Quando fui chamado para falar sobre filmes neste blog eu pensei: “Legal! Mas sobre qual filme vou falar primeiro?” Era uma dúvida que perturbava, já que me falaram que poderia ser sobre qualquer um, desde que tivesse afinidade com este site.
Então verificando minha coleção de películas, tentando buscar algo com que começar, me deparo com uma série que para mim foi uma das melhores já feitas no gênero sci-fi: The 4400.
Essa série teve seu início nos EUA em 2004 e cancelada em 2007 pelo mesmo motivo de todas as outras séries que são canceladas: a baixa audiência. Mas isso não quer dizer que não vale pelo menos a curiosidade de assisti-la (para quem ainda não viu) e saber do que se trata.
Pra começar essa série atiçou minha curiosidade sobre o assunto que abordava. 4400 pessoas de diferentes idades e lugares sumiram sem explicação da Terra em diferentes épocas e um dia todas elas voltam do mesmo jeito que haviam desaparecido, mas com uma característica: cada uma voltou com um poder diferente, como telepatia, telecinese, força, cura e por aí vai. A que eu achei mais bacana, porém não é mostrada na série, só comentada, é de um homem que ganhou o poder de sentir os feromônios das pessoas e assim descobrir quem tem afinidade com quem e formar casais que sempre estarão apaixonados, então assim ele se separou da mulher, apresentou o homem ideal para ela e abriu uma agência de matrimônio. Ficou rico.
Mas não pensem que eles voltaram e ficou por isso mesmo, um órgão do governo, a NTAC (The National Threat Assessment Command) os recolhem, cadastram e os liberam, porém com constante vigilância. Embora pareça que as circunstâncias indiquem que o desaparecimento destas 4400 pessoas e sua volta possa parecer obra de algum contato imediato de 3º grau, ao fim da primeira temporada descobrimos que não foi bem isso o que aconteceu, deixando para outras temporadas a resposta para muitas dúvidas.
Infelizmente a série foi enfraquecendo a medida que avançava, terminando na 4ª temporada, vítima de baixo orçamento e da greve dos roteiristas na época, fazendo com que diretores sem talento escrevessem seus próprios filmes e lançassem porcarias nos cinemas. Eles até tentaram dar um final plausível para a série, mas ficou um amontoado de coisas confusas.
Eu diria que essa série é boa até a 3º temporada, quando conseguem desenvolver uma vacina que dá poderes para aqueles que não tinham, criando facções de pessoas que querem salvar a humanidade e outras que querem destruí-las, contudo esse fato já é inserido em alguns episódios antes.
Enfim, 4400 é uma série que vale a pena ver, se você não ligar que ela termina de um modo abrupto e com explicações que o deixarão mais confuso. Mas existem os spoilers, não se esqueçam. E para ajudar a entender a série foram lançados dois livros, que seriam a 5ª e 6ª temporada, “Welcome to Promise” City, de Greg Cox e “Promises Broken”, de David Mack.
De certo essa serie é uma das melhores que já vi, só pelo fato de que termina de uma forma brusca e sem explicação, sem perguntas respondidas.
Esses dois livros que são respectivamente a 5 e a 6 temporada é muito dificil de achar pela internet, já passei noites acordado tentando os achar traduzido, para enfim conseguir terminar esse ciclo dos 4400 explicavelmente;
Gostaria que se voce tiver mais algumas informações sobre essa série fale comigo, sou um fã assíduo e apesar do tempo que ela foi cancelada ainda quero termina-la por completo( Nem que seja por spoiler ou livros)
Abraços.
Aqui você encontra os livros traduzidos:
http://brenooficial.wordpress.com/category/the-4400/page/8/
Léo, também fiquei curioso pra saber o final. Achei o site abaixo, comprei e estou aguardando chegar.
https://www.clubedeautores.com.br/book/144219–Bem_Vindo_a_Terra_Prometida
Abraços.
CBS é a mesma produtora de Caverna do Dragão. Vale lembrar que eles abandonaram CD como esta série aí. Nunca mais assisto séries da CBS.
Gostei muito dessa resenha. Comecei a assistir a série semana passada e estou terminando a segunda temporada. Mto ruim saber que não houve um desfecho. Acho que na época não se valorizava tanto as séries, diferente do que vemos hoje.