do nosso, mais somos assaltados pela incômoda impressão de que a distância entre aquela realidade e a que vivemos não é tão grande como tínhamos imaginado.
O centésimo em Roma é um romance histórico que, retomando o subgênero nascido no século XIX, afasta-se daquele modelo. O chamado romance histórico clássico, cujo paradigma é a obra de Walter Scott, surgiu num contexto de profunda crença na possibilidade de figuração realista do passado como passo decisivo para a compreensão e resolução dos conflitos do presente. O romance de Mallmann, ao contrário, é fruto de uma época que olha o passado com a descrença dos tempos atuais, sendo que a própria objetividade do discurso histórico é posta sob suspeita. No lugar da visão evolutiva da História, o autor, num diapasão irônico, aponta para uma temporalidade cíclica, para a eterna repetição dos mesmos erros: não é por acaso que o título, a epígrafe e o último parágrafo do livro são retirados da obra de Machado de Assis. Por esse viés, o romance filia-se também à vertente narrativa inaugurada por Umberto Eco, que, inspirado em Jorge Luis Borges, mesclou o tema histórico e o policial, renovando o subgênero com a publicação de O nome da Rosa, em 1980.
O personagem principal de O centésimo em Roma não é, então, um grande herói nobre, idealista, que pretende mudar o mundo. Dolens -aquele que sofre, como indica seu nome – é um homem comum, plebeu, lutando para subir na vida, de preferência sem abrir mão de alguns bons sentimentos, numa sociedade em que todo valor é traduzido em moedas. Figura forte, bem construída pelo autor, Dolens tem tudo para conquistar o público contemporâneo.
Resultado de uma ampla pesquisa em textos de historiadores antigos e modernos, o romance dialoga, através de citações, diretas ou não, com essas obras e com a literatura de diferentes períodos, sem perder o tom coloquial e o bom humor. Consegue, assim, prender a atenção do leitor até a última página.“